A Guerra Global Contra os Valores Cristãos

Parte 3: "Inimigos" e Falsos "Amigos" Fabricados pela Mídia

Autora: Berit Kjos, 21 de junho de 2010.



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"Alguns poucos de nós determinam o que será transmitido no noticiário da noite, ou, na verdade, o que estará nos principais jornais do país... E essas notícias que nos são disponibilizadas já foram filtradas e refiltradas por pessoas totalmente fora de nosso controle.'" [1; Walter Cronkite]

"O esforço para destruir o estado judeu tem muitas frentes. Uma delas está no Irã... Outra em Gaza... E elas prosperam por uma única razão — a cumplicidade da mídia internacional..." [2].

"Uma nova lei no Senado dos EUA poderá conceder ao presidente poderes emergenciais bem mais amplos para assumir o controle da Internet, ou até mesmo desativar partes dela." [3].

"Por meio do uso constante e perspicaz da propaganda, as pessoas podem ser levadas a... considerar a forma de vida mais miserável uma maravilha." [4; Adolf Hitler, em Minha Luta].



A mídia de massa apresenta um estranho paradoxo. Ela reforça os sentimentos anticristãos e suaviza a violência islâmica. Ela alimenta o ódio mundial contra Israel por defender seu minúsculo território (como fez a revista The Economist em sua capa do dia 3 de junho passado), mas louva o Islã por ser uma "religião de paz". Por quê?

Uma das razões é simplesmente a nova política de imprensa do governo Obama. Segundo a UPI:

"Uma decisão de Washington de atacar termos que vinculem o islamismo com o extremismo é uma mudança bem-vinda para a política americana... Clérigos influentes e outros defensores muçulmanos recomendaram evitar palavras como Jihad e outros termos islâmicos por temerem a deterioração da natureza pacífica da religião." [5].

A história nos dá outra pista. Hitler e Stalin montaram sistemas de propaganda bem mais abrangentes que transmitiam falsas promessas e regras obrigatórias que determinavam o que era politicamente correto. Ambos estavam determinados a desviar o foco do ódio público para longe de sua própria agenda enganosa e concentrá-lo na imagem odiosa de um "único adversário".

O rótulo coletivo de Stalin para seu adversário era a burguesia (ou os "exploradores") — a classe média empreendedora que possuía propriedades e resistia à tirania. Os judeus e cristãos eram alvos certos.

Hitler focou sua propaganda em um inimigo similar — principalmente os judeus. Em uma época de colapso econômico, desemprego, inveja e mudança política, os judeus serviam bem a esse propósito. Como Hitler escreveu em Minha Luta:

"A arte de todos os verdadeiros grandes líderes nacionais em todas as épocas consiste... principalmente em não dividir a atenção do povo, mas em concentrá-la em um único oponente... O gênio de um grande líder faz com que até mesmo adversários bem afastados um do outro pareçam pertencer a uma mesma categoria..." [6].

Adolf Hitler estudou a Revolução Bolchevique e aprendeu muito bem as lições. Segundo a Enciclopédia Britânica:

"Foi uma jogada de mestre da parte de Hitler encontrar esse denominador comum nos judeus... Isto permitiu que ele encontrasse os judeus por detrás de todos os seus inimigos... em suma, por trás de tudo e todos que em algum dado momento se opuseram aos seus desejos ou provocaram sua ira." [7].

Eventualmente, todos os judeus no Terceiro Reich em expansão foram marcados para a morte. Os cristãos que desafiaram as regras e práticas nazistas geralmente tiveram o mesmo fim: campos de concentração e a morte. Como Jesus alertou os Seus discípulos:

"Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome." [Mateus 24:9].

Inimigos Fabricados pela Mídia

O terrorismo islâmico pode ser a ameaça atual mais evidente à liberdade nos EUA, mas Obama e sua equipe de agentes de mudança encontraram seu "adversário comum" na miscelânea de "descontentes" rotulados como "extremistas de direita". Como os judeus de Hitler, essa mistura heterogênea representa tanto um inimigo "conveniente" como um obstáculo intolerável que deve ser expurgado em nome da unidade.

Então, "quem é o inimigo na Guerra ao Terror?" pergunta Joseph Lieberman. Ele então explica:

"... o governo Obama corretamente reafirma que os EUA continuam em guerra. Infelizmente, ele se recusa a identificar nosso inimigo nessa guerra de acordo com o que ele é: o extremismo islâmico violento."

