A Verdade Chocante Sobre o Natal

Autor: Dr. Russell K. Tardo

"No mundo ocidental, as pessoas consideram o Papai Noel, os presentes, a árvore de Natal, os coros natalinos e todos os outros agradáveis costumes natalinos como importantes, decentes e naturais. É intrigante investigar a origem desses costumes. Muitas de nossas carinhosas tradições têm suas origens profundamente ligadas ao paganismo do passado. De fato, quando o Natal foi oficialmente estabelecido, a data coincidia com as antigas celebrações do renascimento do sol no Solstício de Inverno. A igreja da época não viu razões para destruir os velhos costumes, de modo que eles foram adotados para servirem em nossa celebração do nascimento de Cristo." [1].

Prepare-se! Pode ser realmente assustador descobrir os verdadeiros significados e origens da celebração do Natal. Durante décadas, nós, cristãos, enfeitamos nossas árvores, decoramos as casas com luzes e enfeites, trocamos presentes e difundimos o conto de um velhinho barrigudo e de barbas brancas, vestido com um traje vermelho e sendo puxado pelo céu por renas! Mas, já paramos para questionar o significado destas tradições natalinas? De onde elas vieram? Que relação poderiam ter com o nascimento de Jesus Cristo? Descobrindo a verdade a respeito das origens e costumes do Natal, percebemos que essa festa não está relacionada com uma inocente celebração da glória de Cristo, como superficialmente ela parece estar. Em vez disso, descobrimos sérias implicações em várias práticas cristãs e origens profundamente ligadas ao paganismo idólatra do passado. Depois que você conhecer a assustadora verdade sobre o Natal, como os fatos mostram neste artigo, irá se perguntar se os cristãos devem celebrá-lo! Na realidade, por todas as razões aqui apresentadas, muitos cristãos sinceros já abandonaram completamente a celebração desse feriado. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:32].

Aqui está, então, a chocante verdade:

1. Cristo não nasceu em 25 de dezembro. Embora os cristãos de todo o mundo observem este dia como o dia do nascimento de Cristo, sabemos com certeza que Cristo não nasceu em 25 de dezembro, nem em qualquer outro dia durante a época de inverno no hemisfério norte. Pelo menos dois fatos evidenciam isto. Veja o que a Bíblia diz a respeito da época do nascimento de Jesus:

a) "Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." [Lucas 2:8]. Estando estes pastores vigiando suas ovelhas durante a noite pelos campos, o anjo veio até eles com a mensagem do nascimento de Cristo. Já é sabido que os pastores da Judeia não se abrigavam, nem mantinham suas ovelhas nestes campos abertos após o fim de outubro, devido ao frio, ao vento e à chuva do inverno [2].

"Os pastores sempre recolhiam seus rebanhos das montanhas e dos campos até 15 de outubro" [3]. Obviamente, o nascimento de Cristo, não poderia ter ocorrido após o início do inverno, como no dia 25 de dezembro.

b) A Bíblia diz que, à época do nascimento de Cristo, César Augusto decretou um recenseamento geral e "todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade" [Lucas 2:1,3]. Foi devido a esse censo que José viajou até Belém, "a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida" [verso 5]. Em Belém, não tendo conseguido um quarto para se hospedarem, Maria deu à luz seu filho em um estábulo. Certamente, isto não pode ter ocorrido durante o inverno, pois viajar naquela época do ano seria muito difícil. César, por sua vez, não teria decretado o recenseamento naquela data, pois seria praticamente impossível que todos pudessem cumpri-lo. Viajar era demasiadamente difícil e perigoso durante o inverno. O próprio Jesus disse ao povo para que orasse a fim de que sua fuga não ocorresse no inverno. "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado." [Mateus 24:20]. De fato, a história mostra que esses censos sempre aconteciam no fim da colheita, por volta de setembro ou outubro, uma época bem mais adequada para viajar e realizar um recenseamento [4]. Obviamente, Cristo não pode ter nascido em 25 de dezembro. Seu nascimento foi provavelmente no outono, mas não podemos determinar o dia exato. Até mesmo os católicos são forçados a admitir que "a data do nascimento de Cristo não é conhecida" [5].

