O Engano do Pecado
O pecado sempre o levará para mais longe do que você gostaria de ir e o manterá lá por mais tempo do que gostaria de permanecer
Em um artigo anterior intitulado "Apostando em Jogos de Azar o Dinheiro do Senhor" (P193), tentei mostrar com base bíblica que o jogo é pecado. Em face a algo que aconteceu recentemente com alguém que conheço, algumas outras palavras me parecem apropriadas.
Assumir riscos calculados faz parte da vida. O simples fato de entrarmos em um carro e dirigirmos algumas poucas quadras já envolve um elemento de risco, porque sempre existe a possibilidade de um acidente. Até mesmo abastecer o carro é arriscado, porque o vapor da gasolina pode entrar em combustão a partir de uma faísca elétrica causada por nossas próprias roupas, ou nossos próprios corpos durante certas condições atmosféricas. Contudo, nem ao menos pensamos duas vezes a respeito destas e de muitas outras situações que encontramos diariamente. A probabilidade estatística de algo ruim acontecer é bem pequena. Então, para o propósito de uma discussão, assumir esses riscos seria uma forma de "apostar" no sentido geralmente aceito da palavra? Por causa da ampla latitude permitida pela definição no dicionário, alguém poderia facilmente acreditar que a resposta é "sim". Contudo, creio que há uma definição que melhor descreve esse tipo de risco associado com conseguirmos algo por nada: uma ação de resultados questionáveis. Então, ao assumirmos riscos razoáveis e aceitáveis, a resposta deveria ser "não".
Colocar moedas em um caça-níquel, puxar a alavanca e esperar que jorrem moedas é aparentemente divertido para algumas pessoas. Como o é também comprar bilhetes de loteria e sonhar com as possíveis riquezas que se pode ganhar. Contudo, quando as chances de ganhar são cuidadosamente consideradas, essas práticas são virtualmente o mesmo que jogar fora o dinheiro ganho com esforço. Pessoas que não sonhariam em esvaziar sua carteira na lixeira mais próxima acabam alcançando o mesmo resultado quando jogam. "Ah, mas, é divertido, e posso ganhar" é a desculpa comum que dão quando alguém pergunta sobre esse comportamento ao qual o senso comum deve responder: "Sim, mas, em muitos casos a chance de ser atingido por um raio é maior do que as de ganhar qualquer coisa nesse tipo de diversão"!
As estatísticas claramente confirmam o fato que, apenas POUQUÍSSIMOS saem com um saldo positivo no que concerne o jogo e há uma legião daqueles que são arruinados por seu fascínio.
Alguns anos atrás, a pessoa que mencionei anteriormente um cristão professo ficou enamorado das luzes coloridas e a atmosfera tilintante dos cassinos. Brincar nas máquinas caça-níqueis era uma diversão agradável para compensar a rotina de sua monotonia diária e, como dizem os apostadores, várias vezes ele realmente tirou a sorte grande. O que começou com um passeio ocasional, acabou tornando-se algo freqüente, até que todos os sinais de vício no jogo tornaram-se óbvios. Como resultado, um parente próximo tentou alertar essa pessoa, mas surpresa!! A abordagem amorosa foi rejeitada com a resposta brusca: "Vá cuidar da sua própria vida."
Eventualmente, todos os quatro filhos dessa pessoa foram sugados para dentro do redemoinho excitante e acabaram perdendo dinheiro ganho com muito trabalho. Um dos filhos teve até de pedir ao pai que emprestasse dinheiro para comprar comida para a família naquela semana, mas as idas ao jogo continuaram sem alterações. E os fofoqueiros de plantão começaram a contar sobre as grandes quantias ganhas e sobre como aquele indivíduo tinha sorte.
