Os Deuses do Antigo Egito e o Sinal da Besta

Autor: Jeremy James, Irlanda, 2/5/2020.

Vivemos agora em um mundo em que o comportamento social é determinado predominantemente pelo medo promovido por meio da mídia. O objeto desse medo é "uma morte prematura" e isto, por sua vez, é acompanhado por diversos medos subsidiários, como o medo das doenças, medo de perdas financeiras, medo de prisão, medo da perda do emprego, medo da pobreza, medo de passar fome e o maior de todos — o medo de ser ridicularizado.

A mídia atual, como parte do programa de controle social conhecido como "isolamento social", está dedicada quase em tempo integral a promover e maximizar esses medos. Para este fim, a mídia foi transformada em um armamento e o alvo é a população em geral.

Provavelmente, não há situação social na Bíblia tão aflitiva e aterrorizadora quanto aquela que envolve o cerco de uma cidade, quando toda uma população ficava privada de mantimentos e enfrentava uma morte lenta e agonizante. Segundo os relatos bíblicos sobre essas ocasiões, muitas mães matavam e cozinhavam seus próprios filhos para comer. Isto aconteceu no cerco de Samaria, durante o tempo do profeta Eliseu. As tropas sírias sitiaram a cidade e decidiram aguardar enquanto a população confinada morria de fome.

O bloqueio total funcionou admiravelmente bem, até que quatro leprosos famintos tiveram uma discussão muito reveladora. Eis aqui o que aconteceu:

"E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos? Se dissermos: Entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos aí; e se ficarmos aqui, também morreremos. Vamos nós, pois, agora, e passemos para o arraial dos sírios; se nos deixarem viver, viveremos, e se nos matarem, tão-somente morreremos." [2 Reis 7:3-4].

Aqueles quatro leprosos de Samaria conseguiram usar suas mentes, sua capacidade de raciocínio, para superar seus temores. Ah, se os líderes na igreja hoje utilizassem o "espírito do poder e do amor de uma mente sã", que todos os homens de fé possuem. Eles compreenderiam que Deus não nos deu um espírito de temor, e está preparado o tempo todo para socorrer e sustentar todos aqueles que confiam Nele — isto é, todos aqueles que confiam Nele completamente.

Na próxima vez que que você vir o Dr. Anthony Fauci e a Dra. Deborah Birx (autoridades na área da saúde do governo americano) falarem à nação e proferirem suas propagandas, lembre-se dos quatro leprosos de Samaria. Por mais frágeis que fossem, aqueles quatro homens ainda podiam usar suas mentes e pensar de forma objetiva. Se vivessem nos tempos atuais, eles assistiriam às entrevistas coletivas na televisão e perguntariam como é possível que esses impostores aprisionem todo um país.

Pharmakeia

Essas autoridades do governo trabalham para a máfia farmacêutica — Merck, Glaxo, Pfizer, Sanofi, Bayer, Hoffman, LaRoche, Novartis, Eli Lilly, etc. Essas companhias criam suas próprias regras. Elas compram os políticos e os burocratas dos órgãos reguladores. Elas somente decidem o que é "seguro" e o que não é seguro. Por mais difícil que seja acreditar nisto, se suas vacinas causarem danos, os laboratórios fabricantes têm imunidade contra processos. As vacinas deles raramente são testadas, usando testes controlados de duplo cego e um placebo válido — o padrão mínimo necessário para novos produtos médicos.

Os bancos podem roubar sua poupança, mas produtos farmacêuticos defeituosos podem tirar sua vida. Esta é a natureza da feitiçaria. Precisamos nos lembrar que o Anticristo virá ao poder, em parte, por meio da influência da feitiçaria na mente dos homens: "E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias." [Apocalipse 18:23]. Grego: pharmakeia.

Se é fácil assim enganar uma nação com mais de 330 milhões de habitantes, a tarefa que estará diante do Anticristo talvez não será tão grandiosa quanto tínhamos antes imaginado. Se um consórcio criminoso de companhias farmacêuticas pode induzir tantas pessoas a permanecerem trancadas em suas próprias casas, a abandonarem suas fontes de renda, a desconsiderarem as necessidades futuras de seus filhos, a dissiparem suas poupanças e, incrivelmente — negligenciarem toda a adoração a Deus, então o Homem do Pecado facilmente ganhará milhões de seguidores em apenas algumas poucas semanas. Além disso, se alguém disser: "Ei, eu não confio neste sujeito", será intimidado em público, denunciado para a Polícia ou — maior dos horrores — até zombado nas redes sociais.

A Ceia do Senhor

Cristo disse que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve. Ele não coloca regras e exigências pesadas sobre nós. Ele pediu simplesmente que amemos nosso Pai Celestial com todo nosso coração, que tratemos os outros como gostaríamos de ser tratados e que guardemos Seus mandamentos.

Na Última Ceia, Cristo tomou o pão, partiu, deu aos discípulos e disse: "Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim." [Lucas 22:19].

Mas, no último mês, ou pouco mais, incontáveis igrejas em todo o mundo deixaram de obedecer a esse mandamento de Cristo. Por quê? Por que os marxistas e maçons, que controlam nossos governos, criaram uma lei que as proíbem de fazerem isso. Esta lei tem supostamente o propósito de "proteger" a população, mas um daqueles quatro leprosos de Samaria poderia ver que isto é bobagem. A Suécia não tem esse tipo de lei e dezenas de epidemiologistas experientes em todo o mundo afirmam que esses tipos de isolamento são inúteis.

Propaganda

Quando homens e mulheres deixam de usar o poder de raciocínio dado por Deus, eles se tornam vítimas da propaganda. Hoje, estamos testemunhando uma tsunami de propaganda estrategicamente planejada, não diferente daquela que o mundo experimentará quando o Anticristo aparecer.

O Homem do Pecado é chamado de "besta" por que, espiritualmente, ele será similar a um animal selvagem. Ele será profundamente desobediente. Ele não será domado pela Verdade, mas se refastelará na carne e será rebelde ao extremo. Muitas pessoas hoje querem um líder assim, um rebelde similar a Ninrode, que as ensine a ser tão rebeldes quanto ele é. Em vez de se tornarem um "deus", como gostam de imaginar, elas se tornarão demônios em forma humana.

Em qualquer discussão do sinal da besta, é importante ter em mente que qualquer um que aceitar o sinal não poderá mais ser salvo.