Caro leitor, não é incrível que ninguém saiba a data do nascimento mais importante da história da humanidade? Sabemos as datas de nascimento de muitas pessoas famosas, homens da antiguidade, desde os Césares até os Faraós e, de fato, "... no Egito, celebrações de aniversário estão documentadas desde antes do século 13 AC." (6). Mas não há uma única referência em todos os 66 livros da Bíblia, e nenhuma menção na literatura da igreja primitiva que apontem para a data do nascimento de Cristo. Obviamente, Deus não quis que soubéssemos a data em que Cristo nasceu!! Temos de lembrar que o Filho de Deus preexistia desde a eternidade com o Pai. Talvez, fixar a "data de nascimento" de Cristo, que sempre existiu, diminuiria Sua Divindade. Uma coisa é certa: se Deus quisesse que a igreja celebrasse o nascimento do seu Filho, Ele nos teria dito isto!! As mentes sensatas só podem concluir que a razão pela qual a Bíblia faz silêncio a esse respeito é que nunca foi intenção de Deus que o nascimento de Cristo fosse celebrado.

Contudo, celebramos a morte de Cristo! É por meio de Sua morte e sacrifício expiatório que somos reconciliados com Deus e temos o perdão dos pecados [7]. Todas as vezes que participamos da comunhão do pão e do cálice, celebramos a morte que comprou nossa redenção (veja 1 Coríntios 11:23-28).

2. O Natal não é uma doutrina bíblica. Um autor perguntou: "O que era o Natal?" Cristo e os Seus apóstolos fizeram dele um dia sagrado?" Há alguma passagem na Bíblia que nos incentive a celebrar o nascimento de Cristo? Absolutamente NÃO!! O mesmo autor continua e responde a si mesmo: O Natal "é a continuidade da antiga Saturnália pagã" [8].

Outro escritor diz: "Se nosso bendito Senhor quisesse que celebrássemos Seu nascimento, Ele nos teria dito quando e como celebrá-lo. Mas, Cristo nunca pediu a ninguém para celebrar Seu nascimento. Além do mais, sabemos pela Bíblia e pela história da igreja que os apóstolos e a igreja primitiva nunca celebraram o nascimento de Cristo. A Bíblia é a completa e final revelação de Deus para o homem e diz tudo o que precisamos saber para nosso bem-estar espiritual (2 Timóteo 3:16). Não temos de buscar nada necessário fora da Bíblia. A Palavra de Deus nos ensina como adorar, como contribuir para o sustento da obra do Senhor, como evangelizar os perdidos, como observar a ceia do Senhor e tudo o mais referente à vida cristã. Mas, nunca na Bíblia Deus nos diz para celebrarmos o Natal! Somos ensinados a lembrar da morte do Senhor, mas, em parte alguma somos ensinados a lembrar de Seu nascimento. É esperado que o povo de Deus seja um povo bíblico. Devemos viver pelo ensino da santa Palavra de Deus. Assim, o simples fato de o Natal não ser mencionado uma única vez na Bíblia, é razão suficiente para que não tenhamos nada a ver com ele." [9].

3. O dia 25 de dezembro tem profundo significado religioso. Embora tenhamos demonstrado claramente que o dia 25 de dezembro não é o dia do nascimento de Cristo, esse dia tem profundo significado religioso. De fato, muito antes de Cristo nascer, 25 de dezembro era mundialmente o mais reconhecido e celebrado feriado da antiguidade entre as nações idólatras. Esse dia era universalmente reconhecido e celebrado como o nascimento do deus-sol Mitra, que também era conhecido por diversos nomes em outras partes do mundo. O nascimento de outras divindades solares, como Osíris, Hórus, Hércules, Baco, Adônis, Júpiter, Tamuz, Saturno, etc., também era celebrado em 25 de dezembro. O Natal originou-se a partir do culto a um deus-sol! Como disse um escritor: "Em vez de ser a época do nascimento do nosso Salvador, era exatamente o dia e a época em que os pagãos, durante séculos, celebraram o nascimento de um deus-sol" [10]. Era a celebração do Solstício de Inverno! Um período de festanças, orgias e bebedices (exatamente do mesmo modo que muitos celebram ainda hoje). As atuais tradições natalinas, como a decoração do pinheiro, as luzes, os enfeites de folhas de azevinho e flor-de-natal (também conhecida como poinsétia, ou flor-de-papagaio) a troca de presentes, as festas e comemorações, são todos elementos essenciais desse Solstício de Inverno pagão.

