O Grande Roubo Vindouro Está Sendo Chamado de <i>Reset</i> do Sistema Financeiro Internacional

O Grande Roubo Vindouro Está Sendo Chamado de Reset do Sistema Financeiro Internacional

Autor: Jeremy James, Irlanda, 26/6/2020.

Nos últimos 12 anos temos advertido a respeito do colapso iminente do sistema financeiro internacional. Tratamos dessa ameaça aqui e ali em vários estudos sobre a Nova Ordem Mundial, mas também publicamos alguns estudos que lidam especificamente com o colapso e como ele está sendo criado pelas mesmas instituições que afirmam proteger o sistema.

Para os leitores que gostariam de reler esses estudos, eles são:

"O Vindouro Ajuste do Dólar Americano — A Elite Globalista Pode Já Ter Definido uma Data"

"A Vindoura Implosão do Sistema Bancário Internacional"

"Duas Vulnerabilidades Potencialmente Fatais: O Sistema Financeiro Internacional e a Rede de Transmissão Elétrica"

"Quem Será Responsabilizado Quando Ocorrer a Crise Financeira Internacional?"

"Castor e Pólux: Diante do Ponto Crítico"

A Maior Transferência de Riqueza na História

Estamos prestes a testemunhar a maior transferência de riqueza na história. Ela será um roubo de proporções extraordinárias, um golpe tão abrangente e diabólico que virtualmente ninguém acreditará à primeira vista. A partir das reportagens iniciais na televisão, ele se parecerá como uma repetição da crise de 2008, talvez um pouco pior. Entretanto, depois de algumas semanas, o público ludibriado e incrédulo começará gradualmente a ver que algo mais fundamental ocorreu. Alguns compararão a visão que está se desdobrando diante deles à Grande Depressão dos anos 1930s, porém será muito pior do que aquilo.

A Grande Depressão ocorreu devido à deliberada retirada de liquidez por parte do Sistema da Reserva Federal, exatamente quando ela era mais necessária — uma calamidade orquestrada que levou à Segunda Guerra Mundial. Desta vez, porém, os mesmos mecanismos que fornecem liquidez ao sistema bancário e à economia como um todo travarão totalmente, e isso será feito de forma quase simultânea, em todas as principais economias.

O sistema bancário mundial estão tão fortemente interconectado que o colapso de dois ou três bancos realmente grandes enviará uma tsunami de inadimplência de dívidas por todo o sistema. Esse potencial efeito-dominó foi evitado em 2008 pela intervenção coordenada de vários bancos centrais e a rápida injeção de liquidez, notavelmente pelo Sistema da Reserva Federal (o "Fed"). Isso pôde ser feito tempestivamente e nos locais corretos por que as principais rachaduras no sistema tinham sido identificadas cerca de um ano antes de a crise ocorrer.

A Decadência Sistêmica Aumentou Substancialmente Desde 2008

A situação hoje é muito diferente. O nível de endividamento em todo o sistema bancário é agora muito maior do que era em 2008. É impossível prever qual parte falhará primeiro, tornando a intervenção eficaz e tempestiva muito difícil O volume de liquidez que seria necessário para fazer parar um efeito-cascata é muito maior do que era em 2008, enquanto que as opções expansionistas, tanto fiscal e monetária, foram severamente exauridas ao longo dos últimos anos.

Se o Sistema da Reserva Federal responder à crise vindoura como fez com a "pandemia" do coronavírus — imprimindo trilhões de dólares sem qualquer consideração a respeito de como essa montanha sempre crescente de dívidas será paga — os mercados internacionais podem entrar em pânico e tentar se livrar de suas letras financeiras e títulos baseados em dólares. Na prática, qualquer tentativa de fortalecer o sistema bancário via impressão de mais dólares convenceria os investidores que o dólar não é mais confiável para servir como moeda de reserva internacional. Isto somente colocaria em movimento a mesma crise que eles estão tentando evitar.

Certamente, os principais analistas na Reserva Federal e no Tesouro dos EUA sabem isto? É claro que sim. O Sistema da Reserva Federal foi criado em 1913 para tomar o controle da oferta de dinheiro nos EUA, desse modo permitindo para a Elite a criação de ciclos econômicos, que eles poderiam operar e obter vantagens. Mais importante, isto lhes permitiu adicionar continuamente à dívida nacional sem desestabilizar a economia americana. Como o dólar era a moeda de reserva internacional, uma enorme proporção do comércio internacional era denominado em dólares. Isto criou uma forte demanda por dólares nos mercados internacionais, uma demanda que nunca diminuiria enquanto a economia mundial continuasse a crescer.