"E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome." [Apocalipse 14:11].

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos." [Apocalipse 20:4].

Depois que eles receberem o sinal, é como se não fossem mais capazes de se arrepender. Alguns especulam que o sinal da besta incluirá um componente que alterará de forma permanente a biologia ou a função cognitiva da pessoa. Se este será ou não o caso, não podemos dizer, mas precisamos reconhecer que a Escritura ensina claramente que QUALQUER UM que receber o sinal estará perdido para sempre.

Uma pessoa que receber o sinal da besta para salvar sua vida, na verdade a perderá, enquanto que aquele que se voltar para Cristo e rejeitar o sinal, sob pena de morte, irá salvá-la. Isto é exatamente o que Cristo disse: "Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará." [Lucas 9:24].

As Dez Pragas do Egito

Para compreender o fim dos tempos no contexto de tudo que aconteceu antes — o grande mover da história — precisamos olhar cuidadosamente para aquilo que a Palavra de Deus destacou para nosso benefício. Além do Calvário, a última grande "batalha" entre Deus e as forças de Satanás ocorreu no Egito, por volta de 1430 AC. Sabemos que esse encontro é de grande significado espiritual, pois o Senhor Deus se refere a ele muitas vezes em Sua Palavra. Diversas vezes Ele lembra que tirou Seu povo da fornalha de ferro com mão forte e braço estendido. Ele também pediu que Seu povo contasse Suas incríveis experiências para seus filhos, para manter viva para as gerações futuras a memória daquilo que ocorreu na terra do Egito durante as Dez Pragas e o Êxodo.

Humilhando os "deuses"

O Senhor Deus humilhou os "deuses" do Egito quando enviou as Dez Pragas. Ao fazer isso, demonstrou para toda a humanidade que Ele somente é soberano, que Ele somente é o Senhor:

"E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito." [Êxodo 12:12].

Precisamos considerar esta declaração com muita atenção. Ela nos diz que, não somente o Êxodo teve o propósito de libertar os filhos de Israel da tirania do Faraó (uma figura do Anticristo do fim dos tempos), mas também foi estruturado como uma reprimenda pública devastadora aos deuses, ou demônios (anjos caídos), que controlavam o Egito.

O sogro de Moisés referiu-se a esse grande triunfo quando disse:

"Bendito seja o SENHOR, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da mão dos egípcios. Agora sei que o SENHOR é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou." [Êxodo 18:10-11].

O orgulho de Satanás e de seus principais tenentes foi severamente ferido por aquele desastre. Os deuses do Egito eram visto por todo o mundo naquele tempo como os mais poderosos de todos os deuses, exatamente como os magos do Egito eram vistos como os mais poderosos de todos os magos, porém foram totalmente derrotados pelo Senhor Deus de Israel. Os deuses ou demônios do Nilo, do sol, do céu, do vento e assim por diante, foram incapazes de oferecer qualquer resistência. A humilhação deles não poderia ter sido maior.

O Senhor protegeu Seu próprio povo, ao mesmo tempo que derramou o julgamento sobre o Egito. Os próprios egípcios puderam ver que aquele Deus "estrangeiro" podia proteger Seus escolhidos na terra de Gosém, enquanto seus próprios deuses, supostamente todo-poderosos em seus respectivos domínios, não conseguiam fornecer proteção alguma a eles!

Satanás e sua horda de demônios devem ter tido espasmos de tanta raiva. Ali estava Moisés, o mais manso de todos os homens, levantando seu cajado e desafiando — com extraordinário sucesso — o orgulhoso e vanglorioso líder dos anjos rebeldes. Isto pode explicar por que Satanás mais tarde tentou roubar o corpo de Moisés após a morte dele — veja Judas 1:9.

A Fome de Sete Anos

Antes mesmo das Dez Pragas, os deuses do Egito tinham recebido uma dolorosa reprimenda do Senhor. Cerca de 400 anos antes, uma grande fome atingiu o Egito. Essa fome durou sete anos e afetou grandemente a economia e a sociedade. Aparentemente, a inundação anual do Nilo, que ocorria regularmente com a precisão de um relógio, deixou de ocorrer. Inacreditavelmente, isso aconteceu sete vezes em sequência. Todos teriam sabido que Deus — o único Deus vivo e verdadeiro — estava julgando o Egito. Eles também ficaram sabendo que a providência divina tinha preparado um salvador para eles na forma de José, cuja aparição auspiciosa sinalizou a existência de uma deidade que eles anteriormente não conheciam. Por meio do planejamento prudente, esse homem incomum — que adorava o Deus desconhecido — preparou um amplo armazenamento de grãos ao longo dos sete anos de fartura e, desse modo, salvou o Egito da extinção.

Uma geração posterior de egípcios modificou este episódio histórico para uma narrativa que honrava um de seus próprios deuses. Uma estela com inscrições relata a seguinte tradição sobre Quenúbis — o deus-sol Rá em seu aspecto da aurora — e um antigo governante chamado Djoser: "Isto conta como o Egito sofreu sete anos terríveis de fome, porque o Nilo não subiu o suficiente para inundar a terra agriculturável. Djoser convocou o mais sábio dos sacerdotes, que podia ler os livros sagrados e ordenou que ele descobrisse a origem da inundação." (G. Pinch, Egyptian Mythology, pág. 154). Seguindo o conselho dos sacerdotes, Djoser fez oferendas às divindades que controlavam a inundação, notavelmente Quenúbis, que mais tarde apareceu para ele em um sonho e prometeu permitir que o Nilo voltasse a ter sua inundação anual.

Podemos ver aqui como os fatos foram modificados para transformar Djoser (José) em um governante egípcio, que usou sua habilidade de sonhador para contactar o deus Quenúbis e aprender o que precisava ser feito para restaurar a normalidade.

Deve ter irritado os anjos caídos ainda mais descobrir que o Senhor tinha registrado a humilhação deles em Sua Palavra, onde ela seria preservada para todo o sempre. Toda geração sucessiva da humanidade saberia que Deus tinha executado julgamento contra os deuses do Egito e "na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou."

O Anticristo como um Faraó Moderno

O grande conflito no fim dos tempos será, em alguns aspectos, um ato de vingança de Satanás contra a humanidade e, em particular, contra o povo escolhido de Deus. Ele quer lançar pragas na Terra de forma muito parecida como Deus castigou o Egito e, por meio do Anticristo, fazer aquilo que o Faraó não conseguiu fazer. Desse modo, parecerá que ele está demonstrando para todos sua capacidade de competir com Deus em seus próprios termos.

