Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo Não Foi um Homem Efeminado!!!

A imagem mental que a maioria das pessoas tem de Jesus Cristo é totalmente fabricada e sem qualquer base nas Escrituras

Posso garantir que se você é como a maioria das pessoas, quando o nome Jesus Cristo é mencionado — uma imagem muito definida vem à sua mente sobre qual seria a fisionomia Dele. O fato absoluto da questão é que independente do que você "veja" — essa imagem é totalmente falsa! A história não traz qualquer registro de testemunhas oculares ou gravuras sobre a aparência física de Jesus. Alguns eruditos bíblicos acreditam que talvez a representação mais próxima possa ser um desenho a carvão encontrado em uma parede nas catacumbas de Roma — aparentemente colocado ali por um cristão que estava se escondendo das autoridades. Os cristãos perseguidos freqüentemente se escondiam nessas galerias subterrâneas para tentar escapar da execução e da morte. Esse desenho em particular, retrata Jesus com fisionomia judaica e cabelo preto cortado bem acima dos ombros, como era o costume entre os homens daquele tempo. Afirmar que Ele tinha cabelos longos é mostrar ignorância da tradição judaica — algo que o apóstolo Paulo afirma no verso a seguir:

"Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?" [1 Coríntios 11:14].

A percepção amplamente aceita de um homem ligeiramente efeminado com cabelos loiros e compridos, tão comum nas representações artísticas (tanto em quadros quanto em filmes) pode ser em rastreada à "Cabeça de Cristo", pintada pelo artista Warner Sallman, em 1941, mostrada aqui.

Precisamos compreender que esse retrato originou-se da imaginação criativa do pintor Sallman, e não de informação factual.

Reconhecidamente, essa gravura evoca uma resposta emocional da maioria das pessoas — pois elas vêem uma figura suave, amorosa e compassiva — o que, é claro, são realmente atributos de nosso Salvador. No entanto, sou da opinião que isso faz uma grave injustiça à Sua masculinidade e definitivamente deixa uma impressão errada. Precisamos compreender que Jesus de Nazaré foi um carpinteiro — um ofício que Ele aprendeu trabalhando ao lado de José. O trabalho manual duro estava envolvido na construção de casas daquele tempo e o corte de pedras e de madeiras era usado na construção. As mãos de Jesus deveriam ser bem calejadas e Seu físico bem musculoso devido ao esforço físico requerido no trabalho. Naquele tempo, a expectativa média de vida entre os homens pobres da classe trabalhadora estava na faixa dos 35-40 anos (se tanto, devido aos rigores do trabalho pesado, à má nutrição e às doenças). Por causa desses fatores, a aparência de Jesus provavelmente seria a de um homem mais velho.

"Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?" [João 8:57].

Como um homem de trinta anos, sua barba (e bigode) teriam sido muito mais cheios e menos aparados do que na representação da gravura, pois a Lei proibia os homens de apararem os cabelos da face.

"Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem danificareis as extremidades da tua barba." [Levítico 19:27].

O antigo comentário Jamieson, Fausset, and Brown (final dos anos 1800s) tem alguns comentários interessantes a respeito dessa prática pelos gentios:

"... os egípcios costumavam cortar, ou tosquiar, suas costeletas, como pode ser visto nos sarcófagos das múmias e nas representações das divindades nos monumentos. Mas os hebreus, para se separarem das nações vizinhas, ou talvez para colocar um fim a alguma superstição existente, eram proibidos de imitar essa prática..."

Além disso, a partir da profecia encontrada no livro de Isaías, parece provável que a aparência de nosso Senhor era a de um trabalhador comum de seu tempo.

"Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos." [Isaías 53:2; ênfase adicionada].

Agora, faça a si mesmo esta pergunta: a imagem mental inspirada pela gravura de Sallman (e outras representações de Cristo que você já viu) realmente fazem justiça à realidade do homem que purificou o Templo — não uma, mas duas vezes??

"E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará." [João 2:13-17].

"E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões." [Mateus 21:12-13].