A história registra como essas celebrações pagãs se entrincheiraram firmemente na sociedade e, quando a Igreja Católica Romana não conseguiu persuadir o povo a abandonar essas práticas idólatras, elas foram adotadas. A Igreja Católica adotou cada aspecto pagão dessas abomináveis tradições, incluindo a data, e simplesmente os renomeou. Agora, em vez de celebrar o nascimento de Tamuz ou Saturno (ou qualquer uma das outras divindades solares), a intenção seria a de celebrar o nascimento de Cristo. O Cristianismo foi misturado com o paganismo! "Foi no século 5 que a Igreja Católica ordenou que se observasse o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro, o dia da antiga festa romana do nascimento do Sol – um dos nomes do deus-sol" [11]. Nenhum investigador honesto pode negar esses fatos claros. Quando você celebra o Natal, está efetivamente participando de um antigo ritual de culto a um deus-sol. Nada menos que um sacrilégio idólatra!

A Enciclopédia Britânica diz o seguinte sobre o Natal: "Sua observância como o nascimento do Salvador está ligada com tradições seculares em geral de origens pagãs; de fato, tanto o Natal como a Epifania, que ocorre doze dias mais tarde, em 6 de janeiro, são celebrações modificadas do Solstício de Inverno pagão, e estão tão intimamente ligados que suas origens não podem ser discutidas separadamente. O dia 25 de dezembro em Roma era a data do festival pagão Nascimento do Deus-Sol Invencível" [12].

Nada poderia ser mais claro. O dia 25 de dezembro é a data da celebração de deuses pagãos, não do nascimento de Cristo! A Bíblia diz: "Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós e purificai-vos." [Gênesis 35:2]. Os cristãos não devem ter envolvimento algum com isto.

4. A celebração do Natal é uma abominável mistura de verdade com mentira. O Natal mistura o certo com o errado e polui a pureza e a verdade do Cristianismo com as práticas abomináveis do paganismo. Como podemos nos atrever a contaminar o santo nome de Jesus com as vis tradições do culto ao sol? Como podemos nos atrever a misturar os elementos pagãos do Natal, como a árvore de Natal, as guirlandas feitas com ramos de louro e azevinho, a figura do Papai Noel, a troca de presentes, etc., com o verdadeiro culto a Cristo, conforme ordenado na Bíblia? Honestamente, você acha que Deus se agrada de tal mistura?

"Portanto dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Contaminai-vos a vós mesmos a maneira de vossos pais? E vos prostituístes com as suas abominações? E, quando ofereceis os vossos dons, e fazeis passar os vossos filhos pelo fogo, não é certo que estais contaminados com todos os vossos ídolos, até este dia? E vós me consultaríeis, ó casa de Israel? Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que vós não me consultareis... Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor DEUS; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois que a mim não me quereis ouvir; mas não profaneis mais o meu santo nome com as vossas dádivas e com os vossos ídolos." [Ezequiel 20:30-31,39].

"Que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?" [2 Coríntios 6:14-16].

É uma abominação a Deus celebrar um feriado fortemente idólatra, com todas suas práticas e costumes associados, simplesmente mudando seu nome e considerando-o "cristão". Não há nada cristão no Natal! Ele é 100% pagão. Um autor observou: "Os sentimentos cristãos e anticristãos misturam-se na alegria do Natal, e os valores cristãos mesclam-se em todos os pontos com o rito pagão. Não é fácil dizer onde o paganismo termina e onde começa o Cristianismo" [13].