Logicamente, sabemos que ao tentar isto, ele está gravemente enganado — e risivelmente enganado — todavia, precisamos ver como essa ambição absurda moldará o modo como os eventos futuros se desdobrarão.

Em um estudo anterior, "Babylonian London, Nimrod, and the Secret War Against God" (#56, não traduzido), mostramos como a cidade moderna de Londres é, em termos ocultistas, uma manifestação contemporânea da antiga cidade egípcia de Heliópolis, a "Cidade do Sol". O culto luciferiano da Maçonaria, por meio do qual a Grã-Bretanha exerce enorme influência sobre os eventos internacionais, está imerso na adoração aos deuses do antigo Egito. Em um senso muito real, os mesmos deuses, ou demônios, que controlavam o Egito nos tempos antigos estão agora tentando controlar o mundo como um todo, por meio da abominação maçônica sediada em Londres.

Se examinarmos a mitologia desses "deuses" e, em particular, os símbolos associados com eles, teremos uma melhor compreensão do sinal da besta e do que ele provavelmente conterá.

Quepera

Começaremos com o que é, provavelmente, o mais conhecido de todos os símbolos religiosos egípcios, o escaravelho, ou besouro esterqueiro. Aqui está como Geraldine Pinch descreve a divindade que está por trás desse símbolo:

"A manifestação da aurora do deus-sol, normalmente mostrada como um besouro esterqueiro, Quepera era uma das quatro formas principais do deus-sol, Rá. O nome dele deriva da antiga palavra egípcia kheper, que significa 'tornar-se' ou 'ser transformado'... e Quepera era aquele que transformava, ou 'criava a si mesmo'."

"O hábito do besouro esterqueiro de empurrar uma bolota de esterco foi transformado na imagem de um besouro gigante empurrando o sol e outros corpos celestes de um lado para o outro no céu."

"No Livro dos Mortos, Quepera é invocado para superar o medo intenso da putrefação. O falecido declara que seu cadáver não apodrecerá por que "Eu sou Quepera. As partes do meu corpo continuarão a existir." Esta promessa de uma vida permanentemente renovável após a morte fez a forma do escaravelho de Quepera ser o mais popular de todos os símbolos egípcios. Milhões de escaravelhos foram criados como amuletos, ao longo de um período de 2.500 anos."

Como podemos ver, este símbolo é altamente reverenciado por aqueles que adoram os deuses do Egito. Ele promete nova vida, renascimento e livramento da putrefação. Como representa o deus-sol em sua "manifestação da aurora", ele retrata o alvorecer de um novo dia, ou uma nova era — a Nova Ordem Mundial.

A rainha da Inglaterra e seu marido, o Duque de Edinburgo, inauguraram uma enorme escultura de dois escaravelhos no Zoológico de Londres, em 3 de junho de 1999. A data somente já nos diz que este foi um importante ritual dos Illuminati, pois 999 é um substituto para 666, e 3 de junho (o terceiro dia do sexto mês) representa 36, ou seis vezes seis. A soma de todos os números de 1 a 36 é igual a 666.

A rainha foi oficialmente ao Zoológico para inaugurar um novo Centro de Biodiversidade, enquanto que a "inauguração" da escultura do escaravelho foi, aparentemente, um evento secundário. Conseguimos encontrar somente uma foto do evento, o que mostra o quão pouco divulgado ele foi.

A rainha da Inglaterra raramente inaugura um monumento público e, quando faz isso, o monumento tem algum significado ocultista.

Um Símbolo Moderno do Escaravelho

Em 1966, a companhia Dow Chemical Corp. lançou um símbolo que mais tarde tornou-se conhecido como símbolo do Risco Biológico:

Esse símbolo é surpreendentemente sugestivo de um escaravelho — veja as imagens abaixo:

O símbolo do Risco Biológico denota um alto nível de advertência ou alerta, a presença de extremo perigo, uma substância potente que pode destruir a vida, caso não seja tratada com grande cuidado.

É assim como os ocultistas veem seu relacionamento com os "deuses", ou demônios. Se eles obedecerem as regras rígidas do mundo sobrenatural — com suas numerologias, simbologias, rituais e datas astrológicas — podem fazer uso das forças invisíveis e direcioná-las da forma como quiserem. Entretanto, se alguém tentasse fazer isso sem passar primeiro pelos ritos necessários de iniciação e investidura arcanas, correria o risco sério de sofrer danos e até morrer.

Um Candidato Possível para o Sinal da Besta

Dada a natureza do símbolo e o modo como ele se relaciona com uma cerimônia pública realizada pela rainha da Inglaterra em uma data ocultista potente, uma data imersa na numerologia do 666, podemos perguntar se isso poderia se qualificar como um candidato para o sinal da besta?

"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." [Apocalipse 13:16-18].

Embora a Palavra de Deus não diga que o sinal precisa incorporar o número 666 de alguma maneira, muitos comentaristas são da opinião que ele irá. Eles baseiam a suposição na afinidade entre o nome e o número, especificamente a frase "o número de seu nome". Dado o imenso orgulho desse indivíduo rebelde, o Homem do Pecado máximo, é razoável conjeturar que o sinal da besta estará associado, de algum modo, com o nome ou com o número dele e, como o nome e o número dele estão conectados, o número 666 provavelmente aparecerá em algum lugar no sinal da besta.

Se examinarmos o símbolo do Risco Biológico, podemos fazer duas descobertas surpreendentes. Não somente ele contém o numeral 6 em três posições, mas também o contém em três locais na forma de espelho (veja gravura ao lado).

O tema do espelho é importante no simbolismo ocultista, pois expressa um conceito esotérico essencial: "Como é em cima, assim é embaixo". Esta é a noção que o mundo físico é um reflexo de um mundo superior e que uma transformação feita no mundo superior, usando um ritual mágico executado de forma apropriada, se manifestará como uma transformação correspondente no mundo físico.

Quando sondamos mais profundamente, descobrimos que as associações entre este símbolo "moderno" e os deuses do antigo Egito tornam-se até mais aparentes. Vamos considerar o deus Quenúbis, que já encontramos na história de José. Quenúbis era o deus da inundação anual do Nilo, que produzia uma transferência gigantesca de solo aluvial rico, das regiões montanhosas altas da Etiópia para o vale do Nilo. Esse evento anual era vital para a prosperidade contínua do Egito e fundamentava toda a ordem social no país.

