Cristianismo x Religião

Se você pensa que são a mesma coisa, está enganado!

A mídia continua a devotar muita discussão e tinta à religião do Islã, principalmente devido às hostilidades no Iraque e à ameaça de terrorismo em andamento em outros Estados islâmicos. Para manter o status quo, o presidente Bush está caminhando sobre a estreita corda do politicamente correto ao insistir que todas as religiões são igualmente válidas. Seus discursos públicos nos levam a crer que todos nós adoramos ao mesmo Deus e apenas o chamamos por nomes diferentes. Mas caso você ainda não esteja ciente, essa visão herética conhecida como "Paternidade Universal de Deus e Irmandade dos Homens" é tão antiga quanto a humanidade e é a espinha dorsal da Maçonaria Iluminista. A meta final dessa doutrina é amalgamar todas as religiões em um único sistema altamente tolerante de crença em que todo ramo sectário seja eliminado — um programa que as Nações Unidas endossam de coração. Nos últimos cinqüenta anos ou mais, o movimento ecumênico liderado pelo papado católico romano tem feito grandes avanços rumo ao seu objetivo de alcançar as igrejas protestantes com o objetivo de trazê-las de volta à "igreja-mãe". O Conselho Mundial de Igrejas, em conjunto com o Conselho Nacional de Igrejas dos EUA, está ativamente promovendo esse movimento e agora possui muitas denominações cristãs em seu crescente rol de membros. E ao utilizar essas táticas sutis, a natureza altamente exclusiva do cristianismo bíblico está lentamente sendo transformada em uma religião perante os olhos de todas as pessoas!

Sim, sei que quase todos os que se consideram "religiosos" insistem que seu caminho para a vida eterna é o correto e que todos os outros estão errados. Também compreendo que na maioria esmagadora dos casos, aqueles que defendem um sistema particular de crença procedem assim porque ele é tudo que eles já conheceram. Os pais transmitem naturalmente aos filhos aquilo em que acreditam e, estatisticamente falando, isso raramente é rejeitado em favor de algo mais. Mas se realmente buscamos andar no caminho correto com uma organização tão confusa das doutrinas religiosas conflitantes que nos confrontam, como faremos para depurá-las todas com alguma esperança real de descobrir a "correta"? Essa tarefa aparentemente impossível é grandemente reduzida quando percebemos que há apenas duas escolhas básicas: (1) você pode tentar agradar a um conceito particular de divindade aderindo a um código de conduta prescrito e, dessa forma, chegar a um suposto estado de felicidade eterna, ou (2) depender totalmente da divindade para a salvação. Ponto final! Um exame cuidadoso das "religiões" do mundo (usando a definição amplamente aceita do termo) revelará que todas, exceto uma, recaem na primeira categoria. Em graus variados, cada uma ensina um sistema de realização pessoal — conquistar sua versão particular de recompensa eterna por meio da autodisciplina, sabedoria e boas obras. Orar cinco vezes por dia, comparecer à missa e confessar, guardar a Lei de Moisés, tentar manter um bom carma, ser batizado, depender dos preceitos da Maçonaria e mil e uma outras coisas são tidas como necessárias caso alguém queira ser recompensado. O fracasso em aderir rigorosamente a esses preceitos resultará em conseqüências horríveis e, portanto, a maioria dos praticantes da "religião" exibe um zelo fanático em sua busca por aprovação.

No entanto, o cristianismo bíblico genuíno permanece em contraste absoluto com os conceitos de religião formulados pelos homens porque é, na verdade, uma revelação de Deus ao homem. Ele somente ensina que a divindade que chamamos de Deus é totalmente soberana nos assuntos dos homens e graciosamente concede Sua salvação àqueles de Sua escolha — porque eles não têm méritos próprios. De fato, eles estão na condição de criaturas totalmente depravadas e caídas, "mortos em ofensas e pecados" (Efésios 2:1) e, nesse estado lastimável, são incapazes de fazer algo que agrade a Deus. Ele, por outro lado, é a perfeição absoluta, Santo em todos os sentidos, e exige perfeição de todos os que querem estar em Sua presença! Essa exigência por perfeição elimina totalmente o esforço pessoal, deixa todos os homens imputáveis por suas ações e literalmente os condena. Enquanto tratamos do assunto da perfeição, permita-me apontar que, tecnicamente falando, judeus e cristãos adoram ao mesmo Deus — mas o judaísmo continua iludido pelo fato de que sua Lei de Moisés codifica os requerimentos para a perfeição supracitada. "Guardar a Lei" é totalmente impossível para a humanidade depravada e nenhuma quantidade de sangue derramado de animais inocentes conseguiria expiar as falhas (sendo essas a definição de pecado). Somente Deus pode satisfazer às exigências de Suas próprias santidade e justiça, onde as violações são consideradas e qualquer homem com um cérebro funcional deveria ser capaz de compreender que a perfeição por meio do esforço pessoal, para os humanos pecadores, é inalcançável. As religiões dão justificativas para o fato do mau procedimento, porém, em última instância, falham em abordar adequadamente as conseqüências disso — tendo como princípio geral de crença que praticar mais o bem do que o mal inclinará a balança da justiça divina em favor do aderente. O consenso é que ninguém pode saber como as coisas evoluirão, portanto faça todo o bem que puder e espere pelo melhor!