Como são claras as evidências, para todos aqueles que têm olhos para ver! Descaradamente, o paganismo foi incorporado na igreja de Jesus Cristo pela celebração do Natal. Que imundície, misturar o santo nome do Filho de Deus com as depravadas divindades das antigas nações pagãs! Originalmente, a igreja não tinha envolvimento algum com as celebrações do Solstício de Inverno. Com o passar do tempo, a Igreja Católica Romana, sob o mando de Constantino, iniciou a "a adoção, sob formas cristãs, não somente de ritos e cerimônias, mas também das festividades pagãs. A fim de reconciliar os pagãos recém-convertidos à nova fé, essas relíquias do paganismo, como as velhas colunas transferidas dos antigos templos para adornar as igrejas cristãs, foram livremente incorporados no cerimonial cristão. Assim, o Natal foi transferido para o dia 25 de dezembro, a época da Saturnália romana, sendo revestido com grande parte da parafernália do festival pagão" [14]. Em Roma, a Saturnália era o mais vil e imoral festival, que desgraçava aquela cidade pagã. Aquele era um período de libertinagem, bebedeiras e depravações. O espírito de orgia prevalecia e a cidade inteira era envolvida nos mais indecentes tipos de imoralidades imagináveis.

Caro leitor, não está claro que, embora o nome tenha mudado, o mesmo espírito de desrespeito permaneça nas atuais celebrações de Natal? Qualquer vendedor de loja de vinhos e bebidas pode garantir que este é um dos períodos de maior venda e consumo de álcool de todo o ano. Este fato é suficiente para comprovar que o Natal não é de Deus! Se fosse, seria um tempo de santidade e de arrependimento, um tempo de se achegar a Deus e abandonar o pecado. Seria um tempo em que afloraria a verdadeira espiritualidade. Mas, o contrário acontece. O povo celebra o Natal exatamente como a antiga Saturnália era celebrada: com bebedeiras, com festas nas empresas, com irreverência e lascívia, há blasfêmias na boca das pessoas e tolerância com todos tipos de pecados. Este é o verdadeiro espírito que está por trás do Natal.

Um autor comentou: "Esta é uma época em que todo o mundo se envolve com bebidas, imoralidades e desordem. Trocam-se presentes, entoam-se canções natalinas, enquanto o mundo inteiro está parecendo um hospício. O povo não religioso irá cobrir sua impiedade e perversidade com coros natalinos cantados e tocados em cada salão, em cada clube e em cada lar em todo o mundo. O povo religioso, por sua vez, abrirá caminho para a perversidade de seu coração nestes dias de depravação, sob o pretexto de estar celebrando o nascimento de Cristo. Milhares de membros de igrejas se embebedam no Natal, o que não fazem em outro período do ano. As igrejas se voltarão para as pompas do Natal, para os programas de Natal, para a fútil e divertida troca de presentes no mais autêntico espírito de um festival. Todos, em suas diferentes esferas, acreditarão estarem fazendo a vontade de Deus. O dia de Natal será um dia de festejos e bebidas, danças e frivolidades raramente vistas em outras épocas do ano. É assim que se celebra o nascimento de Cristo? Certamente eu não gostaria de comemorar meu aniversário assim. Não seria uma grande blasfêmia celebrar o nascimento do Senhor Jesus Cristo desta maneira?" [15].

5. Todos os elementos e símbolos comumente associados com o Natal têm implicações pagãs e significados idólatras. Você já procurou saber o que símbolos como o Papai Noel, presentes, árvores, enfeites, luzes, ramos verdes, etc., têm a ver com o nascimento de Cristo? Realmente, estas coisas não têm nada a ver com o nascimento de Cristo, nem com o Cristianismo. Mas, têm muita relação com a festa da Saturnália. Por exemplo: A árvore de Natal, os arranjos florais feitos com azevinho, hera e diversos outros ramos verdes eram mundialmente considerados símbolos de imortalidade e fertilidade entre as antigas nações pagãs, pois essas plantas nunca perdem suas folhagem nem seu verde original durante o inverno, como acontece com as outras plantas. Por este motivo, os pagãos supersticiosos guardavam certa reverência em relação a elas.

Disse um autor: "Nossos ancestrais colhiam ramos verdes no Solstício de Inverno e os usavam em ritos de magia para assegurar o retorno da vegetação. As casas romanas eram decoradas com louro... e já há vários séculos que os lares e igrejas cristãs são adornados com arranjos de ramos verdes na época do Natal. É bem verdade que a igreja primitiva proibia esse costume pagão. Mas ele estava tão profundamente enraizado que a proibição não teve efeito permanente.

