Autora: Berit Kjos, outubro de 2006
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"... vimos como o Dr. Walter Rauschenbusch... e os líderes dos movimentos de ação social nas igrejas decidiram acabar com o individualismo cristão e adotar o puro coletivismo, usando a igreja como seu instrumento... A religião era somente um meio para alcançar o socialismo. E, como todos os outros falsos profetas que se infiltraram na religião ao longo dos séculos, Rauschenbusch usa uma 'fachada', um disfarce. Esse disfarce, como vimos, era 'o Reino de Deus'. O reino não era retratado como uma sociedade espiritual na qual os homens e mulheres tinham de nascer como indivíduos por meio de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo como Salvador, mas como uma sociedade coletivista que seria produzida pela... erradicação da pobreza, a redistribuição da riqueza... e a 'justiça econômica'" [1] Edgar Bundy, Collectivism in the Churches.
"Rockefeller promoveu o ecumenismo universal declarando em dezembro de 1917... "Vejo todas as ênfases denominacionais colocadas de lado... Vejo a igreja moldando o modo de pensar do mundo... Vejo a igreja literalmente estabelecendo o Reino de Deus na Terra". [2] Dr. James W. Wardner, Unholy Alliances: The Secret Plan and the Secret People Who Are Working to Destroy America.
Leia a Parte 1: Conspirações Reais do Passado e do Presente Parte 2: Traição na Igreja: Trocando a Verdade Por um "Evangelho Social" Conspirações contra a igreja têm ocorrido repetidamente nos últimos 2000 anos exatamente como Deus nos advertiu. Desde que Jesus caminhou pelas ruas estreitas de Jerusalém, as batalhas espirituais desafiam os cristãos a permanecerem firmes em Sua Palavra e a resistirem aos caminhos largos do mundo. Hoje, a batalha está mais feroz do que nunca.
O Evangelho Social do início do século 20 mudou o foco de muitos líderes de igrejas da Palavra imutável de Deus para as ilusões maleáveis do mundo. Professores de seminários socialistas, pastores pragmáticos e idealistas iludidos validaram suas visões com versos cuidadosamente selecionados da Bíblia que "se encaixavam" em suas mensagens sociais. Palavras ofensivas como pecado e redenção foram redefinidas, contextualizadas, ou ignoradas. A cruz não era mais necessária, pois essencialmente todas as pessoas eram consideradas boas.
Naturalmente, à medida que os ideais socialistas erodiram as antigas barreiras bíblicas para o pluralismo espiritual, o processo de mudança se acelerou. Até mesmo pastores "conservadores" como seus guias orientados por propósitos começaram a ver o cristianismo principalmente como boas "obras e não como um conjunto de crenças". [3].
As Táticas Transformacionais
Na Parte 2, documentamos essas estratégias iniciais, que seguiram o padrão do plano do Kremlin para a "igreja" soviética:
- Infiltrar as instituições eclesiásticas.
- Adaptar a campanha social comunista para as crenças, desejos e valores específicos da sociedade americana.
- Concentrar-se nos seminários, onde cada novo convertido aprende a influenciar milhares de outros indivíduos.
- Desviar o coração e os propósitos da igreja dos valores espirituais para os materiais.
- Demonstrar tolerância com as crenças e valores contrários à Palavra de Deus.
"Não é apenas tolerância, é ir além da tolerância, para permitir o pluralismo", disse Richard Cizik, que representou a Associação Nacional dos Evangélicos (NAE) na prestigiosa conferência 2006 Clinton Global Iniciative. "Eu diria um passo além, ou seja, a parceria... Os fundamentalistas têm uma visão pessimista do futuro e têm essa percepção, ao contrário dos cristãos evangélicos e liberais, que há uma divisão intransponível entre os crentes e os incrédulos... Não acreditamos nisso." [4].
Logicamente, eles não acreditam. A Palavra de Deus se choca com a visão do mundo de pluralismo! É por isso que Jesus disse: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa." [João 15:19-20].
O mundo prontamente aceita o amor, a caridade e a disposição cristã de servir aos necessitados. Ele apenas não pode aceitar a fonte desse amor. Ele quer o fruto de Espírito de Deus, mas transplanta suas raízes para o solo do humanismo. Para ser bem-sucedido nesse ataque, ele faz o ajuste fino nas seguintes estratégias:
1. Infiltração, depois conversão em massa para um sistema falso
Na Parte 2, vimos alguns testemunhos reveladores dados pelo ex-líder comunista Manning Johnson diante do Comitê Sobre Atividades Antiamericanas, da Câmara dos Representantes, em 1953. Aqui estão mais alguns:
"O plano era tornar os seminários o gargalo de um funil por meio do qual milhares de potenciais clérigos iriam sair, carregando consigo, em graus variados, uma ideologia e uma inclinação que ajudaria a neutralizar o caráter anticomunista da igreja e também a usar o clero para encabeçar importantes projetos para os comunistas..."
