Os Estados Unidos da América em Crise

Autor: Jeremy James, Irlanda, 5/3/2025.

Os Estados Unidos são inexpugnáveis há praticamente duzentos anos. Durante a maior parte desse tempo, o país dominou o mundo, tanto econômica quanto militarmente. Seus inimigos sabem há muito tempo que o único modo de derrubá-lo era por meio da infiltração de sua liderança e solapá-lo a partir de dentro.

Não ouvimos a palavra traição com muita frequência na mídia por que a traição é endêmica na sociedade ocidental e os próprios traidores, que controlam a mídia, não querem atrair muita atenção para esta variedade em particular de criminalidade. Eles fazer melhor seus trabalho quando ninguém suspeita da existência deles.

Os oligarcas multibilionários que governam a Grã-Bretanha e os EUA financiaram o surgimento do Comunismo. Ele foi planejado para substituir os governos igualitários na Europa e em outras partes — que baseavam seus valores na verdade bíblica por um sistema autoritário e centralizado de governo, que dominaria de forma perpétua. Em essência, eles queriam um Estado policial com partido único.

O problema com a força visível é que ela diz ao povo que eles têm um inimigo e identifica aqueles que estão no controle. Para reduzir a resistência, uma estrutura de dois partidos foi criada em muitos países. Isto dava a ilusão que a vontade do povo era o principal determinante da política pública. Em grande parte, as pessoas estavam satisfeitas. Nunca passava pela cabeça delas que os vários partidos políticos poderiam ser ramos diferentes do mesmo "partido", um cartel de compartilhamento de poder que recebe ordens de um grupo pequeno de indivíduos extremamente ricos.

Os Britânicos Criaram os Estados Unidos da América

Os britânicos criaram os EUA em 1776 de modo a colocar seus planos para o governo mundial em movimento. Esse novo país seria usado para remodelar o mundo, tanto econômica e politicamente. Em vez de conquistar outros países, ele iria caladamente influenciar o desenvolvimento deles para que, passo a passo, eles eventualmente se unissem e formassemm um governo mundial. Esse novo país também perpetraria amplas operações encobertas para coagir qualquer país que se recusasse a cooperar com seus objetivos de longo prazo. Esses objetivos incluíam a imposição generalizada da Maçonaria e o clássico gosto britânica de patrocinar revoluções violentas e mudanças de regimes sangrentas em várias partes do mundo.

Hoje, todas as nações estão encobertamente alinhadas dentro dessa rede de governança centralmente coordenada. Como observamos em nosso ensaio anterior ("Evidências de um Plano para Criar a Fome no Mundo no Fim dos Tempos"), o modelo para esse novo sistema, conhecido como "Agenda 21", foi aceito pelos chefes de Estado de 178 países no Rio de Janeiro, em junho de 1992. Esse plano abrangente — que é Comunista em sua essência — está sendo caladamente implementado em todo o mundo, com pouca ou nenhuma discussão ou análises em público.

Como a estrutura comunista para o controle dos recursos do mundo já foi aceita em acordos e progressos substanciais já foram feitos no desenvolvimento da infra-estrutura informatizada que será necessária para suportá-la, os EUA em grande parte já serviram ao seu propósito.

Os EUA São um Obstáculo para o Governo Mundial

Ironicamente, os EUA são agora o maior obstáculo para a implementação total desse plano. A maioria dos americanos despreza o Comunismo e se oporá, à medida que o compreenderem, e também à qualquer tentativa de abrir mão de sua soberania a favor de uma organização internacional. Tendo dito isto, a participação dos EUA como membro da ONU e da OMS é clara evidência que o comprometimento do país com a liberdade política se enfraqueceu consideravelmente desde a Segunda Guerra Mundial, mas os arquitetos da vindoura Nova Ordem Mundial não querem esperar isso se enfraquecer ainda mais. Eles acreditam em uma transição total para os EUA, em que seu padrão de vida cairá acentuadamente e suas forças militares serão humilhadas.

Em vários de nossos ensaios anteriores, advertimos a respeito da Operação Brutus, uma estratégia criada para colocar os EUA sob o controle de um ditador. Ela foi apresentada na forma de ficção em um ensaio escrito por Charles J. Dunlap Jr, em 1992. Dunlap, que alcançou o posto de major-brigadeiro na Força Aérea dos EUA, atribuiu o golpe principalment a uma falha do governo, notadamente à corrupção e à gestão ineficiente. Isto contrastava com a capacidade (bastante implausível) de poder fazer e de solucionar problemas das forças armadas. Estas últimas foram capazes de interferir e manter o país funcionando da forma normal. Aparentemente, o ensaio circulou dentro do Pentágono e tornou-se assunto de discussão entre os aspirantes a cadetes e o autor foi honrado publicamente pelo general Colin Powell.