O azevinho e a hera são atualmente preferidos nas decorações, como foram também na antiguidade. Para os antigos, essas plantas eram poderosos símbolos de vida, não somente porque permanecem sempre verdes, mas também porque, ao contrário das outras plantas, frutificam no inverno. Segundo a tradição, o azevinho é masculino e a hera é feminina. Assim, ambos eram necessários para que tudo na casa compartilhasse da benção que eles traziam (isto é, a fertilidade). O Ramo Áureo de Visco, da lenda clássica de Enéias, era considerado sagrado pelos druidas celtas e pelos nórdicos. Ele era conhecido como a planta da paz, debaixo da qual os inimigos se reconciliavam na antiga Escandinávia. Ele trazia sorte e fertilidade, protegia a casa contra bruxarias e era um antídoto contra venenos. Todavia, ao contrário do azevinho e da hera, nunca perdeu seu caráter idólatra" (16).

Outro autor diz: "O fato de o beijo estar associado com o visco é obscuro. Mas, devido ao uso do visco como símbolo de fertilidade, é provável que a razão dessa relação tenha significado sexual, em vez de meras implicações platônicas. Acredita-se que a prática teve origem na cerimônia celta da Véspera do Alto Verão, quando o visco era colhido. Durante esse festival, os homens beijavam-se como demonstração de sua homossexualidade. Mais tarde, a tradição espalhou-se e passou a incluir tanto homens quanto mulheres. Alguns historiadores acreditam que beijar-se sob o visco seja uma tradição remanescente da liberação sexual que proliferava grandemente durante a Saturnália romana." [17]. Por isto, podemos perceber que o uso desses arranjos com ramos verdes no Natal perpetua antigos ritos e superstições religiosas que Deus condenou de forma veemente.

O costume de cortar uma árvore perfeita e saudável, colocá-la dentro de casa e decorá-la com enfeites e bolas não nasceu certamente de alguma tradição cristã. Esta era uma prática idólatra dos antigos pagãos que foi transmitida ao longo dos séculos. Por que a igreja do Senhor Jesus deveria perpetuar um costume que é anticristão por natureza?

Um escritor afirmou: "Milhões de árvores são cortadas todos os anos para satisfazer nosso deus do Natal, Tamuz. Durante as semanas em que se celebra o Natal, veem-se em todos os lugares pinheiros enfeitados, lembrando-nos dos antigos deuses pagãos. Mas, pasmem! Depois que passa o fervor da festa, o resto do deus do Natal é lançado fora. Todavia, as pessoas ignorantes abrem mão de coisas muito mais necessárias para poderem comprar e decorar essa mesma árvore. A primeira decoração de uma árvore foi feita pelos pagãos em honra ao deus Adônis, que depois de ter sido morto, foi trazido à vida pela serpente Esculápio. A representação desse deus morto era um toco morto de uma árvore. Ao redor desse toco, enrolava-se a serpente, um símbolo de restauração da vida. Por debaixo das raízes da árvore morta, nascia uma nova árvore sempre-verde, símbolo de um deus imortal. No Egito, esse deus era cultuado em uma palmeira, chamada Baal-Tamar A mesma árvore era cultuada em Roma como o mesmo recém-nascido deus, Baal-Berite, que foi trazido à vida pela mesma serpente. Uma festa era celebrada em sua honra no dia 25 de dezembro, chamada "Nascimento do Sol Invencível" [18].

Em várias passagens bíblicas, a árvore verde e frondosa está associada com a idolatria e o falso culto [19]. Como a maioria das árvores é verde em uma ou outra época, essas passagens certamente se referem a uma árvore que é especialmente famosa por ser verde – a sempre-verde. Com isto em mente, considere o que Deus diz em Jeremias 10:1-5 e compare com a atual tradição de decorar as árvores de Natal:

"Ouvi a palavra que o SENHOR vos fala a vós, ó casa de Israel. Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem."

Embora alguns comentaristas possam sugerir que as árvores mencionadas nessa passagem eram esculpidas segundo as formas de várias deidades pagãs, devemos concordar que, de fato, os versículos não dizem nada a respeito de a árvore ser modelada ou esculpida — somente que era cortada da floresta por um trabalhador com um machado e, então, decorada com prata e ouro; exatamente como a moderna árvore de Natal. Sobre esta passagem, um autor comentou: "É claro que o povo nos dias de Jeremias, como mostra o contexto, estava efetivamente fazendo da árvore um ídolo. Não queremos inferir que as pessoas que hoje colocam árvores em suas casas e igrejas estejam adorando a árvore. O que estamos dizendo é que o uso, nos dias atuais da árvore é, claramente, uma continuação do paganismo..." [20]. Embora você possa insistir que não cultue a árvore de Natal, não pode negar que todo o conceito é pagão!