Então, um dia, os fofoqueiros começaram a contar outra história. Aquela pessoa "sortuda" tinha sido demitida de seu emprego sob alegações de fraude. Muitos milhares de dólares estavam envolvidos e quando aquele parente que havia dado o conselho investigou os detalhes, descobriu que os ganhos realmente haviam sido grandes- mas as perdas tinham sido muitas vezes maiores! Em um cenário trágico, tão velho quanto o próprio pecado, Satanás identificou uma fraqueza, explorou-a e então levou a pessoa em uma viagem tresloucada, em que a ela não tinha poder para parar.
Quando os crentes percebem que pecaram e não reivindicam a promessa de 1 João 1:9 ("Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados, e nos purificar de toda injustiça"), a comunhão com o Senhor é interrompida e o indivíduo fica vulnerável à opressão demoníaca. A "armadura" protetora de Efésios 6:11-17 torna-se ineficaz até o momento em que a ofensa é tratada de forma apropriada e a comunhão restaurada. Neste ínterim, um ataque satânico se torna mais inevitável a cada tique-taque do relógio, porque a isca perfeita para a situação irá rapidamente ser apresentada ao "peixe" distraído. Então, quando a mentalidade do "Eu posso controlar" se estabelece, teremos a clara evidência de que o anzol do diabo fisgou a presa e a luta começou!
O pecado geralmente começa com um elemento de diversão e entretenimento. Vemos esse princípio na Palavra de Deus, quando ela fala do "gozo do pecado". (Hebreus 11:25) Entretanto, Satanás apenas usa esses prazeres como isca para pegar as pessoas, pois uma vez que elas são fisgadas, o prazer acaba de forma dolorosa! Pense nisto quantos viciados você acha que provavelmente diriam que sua dependência total e consumidora é apenas diversão e entretenimento?
Da mesma forma como Davi fez na Bíblia, essa pessoa em questão tentou esconder seu pecado. Dinheiro que não lhe pertencia foi pego emprestado para cobrir suas perdas e é claro que ela pretendia devolver. Mas, as perdas rapidamente cresceram ao ponto em que pagar seria impossível e para piorar ainda mais o problema, os limites de vários cartões de crédito foram estourados no processo. Então, finalmente, ao reconhecer que qualquer outra tentativa de esconder o que havia feito seria impossível, tudo o que essa pessoa pôde fazer foi esperar pela inevitável auditoria que iria revelar tudo várias semanas infernais para sua consciência.
A auditoria inicial ocorreu então, o roubo foi descoberto, e a pessoa coberta de culpa está agora esperando ser presa e julgada. A ruína financeira é algo certo, mas a vergonha/constrangimento que trouxe para a família é definitivamente uma conseqüência não esperada quando se parte para uma "diversão inocente".
Nunca houve, nem nunca haverá um viciado que não tenha tomado aquele primeiro gole, dado a primeira tragada, levado a primeira "picada", ou feito uma primeira aposta para conseguir algo por nada. Como um amigo meu disse há algum tempo: "Tolos são aqueles que chamam isto de diversão!"
É realmente trágico, mas, vivemos em uma sociedade voltada para a busca das emoções e de todas as coisas que o dinheiro pode comprar. O hedonismo, a sede insaciável pelo prazer e prestígio, espalhou-se por todas as camadas econômicas e sociais. Aqueles que freqüentemente são os que menos podem pagar, tentam mascarar suas existências insatisfatórias com "quinquilharias" jóias, carros extravagantes, etc. em uma vã tentativa de sentirem-se bem consigo mesmos. O resultado é que multidões estão ficando com dívidas absurdas, o que apenas aumenta seu desejo de escapar da realidade.
Meu amigo, não há absolutamente nada errado em se ter dinheiro, mas mais cedo ou mais tarde o amor ao dinheiro colocará você em dificuldades!
"Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." [1 Timóteo 6:7-10; ênfase adicionada].
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Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.
Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", clique aqui http://www.cuttingedge.org Que Deus o abençoe. Autor: Pr. Ron Riffe
Tradução: Renata Martins de Rezende dos Santos
Revisão: http://www.TextoExato.com
Data da publicação: 15/12/2007
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/p289.asp