O contexto imediato de ambos os relatos mostra que a primeira purificação ocorreu no início do ministério público de Jesus. A segunda ocorreu após Sua entrada triunfal em Jerusalém, logo antes de sua rejeição e crucificação. Não posso falar por ninguém mais além de mim mesmo, mas para mim, essas passagens das Escrituras retratam um homem macho — alguém que tinha coragem suficiente para recorrer à força física, se necessário. A noção atualmente popular que Jesus Cristo era um pacifista e nunca teria coragem de erguer um dedo contra outra pessoa é claramente errônea, de acordo com essas duas passagens. Será se o Senhor fez o azorrague de cordéis apenas para impressionar? Observe que o texto diz que Ele fez o azorrague "e lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas..." Meus amigos, Jesus Cristo — o perfeito e imaculado Filho de Deus — não somente exibiu premeditação (fazer o azorrague mostra o intento de suas ações subseqüentes), mas em justa indignação também usou esse azorrague — dando-lhes um incentivo adicional para deixarem aquele lugar! Não temos como saber exatamente quantas pessoas estavam presentes naquelas ocasiões, mas parece seguro assumir que eram bastantes. Devido ao grande número de adoradores que rotineiramente utilizavam os serviços oferecidos (trocar moedas romanas por dinheiro judaico requerido para as ofertas do templo — e a venda dos animais a serem sacrificados), é provável que vários indivíduos ganhassem a vida ali. Ora, a natureza humana normalmente não se finge de morta quando são feitas tentativas de perturbar a forma de alguém ganhar a vida! Portanto, é altamente provável que aqueles homens não se retiraram pacificamente e devem ter oferecido resistência. Isso, é claro, somente serve para reforçar o nível de coragem e convicção mostrado por nosso Senhor.

Mas alguns provavelmente discordarão perguntando, "E as palavras de Jesus no sermão do Monte em que os instruiu a 'virar a outra face?" Posso sugerir a você que Ele estava falando sobre retaliação pecaminosa da sua parte? A justa indignação que Ele exibiu no templo foi provocada pelos homens pecadores que estavam profanando a casa de Seu Pai e o objetivo era corrigir a situação — não descontar neles.

A masculinidade do Senhor também tem sido questionada por teólogos liberais que tentam retratá-lo como um fraco e covarde que sentiu medo no Jardim do Getsêmani — antes de sua prisão e crucificação. Analisando a narrativa a partir dos relatos encontrados em Mateus, Marcos e Lucas, aprendemos que após entrar no jardim, Ele disse aos apóstolos para sentarem e esperarem e levou apenas Pedro, Tiago e João para orarem com ele [Mateus 26:36]. Então, após os quatro se retirarem para orar, o Senhor disse aos seus confidentes que estava cheio de tristeza.

"Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo." [Mateus 26:38; ênfase adicionada].

A partir dos relatos que se seguem, recebemos uma visão rápida no próprio coração de Deus, à medida que nosso Senhor agoniza com o que está diante Dele:

"E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres." [Mateus 26:39].

O texto diz que Ele orou três vezes — basicamente repetindo o mesmo pedido — e cada vez que voltava, encontrava Seus discípulos adormecidos. Então, em Lucas 22, encontramos estes comentários surpreendentes:

"E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão." [Lucas 22:43-44].

A angústia experimentada por Jesus foi tão intensa que Seu suor se transformou em gotas de sangue que arrebentaram os vasos capilares da pele. Apresento para sua consideração que esse nível de angústia não foi provocado pelo medo de morrer. Logicamente, todos nós compreendemos que Sua humanidade recuou ao pensar no sofrimento físico que o aguardava, mas as acusações de covardia são ridículas! Ele não somente predisse o que aconteceria, mas ficou no mesmo lugar até que vieram prendê-lo. Os covardes fogem, mas os homens enfrentam a oposição.

O fato que muitos deixam de compreender é que a deidade de Jesus Cristo — Sua pura e imaculada perfeição — estava prestes a ser degradada por Deus, o Pai!

Quando Jesus Cristo foi colocado naquela cruz, Deus, o Pai, fez com que Ele se tornasse a essência e a totalidade do pecado e, naquele momento terrível, o Pai foi forçado a se afastar Dele!

"Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." [2 Coríntios 5:21].

"E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" [Mateus 24:46].

Deus, o Filho, como o Cordeiro de Deus — o sacrifício perfeito — tomou sobre si mesmo o pecado de Seu povo e morreu em nosso lugar. E enquanto Ele estava orando no jardim, Sua humanidade sentiu pavor daquilo que estava para acontecer, mas somente Deus pode apreciar plenamente a agonia da alma que a deidade de Jesus sofreu ao antecipar a separação do Pai. Covardia? Seja sério!

No que se refere a essa crítica descabida, é preciso levar em consideração que aqueles que oferecem essas opiniões não reconhecem a natureza espiritual da Sua aflição! 1 Coríntios 2:14 diz muito claramente que o homem natural — o homem não-regenerado em quem o Espírito Santo não habita — não pode compreender aquilo que se discerne espiritualmente:

"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." [1 Coríntios 2:14].

Portanto, aqueles que têm essas opiniões são claramente indivíduos que professam serem cristãos, mas que na verdade não possuem a Cristo em seus corações, e são dignos de pena. Nosso Senhor foi um homem perfeito, e todas as atitudes e ações másculas de Sua pessoa devem ser imitadas pelos homens que são pais e ensinadas aos seus filhos.


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Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

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Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Data da publicação: 28/6/2004
Revisão: http://www.TextoExato.com
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