Uma cópia do ensaio de Dunlap pode ser encontrado no Apêndice de nosso artigo 141 (não traduzido). disponível no website www.Zephaniah.eu.

Se examinarmos o ensaio em detalhe e olharmos além de seus elementos incidentais, descobriremos ossos da Opção Brutus. Um homem forte surge a partir das forças armadas para tomar o controle do país e evitar que ele caia no caos devido à corrupção e aos inacreditáveis erros de gestão financeira. Esse homem forte, o general Brutus, promete renunciar assim que a ordem for reestabelecida, Entretanto, a maior parte da população teme o futuro, especialmente depois de um colapso no mercado de ações e implora que ele permaneça no cargo um pouco mais. Ele concorda em fazer isso, mas somente com a condição de receber poderes excepcionais, conquanto temporários, poderes legais que ele precisa para lidar com os níveis de corrupção e criminalidade corporativa que tinham causado tanto mal ao país. Ele promete, em efeito, drenar o pântano. (Isto soa familiar para você?)

O Referendo a Respeito dos "Poderes Especiais"

No período anterior ao Referendo para "poderes especiais", houve considerável debate público a respeito da sabedoria de dar tanto poder a um único homem, mesmo que somente por alguns poucos meses. Aqueles que apoiaram a proposta apontaram para a integridade dele até aqui e o modo eficaz como ele interveio e restaurou a ordem. No dia da votação, ele garantiu um alto nível de apoio dos eleitores mais velhos — que estavam grandemente preocupados com a possível perda de suas poupanças e seus planos de Previdência Privada. Assim, o resultado das urnas foi favorável a ele e seus poderes especiais foram aprovados.

Brutus mostrou então quem ele realmente era. Na ausência de impedimentos judiciais ou constitucionais, ele fechou imediatamente o Congresso e dissolveu a Suprema Corte. Um severo código de censura escondeu da vista do público o cerco e execução de todas as pessoas influentes que se opunham ao Estado Profundo. Qualquer um que fizesse uma declaração pública em defesa da democracia ou dos valores bíblicos encontrava o mesmo destino.

O cenário apresentado por Dunlap, em que os militares eram considerados em condições de solucionar uma crise de governança, não teria sido considerado com seriedade em 1992. E, ele é ainda menos crível hoje. Entretanto, ele forneceu uma desculpa para explorar a Opção Brutus. Ele poderá também ter sido um exercício em Programação Preditiva voltado, não para o público em geral, mas ao Pentágono e ao complexo industrial-militar.

A Opção Brutus Está Entrando no Campo de Visão

Se não fosse pela ascensão de Trump, a Opção Brutus ainda seria vista pela maioria como um cenário puramente fictício. Os eventos atuais, entretanto, fazem lembrar das circunstâncias que levaram ao golpe militar imaginado por Dunlap. Considere o seguinte:

1. A ascensão ao poder de um líder cujo estilo de gestão difere radicalmente de qualquer um de seus predecessores. Sua entonação imperial e ditatorial está em total divergência com um sistema baseado em "pesos e contrapesos", em que as decisões presidenciais precisam ter consideração pelas opiniões expressas pelo Congresso e atender plenamente a todas as exigências legislativas e constitucionais. O mandatário atual frequentemente anuncia decisões que não poderiam de modo algum ter sido consideradas deste modo. Sua abordagem de homem valente, autônomo e indepndente é mais parecida com a de um monarca que é impaciente com seus serviçais e cortesãos que demonstram lentidão para cumprir suas ordens, ou que tentam retardar a execução de seus planos.

2. O presidente Trump já declarou muitas vezes que pretende "drenar o pântano". Isto era uma referência à dimensão parasitária e perdulária do governo federal, em que imensas somas são escoadas pelos intermediários, ou desperdiçados pelos controles de gestão ineficazes. As criaturas que vivem no pântano são aqueles que exploram essas fraquezas de um modo sistemático e continuam a obter enormes lucros à custa do contribuinte.

3. Trump é o único presidente que fez referência muitas vezes ao que algumas vezes é chamado de Estado Profundo (ou Deep State). As seguintes declarações são atribuídas a ele:

"Estou lutando contra o Estado Profundo — aqueles burocratas corruptos e oficiais da Inteligência em Washington, que estão tentando solapar minha presidência e roubar nosso país do povo americano.. Eles não irão conseguir!"