"Essa política foi bem-sucedida e excedeu as melhores expectativas dos comunistas. A combinação de clérigos comunistas, clérigos com ideologia pró-comunista, mais milhares de clérigos aos quais foi vendido o princípio de considerar as causas comunistas como progressistas... forneceram ao aparato soviético uma máquina que foi usada como uma capa religiosa para a operação geral dos comunistas." [5].
Logicamente, eles não chamavam isso de comunismo. Palavras como "compaixão" e "serviço ao mundo" soavam muito melhor.
2. Parcerias Comunitárias
Hoje, mais de uma década após a suposta morte do comunismo, uma versão mais aprazível está surgindo, como a mítica fênix de suas próprias cinzas. Seu novo rótulo? Comunitarianismo! Como o antigo sistema, a versão atualizada quer controlar as massas por meio da vigilância universal, dossiês sobre a vida de cada pessoa, e uma hierarquia de grupos ou conselhos (originalmente chamados de sovietes). Ele já está sendo vendido ao público como liderança descentralizada, desenvolvimento sustentável, redes de apoio e serviço voluntário.
Parece confuso? Aqui está uma fórmula simples. Os sistemas comunitários estão baseados em 'parcerias' entre o setor público (o governo), o setor privado (as empresas) e o setor social (sociedade civil, incluindo as igrejas). Em outras palavras, "voluntários" do setor social servirão ao governo (e por fim, à agenda da ONU) fornecendo a maior parte dos "serviços sociais" necessários para o estado de bem-estar social global.
O segredo? Os setores privado e social precisam se conformar aos padrões (pessoais, desempenho, desenvolvimento, etc.) determinados pelo setor público (o governo). Em vez de possuir tudo, o governo simplesmente controlará tudo. Seus padrões já incluem "saúde mental", que envolve diretrizes pluralistas para a religião e o sistema de valores. Assim, dentro desse sistema socialista 'compassivo' e 'tolerante', os cristãos não mais são livres para servir a Deus como Ele dirige. E isso é apenas o começo!
À medida que os movimentos de massa, como o Plano P.E.A.C.E., de Rick Warren, entraram em parcerias com as Nações Unidas, a Casa Branca, o CFR, e outras instituições governamentais e definidoras de políticas, eles foram pressionados a um padrão de consenso em constante mutação. [6] Para continuar sua marcha determinada em direção ao "sucesso" (baseado em relacionamentos incondicionais e a resultados mensuráveis) eles se amarraram à regulação evolutiva do sistema de gestão global.
3. Pensamento Coletivista
Os movimentos Propósitos e de Crescimento de Igrejas bem como as redes seculares transformacionais dirigidas por Peter Senge e Peter Drucker enfatizam a vitalidade relacional e o pensamento coletivo. Como Manning Johnson testificou, o pensamento de grupo e os relacionamentos interdependentes são armas poderosas contra os resistentes individuais e uma consciência treinada pela Bíblia:
"Os comunistas têm uma vantagem nas organizações religiosas devido ao fato que as forças deles dentro dos grupos religiosos estão bem organizadas como um grupo totalitário. Isso dá a esse elemento destrutivo uma grande vantagem tática sobre todos os outros nas organizações religiosas que lidam com a religião como indivíduos, operando ética com base em uma consciência individual diante de Deus..."
"Os estrategistas comunistas confiavam na eficácia de suas forças não tanto por causa dos números apenas, mas pela importância dos indivíduos leais ao comunismo em posições-chave, onde um pequeno grupo pode influenciar um grande número de pessoas... Assim, um professor de teologia, que dá aulas para os futuros clérigos, que por sua vez pregarão para milhares de ouvintes nas igrejas é, no longo prazo, mais perigoso do que vinte pregadores vermelhos, que cantam os louvores do comunismo do púlpito..."
"... se um corpo infiltrado tem 1% de membros do Partido Comunista e 9% de simpatizantes do Partido, com planos bem-ensaiados de ação, eles podem efetivamente controlar os 90% restantes que atuam e pensam de forma individual. Nas grandes seções do campo religioso, devido ao veneno ideológico que foi introduzido pelos comunistas e pró-comunistas por meio dos seminários, o número de simpatizantes e prisioneiros mentais da ideologia socialista é maior do que os 10% necessários para o controle efetivo." [7].
4. Os Grupos Pequenos e o Processo Dialético
Para "controlar os 90% restantes", que agem e pensam de forma individualista, os ex-líderes comunistas colocaram todos os seus súditos trabalhadores, gerentes, prisioneiros e alunos em "sovietes" (grupos ou conselhos) locais, onde eles eram treinados no Processo Dialético do filósofo George Hegel. Eles tinham de:
- Compartilhar pensamentos e noções [Agora saudadas como "autenticidade"].
- Confessar as atitudes contrárias [Veja Lavagem Cerebral e Reforma da Educação].
- Escrever autocríticas para a avaliação do grupo.
- Celebrar os ideais e os heróis comunistas.
- Comprometer-se a seguir o consenso do grupo.