Aqui está como Geraldine Pinch descreveu esse deus:

"O deus Quenúbis era normalmente mostrado como um homem com a cabeça de um carneiro e chifres compridos. Imaginava-se que ele controlava a inundação do Nilo e incorporava o poder perigoso, mas doador de vida, dessa inundação anual."

"Textos e cenas posteriores que descrevem a concepção e nascimento dos reis divinos mostram Quenúbis criando o corpo real e seu ka, ou dublê, em sua roda do oleiro."

"... Quenúbis era algumas vezes identificado com a alma de outras divindades, como Geg, Osíris e Rá. A maioria dos Livros do Mundo dos Mortos mostra o sol noturno como um homem com a cabeça de um carneiro, por que isto é alma de Rá, que está passando pelo mundo dos mortos."

No reino setentrional, Quenúbis era mais comumente conhecido pelo nome Banebdjedet:

"Um deus-carneiro associado com a cidade de Mendes (Djedet), Banebdjedet era o equivalente sententrional do deus Quenúbis. O animal sagrado dele era um carneiro, ou um bode... Como a palavra para carneiro (ba) e a palavra para alma ou manifestação (ka) soavam iguais na língua dos egípcios, os deuses carneiros eram frequentemente considerados como manifestações de outras divindades. Banebdjedet poderia ser mostrado com quatro cabeças de carneiro, representando quatro bas do deus-sol criador. Isto vinculava Banebdjedet com Osíris, que era frequentemente nomeado como um ba do deus-sol. O Livro da Vaca Celestial diz que 'o ba de Osíris é o carneiro de Mendes'... Banebdjedet também poderia ser identificado com os quatro primeiros deuses a governar o Egito: Rá-Atom, Shu, Geb e Osíris. Enormes santuários de granito para essas quatro divindades foram construídos no santuário de Mendes." (Pinch).

Depois da publicação dos escritos do ocultista francês Eliphas Levi, esse deus tornou-se conhecido no Ocidente como Bafomé, o deus-bode chifrudo de Mendes. Isto o fez parecer diferente do panteão das divindades egípcias e disfarçou seu papel em relação a Rá e Osíris. Entretanto, quando examinado em seu contexto apropriado, podemos ver que Bafomé é realmente o deus com chifres na cabeça, Quenúbis, e um dos principais deuses adorados no antigo Egito.

Podemos inferir o status dele a partir da incorporação de seus chifres icônicos em três posições no símbolo do Risco Biológico:

Ouroboros

Um dos símbolos egípcios mais importantes a entrar na tradição ocultista ocidental foi o Ouroboros, a serpente enrolada que engole sua própria cauda. Ele representa a eternidade e o infinito, o ciclo do renascimento (pois acreditava-se que serpente renovava a si mesma, trocando de pele) e o poder potente de Rá que, se mal utilizado, pode se provar fatal, de forma muito parecida como o veneno de uma serpente.

A serpente era reverenciada por seu poder protetor e, por esta razão, era usada como um amuleto — conhecido como uraeus — ou o diadema usado pelos membros da realeza.

O ouroboros aparece em três das cartas de tarô de Rider-Waite e de inúmeras formas na joalheria ocultista.

Significativamente, a serpente também aparece no símbolo do Risco Biológico, três vezes como um ouroboros padrão, e uma vez como uma serpente enrolada.

Ápis

O deus Ápis, que é normalmente mostrado como um touro com um disco solar entre seus chifres, também é encontrado no símbolo do Risco Biológico.

"Ápis era um touro mantido em Mênfis e o mais importante de todos os animais sagrados. Em vida, Ápis era honrado como a manifestação física de Ptá; na morte, era adorado como uma forma de Osíris... Quando um touro Ápis morria, ele era pranteado como se fosse o próprio Osíris e recebia um funeral extravagante." (Pinch).

Hator

O símbolo do Risco Biológico também parece incluir uma alusão à deusa Hator:

"Hator era a deusa dourada que ajudava as mulheres a dar à luz, os mortos a renascer e o cosmos a ser renovado. Esta deidade complexa podia funcionar como a mãe, consorte e filha do deus-sol criador. Muitas deusas menores vieram a ser considerada como 'nomes' de Hator em seus aspectos contrastantes de benevolência e destrutividade. Ela era mais comumente mostrada como uma mulher bonita que usava um disco solar vermelho entre um par de chifres de vaca. O nome Hator significa 'domínio (ou mansão) de Hórus', o que pode torná-la a mãe original do falcão celestial." (Pinch).

Tote

O deus Tote é mostrado na gravura à direita, em sua forma tradicional de uma Íbis, com seu longo bico encurvado. Ele também tem um lugar no símbolo do Risco Biológico.

"A oferta de Tote do olho inteiro (o wedjat) para Hórus e a oferta de Hórus disso para Osíris tornou-se o precedente para todas as oferendas para deuses e espíritos."

"Tote exercia um papel importante na vida após a morte de todos. Nos Textos da Pirâmide, os reis mortos sobem até os céus nas asas de Tote."

"Todos os encantamentos funerários poderiam ser considerados como obras de Tote. Uma tradição que surgiu dizia que Tote tinha escrito quarenta e dois livros, que continham todo o conhecimento necessário para a humanidade. Uma parte disso era conhecimento ocultista, a ser revelado somente para os iniciados, que não iriam fazer mau uso do poder que isto lhes daria. Os gregos identificaram Tote com seu deus mensageiro, Hermes. O corpo de literatura conhecido como Hermético afirmava preservar os ensinos de Hermes Trismegisto (Tote, o Triplamente Grande)." (Pinch).

O centro do símbolo de Risco Biológico é sugestivo do wedjat, ou Olho de Hórus, com o qual Tote está intimamente associado.

A Deusa Tripla da Feitiçaria

Os praticantes da feitiçaria moderna também encontrarão no símbolo do Risco Biológico uma aproximação de perto de um de seus símbolos favoritos, a Deusa Tripla, que representa o divino feminino:

Deidades Solares

Os deuses do antigo Egito foram extensivamente retratados na mitologia deles como um grupo, ou grupos, que trabalhavam juntos, especialmente quando era necessário fazer navegar a Barca Solar pelo céu, sob a ameaça constante de ataque pela serpente Apófis, o deus tenebroso do Caos. Era tarefa desses deuses produzir continuamente a ordem a partir do caos.