A Máquina da Dívida

A única ameaça real ao dólar no longo prazo, além de uma contração prolongada na economia mundial, foi um aumento insustentável na dívida nacional dos EUA. Durante décadas, isso dificilmente parecia possível. Sendo a locomotiva do crescimento econômico mundial, os EUA sempre desfrutariam de uma alta demanda para seus bens e serviços. O país nunca precisaria recorrer à criação de dívida como um meio de estimular sua economia. Assim, iniciando nos anos 1960s, a Elite tomou diversas medidas para colocar o processo em movimento:

(a) Eles aumentaram grandemente o nível dos gastos públicos que não acrescentavam nada à economia. Esses incluíram despesas com os programas sociais aprovados pelo presidente Lyndon Johnson, conhecidos como Grande Sociedade; o elefante branco conhecido como NASA e a Guerra do Vietnã. Cada um desses contribuiu de outras formas para o plano deles de enfraquecer os EUA. O programa de bem-estar social Grande Sociedade ajudou a patrocinar um alto nível de dependência do suporte do Estado entre os grupos de renda mais baixa. Essa classe social poderia ser silenciosamente doutrinada com a ideologia marxista e usada depois para criar gigantescos distúrbios sociais, especialmente nas grandes cidades. O programa espacial da NASA gastou imensas quantidades de dinheiro para construir enormes latas da alumínio, com nomes sofisticados, como Saturno e Apolo. Isto ajudou a convencer o público que a Terra era um grão de poeira insignificante, que se desloca velozmente em uma expansão negra chamada "espaço sideral". Este estratagema foi planejado para solapar a fé na Bíblia e fazer a humanidade parecer como um "produto da evolução". Finalmente, a Guerra do Vietnã foi usada para amedrontar e confundir uma geração inteira de jovens e implicá-los em um empreendimento cruel e sanguinário que pesaria para sempre em suas consciências.

(b) A conversiblidade do papel-moeda em espécie (prata ou ouro) foi finalizada pelo presidente Richard Nixon em 15 de agosto de 1971 — um dia que viverá para sempre na infâmia. Até então, qualquer um poderia ir até um banco e trocar suas notas de dinheiro por metal precioso. Ao tirar os EUA do padrão ouro, Nixon permitiu que a dívida nacional se expandisse sem incorrer em um déficit correspondente em suas reservas de ouro. Dali para frente, a conexão entre o papel-moeda e o ouro era puramente teórica. A era do dinheiro fajuto (ou papel pintado) tinha começado.

A criação do Sistema da Reserva Federal em 1913 tornou mais fácil inflar o dólar americano — veja a curva à esquerda da linha vermelha pontilhada. Entretanto, quando o presidente Nixon cortou essa conexão com o ouro, a taxa de inflação cresceu drasticamente — veja a curva à direita!

(c) Ronald Reagan transformou os EUA — da maior nação credora do mundo para a maior nação devedora do mundo. Trabalhando juntos, a mídia e a academia fizeram o público americano acreditar que a dívida tinha sido injustamente criticada no passado e que deveria ser vista no futuro de forma mais positiva. Eles afirmavam que a dívida exercia um papel vital em manter a liquidez e propagar o risco. Uma economia dinâmica, eles diziam, fazia uso sofisticado da dívida para promover o crescimento e otimizar o uso dos recursos.

(d) Depois que o público foi enganado a acreditar que o crédito era dinheiro, a cena ficou armada para a enganação não ortodoxa de Bill Clinton, quando ele cancelou a Lei Bancária Glass-Steagal, de 1933. Aquela lei distinguia os bancos de varejo dos bancos de investimento, desse modo permitindo que o público colocasse seu dinheiro em uma conta de poupança segura, sem o risco que o banco pudesse usá-lo para fazer investimentos especulativos. Quando esse muro de separação foi removido em 1999, os bancos começaram a usar os fundos privados de seus depositantes para realizar suas atividades de investimento. A crise bancária de 2008 foi provocada quase que totalmente pela descuidada e má alocação de capital que isto fez aparecer.

Apresentamos estes fatos para mostrar que governos sucessivos seguiram de forma deliberada um plano que eles sabiam que eventualmente terminaria em uma catástrofe econômica. Se alguém olhar bem de perto cada passo, o plano não é fácil de ver, mas ser organizarmos as peças em ordem, um padrão distinto aparece. O plano entra ainda mais vividamente em relevo quando o colocamos ao lado do esquema conhecido como "globalização", que envolveu enviar para fora do país quase metade da base industrial dos EUA. Quem foi o maior beneficiário? — A China comunista.

Como os EUA poderiam continuar a reinar como a maior economia do mundo se uma grande porção de sua base industrial foi transferida para o exterior? Este é outro aspecto do plano para solapar o dólar. Enquanto que as etapas (a) até (d) acima foram planejadas para construir uma montanha de dívidas insustentáveis, a transferência de uma porção tão grande da base industrial do país para o exterior teve o objetivo de garantir que, depois que a crise se tornasse aparente, os EUA fossem incapazes de pagar sua dívida via um aumento da produção industrial. A dívida continuaria a crescer, enquanto que a capacidade de mantê-la diminuiria.

A Crise de 2008 Foi uma Etapa Prévia para 2020

A crise de 2008 deveria ser vista como uma etapa prévia para a catástrofe que está em nosso futuro imediato. Em vez de permitir que diversas grandes instituições financeiras quebrem, o Fed interveio e as "salvou". Se aquela crise tivesse recebido a permissão de seguir seu curso natural — o que, se dúvida, teria causado muita dor e sofrimento em todos os setores da sociedade — o problema teria sido contido e colocado sob controle. Em vez disso, o Fed decidiu retardar o dia do acerto de contas, permitindo que a dívida nacional quase triplicasse (veja o primeiro diagrama na pág. 6). Depois de 12 anos dessa política insana — taxas de juros próximas de 0% e um aumento gigantesco na oferta de dinheiro (veja o segundo diagrama na pág. 6) — o dia do acerto de contas, quando vier, será dez vezes pior do que teria sido em 2008.