- Praticar aquilo que o grupo (liderado pelo facilitador) decidisse. [Práxis].
Esse processo dialético é agora o ponto central dos sistemas de administração em todo o mundo. Criado para conformar todas as mentes a uma visão comum e a uma missão (ou propósito), ele propõe regras que proíbem as verdades divisivas, mas que exigem a tolerância aos valores corruptos do mundo. [8].
Esse processo foi descrito em nosso artigo DB039, "Os Grupos Pequenos e o Processo Dialético", que resume as estratégias ensinadas no livro Leading Congregational Change (LCC). "Esse é um livro que você deve ler antes de mudar qualquer coisa", escreveu Rick Warren em seu caloroso endosso na quarta capa. [9].
O livro LCC mostra que o grupo dialético não opera no vácuo. Ele é parte de um sistema que controla a transformação planejada com apresentação da visão, criação da equipe, padrões definidos de cima para baixo, análises de campo, construção de capacidade, e aprendizado para o serviço. Para persuadir os membros da igreja a seguirem com a transformação, os líderes precisam continuamente criar tensão por meio de crises, que geram insatisfações. Esqueça o chamado de Deus para estarmos contentes como Ele. Isso não se encaixa no plano para transformação contínua por meio da agitação incessante.
Esse programa sem base bíblica segue o mesmo modelo que o Gerenciamento da Qualidade Total (TQM), adotado pelos governos, empresas, sistemas educacionais, as Nações Unidas e outras organizações em todo o mundo. Você se pergunta onde o Espírito Santo se encaixa nesse esquema?
Escrito por James H. Furr, Mike Bonem e Jim Herrington, o livro Leading Congregational Change foi publicado pela editora Jossey-Bass, que trabalha de perto com a Fundação Peter Drucker (renomeada como Leader to Leader). Os autores dizem: "Agradecemos a Rick Warren, pela oportunidade que atingir e refinar nossa compreensão da transformação congregacional como parte da Conferência Igrejas com Propósitos, da Igreja da Comunidade de Saddleback... Vimos também muitas aplicações no livro A Quinta Disciplina, de Peter Senge..." [10].
Quando atribuído a um grupo, os membros são incentivados a comer juntos, a brincar juntos, a servir à comunidade juntos, e fazer curtas viagens missionárias juntos. Não há nada de errado no fato de os cristãos estarem juntos. Mas nesse contexto criado pelos líderes e facilitadores treinados todo evento torna-se uma sessão prática (práxis) de diálogo do grupo e "Tolerância Repressiva". Este último termo refere-se à "intolerância" contra movimentos da direita e tolerância com os movimentos da esquerda." [Veja Marxismo Cultural e Três Tipos de Relacionamento de Grupos"] [11].
Resistindo à Enganação
Ciente das lutas e tentações que Seu povo enfrentaria, Deus nos deu Escrituras que aquecem nossos corações e nos equipam para a batalha. Aqui estão três passagens que vale a pena lembrar:
"Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade." [Colossences 2:6-9; ênfase adicionada].
"Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras." [2 Coríntios 11:13-15; ênfase adicionada].
"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." [1 Coríntios 15:58].
Veja também "Como Lidar com os Resistentes"; O Que Há de Errado com a Igreja do Século 21? Diaprax na Igreja Parte 3: Como Diaprax se Manifesta na Igreja; O Processo de Mudança da Mente
Notas Finais
1. Edgar C. Bundy, Collectivism in the Churches: A documented account of the political activities of the Federal, National, and World Councils of Churches (Wheaton, Illinois: Church League of America, 1957), pág. 101.
2. Dr. James W. Wardner, Unholy Alliances: The Secret Plan and the Secret People who are Working to Destroy America, 1996, pág. 154. http://www.crossroad.to/Excerpts/books/unholy-alliances/council-of-churches.htm
3. O Plano P.E.A.C.E. e os Objetivos do Milênio Parte 3, peace-onu-3.htm
4. Clinton Global Initiative: Mitigating Religious and Ethnic Conflict, em http://www.clintonglobalinitiative.org/NETCOMMUNITY/Document.Doc?&id=80
5. Comitê Sobre Atividades Antiamericanas da Câmara dos Representantes, julho de 1953, pág. 2229. Citado por Bundy, pág. 127-128.
6. "Equipando os Líderes para Liderarem como Jesus?", em peace-onu-2.htm
7. Comitê Sobre Atividades Antiamericanas, pág. 2278.
8. Reinventing the World
em http://www.crossroad.to/articles2/Reinvent1.htm 9. James H. Furr, Mike Bonem and Jim Herrington, Leading Congregational Change (San Francisco: Jossey-Bass, 2000). Quarta capa.
10. Ibidem, Agradecimentos.
11. http://www.crossroad.to/charts/dialogue.htm, http://www.crossroad.to/Quotes/brainwashing/cultural-marxism.htm
Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 4/11/2006
Revisão: V. D. M. Campo Grande / MS e http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db077.asp