"O Estado Profundo é um câncer em nosso governo. Ele é um inimigo oculto que trabalha por trás dos bastidores para destruir tudo o que construímos e não irei permitir que eles tomem nosso país de nós."

"Vi o Estado Profundo em operação e permitam-me dizer que eles são o grupo mais corrupto de pessoas em Washington. Eles estão trabalhando para me derrubar, mas estamos lutando e reagindo — e estamos vencendo!"

Ele está exortando seus seguidores a apoiá-lo em sua luta contra o Estado Profundo, o grupo secreto e dúbio que exerce grande influência política sobre o país. A agenda dele, ele afirma, é oposta pela agenda deles. Eles são um "inimigo oculto" que trabalha por trás dos bastidores para destruir tudo que já construímos."

Embora outros presidentes (como Kennedy e Eisenhower) tenham se referido à existência desse grupo secreto de uma maquinação, o Sr. Trump é o único presidente a apontar diretamente para eles e declarar que eles são o inimigo. Ele até vai além e promete lutar e derrotá-los.

Dado seus vários comentários sobre ambos, é claro que as criaturas do pântano não são o mesmo que o Estado Profundo, embora eles obviamente se sobreponham. As criaturas do pântano não estão trabalhando juntas para "tirar nosso país de nós", porém os membros do Estado Profundo estão.

4. Os ataques organizados contra o Sr. Trump — a operação de busca e apreensão do FBI na propriedade dele em Mar-a-Lago, as alegações de conluio com a Rússia, várias ordens para comparecimento diante dos tribunais, que foram amplamenente exploradas pela mídia, e uma tentativa de assassinato — são todos planejados para sugerir que o Estado Profundos e o grupo de líderes da maquinação o temem e o detestam e estão tentando derrubá-lo. A mídia corporativa está ajudando nessa campanha e até retrata os seguidores dele como extremistas da direita.

Nem um outro candidato a presidente ficou exposto a esse tipo de fuzilaria de longo prazo de abusos. Por meio disso, o público está sendo condicionado a acreditar que Trmp é especial, um verdadeiro campeão na defesa da verdade, um homem de integridade e um líder em quem as pessoas podem confiar.

5. O presidente Trump está constantemente lembrando o público que ele é um grande negociador, alguém que consegue superar as formalidades institucionais e realizar aquilo que precisa ser feito. Assim, ele está implicando que sua capacidade de liderança excede a de qualquer um de seus predecessores. Isto reforça na mente do público a crença que ele é o homem ideal para liderar o país em uma crise. Seu estilo não ortodoxo de administrar, sua retórica florida e estilosa e sua grande personalidade todos contribuem para essa percepção.

O mercado financeiro não passou até aqui por uma grande correção desde 2008. Por qualquer medida, essa valorização contínua dos papéis e títulos por um período tão longo de 16 anos, é sem precendentes. Isto é ainda mais surpreendente à luz do alto nível de desemprego real durante esse tempo e a dor causada pela inflação e as crescentes taxas de juros. A economia inteira pôde ficar paralisada por vários meses em 2020 e ainda assim não deflagrar uma correção! A única razão por que um período tão longo de crescimento artificial do mercado pôde ser sustentado é por meio de um gigantesco aumento na oferta de dinheiro. O mercado está crescendo em sincronia com uma expansão fenomenal na dívida pública, que triplicou entre 2008 e 2024! O Sistema da Reserva Federal e o Tesouro usaram esse dinheiro "que não é fruto do trabalho" para financiar um mercado acionário crescente e, desse modo, pacificar e amaciar o público americano.

Uma venda e "queima" no mercado de ações poderiam ser acionadas a qualquer momento pelas próprias autoridades. A venda poderia até ser manipulada para ocorrer em fases, com uma queda inicial digamos, de 10%, depois uma nova queda de 15% dois meses mais tarde. O presidente poderia usar a ameaça de uma outra queda significativa para coagir o público a aprovar quaisquer medidas que ele considerar necessárias para manter a estabilidade financeira. (Este é o tipo de pressão que permitiu que Brutus obtivesse os poderes especiais que derrubaram a República e a levaram ao fim.)

Desde que tomou posse em janeiro, Trump assinou Ordens Executivas para reverter muitas das políticas da administração Biden. Essas ordens relacionam-se com questões como as seguintes:

... maior proteção da fronteira,.. a expulsão dos imigrantes ilegais, a proibição da participação de transgêneros em esportes femininos.

