Autor: Giordano Bruno, 21/6/2010.
Eles nos chamaram de loucos e excêntricos. Disseram que nossas ideias eram fora de moda, incompatíveis com as finanças modernas e que não iriam durar por muito tempo. Eles também diziam que o ouro era um investimento tolo, sem valor inerente e que em breve, aqueles que investiam em metais preciosos seriam arrasados pela "inevitável implosão da bolha do ouro" (bolha do ouro?) Nos últimos dois anos, os economistas keynesianos da corrente dominante latiram e rosnaram como Chihuahuas superansiosos contra o ouro e a prata, mais especificamente contra o uso deles como uma defesa contra o colapso do mercado acionário e das moedas.
Entretanto, a crítica cáustica que eles direcionaram contra os metais preciosos e contra os entusiastas desses metais beira a obsessão. Se somos todos uns malucos, então por que se preocupar conosco? Não seria a imprudência da nossa estratégia financeira totalmente evidente à maioria dos investidores se somos todos loucos que estão aguardando que os oceanos evaporem? Se não existe a possibilidade de uma implosão monetária, por que se preocupar em pedir que o cidadão mediano NÃO compre ouro? Por que inventar generalizações e estereótipos dos investidores em metais preciosos para dissuadir o público de examinar nosso modelo para a segurança econômica? A mera passagem do tempo não provaria que estamos errados? O que existe com o ouro que atemoriza tanto essas pessoas?
Como veremos (e exatamente como prevíamos), o ouro e a prata estão se mantendo fortes e até obtiveram ganhos recordes. O ouro é um dos melhores investimentos da década, subindo mais de 277% em valor, de 1999 a 2009:
http://www.telegraph.co.uk/finance/personalfinance/investing/gold/7375415/Gold-is-decades-best-performing-investment.htmlDurante todo este tempo, a mídia publicou diversas tentativas de assassinato, descendo o chicote contra o ouro em uma vã tentativa de dissuadir as massas de sequer considerar qualquer opção além das ações e do dólar. A surpresa com a subida meteórica do ouro é evidente, e existem muitas razões por que eles foram incapazes de prevê-la. Em primeiro lugar, os economistas do sistema estão acostumados com um determinado status quo, certo modo estreito de olhar para o declínio e para o funcionamento da economia. Eles perderam toda a capacidade de imaginar ou compreender cenários singulares. Quando confrontados com um problema ou um cenário que é novo e fora da abrangência de sua experiência, eles perdem a firmeza e a objetividade e simplesmente negam que a situação exista. Em segundo lugar, o ouro é a ruína de qualquer sistema baseado na criação de dinheiro a partir do nada (dinheiro fiduciário) e do controle financeiro centralizado. Os metais preciosos representam uma concorrência ao papel-moeda, bem como uma alternativa que protege contra o imposto oculto da inflação. A posse de ouro permite que as pessoas sejam independentes, ou "desatreladas", no sentido fiscal. Os analistas ligados ao sistema aprendem durante seus anos de formação na universidade a ignorar, ou até mesmo a desprezar, a ideia do padrão ouro, o que resultou na criação de um exército de comentaristas econômicos que repetem como papagaios a ideologia globalista das elites. Em terceiro lugar, há anos que a prática denominada Naked Short Selling (vender ações sem primeiro tomá-las emprestadas, ou garantir que possam ser emprestadas) e a venda de grandes quantidades de títulos em metais (papeis que representam ouro e prata que os bancos na verdade não têm) têm sido usadas pela elite bancária para reduzir os preços do ouro e da prata. A recente exposição por ativistas que soaram o alarme, com a ajuda de organizações como GATA, estão começando a expor essa fraude, ao mesmo tempo que os bancos centrais de diversos países adquiriram e estocaram ouro continuamente por pelo menos um ano e meio. A procura pelo metal físico está começando a sobrecarregar os grandes bancos e a capacidade deles de manipular os títulos. A dinâmica do mercado está mudando e os analistas de investimentos da grande mídia estão ficando para trás.