Algumas das principais divindades egípcias — deuses e deusas — estavam associados de perto com o sol e eram frequentemente mostrados com um disco solar vermelho acima de suas cabeças. Esse motivo também é expresso por meio dos círculos solares no símbolo do Risco Biológico:

Divindades Lunares

As principais divindades lunares, Tote e Quespisiquis (também chamado de Consu), recebem reconhecimento similar por meio da incorporação de luas crescentes no símbolo do Risco Biológico:

O Sinal da Besta

Em páginas anteriores, analisamos uma boa quantidade de informações que conectam os "deuses" do antigo Egito, os mesmos deuses que desafiaram o Senhor Deus de Israel, no tempo de Moisés, com a cabala secreta que hoje está planejando — por meio do uso da feitiçaria — aquilo que gostamos de chamar de Nova Ordem Mundial.

De modo a avaliar o significado dessa descoberta, precisamos olhar mais de perto aquilo que a Palavra de Deus diz sobre o sinal da besta.

A palavra grega para "sinal" é charagma (item G5480 na Concordância de Strong), definida como:

"A partir do mesmo que G5482; uma incisão, ou gravação, isto é, uma marcação (como um distintivo de servidão), ou figura esculpida (estátua): gravura marcada, uma marca."

A definição do mesmo termo no Vine's Expository Dictionary, diz:

Esculpido:

de charsso, "insculpir" (similar a charakter, "uma impressão", RV, marg. de Hebreus 1:3), indica (a) "uma marca" ou "selo", por exemplo, Apoc. 13:16, 17; 14:9,11; 16:2; 19:20; 20:4; 15:2 em alguns manuscritos; (b) "algo esculpido", Atos 17:29.

Talvez o aspecto mais distintivo de uma marca é sua visibilidade. É difícil fazer sentido do modo como este termo é usado no livro do Apocalipse, a não ser que a marca seja naturalmente visível para os outros na comunidade.

Como diz Strong, a palavra charagma está relacionada com charax (G5482 na Concordância de Strong), significando uma estaca com uma ponta pontiaguda, como aquelas usadas para fazer uma paliçada ou uma fortificação.

Strong também associa a palavra charagma com um distintivo de servidão. Este é um indicativo de posse, onde o indivíduo carrega uma marcação permanente, uma marca visível que diz ao resto do mundo que ele é propriedade de outra pessoa. Isto certamente se conforma como o modo como essa palavra é usada no livro do Apocalipse, onde todos que receberem a marca serão dali para frente propriedade do Anticristo. A palavra charax transmite uma ideia similar, em que uma paliçada é usada para delimitar ou escravizar uma cidade sitiada.

A Palavra de Deus nos diz que todos os verdadeiros fiéis cristãos pertencem a Cristo, pois fomos "comprados por preço" (1 Coríntios 6:20). Não podemos dali para frente nos tornar "propriedade" de Satanás. Entretanto, para aqueles que rejeitarem o sangue salvador de Cristo e terminarem recebendo o sinal da besta, a escravização será permanente.

A Falsificação de Satanás

Todos os cristãos verdadeiros foram "comprados por um preço" e entram no corpo de Cristo no momento em que nascem de novo em Cristo. Dali para frente, eles estão selados pelo Espírito Santo e reservados pelo Pai Celestial para Seu Filho, para o dia da redenção. Para este fim, todos os verdadeiros fiéis cristãos possuem um sinal, ou um selo, embora seja um selo invisível, o penhor do Espírito Santo que habita neles.

Visto sob esta luz, o sinal da besta é a versão falsificada de Satanás do sinal, ou selo de Deus. Entretanto, Satanás não estará satisfeito com uma marca invisível. Em seu orgulho, ele quer uma marca que o mundo inteiro possa ver, um sinal visível de seu triunfo sobre a humanidade.

Por meio do sinal da besta, Satanás marcará seu rebanho. Cada cabeça de gado em seu rebanho terá de receber esse número simbólico. A princípio, todos que se submeterem à marcação se sentirão orgulhosos de sua ação. A rebeldia arraigada profundamente em suas próprias naturezas caídas os convencerá que eles estão finalmente no limiar de alcançar seu potencial verdadeiro e tornarem-se deuses e que isto é um direito deles. Esta foi a mentira de Satanás no Jardim do Éden e, após seis mil anos, continua até hoje a exercer a mesma atratividade sedutora e devastadora.

Receber o sinal da besta é receber uma iniciação luciferiana. Isto significa aceitar o Anticristo como seu mestre espiritual. Para isto acontecer, o Anticristo precisa já ter se revelado à humanidade e proclamado que ele é Deus encarnado.

Isto significa que não será possível receber a marca da besta, em um sentido bíblico, antes daquela data. Aqueles que advertem a respeito dessa possibilidade podem ter as melhores das intenções, especialmente quando a marca apresentada está associada com uma vacina, ou um microcircuito, mas eles estão enganados.

Ao receber a marca da besta, a pessoa estará fazendo uma coisa que é tão destrutiva espiritualmente quanto a adoração da imagem da besta. Isto significa que o Anticristo precisa já terá chegado e se revelado, caso contrário sua imagem não poderia ser adorada:

"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome." [Apocalipse 14:9-11].

"E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem." [Apocalipse 16:2].

"E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre." [Apocalipse 19:20].

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos." [Apocalipse 20:4].

O Número 666

Deus usa os números aqui e ali em Sua Palavra para significar alguma coisa além do que o próprio número. Isto não é "numerologia", pois o número não está sendo usado como um conduíte de poder espiritual, mas meramente como um apontador. Quando Deus usa o número 7, sabemos (a partir do contexto), que isso se relaciona de um modo especial com Sua santa vontade. Similarmente, quando Ele usa o número 6, sabemos que está apontando para o homem e para o orgulho humano.

Quando os dois números são combinados, como ocorre em alguns poucos locais, temos uma "batalha", em que o homem sempre perde. quando Eliseu foi escarnecido e sofreu abuso verbal dos "meninos da cidade", em 2 Reis 2, "então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos." Este número, 42, é formado de 7x6. Quando um confrontou o outro, perto de Betel, o número do homem foi obliterado. (A propósito, nossa tradução diz "meninos", mas na realidade eram moços. A palavra hebraica no primeiro caso é na'ar (H5288 na Concordância de Strong) e na segunda yeled (H3206), cada uma das quais pode significar "moço". Por exemplo, a palavra yeled é usada para descrever os jovens que aconselharam Reoboão em 1 Reis 12, enquando a palavra na'ar é usada para se referir aos "moços" que foram à batalha junto com Abraão, em Gênesis 14.).