No entanto, o cristianismo do Novo Testamento aborda o fato da depravação humana e fornece um remédio para ela por meio de uma remoção completa da punição que Deus impôs. Romanos 6:23 diz que "o salário do pecado é a morte" — a morte espiritual eterna aguarda aqueles que falham em viver no padrão de perfeição de Deus. É claro que isso inclui todos os seres humanos, porque todos quebramos esses padrões repetidamente. Muito embora alguns erroneamente acreditem que possam atingir um estado de perfeição inocente após a salvação, quem entre nós arriscaria afirmar que nunca pecou? Por exemplo, considere o fato de que basta uma única mentira para nos tornar mentirosos por toda a vida — e essa mentira é uma violação ao padrão perfeito de Deus e nos condena! Ao ser perguntado qual era o "grande mandamento" da Lei, o Senhor respondeu:

"Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento." [Mateus 22:37-38].

Será que algum mero mortal ama a Deus de todo coração, alma e entendimento? Esqueça! Estamos falando de amor perfeito aqui, e nem um de nós está à altura disso. Basicamente, amamos a nós mesmos e qualquer amor que demonstramos por Deus está muito abaixo da perfeição. Além disso, esse mesmo fato deplorável aplica-se a todos os mandamentos de Deus. Você alguma vez já pegou alguma coisa que não lhe pertencia? Levar um clipe de papel ou um lápis do trabalho para casa tecnicamente poderia ser qualificado como furto e viola o mandamento de não roubar. Você já permitiu que algo ou alguém — mesmo momentaneamente — entrasse entre você e Deus? Claro que já e isso qualifica-se como idolatria! Você já olhou para alguém com lascívia em seu coração? Seja honesto agora! Se já o fez, você é culpado de fornicação ou adultério — de acordo com as próprias palavras do Senhor, encontradas em Mateus 5:28. E eu poderia prosseguir, mas acho que você já entendeu. Todos os humanos são criaturas totalmente depravadas e caídas — pecadores tanto por natureza quanto por prática — sem qualquer possibilidade de nos salvarmos "sendo bonzinhos". Se devemos ter alguma esperança de vida após a morte, então Deus deve fornecê-la.

Jesus Cristo — Deus manifesto em carne — veio a este mundo como homem com o único propósito de viver uma vida perfeita e guardar a Lei de Moisés (Ele foi o único que conseguiu fazer isso com sucesso) e depois morrer uma morte sacrifical para satisfazer Seu próprio édito que "o salário do pecado é a morte". A santidade e justiça de Deus requerem que a morte seja a punição pelo pecado. Portanto, para que alguns possam ser perdoados e salvos — Ele morreu no lugar deles e legou Sua própria perfeição a eles. O ponto é que Deus salva os homens por que os homens não podem salvar a si mesmos.

Todos os "ismos" deste mundo têm dogmas em comum porque, em certo grau, ensinam que o homem pode "fazer" coisas para agradar a Deus. A crença é que alcançando e mantendo determinadas boas obras, o bem irá, por fim, sobrepujar o mal que foi feito Mas a Bíblia é a única que afirma claramente que o homem não regenerado não pode agradar a Deus:

"Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus." [Romanos 8:7-8; ênfase adicionada].

Portanto, em qual dessas posições totalmente opostas iremos acreditar? Não sei o que você pensa, mas o fato de o cristianismo estar completamente sozinho nesse assunto chama minha atenção. Além disso, tenho bom senso suficiente para reconhecer que todos nós fazemos e dizemos muitas coisas que sabemos serem erradas. "Os malfeitores", como o presidente Bush gosta de usar a expressão, abrangem muito mais do que apenas algumas nações do seu proclamado "eixo do mal" — e é, de fato, um termo muito adequado para a própria humanidade. Então por que um Deus perfeito deveria aceitar algo menos do que a perfeição de nossa parte? Será que não somos capazes de perceber que a perfeição não pode tolerar nada inferior? Se Deus nos admitisse perante Sua Santa presença, Ele se sujaria! Uma partícula de poeira de tamanho mínimo — uns poucos mícrons de diâmetro — que penetrasse em uma "câmara limpa" onde circuitos integrados são fabricados tecnicamente faria com que todo ambiente ficasse fora do padrão de qualidade. Uma gota d'água com alto nível de contaminação radioativa que entrasse em um tanque com milhões de litros de água pura deixaria toda aquela água imprópria para o consumo humano. E um pecador na presença de um Deus Santo é impensável! Anos dizendo a verdade não podem fazer esquecer uma mentira. Milhares de boas ações não podem apagar a realidade de um furto. Passar a vida inteira praticando o bem não pode apagar a realidade de um homicídio, etc. A própria noção do bem sobrepujando o mal é risível quando lidamos com um Deus perfeito. "Um pequeno pecado" é como dizer que uma mulher está "ligeiramente grávida". Um pecado, qualquer pecado, faz com que um ser humano fique impróprio para o céu e nenhuma quantidade de boas intenções de sua parte pode desfazer o estrago. Se ele deve algum dia estar diante de um Deus santo, então Deus deve torná-lo perfeito.