... a proibição da transição de gênero para pessoas menores de 19 anos,

... a retirada de financiamento da agência da ONU para os refugiados palestinos, colocando em moviment a criação de um fundo de riqueza soberana para os EUA, ... removendo os requisitos de DEI (diversidade, equidade e inclusão) das forças armadas,... reinstalando os soldados que foram desligados das forças armadas por terem rejeitado as vacinas da Covid,... colocando em movimento a criação de uma nova geração do escudo de mísseis de defesa ("Domo de Ferro"), ... ordenando uma revisão da FEMA, ... colocando em movimento um processo para retirar os EUA da Organização Mundial da Saúde... requerendo que os provedores de serviços de saúde publiquem os custos dos atendimentos, para maior transparência nos preços,... ordenando a agilização das licenças para a construção de novas infra-estruturas petrolíferas,... colocando em movimento um processo para finalizar os benefícios federaais para imigrantes ilegais, ... afirmando que existem somente dois gêneros, emitindo perdões presidenciais para os réus do 6 de janeiro,.. retirando os EUA dos Acordos do Clima, de Paris, de 2015,... e instruindo o DOGE (Departamento de Eficiência do Governo) a revisar as regulações de todas as agências governamentais e introduzir um sistema federal de pagamentos centralizado e transparente para rastrear com precisão todos os contratos, bolsas e financiamentos.

Não há dúvida que esses passos tinham o objetivo de criar uma impressão muito favorável no público americano e exibir o suposto talento do presidente para realizar as coisas. Entretanto, ele também assinou Ordens Executivas que, apesar de suas amplas ramificações, receberam relativamente pouca atenção da mídia.

Stargate

Uma dessas Ordens Executivas está relacionada com o assim chamado projeto Stargate, que envolve a construção de diverso centros de dados enormes para apoiar o lançamento nacional do sistema e serviços de IA. O projeto será liderado por uma parceria formada por OpenAI, Oracle e Soft Bank e terá um orçamento colossal de US$ 500 bilhões ao longo dos primeiros cinco anos. A fonte desses fundos não foi tratada, mas é seguro assumir que se o governo estiver vinculado com esse empreeendimento, ele terminará coomo avalista da maior parte, se não a totalidade, das despesas.

O presidente não revelou que a Stargate não alcançará seu potencial total sem que todos os americanos — e, no tempo devido, todas as pessoas recebam uma carteira de identidade digital.

A conferência de imprensa teve a participação do presidente da OpenAI, Sam Altman, e de Larry Ellison, da companhia Oracle. De acordo com a Associated Press, este último disse: "o projeto também se vincula aos registros de saúde digitais e tornarão mais fácil tratar doenças como o câncer, por possivelmente desenvolver uma vacina personalizada". Essa prometida cura-para-tudo não tem fundamento na realidade, mas aponta definitivamente para um futuro distópico em que todos terão uma carteira de identidade digital e a indústria das vacinas monopolizará a assistência à saúde.

Não somente está o presidente dando seu apoio total a esse empreendimento, mas está fazendo o contribuinte financiá-lo. Além disso, ele está apoiando uma empresa privada orientada para a obtenção de lucros, que terá potencialmente um sério impacto adverso nos empregos em quase todos os setores da economia.

"Pois não falam de paz; antes projetam enganar os quietos da terra." [Salmos 35:20].

  1. Dançarinas de dança do ventre com barba apresentam-se na praia em Gaza.
  2. Um balão dourado no formato da cabeça de Trump é levado por uma criança árabe em Gaza.
  3. Trump conversa privadamente com uma dançaria de dança do ventre, ou possivelmente uma prostituta, em uma casa noturna
  4. O superluxuoso Hotel de Trump em Gaza
  5. Uma estátua dourada gigante de Trumpo em uma rua movimentada de Gaza.
  6. Pequenos ídolos dourados de Trumpo à venda no Hotel de Trump em Gaza.
  7. Trump e Netanyahu, vestindo apenas calções, tomam banho de sol na Riviera de Gaza.
  8. Elon Musk caminha na Gaza de Trump, sob uma densa chuva de notas de dinheiro.

Em um vídeo de meio minuto gerado por IA (26 de fevereiro de 2025), foi mostrada para nós a transformação de Gaza de uma terra ensanguentada e devastada pela guerra em uma "Riviera do Oriente Médio", que o presidente Trump prometeu durante uma conferência conjunta de imprensa com o primeiro-ministro israelense Netany, em 5 de fevereiro de 2025.