Em outro exemplo, Jeú foi comissionado por Deus para destruir os descendentes do sexo masculino de Acabe, um rei mau, exatamente como Deus tinha anteriormente decretado a morte de todos os descendentes de Jeroboão e, mais tarde, de Baasa. Alguns homens — todos com vínculos com a casa de Acabe — estavam inocentemente viajando de Judá até Samaria quando encontraram Jeú. Antes que eles soubessem o que estava acontecendo, Jeú os prendeu e executou:

"Então se levantou e partiu, e foi a Samaria. E, estando no caminho, em Bete-Equede dos pastores, Jeú achou os irmãos de Acazias, rei de Judá, e disse: Quem sois vós? E eles disseram: Os irmãos de Acazias somos; e descemos a saudar os filhos do rei e os filhos da rainha. Então disse ele: Apanhai-os vivos. E eles os apanharam vivos, e os mataram junto ao poço de Bete-Equede, quarenta e dois homens; e a nenhum deles deixou ficar." [2 Reis 10:12-14].

Mais uma vez, vemos como Deus decreta a destruição dos ímpios. Também é mostrado para nós, por meio do uso que Deus faz do número 42, como Seu propósito não pode ser impedido de forma alguma, independente do que o homem possa pensar de forma contrária.

Os filhos de Belial que controlam as cidades de Washington, Londres, Paris, Roma, Berlin, Moscou e Pequim, entre outras, estão todos escalados para a destruição. Eles podem recitar e amplificar o número deles, 666, tão frequentemente quanto queiram, mas quando o tempo certo chegar, o Senhor os aniquilará até o último deles. O testamento que Ele deu ao Seu Filho, Cristo Jesus, que conhecemos como Apocalipe, contém diversas referências — por meio de seu uso repetido do número 7 — a Sua soberania absoluta e ao cumprimento garantido de todos Seus julgamentos. (O livro até divide o período de sete anos da Tribulação em duas partes, cada uma com 42 meses.)

Dois Números Bíblicos Que Apontam para a Salvação

A Bíblia nos dá outra importante visão sobre o número 666. Ela faz isso citando números explícitos em passagens que lidam com a preservação das almas dos homens. O primeiro é o número 276, que é o número total de almas salvas da morte por naufrágio em Atos 27:37, quando o navio em que Paulo estava sendo transportado para Roma encalhou no litoral rochoso da ilha de Malta. O segundo é o número 153, que é o número de peixes capturados na "Pesca Maravilhosa", em João 21:11, quando Jesus disse: "Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes." [João 21:6].

A conexão entre esses três números — 666, 276 e 153 — pode não ser óbvia a princípio, mas eles têm uma propriedade rara em comm. O primeiro número, 666, é a soma de todos os números de 1 até 36, inclusive. O segundo, 276, é a soma de todos os números de 1 até 23, inclusive. E, finalmente, 153, é a soma de todos os números de 1 até 17, inclusive.

Os dois últimos números, 153 e 276, referem-se àqueles que foram tirados do mar da humanidade e foram salvos, enquanto que o número 666 representa todos a quem Judas descreve como "ondas impetuosas do mar" [Judas 1:13].

A mensagem é clara. Somente aqueles que vêm até Cristo são salvos; todos os demais estão perdidos.

Esta pode ser a razão por que existem 42 gerações — 3 x 14 — na genealogia de Jesus, conforme registrado no Evangelho de Mateus:

"De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações." [Mateus 1:17].

Isto também pode explicar o fascínio ocultista com o número 42. Como observamos anteriormente, "Uma tradição se desenvolveu que Tote tinha escrito 42 livros, que continham todo o conhecimento necessário para a humanidade. Parte disso era conhecimento ocultista, a ser revelado somente para os iniciados, que não fariam mau uso do poder que isto lhes daria." (Pinch) Este é o famoso conhecimento hermético que tem o propósito de suplantar em todos os aspectos a Palavra de Deus.

Em seu famoso livro. Guia do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams concluiu que "A Resposta para a Questão Mais Importante da Vida, o Universo e Tudo o Mais, é 42". Lewis Carroll, outro autor britânico de ficção e fantasias, também fez várias referências ao número 42 em seus escritos, incluindo Alice no País das Maravilhas e A Caça ao Turpente. O número continua a aparecer na cultura popular, de modos que mostram que ele tem um lugar especial no submundo ocultista. Ao citarem esse número, os devotos estão divulgando sua afiliação à "antiga religião". Eles esperam que o Sr. 666 vença a grande batalha do fim dos tempos e restaure a ordem a partir do caos.

Conclusão

Não compreenderemos o que está acontecendo no mundo hoje se não reconhecermos que uma grande guerra sobrenatural está ocorrendo furiosamente ao nosso redor, uma guerra cujos protagonistas são invisíveis para nós. Se o Senhor, em Sua misericórdia, não nos tivesse dado o livro do Apocalipse, seria quase impossível para nós compreender a intensidade da aversão daqueles que se opõem a Ele e ao Seu Filho maravilhoso, Cristo Jesus. Essa aversão é dirigida por um mal tão grande que, quando Satanás for finalmente amarrado, ele será lançado no poço do abismo.

Não é nossa tarefa confrontar o mal, mas temos o dever de expô-lo. Quando pregamos o Evangelho, ele será recebido somente por aqueles que podem ver algum aspecto desse mal dentro de si mesmos. Somente então uma pessoa irá se arrepender e buscar a salvação por meio do sangue de Cristo.

Como vivemos em um mundo em que a palavra "arrependimento" raramente é mencionada, até mesmo pelos cristãos, podemos ter certeza que esse mal invisível está freneticamente em operação de formas com nunca poderíamos imaginar. O último livro da Bíblia é como uma cortina que se levanta sobre o palco mundial, revelando em sua fúria vingadora uma malignidade que, por meio de furtividade e sagacidade, floresceu sem ser detectada em nosso meio durante milênios.