Perfeito? "Mas eu pensei que você havia dito que a perfeição é impossível para o humano!" Não, o que eu disse é que a perfeição é inatingível pelo esforço humano. Deus pode tornar perfeito qualquer um que Ele escolher meramente declarando que assim seja! E as bases sobre as quais Ele pode fazer isso são encontradas no fato de que Ele sofreu, derramou Seu precioso sangue e morreu uma morte substitutiva em nosso lugar. Ele satisfez Suas próprias santidade e justiça ao tomar a punição pelos nossos pecados sobre si mesmo. Somos "comprados e pagos" e Ele nos declara "justos" aos Seus olhos. Justificação é o termo doutrinário para a salvação e significa simplesmente que o Juiz celestial declarou que determinados indivíduos estão purificados de todas as acusações. A perfeição posicional é uma realidade para todos os cristãos vivos e a purificação literal será realizada no momento do Arrebatamento da Igreja, quando todos os fiéis — vivos e mortos — serão levados ao céu e receberão corpos perfeitos e glorificados. Nossa natureza pecaminosa será apagada e permaneceremos diante da presença de Deus com a santidade e a justiça de Jesus Cristo aplicadas a cada um de nós.

Você já obteve (não alcançou) a perfeição? Deus o perdoou, pelo amor de Cristo, e o recebeu em Sua família? O Espírito Santo reside em seu coração e guia seus passos? Ou você tem de admitir que tem seguido os dogmas de uma religião e tentado fazer o melhor que pode? Meu amigo, o seu melhor está infinitamente abaixo da perfeição e eu o incito a procurá-la na pessoa de Jesus Cristo. Ele está pronto, desejoso e capacitado a perdoar. Ele oferece a salvação gratuitamente, mas exige que você creia de coração — sem reservas — em um nível de fé que não é o mero consentimento mental aos fatos conforme narrados na Bíblia, mas um comprometimento total com Ele. A melhor ilustração que conheço para descrever esse tipo de fé é a de um homem que esticou um cabo de aço por cima das cataratas do Niágara e então atravessou de um lado para o outro mantendo o equilíbrio com o auxílio de uma longa vara. Quando chegou ao lado canadense das cataratas, ele prontamente se virou e voltou para o lado americano. Em seguida, pegou um carrinho de mão com a rodinha removida para que andasse mais facilmente no cabo e o empurrou de um lado para o outro. Quando voltou, ele perguntou às pessoas que haviam se juntado para assisti-lo se acreditavam que ele conseguiria fazer tudo novamente. "Claro!", elas disseram — porque já haviam visto ele fazer aquilo uma vez e não tinham razão para duvidar. "Tudo bem. Qual de vocês quer subir no carrinho de mão e ir comigo?" A fé intelectual exibida pela multidão instantaneamente dissolveu-se e ninguém aceitou a oferta, porque fazer isso envolveria um compromisso de vida e morte. E esse é precisamente o grau de fé que Jesus Cristo requer de todos e qualquer um que confie Nele para a salvação. Devemos "subir no carrinho de mão", por assim dizer, e confiar nossa alma eterna aos cuidados Dele. Isso é basicamente o que a palavra grega pisteuo, traduzida por "crer", significa no seguinte verso:

"Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo..." [Romanos 10:9].

Você é um cristão genuíno que tem verdadeiramente subido no carrinho de mão, ou meramente acredita que a salvação é uma possibilidade? A religião apelará para a sua cabeça e o fará acreditar que o cabo, a vara ou o carrinho de mão (ou uma combinação dos três) são responsáveis pela salvação — mas o senso comum nos dirá que o homem que garante o equilíbrio e os músculos são a chave. As marcas registradas da religião são as boas obras e o dizer: "Faça isto e viva." Somente o cristianismo diz: "Viva isto e faça isto." Jesus Cristo já fez todo o necessário, portanto qualquer tentativa de realizar obras é nada menos que uma falta de fé grosseira. Assim sendo, você está pronto para confiar que o Senhor o ponha em Seu "carrinho de mão" e o leve para casa?


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Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

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Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data da publicação: 28/8/2003
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/p201.asp