Por sua pura vulgaridade, insensibilidade grosseira e um desprezo patológio pela humanidade, esse videozinho revoltante é difícil de assistir. Todavia, o presidente achou apropriado identificar-se com sua mensagem e compartilhá-lo na Internet. Somente um sociopata muito rico faria algo assim. Infelizmente, a triste realidade é que tanto os EUA e Israel hoje são controlados por sociopatas muito ricos.

Tarifas

Outras Ordens Executivas assinadas pelo presidente Trump foram igualmente ominosas. Elas impuseram tarifas significativas sobre uma variedade de produtos importados, incluindo 10% nas importações vindas da China, 25% nas imp ortações do Canadá e do México, e 20% nas importações da Eurora. (Observe que as tarifas podem não se aplicar a todos os produtos e em todas as circunstâncias.). O presidente justificou essas tarifas em parte com base em que os EUA eram vítimas de práticas de comércio injustas e roubo de propriedade intelectual e, em parte, naquilo que ele está agora chamando de "uma emergência nacional".

"A ameaça extraordinária representada pelos estrangeiros ilegais e pelas drogas, incluindo o mortal fentanil, constitui uma emergência nacional dentro da Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA)."

O presidente Trump também declarou que "as tarifas são uma fonte comprovada e poderosa de alavancagem para proteger o interesse nacional" e que ele está "usando as ferramentas à sua disposição e tomando medidas decisivas que colocam a segurança dos americanos e a segurança nacional em primeiro lugar".

Isto pode parecer muito patriótico, mas as "ferramentas" que ele está usando são extremamente perigosas em termos econômicos. A Organização Mundial de Comércio — que era antigamente conhecida como GATT (Acorco Geral em Comércio e Tarifas) — foi criada em 1947 precisamente para combater as barreiras ao comércio mundial. Em 1995 a OMC (Organização Mundial de Comércio) recebeu poderes de imposição, que são aplicáveis em cada um dos 164 países participantes. Ao longo de um período de vários anos e negociações adiadas, uma ampla variedade de tarifas e barreiras ao comércio foram removidas.

Durante os últimos 70 anos, ou mais, os EUA buscaram ativamente a remoção das barreiras comerciais no mundo inteiro. O admirável sucesso econômico americano durante esse período é devido, em parte, a essa estratégia. O presidente agora reverteu para o sistema "ação e retaliação" utilizado antes de 1947. O problema com as tarifas é que elas levam a represálias, em que os países afetados impõem contra-tarifas. Em termos econômicos, isso é altamente destrutivo. Quando dois países alvejam um ao outro desse modo, ambos sofrem. A produção em ambos os países cai, por que seus produtos não têm mais preços competetitivos. As redundâncias e as dispensas dos trabalhadores são inevitáveis. Quanto mais altas as tarifas e maior o mercado estrangeiro, maior será o impacto.

Qualquer criança em idade escolar consegue ver isto. Infelizmente, o público americano está sendo tranquilizado e levado a um falso senso de segurança. A abordagem "o poderoso está certo" que o presidente está seguindo certamente dará muito errado. O comércio mundial é diverso demais para permitir que um país importante provoque todos os demais. No passado, alguns países dominantes podiam criar todas as regras, mas isso não é mais viável.

Em resumo, as tarifas são o equivalente econômico de fazer mal a si mesmo. O PIB mundial cresceu enormemente após a remoção geral das barreiras ao comércio internacional. A reintrodução delas em uma escala tão grande — afetando o comércio entre três continnentes — certamente terá um impacto sério sobre todos os envolvidos. Isto também cria um ambiente em que medidas coercitivas tendem a aumentar e uma solução baseada em negociação e consenso torna-se mais difícil de alcançar.

Falso Patriotismo

Vale a pena observar que o presidente Trump deixou de se referir a uma das principais fontes do desequilíbrio no comércio entre os EUA e a China, isto é, a baixa taxa de câmbio que o yuan chinês mantém consistentemente em relação ao dólar americano. À medida que uma economia se expande, sua moeda normalmente aumenta em valor — como o grande aumento no valor do marco alemão nas déccadas após a Segunda Guerra Mundial — mas os chineses receberam inexplicavelmente a permissão de atrelar sua moeda muito abaixo de seu valor real. Na verdade, de acordo com o Banco Mundial, o yuan está atualmente subvalorizado em 40% em termos de paridade do poder de compra.