"... a primeira regra na guerra é conhecer seu inimigo para que seja possível derrotá-lo. A Estratégia Nacional de Segurança de 2006 fez isso: Identificou corretamente nosso inimigo como 'os terroristas transnacionais que se aproveitam do orgulho de ser muçulmano para servir a uma visão política violenta'. O governo Obama excluiu essas palavras importantes e precisas." [8].

E a mídia também não expõe uma ameaça mais sutil à liberdade: a ideologia socialista que está minando rapidamente as leis, a economia, o sistema educacional e as igrejas dos Estados Unidos. O autor húngaro Balint Vazsonyi descreveu essa batalha em America’s 30 Years War (A Guerra dos 30 Anos da América):

"Um lugar particularmente importante na matriz política foi designado àqueles considerados inimigos do regime. Ao passo que as democracias associam a palavra 'inimigo' com um ataque físico ao seu território ou uma ameaça ao mesmo, o nacional socialismo (nazismo) e o comunismo exigem a existência contínua de inimigos — internos e externos."

"A escolha de inimigos internos (judeus na Alemanha, 'exploradores' na Rússia) sugeriria uma diferença entre os dois regimes. Entretanto, os russos tiveram os pogroms antissemitas bem antes de Hitler..."

"E a igreja, mais uma vez, foi considerada por ambos como uma inimiga pelo motivo óbvio que ela, também, exigia lealdade e obediência — uma atitude reservada exclusivamente ao partido..."

"... um exame dos inimigos externos do nazismo e do bolchevismo obteve resultados muito reveladores. Conforme foi discutido, o principal inimigo aos olhos dos nazistas e comunistas era... o mundo anglófono (naquela época, ele estava vinculado com aqueles que amavam a liberdade)... Conforme os países passavam da ocupação nazista para a soviética, não era incomum um mesmo oficial prender as mesmas pessoas pela ofensa de serem ouvintes de um programa de rádio em inglês." [9].

Então, quem são os "inimigos do povo" fabricados pela mídia atualmente?

Aqueles que amam os Estados Unidos! Aqueles que agradecem a Deus por esta terra de liberdades e oportunidades! Os que reconhecem os efeitos corruptores da imoralidade e da iniquidade! Os que se mantêm firmes nas promessas de Deus!

Mas, ser leal a Deus não se encaixa na nova visão de globalismo e da unidade comunitária! Destarte, não é de se surpreender que o Departamento de Segurança Interna tenha preparado uma lista orwelliana dos "inimigos" da América. Observe a sutil sugestão que os cristãos fiéis que se opõem ao aborto e à iniquidade serão incluídos:

"O extremismo de direita nos Estados Unidos pode ser amplamente dividido nesses grupos, movimentos e integrantes que são principalmente guiados pelo ódio (baseados no ódio a determinada religião, raça ou etnia), e aqueles que são principalmente contra o governo, preferindo autoridades locais ou estaduais em vez da federal... Isto pode incluir grupos e indivíduos que se dedicam a uma única questão, como a oposição ao aborto ou à imigração ilegal." [10].

Não é de se admirar que o governo tenha aprovado uma "Lei dos Crimes de Ódio" concebida para silenciar aqueles que possam ofender os outros por causa de seu compromisso com os valores morais de Deus!

Da Liberdade de Imprensa ao Controle Governamental

Tendo sido treinados pelas reportagens da mídia, muitos no mundo invertido de hoje aprenderam que o socialismo equivale à justiça. Eles veem as certezas do cristianismo como um obstáculo à solidariedade. A agenda do presidente Obama mescla socialismo global com alianças islâmicas. A agenda de Hitler foi igual. Muçulmanos radicais, que compartilhavam de seu ódio aos judeus, se uniram com ele no holocausto da Segunda Guerra Mundial. A propaganda governamental foi crucial para guiar a opinião e a obediência do público. [11].

Não pense que isto não possa acontecer de novo. O presidente Obama quer uma mídia mais centralizada e controlada — livre das críticas dos conservadores e da prestação de contas factual. Considere as seguintes notícias:

A FCC AVANÇA PARA REGULAR A INTERNET: "A Comissão Federal de Comunicações (FCC) votou em 17 de junho iniciar o processo formal de submeter a Internet a uma maior fiscalização federal." [12].

OBAMA PLANEJA REINVENTAR A IMPRENSA NORTE-AMERICANA: "... há um ano o novo governo democrata de Barack Obama lançou um grande estudo interno com o objetivo de desenvolver um grande plano de resgate para a endividada imprensa nacional... O governo ajudando a imprensa? Como? Em troca de quê?" [13].