Acreditamos que os fundamentos hoje mostram que isto é apenas o início para os metais preciosos e que eles poderão em breve ter um papel essencial nos eventos que estão para acontecer...
O Ouro e a Prata Aparecem na Grande Mídia
Os metais preciosos conseguiram aparecer no noticiário econômico da grande mídia ultimamente, e isso levou os amigos e apologetas do sistema a fazerem afirmações infundadas sobre esses metais. O seguinte segmento do programa "Closing Bell Exchange", da rede CNBC, apresentado por Maria Bartiromo, é um bom exemplo da propaganda antiouro, neste caso direcionada contra o senador Ron Paul (um crítico e expoente dos problemas com as moedas fiduciárias):
http://www.youtube.com/watch?v=Qhe5Jc0RgzM&feature=player_embeddedO homem que faz os ataques a Ron Paul no vídeo acima é Ron Insana, que, ironicamente, tentou iniciar um Fundo de Hedge em 2006, após deixar a CNBC, somente para levá-lo para o chão menos de dois anos depois. Os investidores que aplicaram no fundo gerenciado por Insana receberam um retorno de -5%. Insana cobrou "taxas administrativas" dos investidores durante a operação de seu Fundo, o que significa que ele não apenas perdeu o dinheiro dos investidores, mas também cobrou deles pela oportunidade de perderem seu dinheiro! E agora, querem que aceitemos os conselhos desse mercenário, que são contrários aos de Ron Paul, que previu o colapso das hipotecas de alto risco com anos de antecedência, bem como a subsequente recessão e a disparada do preço do ouro. Como você se sentiria se tivesse seguido os conselhos de Ron Insana, em vez dos conselhos de Ron Paul? Leia mais aqui:
http://www.economicpolicyjournal.com/2010/06/ron-insanas-brutal-attack-on-ron-paul.htmlMaria Bartiromo, da CNBC tem desde então seguido a retórica antiouro em seu programa, acusando Ron Paul de "conflito de interesses" em sua busca pelo padrão-ouro, porque ele investe em ouro (Ron Paul segue seus próprios conselhos; isto deveria ser respeitado, não ridicularizado). Tanto quanto posso dizer, Bartiromo não conhece quase nada sobre a economia real, mas a mídia dominante, especialmente a seção de finanças, é dominada por pessoas incompetentes que estão dispostas a seguir a linha das grandes empresas globais em troca de um bom salário. Os índices de audiência da CNBC, a propósito, caíram de forma recorde nos dois últimos anos. Não vai demorar muito para que essas pessoas estejam falando somente para si mesmas:
http://www.zerohedge.com/article/annual-decline-cnbc-viewership-accelerates-down-37-overall-viewers-categoryApesar das críticas feitas pelos patetas na mídia, muitos no público em geral estão se voltando para o ouro como uma opção viável para a proteção de suas poupanças. O Conselho Mundial do Ouro predisse, com base nas tendências atuais, que a procura por ouro será muito forte em 2010, não apenas por parte dos bancos centrais, mas também pelos investidores privados:
http://www.saudigazette.com.sa/index.cfm?method=home.regcon&contentID=2010052773525Estima-se que a procura de ouro por parte da China crescerá em 50% nos próximos dez anos (um número conservador, em minha opinião). No ano passado, a China sozinha foi responsável por 11% da procura global por ouro.
http://www.commodities-now.com/news/metals-and-mining/2164-chinese-demand-for-gold-to-double-within-10-years.htmlDesde 2007, aproximadamente, os lingotes de ouro (ouro físico) estão agora superando os certificados de ouro. Existe agora uma divergência muito discernível entre os valores dos certificados de titularidade de ouro e o metal físico:
http://www.marketoracle.co.uk/Article20056.htmlExistem muitas razões para esse desacoplamento, mas acredito que a principal causa é o fato que mais e mais pessoas estão exigindo a entrega física de seu ouro, em vez de permitir que seu investimento permaneça como abstratos "certificados de titularidade", que existem somente da forma escrita. Mais investidores estão começando a se livrar de seus certificados de ouro e estão agora comprando moedas e lingotes de ouro, e este é o motivo por que o preço do metal físico está maior do que o preço dos certificados. Isto é confirmado pelas reportagens sobre a falta de ouro em todo o mundo.