Devemos também fazer menção da "presença sombria" que muitos já sentiram em uma sala pouco iluminada onde havia uma árvore de Natal. Não apenas a imaginação fértil de indivíduos "esquisitos", trazer esses objetos proibidos para dentro de seus lares convida também outra presença – os espíritos associados com os antigos ritos pagãos da fertilidade, dos quais as árvores sempre-verde eram parte integrante. Comentando este mesmo assunto, um pesquisador disse: "O fenômeno de uma árvore sempre-verde dentro de uma casa tem uma presença muito além de seu significado festivo. Inocente em uma sala moderna, ou em qualquer outra sala completamente iluminada para as ocasiões, ela pode ter um efeito um pouco diferente em uma casa não amplamente iluminada: os ramos agrupados acima de nossa cabeça, de fato, podem parecer sombrios, produzindo sombras e parecendo conter algum tipo de vida suspensa. Similarmente, a presença de uma árvore de Natal de tamanho médio, apagada, parece-se como um personagem. Essas impressões não são conscientemente bem recebidas... mas, são parte da mesma coisa, e de um estranho para a casa com todos seus novos reflexos reluzentes, seus espelhos vivos. Nos dias de hoje, poucas pessoas podem perceber isto nos movimentados dias que antecedem o Natal, mas isto ainda pode ser sentido nas noites mais calmas que se seguem. É um tempo poderoso, cheio de antigas apreensões. Junto com o brilho... há também uma nuvem negra de antigos instintos." [21].

Os cristãos com discernimento já sabem que muitos objetos, especialmente aqueles associados com o ocultismo e a idolatria, realmente atraem espíritos demoníacos, como um ímã atrai o ferro. Esteja atento, pois os presentes de Natal podem não ser a única presença ao redor de sua árvore! Quando irão os cristãos obedecer à ordem de Deus para "não aprender o caminho das nações... porque os costumes dos povos são vaidade"?

A Troca de Presentes: Para muitas pessoas, os presentes são a parte mais importante do Natal. Muitos chegam a se endividar para comprar presentes caros e dá-los para pessoas de quem nem sequer gostam! Muitos acreditam que a tradição natalina de dar presentes é uma representação dos magos que levaram presentes para Jesus. Mas, definitivamente, não é. Existem inquestionáveis evidências de que a troca de presentes nesta época do ano era uma importante parte da Saturnália romana. Diz um autor: "A tradição de dar presentes durante a época dos feriados começou antes que existisse o Natal. Os antigos romanos trocavam presentes durante o festival de inverno da Saturnália." [22].

O historiador Tertuliano menciona que a prática de trocar presentes nesta época era parte da Saturnália. Quando esse festival de inverno foi adotado na igreja romana, o costume também foi. Como era de se esperar, líderes apóstatas buscaram encontrar algum ponto de semelhança entre a religião cristã e o paganismo — para que a fusão parecesse menos óbvia. Para justificar, usaram como referência o fato de que os magos, quando vieram visitar Jesus, deram presentes. Alguns supõem que é daí que vem a tradição de dar presentes. Mas, os magos do oriente não trocaram presentes entre eles mesmos. Eles deram presentes a Jesus, que era o recém-nascido Rei dos Judeus. (Era uma tradição oriental trazer presentes ao comparecer à presença de um rei). Mas, aqueles presentes não eram de aniversário.