Mantendo o Público no Escuro

É difícil exagerar a magnitude daquilo que está prestes a acontecer, tudo o que foi cuidadosamente planejado.

A mídia alimenta continuamente a ilusão que o Fed está trabalhando para solucionar o problema, quando na realidade o está tornando pior. Por exemplo, seu extrato de débitos e créditos cresceu de US$ 3,8 trilhões em 2/9/2019 para US$ 7 trilhões em 15/6/2020.

O extrato de débitos e créditos é um indicador numérico dos vários modos como o Fed está intervindo nos mercados, de modo a manter a estabilidade. Quanto maior o extrato de débitos e créditos, mais instável a economia. Em apenas alguns meses, o Fed adicionou mais de US$ 3 trilhões para o fundo que estava usando para manter o equilíbrio financeiro. Parte disso é usado para a "flexibilização quantitativa", em que o Fed compra letras e títulos do mercado, de modo a reduzir as taxas de juros e a aumentar a quantidade de dinheiro em circulação. Em uma economia normal, isso nunca deveria ser necessário. Até em uma crise, isto somente deveria ser usado como uma medida excepcional. Entretanto, isso tem sido usado repetidamente pelo Fed desde 2008, provando que o sistema financeiro somente pode ser sustentado por intervenções excepcionais quase que contínuas. Depois que isso parar, como precisará parar em algum estágio — a economia ficará travada.

Sabemos que este processo não pode continuar indefinidamente, pois o Fed precisa tirar o dinheiro de algum lugar. Isso envolve emitir dívida (vendendo letras e tìtulos do Tesouro). Isto funcionou bem durante décadas, pois o mundo tinha todas as razões para acreditar (a) que o governo americano pagaria a dívida ou, se não, então (b) no mínimo, podia-se acreditar que o governo americano continuaria a pagar os juros do empréstimo. Em grande parte, a suposição em (a) manteve-se até 2008, enquanto que a suposição em (b) tem sido severamente erodida pela frequência com que a Reserva Federal tem recorrido à flexibilização quantitativa desde 2008. A confiança na dívida americana é agora tão baixa que a maior compradora das letras e títulos do Tesouro dos EUA é a própria Reserva Federal!

Monetização Agressiva

O processo pelo qual a Reserva Federal compra de volta os títulos da dívida que ela emite é conhecida como monetização. Quando um país alcança o ponto em que precisa monetizar sua própria dívida — imprimir dinheiro do nada — ele está com sérios problemas. Toda a dívida emitida pela Reserva Federal em março e abril foi monetizada — toda ela! A quantidade envolvida foi de extraordinários US$ 2 trilhões. A Reserva Federal tentou disfarçar o fato que está monetizando a dívida afirmando que o dinheiro está sendo usado para comprar ativos no mercado — o que, tecnicamente falando, em parte é verdade — mas, ao fazer isso, ela deliberadamente desvia a atenção da chocante realidade que nem uma das grandes instituições quer comprar novos títulos da dívida americana.

A Elite inventou a crise da covid-19, com seu isolamento total associado, para que a doença receba a culpa pela catástrofe que está para acontecer. Qualquer evento que cause a perda de mais de 46 milhões de empregos em apenas algumas semanas precisa certamente ter sérias consequências econômicas. O público assumirá que o colapso, quando ocorrer, será devido totalmente à quarentena total. As pessoas não verão que a quarentena foi somente o detonador que a Elite usou para acionar um artefato muito mais explosivo.

Exceto por algumas poucas observações, não iremos examinar o terrível impacto sobre a humanidade que esse colapso financeiro terá. A classe média deixará de existir. Exatamente como a Elite quer, praticamente todos se tornarão dependentes do governo. Os recursos essenciais, notavelmente a produção e oferta de alimentos, serão tomados pelas autoridades governantes. Um pequeno número de grandes empresas controlará todos os aspectos da distribuição de alimentos e, por esse meio, imporá uma rígida conformidade com as regulamentações sociais que o governo decidir impor. Todos os outros recursos essenciais, notavelmente gasolina, petróleo, eletricidade e água, serão controlados da mesma forma. A maior parte da população aceitará esse nível de intervenção do Estado, independente de quão draconiana seja, se isso garantir a continuidade da oferta e certa ordem social.

O Grande Reset

Sabemos que este evento não pode estar muito distante, pois a Elite já nos disse que está preparando aquilo que chama de "O Grande Reset". Eles até já fixaram uma data — janeiro de 2021 — para o encontro de cúpula em que os detalhes gerais do Grande Reset serão discutidos.

De acordo com a página do Foro Econômico Mundial, o encontro de cúpula de janeiro de 2021 tem o objetivo de envolver todos os países em um diálogo internacional para decidir os termos da "Grande Reiniciação".

O que exatamente eles estão "reiniciando"? Nada menos que o próprio Capitalismo:

"Todo país, desde os Estados Unidos até a China, precisam participar e toda indústria, desde petróleo e gás até alta tecnologia, precisa ser transformada. Em resumo, precisamos de uma 'Grande Reiniciação' do Capitalismo." — Professor Klaus Schwab, diretor do Foro Econômico Mundial.

O encontro de cúpula será usado como uma plataforma para convencer o mundo que o capitalismo fracassou. A Elite afirmará que somente um sistema econômico e financeiro centralmente planejado, envolvendo todas as nações, pode proteger contra desastres similares no futuro e garantir prosperidade, paz e igualdade para todos.