De tempos em tempos ao longo da história, recebemos uma visão de sua existência — tal como na campanha de matanças realizada na Croácia no período de 1941-1944 pela Igreja Católica Romana, ou o assassinato de mais de um milhão de civis na Indonesia em 1965-1966, com a bênção do Departamento de Estado dos EUA — mas nunca acreditamos realmente que algo assim maligno pudesse ter uma presença real e contínua nos níveis mais altos dos governos.

Sim, isto existe. E hoje, essa presença está se mostrando como nunca antes.

Os "deuses"-demônios do antigo Egito estão trabalhando por meio dessas pessoas para alcançar controle total sobre a sociedade. Ao longo do caminho, eles pretendem produzir falsas pragas de sua própria criação. O atual confinamento, em vigor em muitos países do mundo, é similar à praga das trevas que o Senhor enviou sobre o Egito, forçando todos a permanecerem em suas casas durante três dias:

"E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias. Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações." [Êxodo 10:22-23].

Infelizmente um confinamento de três dias não é longo o suficiente para esses demônios.

Eles também estão usando seus modernos "faraós" para impedir os cristãos de adorarem a Deus da forma como Ele deseja, exatamente como o faraó do Egito se opôs aos israelitas. Esses cristãos podem usar aplicativos e recursos como o "Zoom" o tanto quanto quiserem, mas não estão fazendo o que o Senhor pediu para eles fazerem. O verdadeiro significado da adoração é claro e simples: Reunir-se juntos em um local, em verdadeira humildade, e louvar ao Senhor com uma voz. Mas, os faraós dos últimos dias não permitem isto. Isto também significa celebrar a Ceia do Senhor de tempos em tempos, mas os faraós modernos também não permitem isto.

Para uma análise mais detalhada do modo como os "deuses" do antigo Egito são adorados hoje — em segredo, é claro — recomendamos a leitura de um estudo bastante extenso que escrevemos, intitulado "Babylonian London, Nimrod, and the Secret War Against God", número 56, não traduzido), "The Secret of the Solar Barque: How the Gods of Ancient Egypt Control Great Britain Today" (#133, não traduzido) e a "Estrela de Ísis Sobre a Grã-Bretanha".

Estes estudos enfocam principalmente a Grã-Bretanha, mas existem vários outros que examinam o controle que o antigo sistema egípcio/babilônio de paganismo tem sobre a elite rica e poderosa que governa os EUA, incluindo "A Rede Continental de Obeliscos e a Elite Babilônia que Controla os EUA" e "Babylonian Blasphemy and the Washington Monument" (#152), "Consecrated Ground and the Gettysburg Triangle" (#150). Veja também os estudos "A Blasfêmia Representada pelos Obeliscos", Os Círculos Concêntricos de Baal na Rede Continental de Obeliscos", "Os Estranhos Círculos de Baal em Torno de um Colégio Batista Americano".

A grande meretriz que chamamos de Roma também está imersa em idolatria babilônia — veja nosso estudo "The Papacy, Babylonian Magic, and the Thirteen Obelisks of Modern Rome" (#148). A própria Igreja Católica — com seus rituais, ritos, trajes, sacerdotes, imagens, velas, incenso, rosários, medalhas, escapulários, relíquias, água benta, "vigário" de Cristo, missa sacrificial, absolvição, indulgências, sacramentos que infundem graça, e adoração a uma deusa medianeira — não é nada mais do que uma paródia babilônia do verdadeiro Cristianismo.

A Elite que adora estes deuses também está trabalhando arduamente para fazer o restante do mundo participar. Um exemplo proeminente disso é a cerimônia anual de entrega do prêmio Oscar, realizada em Hollywood e transmitida ao vivo para todo o mundo. Leia nosso estudo "A Entrega do Prêmio Oscar é a Reencenação de um Antigo Festival Egípcio Dedicado a uma Divindade Solar". O nome "Oscar" é derivado de parte central do nome Ptá-Socar-Osíris, o mais reverenciado de todos os deuses egípcios.

Falso Anticristo

Recomendamos também a leitura de nosso estudo "Acautele-se da Possibilidade de Aparecer um Falso Anticristo e de Ocorrer um Falso Arrebatamento". Nele, examinamos um cenário do fim dos tempos em que o verdadeiro Anticristo é precedido por um "falso" Anticristo, muito provavelmente um poderoso líder islâmico, similar a um califa, estabelecido pela Elite para convencer o mundo que ele é o verdadeiro Anticristo. Depois de cometer crimes genocidas de tremenda selvageria, transmitidos em detalhes repugnantes na grande mídia, as nações do mundo concluem que ele deve ser o Anticristo. Isto significa que qualquer outro que o derrotar e restaurar a paz mundial deve ser o Messias.

Este falso Anticristo precisará de sua própria "marca da besta". Talvez o candidato que já discutimos, baseado no símbolo do Risco Biológico, seja usado para este propósito. Isto terá um apelo especial para o mundo islâmico, por causa da proeminência que dá à Lua crescente.

Falso Arrebatamento

O Maligno pode também estar planejando um falso Arrebatamento, um evento que enviaria ondas de choque por todo o mundo. Em nosso estudo, dissemos o seguinte:

Acreditamos que um Falso Arrebatamento aumentaria o engodo, mas somente se um número significativo de cristãos professos ainda acreditasse no Arrebatamento. No presente, é duvidoso se existem 50 milhões de cristãos professos que acreditam que a igreja será removida pelo Senhor antes de o Anticristo iniciar seu reinado de terror. Este número parece estar diminuindo com o passar do tempo. Portanto, dificilmente seria necessário criar um Falso Arrebatamento, a não ser que isso pudesse ser explorado para maximizar o nível de temor entre a comunidade global de cristãos professos. Isto também poderia ser usado para promover o ensino da falsa Religião do Mundo Unificado, incluindo grandes números de hindus, budistas e islâmicos entre aqueles que forem "arrebatados". Como o papa atual diz, todas as pessoas "boas" serão salvas, mesmo aquelas que não creem em Cristo.