OBAMA VERSUS LIBERDADE DE IMPRENSA: "Caso o governo... aprove subsídios especiais e reduções fiscais para as empresas de mídia, induzirá um grau de dependência jornalística aos caprichos do governo." [14].

O NEOMARXISTA QUE ESTÁ AJUDANDO A INFLUENCIAR A POLÍTICA DE OBAMA PARA A IMPRENSA: "Apenas o governo pode implementar políticas e subsídios que forneçam uma estrutura institucional para o jornalismo de qualidade... No fim, não existe uma resposta verdadeira, senão a de remover o sistema capitalista tijolo por tijolo e reconstruir toda a sociedade sobre princípios socialistas. Esses são os sentimentos de Robert McChesney, um neomarxista assumido, especialista em mídia e o fundador do grupo de lóbi e centro de estudos e debates Free Press." [15]

SISTEMA MIDIÁTICO ESTATAL NOS EUA? "Uma organização marxista, financiada por George Soros, que se autointitula Free Press (Imprensa Livre), publicou um estudo defendendo a criação de um sistema midiático estatal de primeiro mundo nos EUA... Entre os exemplos de discursos que devem ser proibidos, Sunstein propôs, está a defesa que a teoria do aquecimento global é uma fraude deliberada." [16].

GRUPOS PROGRESSISTAS QUEREM QUE A FCC FISCALIZE OS PROGRAMAS DE RÁDIO E DE TV A CABO: "Os grupos afirmam na carta que 'o ódio, o extremismo e a desinformação aumentaram... enquanto a mídia se concentrou no Arizona e na aprovação de uma das leis antilatinos mais duras da história dos EUA'. As organizações incluem o Centro para Justiça na Mídia, a Coalizão Rainbow Push, a Liga dos Cidadãos Latino-Americanos Unidos, a Associação Nacional de Produtores Latinos Independentes e a Causa Comum." [17].

Esta última lista de organizações é parte de uma rede socialista que se estende por vários países. Seguindo as diretrizes de Saul Alinsky, eles "chamam o mal de bem, e o bem de mal". A garantia constitucional de liberdade de expressão e de imprensa não tem espaço na agenda revolucionária deles. Contudo, alguns repórteres ousaram expor essa guerra contra a verdade e liberdade.

O COMÉRCIO TERRORISTA CUBANO: "O repórter investigativo mexicano José Antonio Pérez Stuart descobriu ligações entre a campanha internacional de publicidade contra o Arizona e dinheiro vindo de poderosos traficantes castristas latino-americanos... El Boris del Valle, filho do ex-ministro do Interior de Cuba (treinado pela KGB)... era o próprio agente que fazia o tráfico de drogas e de pessoas para dentro dos EUA." [18].

Observe a menção à "campanha internacional de publicidade contra o Arizona". Isto o faz lembrar da recente campanha internacional contra o direito legal de Israel de se defender?

Tenha em mente que esses ataques servem muito bem a Obama. O estado do Arizona, atacado com demonstrações de ódio e opinião pública hostil moldada pela mídia, mostra o alto preço por se posicionar contra a tirania.

Nos anos 1940s, os cidadãos húngaros que amavam a liberdade desistiram de lutar e se renderam ao socialismo. O resultado foi um rápido declínio social. Balint Vazsonyi, que morreu em 2003, nos deixou a seguinte advertência:

"Estando alertas para a presença contínua das forças de segurança interna, eles viviam sob o medo constante de palavras ou ações inadvertidas. As pessoas ao seu redor que vestiam uniformes... eram seus carcereiros, não seus protetores... Elas serviam ao 'interesse maior do Estado'. Da mesma forma os tribunais... Como Hitler observou: 'Precisamos acabar com a ideia de que a função dos juízes é fazer a lei prevalecer.'" [19].

Guerra Espiritual

O desprezo da mídia pela verdade intransigente de Deus tem ajudado a silenciar a mensagem cristã — até mesmo nas igrejas. A divulgação por parte da mídia de formas corruptas de entretenimento tornou o mal virtualmente irresistível.