Na Grã-Bretanha, os distribuidores estão tendo dificuldades em atender à demanda por moedas de ouro:
http://af.reuters.com/article/metalsNews/idAFLDE6571T720100608?sp=trueOs distribuidores alemães estão comprando avidamente os Krugerrands (NT: moedas de ouro emitidas pelo governo da África do Sul) e o mais rápido possível, à luz da crise da dívida soberana na União Europeia e ao declínio do euro:
http://www.zerohedge.com/article/local-gold-inventories-depleted-panicking-german-dealers-stage-run-krugerrandsA procura por lingotes de ouro levou ao aumento da necessidade de armazenamento. Os operadores de cofres em todo o mundo estão agora se esforçando para atender às novas necessidades de espaço de armazenamento protegido:
http://goldnews.bullionvault.com/gold_bullion_061520103O total de ouro anunciado que está em poder dos ETFs (NT: Exchange Traded Funds, uma variedade de fundo mútuo) agora excede a produção total mundial, ao mesmo tempo que a produção de ouro nas minas está caindo rapidamente (Os ETFs têm em seu poder lingotes de ouro, ao contrário dos ETNs, que usam derivativos. Entretanto, existem evidências que sugerem que alguns ETFs afirmam terem reservas em ouro que na verdade não têm). A produção nas minas na África do Sul teve uma redução de mais de 50% nos últimos dez anos. Isto significa que por uma simples função da Lei da Oferta e Procura, o ouro deve aumentar de valor ao longo do próximo ano. A firma suíça de administração de patrimônios UBS já previu que o ouro subirá para US$1500 a onça (NT: Uma unidade que equivale a aproximadamente 31 gramas) nos próximos seis meses:
http://goldnews.bullionvault.com/gold_price_061420105Logicamente, esta previsão somente será correta se a atual instabilidade econômica permanecer estável, e não se acelerar. Se a situação se tornar ainda mais indefensável (o que é bem provável), o ouro e a prata poderão saltar para níveis nunca vistos pelos mercados modernos. O atual fervor pelos metais preciosos e pela proteção que eles oferecem está somente no início...
Inflação ou Deflação?
Desde que a recessão/depressão tomou conta dos EUA, os economistas e analistas de todo o mundo previram que uma das seguintes três possibilidades acontecerá como resultado: Alguns preveem uma recuperação no formato de uma letra V, ou até uma "recuperação sem emprego". É agora óbvio que uma recuperação na forma de um V é uma fantasia, e não existe recuperação sem a criação de empregos para fornecer suporte. O outro grupo (aqueles que compreendem que até agora somente vimos o início deste colapso) está dividido em dois campos: os inflacionistas e os deflacionistas.
Tradicionalmente, aqueles que acreditam que a inflação seja iminente se afastam dos investimentos baseados no dólar e se voltam para os metais preciosos como uma proteção contra a desvalorização da moeda. Por outro lado, os deflacionistas normalmente acreditam que o dólar manterá ou aumentará seu valor e que os produtos agrícolas e os minérios, como o ouro, cairão de valor junto com tudo o mais. Entretanto, surgem problemas com esta dinâmica, porque existem muitas variações da Teoria Deflacionária e da Teoria Inflacionária, para não mencionar as muitas definições para inflação que existem entre os economistas. Até mesmo aqueles que concordam que existirá inflação frequentemente discordam da forma que a inflação terá.