O presidente também deixou de mencionar que o desequilíbrio comercial dos EUA com a China está sendo causado pela transferência da indústria americana para o exterior, até o ponto em que a base industrial dentro dos EUA é agora apenas a metade do que era nos anos 1980s. Além disso, o principal beneficiário dessa "terceirização" foi a China.

Podemos ver a partir disso que o plano para destruir economicamente os EUA é muito antigo. O que o presidente está fazendo efetivamente agora é pressionar o botão. Ele está permitindo o impacto total dessa estratégia criada várias décadas atrás, de golpear a Américia antes que medidas corretivas genuínas possam ser tomadas.

As tarifas sobre produtos europeus são insanas. Elas não fazem sentido algum, seja econômica ou diplomaticamente. Elas podem facilmente ser interpretadas como uma tentativa deliberdade de prejudicar a União Europeia, notadamente a Alemanha. Elas também convidam uma forte resposta dos países-membros da UE e arriscam a danificar as tranquilas relações comerciais que existem atualmente entre as duas regiões.

E quem irá pagar essas tarifas? O povo americano, é claro! O presidente efetivamente aumentou o preço que o americano mediano terá de pagar por uma ampla variedade de produtos. Ele também está levando para cima o preço de muitos de suas próprias exportações nos mercados estrangeiros, desse modo prejudicando a indústria americana. O flagelo duplo da alta inflação e da alta taxa de desemprego aparecerá inevitavelmente. Esta é a variedade de "patriotismo" que destrói os países.

Conclusão

O povo americano precisa olhar mais de perto para Donald Trump e seu histórico de vida. Eles precisam perguntar para quem exatamente ele trabalha. A Elite governante precisa de alguém como ele no cargo para deflagrar uma série de calamidades econômicas e lançar o país em novos conflitos no exterior. Ele precisa parecer como se estivesse trabalhando a favor dos melhores interesses da América — uma impressão que é fortemente reforçada por secões da mídia corporativa — enquanto ao mesmo tempo toma decisões que podem ser boas e ruins ao mesmo tempo, cujas implicações são mal compreendidas pela população do país.

Durante décadas o americano mediano dependeu da grande mídia para "explicar" o propósito e lógica que estão por trás de importantes decisões políticas. Se a mídia não estiver soando uma advertência ou colocando em questão a base para essas decisões, então o público invariavelmente toma pelo valor de face aquilo que é dito para ele.

Em nosso ensaio 187 (não traduzido, disponível no website do autor), mostramos que Donald Trump NÃO é um cristão, embora ele frequentemente tente dar essa impressão (exatamente como seu vice-presidente, J. D. Vance — veja abaixo). Em nosso ensaio "O Propósito Sinistro das Assim Chamadas 'Leis de Noé'" mostramos que ele está cooperando com o "nascente" Sinédrio judaico no plano deles de impor as Sete Leis de Noé sobre o povo americano.

O Sinédrio até escreveu para ele pouco depois de ele ter iniciado seu segundo mandato e o convidou para ir a Jerusalém para discutir a criação de uma Corte Divina Internacional (!) para tomar decisões sobre a aplicação das Sete Leis de Noé para todos os gentios. Essas leis sinistras proíbem a idolatria e requerem que todos os idólatras sejas punidos severamente. De acordo com fontes talmúdicas, a punição típica é execução e o método típico de execução é a decapitação. [Uma cópia da carta do Sinédrio ao presidente Trump pode ser encontrada no Apêndice A.]

Como o Talmude classifica como idólatras todos os que acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus, as Leis de Noé representam uma ameaça terrível para os cristãos sempre que elas forem impostas.

Os cristõos americanos não conseguem ver o quão insano isto é? Por um lado, o presidente assinou uma Ordem Executira (6 de fevereiro de 2025), criando um grupo de trabalho de alto nível para Erradicar o Viés Anticristão e, por outro lado, apoiou as Sete Leis de Noé! Os cristãos veem a primeira e aplaudem, mas deixam totalmente de ver a guilhotina no canto. Eles acreditam seriamente que esse pilantra está do seu lado.

Isto mostra o quanto caiu o nível de discernimento bíblico, quando pastores em todo o país elogiam a entronização de Donald Trump e os fiéis cristãos de idade avançada, que já viram a verdadeira natureza deste mundo — estão sentados em seus bancos nas igrejas sem dizer coisa alguma, ou pior ainda, saúdam o aparecimento de um político salvador .