O termo reset (reiniciação) foi escolhido provavelmente por que estará associado nas mentes da maioria das pessoas com o botão "Reset" em um computador, em que o usuário pode simplesmente pressionar o botão que remove, ou desfaz, todas as alterações feitas até aquela data e restaura a máquina ao seu estado original de novo. O sistema operacional e todos os dispositivos conectados voltam às mesmas configurações que tinham quando deixaram a fábrica.

Para a Elite, a forma original ou natural da ordem social — as "configurações de fábrica" — é uma oligarquia feudal, em que um pequeno número de governantes benignos administram uma sociedade altamente regulamentada para o bem maior de todos os envolvidos. Isto é algumas vezes apresentado como uma utopia similar àquela delineada em A República, de Platão, um livro escrito por volta de 375 AC. Na realidade, é claro, isto não é nada mais que um sistema totalitário brutal de controle social, em que uma elite dinástica muito rica explora uma classe inferior idiotizada e escravizada.

A palavra moderna para isto é Comunismo.

Como o Colapso Ocorrerá

Quando neve suficiente se acumula sobre um telhado plano, este desaba. A acumulação é lenta e silenciosa. De vez em quando, é possível ouvir o ruído rápido de uma rachadura. Subitamente, sem aviso, tudo desaba.

A dívida acumulada é como a neve que cai. O mundo ouviu o ruído de algumas rachaduras em 2000 e, novamente, em 2008, mas não deu atenção às advertências. Estamos agora ouvindo os tipos de ruídos, profundos e dissonantes, que parecem pressagiar um desabamento gigantesco. Considere o seguinte: Em apenas três meses, o estímulo total injetado por todas as grandes economias, tanto fiscal e monetário, de modo a prevenir um colapso, foi equivalente a 20% do PIB mundial, isto é, um quinto de TODA a atividade econômica em todo o mundo em um ano.

A Covid, com sua quarentena total tóxica, é o gatilho. Com tantos mutuários impossibilitados de efetuar os pagamentos das prestações da casa própria em dia, os bancos sofrerão sérios problemas de liquidez. As pequenas e médias empresas também se tornarão inadimplentes em seus financiamentos em números substanciais. Os bancos pequenos poderão quebrar primeiro. Isto fará muito mutuários, que estão com dificuldades para honrar seus pagamentos das prestações, a segurar seu dinheiro e ver o que acontece. É quase certo que isto ocorrerá em ampla escala após 31 de julho, quando terminar o auxílio emergencial que o governo está oferecendo por causa da Covid-19. Depois de poucos meses, talvez por volta de outubro, um ou mais dos grandes bancos provavelmente quebrará. Neste ponto, uma crise com o dólar é inevitável.

A Quebra se Transformará em uma Crise Monetária Internacional

Um grande declínio no valor do dólar prejudicará todas as moedas. Na teoria, algumas economias deverão se beneficiar, à medida que os investidores se moverem para títulos não denominados em dólares, desse modo fortalecendo as economias envolvidas. Entretanto, o dólar não é apenas uma moeda entre muitas, mas é a moeda em relação à qual todas as outras moedas encontram seu verdadeiro valor. O dólar também é a moeda utilizada para o comércio internacional e para uma grande proporção de todas as grandes transações internacionais. Em resumo, qualquer coisa que desestabilize o dólar também desestabiliza a economia mundial.

Uma queda acentuada no valor do dólar causará elevação dos preços em todos os mercados, levando a um súbito colapso na liquidez em todo o mundo, similar ao que aconteceu em 2008. As instituições não emprestarão umas para as outras, para que não se exponham a riscos ainda maiores. Depois de algumas semanas, a verdadeira atividade financeira ficará paralisada e depois travará totalmente, a não ser que a Reserva Federal e o governo americano possam apresentar uma solução realmente convincente. Todavia, isso não acontecerá, pois eles passaram os doze últimos anos garantindo que o sistema fique danificado além do ponto que possa ser reparado.

Um colapso no sistema bancário destruirá uma grande proporção das poupanças acumuladas e da riqueza privada, virtualmente da noite para o dia. Todas as formas de patrimônio em papel irão se contrair significativamente em valor, ou desaparecer. Nenhum tipo de veículo de investimento estará imune. Será como se um curador desastrado derrubasse um vaso Ming de valor inestimável no chão de concreto. As peças ainda estarão ali, porém o valor será totalmente perdido.

A Fúria do Público

Incontáveis milhões de pessoas ficarão empobrecidas. A fúria do público será intensa. O sentimento de traição será incendiário e podemos esperar que ocorrerá uma enorme instabilidade social.

O público rejeitará apoiar qualquer solução que dependa de uma moeda fiduciária, isto é, uma moeda lastreada somente pelas promessas do governo, não em ativos reais, e que possa, portanto, ser inflacionada até perder todo seu valor pela expansão monetária irresponsável e descuidada.

Nos tempos antigos, moedas de ouro e prata, ou notas lastreadas por lingotes de ouro e prata, eram usadas como dinheiro. As notas eram trocadas com o conhecimento que elas representavam um ativo tangível, que era mantido em um local seguro. O portador da nota tinha o direito de receber quando quisesse o lingote equivalente da quantia denominada. Quando Nixon rompeu o vínculo entre o dólar e o ouro, em 1971, ele colocou em movimento uma sequência de eventos que somente poderiam ter uma conclusão explosiva.