Enquanto aqueles que confiam em Deus são frequentemente vistos como inimigos do progresso, "cristãos" esquerdistas, como Jim Wallis, atuam como conselheiros espirituais do presidente Obama. E onde fica o Sr. Obama? Em uma entrevista com Cathleen Falsani, em 2004, ele fez as seguintes declarações:

"Sou um cristão... acredito que existem muitos caminhos que levam ao mesmo lugar, e essa é uma crença que existe um poder superior, uma crença que estamos conectados como um povo... Sou um grande admirador de nossa Constituição... e sua determinação em prevenir que variedades fundamentalistas divisivas criem raízes neste país... Acho que Gandhi é um grande exemplo de um homem profundamente espiritual que... nunca se tornou intolerante ou dogmático." [20].

O que Obama descreve aqui é pluralismo, não cristianismo. Ele se encaixa perfeitamente no terreno comum do politicamente correto que a mídia aprova. Não é de se surpreender que as massas de "cristãos" estejam trocando os absolutos bíblicos por lugares-comuns agradáveis que soam "cristãos" e que se encaixam em um mundo sem Cristo.

Deus nos chama para sermos "fortes no Senhor e na força de Seu poder":

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes." [Efésios 6:10-11].

Isto não nos tornará populares no mundo. Na verdade, Jesus nos adverte que:

"Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia... Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós... Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou." [João 15:19-21].

Mas, no meio da batalha, Ele nos mostra Sua vitória:

"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." [Romanos 8:31,37].

Notas Finais

1. Walter Cronkite, citado em "Censored [1996]: The News That Didn’t Make the News — and Why"

2. Theater of War (Teatro de Guerra), em http://www.jewishworldreview.com/cols/charen060210.php3?printer_friendly.

3. "Senadores propõem conceder ao presidente poderes emergenciais na Internet", em http://news.cnet.com/8301-13578_3-20007418-38.html.

4. Adolf Hitler, Minha Luta (14ª edição, 1935), pág. 197.

5. "Fim a termos islâmicos 'pesados' é saudado", UPI, 8 de abril de 2010, http://www.upi.com/Top_News/Special/2010/04/08/End-to-loaded-Islamic-terms-welcomed/UPI-23761270739326/.

6. Adolf Hitler, Minha Luta (Primeira impressão na Alemanha, 1925). Copyright Houghton Mifflin Co., 1943 e 1971, pág. 118.

7. Enciclopédia Britânica, vol. 16 (Chicago: William Benton, 1968), 93-94.

8. Joseph Lieberman, "Quem é o Inimigo na Guerra ao Terror?", em http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703509404575300420668558244.html?mod=googlenews_wsj.

9. Balint Vazsonyi, America's 30 Years War, (Regnery Publishing, 2003), págs. 146-147.

10. Departamento de Segurança Interna, em “http://www.crossroad.to/News/homeland.htm.

11. "Durante a Segunda Guerra Mundial, os muçulmanos da Albânia, aproveitando-se de sua aliança com Hitler, expulsaram boa parte da população sérvia do Kosovo, queimaram as casas, saquearam e roubaram as igrejas e violaram os cemitérios cristãos dos sérvios.", Culture Wars, vol. 8, n. 4, 27 de março de 1999, S. R. Shearer.

12. "FCC avança para regular a internet", em http://www.cnsnews.com/news/article/68003.

13. "Plano de Obama para o FTC reinventará a imprensa norte-americana", em http://latimesblogs.latimes.com/washington/2010/06/federal-trade-commission-free-press.html.

14. "Obama Versus Liberdade de Imprensa", em http://townhall.com/Common/PrintPage.aspx?g=969ad3db-b6e7-44eb-b813-e67092ecae7c&t=c

15. "O neomarxista que está ajudando a influenciar a política de Obama para a imprensa", em http://dailycaller.com/2010/06/11/the-neomarxist-who-is-helping-to-influence-obamas-media-policy/.

16. "Grupos progressistas exigem que a FCC fiscalize os programas de rádio e de TV a cabo", em http://www.newsmax.com/InsideCover/liberal-fcc-talk-radion/2010/06/02/id/360849?s=al&promo_code=A007-1.

17. "Líder de grupo marxista se junta à equipe de Obama", em http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.printable&pageld=159337%20.

18. "O comércio terrorista cubano", em http://frontpagemag.com/2010/06/14/the-cuban-terrorist-trade/print/.

19. Balint Vazsonyi, Americas's 30 Years War, (Regnery Publishing, 1998), pág. 149.

20. Cathleen Falsani, "Entrevista com o senador Barack Obama", 27/3/2004, em http://blog.beliefnet.com/stevenwaldman/2008/11/obamas-interview-with-cathleen.html.



Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Tradução: Marcelo N. Motta, Blog PensandoBiblicamente
Data da publicação: 15/2/2011
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db132.asp