Donald Trump visitou o Ohel, ou lugar de descanso do rabino Menachem Schneerson, conhecido como "o Rebbe", em 7 de outrubro de 2024 (veja as fotos abaixo). O texto no YouTube relacionado com esse evento diz:

"Reconhecido como o rabino mais influente na história moderna, o Rebbe tem sido honrado por todos os presidentes americanos desde Jimmy Carter, que em 1978 iniciou a tradição de proclamar o dia de nascimento do Rebbe como Dia da Educação e do Compartilhamento nos EUA. Em 1994, o Rebbe foi postumamente agraciado com a Medalha de Ouro do Congresso, em reconhecimento por sua "vida e obra extraordinárias".

Nas fotografias acima, o Sr. Trump, que está usando um kippah, é visto colocando uma pedrinha na lápide do túmulo do Rebbe, um gesto tradicional de respeito entre os judeus que estão em luto.

Ele já admitiu que estuda a Cabala e que tem um professor particular. Ele usa um kippah e presta homenagem diante do túmulo de um dos cabalistas mais altamente estimados dos tempos modernos. Tanto sua filha, Ivanka, e genro, Jared Kushner, são membros da seita supremacista Chabad Lubavitch, que foi presidida pelo Rebbe. Sabemos a partir disso que ele possui crenças que são profundamente antagônicas à doutrina cristã. .

Por exemplo, na carta do Sinédrio (veja o Apêndice A) é feita uma referência às três "bênçãos divinas" que eão alegadamente concedidas a uma pessoa que "aceita" as Sete Leis de Noé. A primeira diz que a pessoa recebe um peshama, ou alma, que "anima o corpo e conecta a pessoa com Hashem (Deus)". Isto é uma blasfema rejeição da verdade bíblica! Não somente isso denigre a obra de Cristo no Calvário, mas implica que somente os judeus têm uma alma e que os gentios são uma ordem inferio de seres, similares aos animais.

De passagem, gostaríamos de chamar a atenção para o uso repetido da palavra Hashem na carta do Sinédrio. (Ela aparece dez vezes, uma para cada sefirot na assim chamada Árvore da Vida). Devemos compreender que isto é simplesmente um modo de se referir a Deus sem realmente declarar Seu Nome (Hashem significa literalmente O Nome). Entretanto, isso é enganoso. Quando um cabalista usa esse artifício, ele não está se referindo ao Senhor Deus da Bíblia, mas à divindade infinita suprema da Cabalá, conhecida como Ein Sof.

Os cristãos precisam compreender que os praticantes da Cabala são treinados para serem proficientes na arte tenebrosa do engodo. Donald Trump é um arqui-engandor. É por isto que eles o escolheram para o serviço.

A Cabala é um sistema mágico antigo que pode ser rastreado até a Babilônia. Praticamente todo ensino esotérico e ocultista no mundo hoje baseia-se nas doutrinas da Cabala. A Maçonaria está imersa na Cabala. Como um ensino religioso, a Cabala está oposta ao Cristianismo bíblico de todas as formas imagináveis. Muitos cabalistas influentes dizem orgulhosamente que quando a grande renovação mundial (Tikkaum Olam) ocorrer, o Cristinismo deixará de existir.

A Cabala é uma filosofia anticristã por excelência, a essência da mentalidade que se rebelou contra a autoridade do Senhor Deus e rejeeitou Seu Filho, Jesus Cristo.

Resta saber se a Elite governante exercerá a Opção Brutus. Em caso afirmativo, isso provavelmente ocorrerá durante o atual mandato do Sr. Trump. Se em algum estágio ele disser que usou todos os instrumentos legais que estavam disponíves para ele para "drenar o pântano" e solicitar poderes adicionais para habilitá-lo a finalizar o serviço, fique atento.

Os cristãos precisam se firmar na Rocha. Eles já têm um Salvador que hoje está assentado à direita de Deus. Eles parecem ter se esquecido disto:

"E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para ser salvo? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." [Atos 16:30-31].

"Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. E, indo eles caminhando, chegaram a uma certa água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus." [Atos 8:35-37].


Apêndice A

Carta do Sinédrio Judaico ao Presidente Trump em 12/2/2025.

Jerusalém, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025.

Caro e Excelentíssimo Presidente Donald Trump:

Que Hashem, o Criador, o abençoe, junto com sua nação!

Estendemos nossa gratidão do fundo do coração por trazer a fé ao primeiro plano das culturas americana e global por meio do estabelecimento do Gabinete da Fé na Casa Branca. Seu reconhecimento da importância da religião na vida pública é um passo em direção à restauração dos valores morais e da liderança espiritual no mundo.