O mundo insistirá em uma moeda lastreada pelo ouro. O encontro de cúpula do Foro Econômico Mundial, em janeiro de 2021, parece estar posicionado para amplificar este mantra. Com tantas mentes brilhantes em 420 centros, todas trabalhando freneticamente em uma tentativa corajosa de encontrar uma solução, elas deverão apresentar a resposta "certa", aquela que foi planejada há muito tempo pela Nova Ordem Mundial — uma moeda digital mundial lastreada pelo ouro.

Criando a Situação

Os 11.000 "Formadores Globais e Graduados" — os participantes do encontro de cúpula convidados pelo Foro Econômico Mundial — darão excelentes razões para justificar sua recomendação. Elas provavelmente serão mais ou menos como seguem. (Faremos uso da verbosidade vã e promessas ocas que frequentemente aparecem nas proclamações feitas por essas instituições detentoras de poder, mas que não prestam contas a ninguém):

  1. Uma moeda única simplificará grandemente a gestão da economia mundial, facilitando o comércio, eliminando os custos de transação e aumentando a transparência dos preços.

  2. Os países soberanos não mais verão a si mesmos como entidades concorrentes, mas como participantes amigáveis em um empreendimento conjunto, em que todos se beneficiam. Uma moeda única derrubará as fronteiras e promoverá a paz mundial.

  3. Uma moeda única não estará exposta às flutuações em valor e, desse modo, reduzirá as pressões inflacionárias. Ela será um bênção para os poupadores e uma reserva de valor no verdadeiro sentido. O planejamento financeiro de longo prazo será grandemente simplificado pela eliminação dos fatores inflacionários.

  4. Há várias décadas que as economias desenvolvidas têm sido tolhidas por moedas que são fracas demais para conseguirem competir no mercado mundial. Isto fez crescer grandemente os encargos sobre o investimento e levava a choques econômicos frequentes. Uma moeda única tornará mais difícil para as grandes economias explorar ou se aproveitar das mais fracas. Todos os países, grandes ou pequenos, desfrutarão dos benefícios de uma economia forte.

  5. Os movimentos em uma moeda única precisarão ser monitorados de perto para garantir que a acumulação encoberta e os abusos sejam evitados e que um alto nível de liquidez seja mantido. Isto somente pode ser feito efetivamente em tempo real a partir de um local central, que recebe informações imediatas sobre as transações em todos os mercados. Por esta razão, a própria moeda precisa existir na forma digital, com todas as transações, grandes e pequenas, ocorrendo eletronicamente.

  6. Uma moeda digital também permitirá que as atividades ilegais sejam identificadas, incluindo a lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e financiamento ao terror. O mundo seria um lugar muito mais seguro se as transações clandestinas pudessem ser rastreadas desse modo e as redes de criminosos ou de terroristas expostas.

  7. Em um mundo cada vez mais atribulado por patógenos contagiosos, como a Covid-19, a eliminação das notas de dinheiro e moedas gastas e sujas trará um grande benefício para a saúde de todos.

  8. Uma moeda na forma digital conseguirá fazer uso da tecnologia Blockchain para eliminar o risco de roubo e falsificação. Os cidadãos da Terra poderão viajar para qualquer parte, confiantes que sempre terão acesso ao seu dinheiro, que ele nunca será roubado e que nunca perderá seu valor.

  9. Para um mundo mais estável e seguro, em que a coexistência pacífica seja estimada por todos, uma única moeda digital colocará todas as nações mais próximas umas das outras. A moeda única permitirá que as economias cresçam mais depressa, facilitará o comércio, eliminará as desigualdades e atenderá às necessidades comerciais mutáveis de um modo sustentável e ambientalmente favorável.

Isto tudo parece realmente atraente, não é mesmo? Provavelmente, será assim que o novo sistema radical será vendido para o público. Nada será dito sobre os perigos incríveis que esse sistema representará, incluindo os seguintes:

  • Uma perda quase total da privacidade individual
  • Vigilância pessoal permanente e rastreamento dos deslocamentos
  • Maior abrangência para a coerção praticada pelo Estado ("receba o microcircuito / tome a vacina", etc.)
  • Risco de penalidades do Estado serem impostas por atividade "antissocial"
  • Avaliação e dedução automática dos tributos
  • Abrangência para combinar dados financeiros com outras informações pessoais
  • Identificação e monitoração dos contatos sociais
  • Negação dos direitos (ser impossibilitado de comprar certos produtos ou serviços)
  • Uso em um sistema de Crédito Social (como é feito na China)
  • Abrangência para vincular o sistema com outras aplicações digitais.

Além dessas ameaças manifestas, temos a horrível possibilidade que pessoas socialmente indesejáveis sejam excluídas do sistema, desse modo negando-lhes qualquer meio para comprar alimentos, pagar contas ou cuidar de suas famílias.

Enquanto o Público Dorme...