Acredito que esta confusão surgiu porque estamos confrontando um dilema que ninguém enfrentou antes, composto de elementos que ocorreram no passado, mas nunca ocorreram juntos no mesmo evento. Estamos vendo funções da deflação e da inflação trabalhando em conjunto durante a mesma crise e, infelizmente, elas não se cancelam mutuamente! Estamos vendo capital ser destruído pelos títulos podres e de mau funcionamento da dívida, o que causou deflação nos empregos e nos mercados, porém os preços dos produtos, incluindo alimentos e energia aumentaram 18,7% de março de 2009 a março de 2010:
http://www.breitbart.com/article.php?id=CNG.f4ca4a183df2102e9ad9338f1c9b7c75.171Isto mostra que embora elementos deflacionários estejam em operação, não estamos vendo um evento similar à Grande Depressão dos anos 1930. O que estamos vendo é muito pior. Isto pode ser parcialmente devido ao fato que os EUA estão muito mais interdependentes financeiramente com as economias de outros países hoje. Nos anos 1930, os EUA eram uma locomotiva industrial independente, com um sistema em grande parte fechado. Agora, são uma sociedade baseada 70% no consumo, com pouca capacidade industrial interna e presos por uma dívida insustentável a países como a China, que não têm necessariamente seus melhores interesses em seus corações.
Na verdade, o recente anúncio da China que sua moeda, o yuan, será agora desatrelada do dólar sinaliza problemas para os títulos e notas do Tesouro dos EUA. Com um yuan mais forte e um déficit comercial mais reduzido com os EUA, a China não precisará ou quererá comprar os títulos da dívida americana:
http://www.reuters.com/article/idUSTRE65I2Z420100619?type=ousivMoltÀ medida que a moeda chinesa subir de valor, é provável que eles se desfaçam dos títulos e notas do Tesouro dos EUA que estão em seu poder. Isso causará uma severa desvalorização do dólar, e é um acontecimento que há anos advertimos que iria acontecer. A única questão agora é: com que velocidade a China se desfará dos títulos do Tesouro dos EUA?
Quando ocorreu a Grande Depressão, os mercados, empregos e salários caíram, mas os preços dos produtos também caíram. Os EUA não acionaram as impressoras e monetizaram a dívida sem restrições durante a Depressão, que é justamente o que o Sistema da Reserva Federal (um banco central privado) ESTÁ fazendo hoje. Até aqui, parece que o Fed não tem planos de terminar essa impressão de dinheiro no curto prazo e, sem uma auditoria completa nesse banco central, não há como saber exatamente quantos dólares estão em circulação no mundo. Somente podemos estimar.
Acho provável que, à medida que o colapso avançar, teremos de lidar com uma combinação de problemas. Poderemos ver deflação no preço das ações, nos empregos, salários, no valor dos imóveis, nos capitais e, ao mesmo tempo, enfrentar um dólar declinante e aumentos crescentes nos preços dos produtos. A União Europeia está sofrendo com os sintomas dessa nova variedade de anarquia financeira, com mercados em queda, preço dos imóveis em queda, mas sem a vantagem de queda nos preços dos produtos, por causa do euro enfraquecido. Os preços para o consumidor na Grécia e na Espanha continuam a subir, embora esses países estejam no meio de uma espiral deflacionária:
http://www.businessweek.com/news/2010-06-08/greek-may-consumer-prices-rise-on-higher-fuel-drinks-update1-.html http://news.xinhuanet.com/english2010/business/2010-05/28/c_13321462.htmMas onde o ouro se encaixa em tudo isto? O ouro flexionou seus músculos durante esta implosão, provando que pode resistir aos fatores deflacionários e inflacionários. Os metais preciosos estão sendo procurados na UE, na Ásia e nos EUA e estão rompendo com o relacionamento tradicional que tinham com os mercados e com os papéis-moeda. Basicamente, o ouro e a prata estão atuando outra vez como moedas, como faziam menos de cem anos atrás, em vez de serem apenas produtos minerais negociados em Bolsas de Mercadorias, como foram nas últimas décadas.