O Código Moral Universal

O livro de Gênesis tem uma mensagem profunda de unidade e propósito divino para a humanidade por meio de três princípios fundamentais:

  1. Um Deus — Para reconhecer a causa de todas as causas (Gênesis 1:1).

  2. Um Primeiro Homem — Para afirmar os direitos iguais básicos da humanidade (Gênesis 1:26).

  3. Uma Lei Básica — Para estabelecer princípios universais de justiça (Gênesis 2:16).

Sem uma estrutura moral construtiva, a humanidade afunda na violência e na destruição, conforme exemplificado pelo homicídio de Abel cometido por Caim (Gênesis 4:8). Toda nação tem suas forças e recursos singulares, porém nem uma nação é autossuficiente. Sem um Código Ético Universal Comum, os povos recorrem à guerra e à opressão para obterem aquilo que necessitam, Com esse tipo de código, as nações se envolvem em um comércio espiritual e em uma corrida na busca das virtudes.

O Primeiro Mandamento e as Sete Leis de Noé

  1. Uma Neshama (Alma) – A alma que anima o corpo e conecta a pessoa a Hashem.

  2. Justo Entre as Nações — Uma pessoa que guarda essas leis é considerada justa e honrada diante de Hashem.

  3. Uma Participação no Mundo Por Vir – Aqueles que seguem esses princípios são merecedores de um lugar na vida futura. .

Incluímos junto com esta carta o Código Ético Universal Comum, que delineia os benefícios da adoção das Sete Leis de Noé.

O Papel da Ética nos Negócios

Um empresário que se compromete a ser honesto e bom aos olhos de Hashem procurará parceiros comerciais que sejam dignos de confiança.

  1. Com quem ele preferirá fazer negógios? Com um ateu que poderá trapacear e enganar? Ou com alguém comprometido com Hashem, e que defenda a honestidade e a integridade?

  2. Um empresário procurará contratar trabalhadores que sejam leais e comprometidos com o sucesso da empresa.

  3. Um trabalhador preferirá trabalhar para um empregador que garanta a justiça e o tratamento ético. Alinhando os relacionamentos econômicos com a moralidade divina, os negócios e a ética tornam-se interconectados, patrocinando a prosperidade e a confiança.

A Moeda Ciro—Trump e Seu Papel Histórico

Em 2017 o Sinédrio Nascente mandou cunhar uma moeda especial que traz sua imagem junto com a de Ciro, o Grande. Isto simbolizava seu papel histórico, comparável ao de Ciro, que foi escolhido por Hashem para cumprir uma missão divina.

Os chineses apreciaram tanto essa ideia que reproduziram e venderam milhões de cópias dessas moedas e outros produtos que trazem sua imagem junto com a de Ciro, o Grande.

Você foi escolhido, da mesma forma que Ciro no tempo dele, para cumprir uma missão celestial. Para unir todos os que creem em Deus e patrocinar a cooperação ética em todas as esferas da ação humana.

Um Chamado para Estabelecer um Tribunal Divino Internacional

Queremos convidá-lo para se reunir com o Tribunal de Rabinos do Sinédrio em Jerusalém, para discutirmos o estabelecimento de um Tribunal Divino Internacional para todas as nações. Esse tribunal seria baseado nas sete leis universais dadas a Noé e reafirmadas no Monte Sinai — um fundamento para a paz global e para a justiça divina.

Que Hashem o abençoe com sabedoria, força e sucesso em sua missão divina.

Rabinos do Sinédrio:

Solicitação Especial

O Tempo Está se Esgotando...

Incentivamos os leitores frequentes a baixar os ensaios existentes neste website para cópia de segurança e referência futura. Talvez eles não fiquem disponíveis para sempre.

Para saber um modo fácil de baixar todos os ensaios (mais de 370), escreva uma mensagem de correio eletrônico para mim.

Estamos caminhando rapidamente para um tempo em que materiais deste tipo somente poderão ser obtidos via email. A Irlanda está para aprovar uma lei de censura draconiana, a primeira do tipo no mundo "livre", que fechará websites como este e poderá resultar em penalidades como confisco de bens, multas financeiras e prisão por até cinco anos.

Os leitores que desejarem ser incluídos em uma lista futura para receberem mensagens de correio eletrônico, são convidados a me contactarem no seguinte endereço: jeremypauljames@gmail.com.


Autor: Jeremy James, artigo 415 em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 1/4/2025
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/Apocalipse/brutus-2.htm