Os mercados ainda não expressaram alarme com aquilo que está acontecendo, e a razão para isto é muito simples: os mercados são manipulados. O índice Dow Jones é uma biruta que não se moveria em uma tempestade. Grandes somas de dinheiro são derramadas dentro desse mercado todos os dias, para mantê-lo flutuante. Grande parte desse dinheiro está dando voltas em círculos, onde compradores e vendedores negociam as mesmas ações, comprando um dia e vendendo no dia seguinte, de modo a manter o preço. Além disso, as próprias companhias estão usando esquemas inteligentes de alavancagem para comprar suas próprias ações. Há muito tempo que o índice Dow Jones faz somente aquilo que os manipuladores querem que ele faça. Os outros mercados seguem o Dow, tal como Nasdaq e S&P, onde formas similares de intervenções encobertas são usadas quando necessário.

O capitalismo do livre mercado, com verdadeira transparência nos preços, há muito tempo deixou de aparecer em Wall Street. Mas, isto não significa que o capitalismo não funcione. Isto somente significa que as instituições cuja tarefa é policiar os mercados estão deixando de fazer isso. A Securities & Exchange Commission (NT: órgão equivalmente nos EUA à Comissão de Valores Mobiliários, que existe no Brasil) junto com certos outros órgãos reguladores, são controlados por Wall Street. A porta giratória nunca pára de girar. Algumas vezes, os abusos são tão descarados que alguém realmente é pego, mas é muito raro que alguém do alto nível de gestão caia (por um preço, é claro).

Olhando para o preço das ações dos grandes bancos comerciais, nunca alguém presumiria que toda a economia americana está paralisada há vários meses e que milhões de lares e pequenos negócios estão perto de se tornarem inadimplentes no pagamento de seus financiamentos. Isto deverá ter uma grande impacto adverso tanto na liquidez e na solvência dessas instituições, porém o preço das ações em grande parte não está sendo afetado. Como isto é possível? Não faz sentido, a não ser que os mercados estejam sendo manipulados. Eles não refletem o verdadeiro estado da economia, ou qualquer coisa próxima, mas oferecem, ao revés, uma miragem tranquilizadora para confortar as massas.

Confinados pela Cadeia Produtiva

Todas as empresas operam dentro de uma "cadeia produtiva". À medida que os produtos e serviços percorrem a cadeia de cima para baixo, os pagamentos para esses produtos e serviços percorrem a cadeia de baixo para cima. As interrupções na cadeia produtiva, em qualquer direção, prejudicam a economia. O número de elos na cadeia varia de setor para setor, mas todos eles são afetados por uma desacelaração na economia. O ponto crucial é que as cadeias produtivas não sobrevivem por muito tempo se a economia ficar paralisada. Os elos quebrados requerem tempo para serem reparados. Enquanto isso, todos os outros elos precisam suportar uma tensão adicional. A quarentena por causa da pandemia é, de longe, o maior golpe já infligido na história sobre a cadeia produtiva nos EUA, um ato de incompetência grosseira difícil de acreditar.

A maioria das empresas está aguardando o pagamento de outras empresas na cadeia produtiva. Se a companhia A atrasar os pagamentos para a companhia B, então a companhia B poderá ser forçada a atrasar os pagamento para a Companhia C, e assim por diante. Bastam alguns elos fracos para interromper a cadeia produtiva. Não há a menor dúvida que muitas companhias pequenas e médias terão de demitir funcionários no futuro imediato, ou então deixar de operar. Além de causar grande sofrimento dentro da comunidade, a vindoura onda de tomadas dos imóveis por falta de pagamentos aplicará um golpe mortal no sistema bancário.

Quando o Mundo Perder a Confiança no Dólar

Uma grande desaceleração na economia mundial também afetará o preço do petróleo. À medida que a demanda por petróleo cair, assim também cairá a necessidade de os países possuírem dólares ("petrodólares") para pagar suas compras de petróleo. Portanto, eles buscarão oportunidades de colocar esses dólares "excedentes" em melhor uso. Uma grande proporção deles fluirá de volta para a economia americana, colocando pressão adicional para fazer o dólar cair de valor.

Se a Reserva Federal continuar a levantar dinheiro no mercado sem monetizar sua própria dívida, ela terá de oferecer taxas de juros muito maiores para remunerar suas letras financeiras e títulos. Como sua taxa básica é efetivamente o referencial para a economia mundial, o impacto internacional de uma aguda elevação nas taxas de juros disparará o colapso que eles estão tentando evitar. Portanto, a Reserva Federal precisa continuar a monetizar.

Quando isto se tornar óbvio demais para ignorar, os grandes detentores internacionais das letras, notas e títulos do Tesouro e de outros papéis denominados em dólares — no valor aproximado de US$ 7 trilhões — irão se apressar para se livrar deles, fazendo cair o preço e forçando a rentabilidade a subir. Isto aumentará a pressão sobre a Reserva Federal para elevar a taxas de juros e reter a confiança em seus títulos. Mas, ela não conseguirá fazer isso. Neste ponto, o valor do dólar entrará em uma espiral descendente, possivelmente perdendo metade de seu valor em apenas alguns meses.

Isto pode parecer altamente improvável, até para operadores experimentes no mercado, mas existem todas as indicações que isto está prestes a acontecer.

O Tesouro dos EUA Pode Intervir?

O governo dos EUA poderá tentar arrecadar fundos por meio da venda de títulos do Tesouro garantidos pelo governo, que são títulos emitidos pelo Tesouro dos EUA e não pelo Sistema da Reserva Federal. Mas, para isto ter algum efeito real, isto terá de ser lastreado por um ativo tangível, seja ouro, prata ou alguma outra coisa, como terras ou imóveis que pertencem ao governo.