Como podemos comprovar isto? Os magos só chegaram à presença de Jesus quando Ele tinha quase dois anos! (Mateus 2:16). Os pastores vieram dos campos para visitar Jesus no Seu nascimento, mas, passaram-se quase dois anos até que os magos chegassem. Mesmo que acreditássemos que os magos trouxeram "presentes de Natal" para Jesus, como isto justificaria o fato de comprarmos presentes uns para os outros? Em vez disso, não deveríamos dar algum tipo de presente ou oferta de sacrifício à igreja, o Corpo de Cristo? (1 Coríntios 12:27). Não seria bem mais consistente? Finalmente, acredita-se ser o nascimento de Jesus, não é mesmo? O que você acharia se o mundo inteiro celebrasse o seu aniversário, mas ninguém lhe trouxesse presentes? O que Cristo deve achar então? Todos se unem no espírito da celebração e dão presentes uns aos outros, menos a Ele. E acreditam que estão celebrando o nascimento dele! Infelizmente, as pessoas geralmente compram tantos presentes (para pessoas que, na verdade, não necessitam deles) que não lhes sobra nada para dar ao Senhor!

Em relação a este costume pagão, certo autor disse: "A troca de presentes na época do Natal começou muito antes do Cristianismo. No princípio, os presentes eram simples ramalhetes de plantas trazidos dos bosques da deusa Strenia... Muitos deles eram amuletos, além de presentes propriamente ditos" [24].

Você sabia que os cristãos primitivos se recusavam a trocar presentes nessa época do ano? Eles sabiam qual era a origem do costume! Era um costume essencialmente pagão. "Devido ao fato que dar presentes era uma parte tão importante das celebrações pagãs, a igreja primitiva rejeitava severamente essa tradição, como também outros questionáveis costumes do Ano Novo. Nos primeiros séculos, os cristãos não trocavam presentes na época do Natal" [25]. Os cristãos nos EUA não praticavam esse costume pagão até o século 19 [26], quando os comerciantes, para aumentarem seu faturamento, incentivaram a prática. O Natal é um feriado comercial! Quase 50% de algumas vendas são efetuadas nesta época do ano. É por isto que os comerciantes gostam tanto do Natal.

Que maravilhosa libertação o povo de Deus experimenta quando abandona este ritual pagão. Eu não percebia o fardo que carregava até Deus me libertar de toda esta prática pagã. Você sabia que o único lugar em que a troca de presentes é mencionada na Bíblia é em Apocalipse 11:10? "E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros." Embora isto se assemelhe ao Natal, o contexto mostra que se refere a uma perversa celebração da morte dos servos de Deus. Naquela oportunidade (como agora), haverá uma celebração anticristã. Você consegue ver alguma coisa cristã nesta festa comercial, materialista, e embriagada? Caro leitor, por que você não abandona estes costumes trazidos do paganismo? Cristo não é glorificado neles, mas sim esquecido!

O Papai Noel: Algumas pessoas querem que acreditemos que Papai Noel foi São Nicolau, um santo e bondoso velhinho que generosamente distribuia presentes aos necessitados. Os fatos históricos, contudo, provam outra coisa. Realmente, não há evidência válida que tenha existido algum "São Nicolau" (apesar da tradição católica romana). Mas, os costumes e tradições que envolvem o Papai Noel o ligam a Odin ou a Saturno — o deus-sol em pessoa. O Papai Noel foi conhecido por muitos nomes, em diferentes países, ao longo dos séculos. Mas, os costumes que o cercam permaneceram os mesmos. Ele sempre foi "Um homem muito idoso, gentil, de barbas brancas, e isto devido a sua idade. Uma vez ele era Odin... mas quando o Cristianismo afugentou os velhos deuses, ele apareceu novamente como São Nicolau". "Ele é sempre alguém misterioso e sombrio, fora dos padrões cotidianos da experiência humana. Seu lar é muito distante, talvez no céu, no Polo Norte, ou em algum país remoto, de onde vem montado em um trenó puxado por renas. Ele pode vir secretamente à noite, ou à luz do dia, acompanhado de uma comitiva de demônios mascarados e estranhas formas de animais. Geralmente, está associado com o fogo, entrando pela chaminé, ou deixando os presentes perto da lareira (lembre-se de que se trata de um deus-sol) e, como os antigos deuses dos quais é descendente, pode perscrutar o coração e conhecer os pensamentos e as ações ocultas de todos que ele visita." [27].