Assim, se somente uma proporção relativamente pequena da comunidade global de cristãos professos acredita no Arrebatamento, isto ainda poderia ser explorado pelo Maligno para grande efeito, como uma propaganda, ou instrumento de "choque e temor". Se 20 milhões de pessoas, digamos, simplesmente desaparecessem" uma noite, o restante do mundo certamente observaria. A maioria daqueles que foram "deixados para trás" — o que incluiria um grande número de cristãos nascidos de novo — seria profundamente desmoralizada. O evento também sinalizaria para o mundo que, se o Arrebatamento acabou de ocorrer, então o Anticristo precisa estar aqui. Assim, um Falso Arrebatamento, se executado corretamente, seria um instrumento de propaganda extremamente valioso na grande enganação do fim dos tempos. A maioria dos cristãos professos em toda a parte certamente entenderia isto como uma prova segura que o califa é o Anticristo, exatamente como a mídia e seus líderes religiosos o tinham retratado. E, se este for o caso, então qualquer um que derrotar o [falso] Anticristo precisa ser o Cristo.

Em seguida, passamos a mostrar que a tecnologia moderna de vigilância permitirá que a Polícia e os órgãos de segurança em todo o mundo escolhessem em uma noite, alguns milhões de canditatos para este propósito. Se aqueles "arrebatados" incluírem um grande número de não-cristãos, o restante do mundo começará a aceitar a vindoura Religião do Mundo Unificado, em que todas as doutrinas são inclusivas e todas as pessoas "boas" são salvas. As massas atemorizadas, que ficaram para trás, estarão ansiosas para fazer tudo o que o Anticristo (o verdadeiro) pedir para elas fazerem e provarem que elas, também, são pessoas "boas".

Na verdade, a Bíblia adverte a respeito dessa terrível enganação. Um falso Arrebatamento perturbaria grandemente os verdadeiros fiéis cristãos. Em nosso estudo "Por Que o Maligno Detesta o Arrebatamento Pré-Tribulação", escrevemos o seguinte:

Como a Escritura diz, a ressurreição dos fiéis da época da Igreja ocorrerá no mesmo dia que o Arrebatamento. Paulo disse a Timóteo que dois falsos mestres, Himeneu e Fileto, estavam ensinando que "a ressurreição já tinha ocorrido" (2 Timóteo 2). Se isso fosse verdade, então o Arrebatamento também já teria ocorrido. O fato que alguns fiéis cristãos caíram nessa enganação é prova que os cristãos primitivos sabiam que a ressurreição — exatamente como o Arrebatamento — poderia ocorrer a qualquer momento, sem sinais proféticos para indicar sua aproximação. Como a ressurreição é um evento iminente, então assim também é o Arrebatamento, e ambos precisam ocorrer antes da Tribulação de sete anos.

Como Paulo declarou em 2 Timóteo 2:18, esse tipo de enganação poderia "perverter a fé de alguns".

"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?" [2 Tessalonicenses 2:1-5].

Os cristãos frequentemente confundem "o dia de Cristo" (ao qual Paulo se refere na passagem acima) com "o dia do Senhor". O primeiro é um dia glorioso, o dia da Ressurreição/Arrebatamento, enquanto que o segundo é "o grande e terrível dia do Senhor" (Joel 2:31), quando a ira de Deus cairá sobre a humanidade rebelde e não-arrependida.

Paulo está dizendo aos tessalonicenses que o dia de Cristo precisa vir antes do dia do Senhor. Depois que a igreja deixar este mundo, o Homem do Pecado será revelado. Aqueles que estavam ensinando que a Ressurreição (e, portanto, o Arrebatamento) já tinha ocorrido estavam causando confusão dentro da comunidade cristã. Paulo queria que eles compreendessem que tinham sido vítimas de um engodo. Ele pediu que eles raciocinassem da seguinte forma: Se a Ressurreição / Arrebatamento já tivesse ocorrido, então eles deveriam agora estar testemunhando um grande "afastamento" (apostasia) da fé e ouvindo notícias que o Anticristo tinha se revelado para o mundo. Como nada disso estava acontecendo, eles poderiam ter certeza que o dia de Cristo ainda não tinha chegado.

Precedente Histórico

Na última vez que o Maligno tentou marcar um grupo de pessoas como seu próprio, ele fixou um hexagrama em fundo amarelo na roupa e tatuou um número de identificação no antebraço delas. Essa marca era constituída por um marca e um número, onde a marca tinha seis lados iguais e seis ângulos iguais. O próprio símbolo representava o antigo princípio pagão "Como é em cima, assim também é embaixo".

Naquela ocasião, o exercício foi compulsório. O exercício de marcação do fim dos tempos, porém, será "voluntário" — os candidatos poderão escolher receber o sinal da besta, ou enfrentar a execução imediata.

Este precedente sugere que o sinal do fim dos tempos também incluirá alguma forma de identificação pessoal, muito provavelmente um microcircuito. Isto significa que o sinal da besta estará tanto na superfície e dentro da mão direita ou da fronte.

Uma razão adicional e forte para acreditar que o sinal incluirá um microcircuito é a visão geral que ele dará de toda a humanidade. Satanás não tem a capacidade de ver tudo ao mesmo tempo, ao contrário do Espírito Santo. Ele somente pode estar em um lugar de cada vez. Portanto, para conseguir supervisionar todos seus súditos ao mesmo tempo, ele precisará de um sistema centralizado de vigilância. Um sistema computadorizado em escala mundial, de rastreamento e vigilância em tempo real, fornecerá ao Anticristo uma substituta, ou uma falsificação, da onipresença divina.

Grande Alegria e Paz Interior

Antes de encerrar, precisamos nos lembrar que nosso maravilhoso salvador, Cristo Jesus de Nazaré, já derrotou o Maligno. A sentença já foi lavrada, mas a execução ainda não ocorreu.

Quando Cristo retornar, Ele demolirá o sistema mundial satânico e destruirá os líderes ímpios do Quarto Reino (da profecia de Daniel 2). Ele atrairá para um local, o Vale de Jezreel, os exércitos do faraó do fim dos tempos, em uma cena que lembrará a travessia do Mar Vermelho, fazendo o acerto final. Satanás e seus anjos caídos, incluindo os "deuses" do antigo Egito, serão então aprisionados durante todo o Milênio.

Apesar de toda a agitação que pode ou não estar ocorrendo ao nosso redor, podemos olhar para o futuro com grande alegria e paz interior, para o "dia de Cristo" e para Seu maravilhoso reino milenar.

"Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti; porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o SENHOR virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti. E os gentios caminharão à tua luz, e os reis ao resplendor que te nasceu." [Isaías 60:1-3].

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Autor: Jeremy James, estudo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 9/5/2020
Transferido para a área pública em 1/8/2021
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/deuses.asp