O Tesouro dos EUA afirma possuir 8.000 toneladas de ouro, mas mesmo se essa afirmação for verdadeira, a quantidade não seria suficiente para este propósito. O preço atual do ouro é de somente US$ 1.744 a onça (28,35 gramas). De modo a ter alguma chance de funcionar, uma nota do Tesouro lasatreada por ouro precisaria de um aumento de dez vezes, ou mais, no preço do ouro. Se essa valorização extraordinária para cima pudesse ser combinada pelo G20, então as reservas em ouro dos EUA valeriam em torno de US$ 5 trilhões. Como dinheiro real, isto é impressionante, mas em termos nominais, em um mundo em que a Reserva Federal acabou de criar US$ 3 trilhões a partir do nada, isto não seria suficiente para acalmar os mercados.

Um problema adicional com qualquer solução baseada em uma enorme valorização no preço do ouro é que isso conferiria uma vantagem correspondente a outros países soberanos que possuem ouro, notavelmente a China e a Rússia (veja a tabela acima).

Entra em Cena o Dragão

A posição referente à China é muito diferente do que a tabela acima sugere. Seria tolice acreditar que a porcentagem de reservas totais que a China mantém em ouro é de apenas 3%. Muitos comentaristas acreditam que é muito maior, perto das porcentagem para os cinco países acima dela na tabela. Se revisarmos a porcentagem chinesa para a média daqueles que estão acima dela (59%), então suas reservas de ouro reais estão perto de 40.000 toneladas.

Isto pode parecer como um número grandemente exagerado, mas dois fatos importantes o apoiam. Primeiro, Deng Xiaoping colocou a China em uma rota que tinha o objetivo de transformar seu país em uma superpotência mundial. Para fazer isso, a China teria de expandir sua economia em alta velocidade e evitar, ao longo do caminho, o tipo de crise monetária que arruinou outros países em desenvolvimento. Isto requeria que a China construísse uma reserva substancial em ouro. Mesmo se somente 20% de suas reservas externas fossem convertidas em ouro desde 1999 — o tempo em que ela começou a negociar extensivamente com o Ocidente e começou a construir imensos superávits comerciais em relação ao resto do mundo (veja a tabela) — então ao longo dos últimos 20 anos, a China deve ter acumulado pelo menos 15.000 toneladas de ouro, provavelmente muito mais.

Em segundo lugar, a extração de ouro pela China é, de longe, a maior do mundo — veja a tabela na gravura abaixo.

A maior parte desse ouro permanece na China, parte na forma de jóias e o restante em lingotes. Presumivelmente, as autoridades chinesas rastreiam a propriedade de todo o ouro que o país produz, em cujo caso elas podem "pedir a entrega" da quantidade que quiserem, se surgir a necessidade. Assim, virtualmente todo o ouro extraído das minas na China, desde 1980 deveria ser levado em conta nesse cálculo geral da reserva nacional de ouro. Com base na tabela na página seguinte, estimaríamos que isso chega a um total de 7.000 toneladas.

Assim, usando suposições muito conservadoras, descobrimos que a China deve ter pelo menos 22.000 toneladas de ouro em suas reservas. Se ela converteu 40% de seus enormes superávits comerciais em ouro (o dobro da nossa estimativa), então o número salta para 37.000 toneladas.

Além disso, poderíamos acrescentar um terceiro fator, isto é, os lingotes produzidos em operações de mineradoras chinesas fora da China — pelo menos dez na África e várias outras na América do Sul. Isso colocaria as reservas totais da China bem acima da estimativa de 40.000 toneladas citada anteriormente.

A China possui todo o ouro em suas reservas. Ela nunca arrendou parte dele para terceiros, ao contrário do ouro que pertence a muitos países ocidentais. Em vez de deixá-lo guardado no cofre, "sem fazer nada", muitos países caladamente arrendam seu ouro para o mercado de lingotes. Não se sabe o quão generalizada essa prática se tornou, mas muitos comentaristas acreditam que uma proporção substancial do ouro alegadamente nas reservas dos países ocidentais está hipotecado, ou legalmente dado em penhor para outro propósito. (Se este for o caso, então o grau em que as reservas oficiais dos EUA poderiam ser usadas para lastrear uma nova moeda precisa ser questionado.)

A Contenção do Preço e o Fluxo do Ouro em Direção à China

O preço do ouro no mercado internacional foi deliberadamente reprimido nas duas últimas décadas de modo a permitir que a China e vários outros países fora da esfera americana — como Rússia, Índia, Cingapura e Turquia — continuassem comprando lingotes a taxas irrealisticamente baixas.

Um dos métodos favoritos deles de reprimir é conectar o preço ao mercado de futuros e depois negociar falsas transações em grandes quantidades, em que nenhum ouro real muda de mãos. Estas são puramente transações em papel, planejadas para puxar o preço para baixo sempre que as forças reais do mercado as levem para cima. Isto é tudo ilegal, é claro, mas a Elite cria as regras e a imprensa permanece silenciosa. Eles também zombam dos metais preciosos na mídia ocidental sempre que podem, desprezando-os como uma reserva de valor fora de moda e desencorajando todos, exceto os investidores mais experientes, de encará-los com seriedade. Como resultado, a movimentação do ouro em direção à China comunista e à Ásia em geral, ao longo das duas últimas décadas, foi espetacular.