O preço do ouro sofrerá quedas no futuro próximo? É claro que sim. Entretanto, é preciso olhar além do próximo trimestre e examinar a tendência de longo prazo de um investimento. Para o ouro, essa tendência foi fenomenal nos últimos dez anos e não mostra sinais de enfraquecimento. Quantas pessoas tolamente afirmaram que o ouro nunca chegaria a 500, 600 ou 700 dólares a onça? Independente da inflação ou deflação, ninguém pode negar que os metais preciosos têm sido uma sólida proteção.
Por Que Comprar Ouro e Prata?
Comprar ouro e prata na forma de moedas ou lingotes é mais do que um ato de proteção da riqueza; é mais do que apenas uma forma de investimento; é uma declaração social e filosófica. Quando você compra metais preciosos, desafia a natureza restritiva dos bancos centrais e da moeda fiduciária (moeda criada a partir do nada, por um passe de mágica). O papel-moeda nunca foi o NOSSO dinheiro; ele é o dinheiro do sistema, e sempre será. Deus nos oferece uma oportunidade de ter nosso próprio dinheiro, em nossos próprios termos. Quanto mais amplamente usados o ouro e a prata se tornarem, menos dependentes seremos do papel-moeda do Sistema da Reserva Federal, e menos poder eles terão sobre nossas vidas financeiras. Se todos usarem os metais preciosos, o sistema elitista dos bancos centrais poderá até mesmo se desintegrar. Comprar ouro é um ato de revolução monetária, uma revolução que é necessária se quisermos salvar este país.
Já ouvi o argumento no passado que durante uma catástrofe social, ouro e prata são irrelevantes em comparação com as balas e o pão. Isto é parcialmente verdade. Nenhuma moeda deve ter precedência sobre a sobrevivência. Entretanto, nenhuma economia moderna pode crescer com base unicamente no escambo. Um retorno à praça do vilarejo seria um início admirável no processo de tomar o poder dos bancos globais, porém para a manutenção econômica de toda uma nação, uma moeda comum estável firmada na riqueza tangível é também absolutamente vital. O ouro e a prata são e, provavelmente, sempre serão, o melhor modo para descentralizarmos o controle econômico e ainda preservarmos uma estrutura financeira nacional que contribua para o progresso. No auge de um colapso, os metais preciosos podem fornecer um modo provisório para a compra de bens quando o papel-moeda tiver perdido toda sua atração. O uso deles pode declinar após o colapso, pois a recuperação acontece com o tempo, e a reconstrução sempre requer a introdução de uma nova moeda, que seja sólida, normalmente feita de um metal precioso, ou lastreada por um metal precioso.
O ouro está agora recebendo atenção das pessoas em todo o mundo e, provavelmente, isto continuará nos próximos anos. O passo seguinte poderá ser o início do comércio usando novamente ouro e prata como moedas em uma nova economia baseada na liberdade e livre daquela em que somos forçados a viver agora. Esse empreendimento requererá homens com certo poder e influência na área financeira, engenhosidade, honestidade e a coragem de desafiar o sistema globalista. Ele também requererá que os investidores PAREM de comprar certificados e derivativos de ouro, como os fundos mútuos ETFs, ETNs e CEFs. Até que todos os investidores exijam a entrega física de seus metais, a manipulação dos mercados do ouro e da prata por bancos como o J. P. Morgan nunca terminará. Deste modo, podemos suplantar o planejado colapso da economia globalista baseada em uma fraude (o dinheiro fiduciário criado a partir do nada) com a formação de nossa própria economia interna e, talvez, até suavizar o terrível colapso que está para acontecer.
Já disse isto antes e vou repetir aqui: um homem verdadeiramente livre procura prover para si mesmo e prover para as pessoas, o que o sistema não faz. Eventualmente, o sistema tentará impedi-lo. Se o sistema não conseguir impedi-lo, terá de se conformar a ele, ou se tornará obsoleto nas mentes das massas. Os metais preciosos nos oferecem um modo de tornar obsoleto o atual sistema opressivo da moeda fiduciária lastreada por títulos da dívida pública.
Autor: Giordano Bruno, artigo original publicado em http://neithercorp.us/npress/?p=579
Data da publicação: 28/6/2010
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