É claro que a Elite está se preparando para transformar o Yuan na próxima moeda de reserva mundial. Eles poderão facilitar essa transição do dólar por meio de algum mecanismo de transição combinado, envolvendo o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Banco Central Europeu, o Banco de Compensações Internacionais e 5 ou 6 países que possuem as maiores reservas de ouro.

Ouro em Propriedade Privada nos EUA

E quanto ao ouro de propriedade privada nos EUA? Ele poderia ser confiscado (ou comprado) pelo Estado, talvez a um sobrepreço, e usado para lastrear uma nova moeda? Isto foi tentado pelo presidente Roosevelt em 1933, que fez aprovar uma lei que tornava ilegal a posse de ouro. Os americanos foram obrigados a vender seus lingotes para o governo federal e acredita-se que a maioria tenha feito isto. Entretanto, mesmo se esse tipo de lei fosse constitucional, ela seria ignorada pela maioria dos americanos hoje. Muitos prefeririam lançar seu ouro no rio Mississipi do que entregá-lo para os maçons mentirosos em Washington DC, que destruíram seu país.

Conclusão

A Elite sinalizou sua intenção de "reiniciar" o sistema financeiro internacional. Em sua arrogância, eles até convocaram um encontro de cúpula em janeiro de 2021, para discutir como exatamente isto será colocado em efeito. Como esse tipo de encontro de cúpula, se fosse realizado hoje, seria recebido com ceticismo, a Elite parece ter um "evento" desagradável planejado para o segundo semestre de 2020, que convencerá a todos que o mundo mudou para sempre.

Em um excelente artigo em ZeroHedge (19/6/2020), Alisdair Macleod, um analista financeiro altamente respeitado, advertiu que, em sua opinião, um colapso do dólar é iminente. Ele seus comentários finais, ele disse:

"A vida será muito diferente e quem não estiver preparado para isto, retendo uma reserva de dinheiro sonante, não-fiduciário, o que somente pode ser ouro e prata físicos, até que substitutos com credibilidade apareçam, enfrentará o empobrecimento. Medido em dinheiro real, o valor dos ativos físicos não-financeiros (imóveis, jóias, objetos de arte, automóveis caros, etc.) entrará em colapso devido à preponderância de vendedores desesperados, para quem a sobrevivência será mais importante, embora em dinheiro fajuto os preços deles terão aumentado. A experiência de colapsos inflacionários na Alemanha e na Áustria no início dos anos 1920s mostrou o caminho, quando propriedades rurais eram vendidas por quase nada em dólares lastreados por ouro e US$ 100 compravam uma mansão em Berlin."

Esta é uma avaliação que causa arrepios, mas ela é o resultado que os Illuminati planejaram com cuidado. Testemunharemos uma gigantesca transferência de riqueza, onde o 1%, que possui metade de todos os ativos que valem a pena possuir (incluindo muito ouro) terminarão possuindo a outra metade também. Será o maior roubo da história.

Na teoria, um colapso do dólar deveria permitir que aqueles que possuem uma hipoteca denominada em dólares quitem o saldo devedor em moeda grandemente inflacionada, mas isto não acontecerá. Os bancos exigirão o pagamento antecipado de todos os empréstimos e financiamentos antes que esse ponto seja alcançado, tomando posse legal do bem subjacente. Eles também invocarão as leis de "socorro financeiro interno", que permitem que eles, em um momento de crise, usem o dinheiro dos depositantes por sua própria conta. Nosso dinheiro é legalmente deles, até que eles decidam devolvê-lo, depois que a crise terminar — se ainda tiverem o dinheiro (e assumindo que ainda estejam operando).

Preferimos não discutir o caos que ocorrerá com tudo isto. Não é difícil imaginar o medo e o pandemônio que isto provocará.

Os Cristãos

Os cristãos precisarão permanecer firmados na Rocha e viver um dia de cada vez. Somos abençoados com a consolação que temos como herdeiros com Cristo e filhos do Deus Vivo.

Que diferença fará para nossos amigos e vizinhos ter uma ou duas pessoas em suas vidas que permanecem inabalados por tudo isto. É claro que iremos chorar sobre nossos travesseiros à noite, exatamente como todos os outros, mas usufruiremos de uma paz e segurança que não deixa lugar para o medo.

Uma das razões por que o Maligno está usando a Covid-19 para fechar nossas igrejas é que ele não quer que os fiéis cristãos se reúnam e orem ao Pai Celestial quando a crise ocorrer — "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." [Tiago 5:16]. Ele quer manter todos os cristãos genuínos isolados e sozinhos, onde (ele acredita) ele tenha uma chance melhor de quebrar a fé deles em Cristo.

O Maligno também conhece o poder de Hebreus 10:25 — "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." Quando os cristãos exortam e encorajam uns aos outros em nome de Cristo, eles recebem grande força e suporte espiritual. O espírito deles é renovado e seus corações fortificados. É por isto que a Palavra de Deus nos pede que façamos isto, e ainda mais, à medida que " vemos o dia se aproximando".

Muitos ouvirão o Evangelho de nossos lábios neste tempo de crise, pessoas cuja afeição por este mundo as manteve cativas até agora. É nosso dever e nosso privilégio ajudar os perdidos a encontrar Cristo.

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Autor: Jeremy James, estudo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 7/7/2020
Transferido para a área pública em 9/10/2021
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