Inegavelmente, o Papai Noel é uma espécie de deus, devido aos seus atributos de divindade. Ele consegue visitar todas as casas da Terra em uma noite (é onipresente); conhece tudo sobre o comportamento das crianças (é onisciente); recompensa os bons e pune os maus, exatamente como Deus! Até mesmo os pais cristãos já declararam a seus filhos que o Papai Noel é um deus, dizendo coisas como "Seja um bom menino, porque o Papai Noel está vendo" ou "Vamos dizer ao Papai Noel o que você quer para o Natal", etc. Que abominação, à vista de Deus, que pais cristãos ensinem seus filhos a reverenciarem o Papai Noel! Deus disse: "Não terás outros deuses diante de mim." [Êxodo 20:3]. A respeito da divindade ligada ao Papai Noel, um autor perguntou: "Será se estamos voltando novamente para Odin, o antigo distribuidor de presentes, como nos séculos passados, nas terras onde ele já havia sido abolido?" [28] Não resta dúvidas que o Papai Noel é ninguém menos que o deus pagão cultuado no passado como Odin ou Saturno!

"Com deuses estranhos o provocaram a zelos, com abominações o irritaram... A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira." [Deuteronômio 32:16,21].

Podemos conectar a primeira forma do Papai Noel com uma divindade cartaginesa, um grande ídolo de bronze cuja barriga grande e obesa era um forno, e cujos braços estendiam-se em forma de um "colo" ou "altar", para o qual os pais traziam os seus filhos, depositando-os sobre o altar para serem queimados vivos! Eles sacrificavam seus próprios filhos em um ato de devoção ao seu deus. Na antiga tradição, as próprias crianças eram os presentes que os pais davam ao seu deus. Este fato transforma completamente o significado de levarmos nossos filhos até o Papai Noel e sentá-los em seu colo. Você consegue perceber que, ao fazer isto, está restaurando um antigo cenário de sacrifício de crianças? Lembremo-nos de quantas vezes levamos nossos filhos até esse falso deus, encorajando-os a pedirem ao Papai Noel que traga presentes e bênçãos. Precisamos abandonar imediatamente este culto idólatra ao Papai Noel.

"E, em tudo que vos tenho dito, guardai-vos, e do nome de outros deuses, nem vos lembreis, nem se ouça da vossa boca." [Êxodo 23:13].

Esta proibição inclui o Papai Noel!

6. Os cristãos primitivos se recusavam a celebrar o Natal! A Saturnália romana com todas as suas festividades, folias, enfeites, luzes, árvores, troca de presentes, orgias, bebedices, etc., era tão pagã e anticristã em sua natureza que os verdadeiros seguidores de Cristo a consideravam uma abominação. É bem sabido e documentado que a igreja primitiva absolutamente não celebrava o Natal. "Dentro da igreja cristã, um festival como o Natal sequer foi mencionado até o terceiro século" [29]. Como já foi mencionado, a Igreja Católica Romana adotou cada aspecto da Saturnália, renomeando-a e, supostamente, santificando-a com um significado cristão. Mas, ela ainda continua sendo uma festa pagã, embora tenha um nome cristão!

Todas as vezes que os cristãos buscaram a verdadeira espiritualidade, retornando à Bíblia como fonte de fé e prática, uma das primeiras coisas que abandonavam era a celebração do Natal. Na Inglaterra, em 1644, o Parlamento proibiu a celebração do Natal. Os puritanos rejeitaram as obrigações impostas na "Missa de Natal" e o todo o mundanismo associado com o feriado [30]. Até mesmo nos EUA já foi proibido celebrar o Natal. Havia uma multa para quem celebrasse o Natal. "Em 1659, o estado de Massachusetts promulgou uma lei que multava aqueles que fossem pegos celebrando o Natal. Em toda a Nova Inglaterra, o Natal foi suprimido." [31].

Embora a influência católica fosse difícil de se suprimir por muito tempo, e aquelas leis tenham sido abolidas vinte anos mais tarde, as escolas públicas em Boston permaneceram abertas no dia 25 de dezembro até 1870. "Nos EUA, os tradicionais costumes natalinos não eram, no princípio, observados (como na Inglaterra sob o mando da Comunidade Britânica de Nações), por causa das objeções dos puritanos. Mas, desde a metade do século 19, as celebrações se popularizaram e cresceram economicamente" [32]. Hoje em dia, poucos americanos sabem que celebrar o Natal já foi proibido em seu país. Obviamente, não estamos sugerindo que o Natal seja proibido por lei; apenas que os cristãos sinceros decidam se devem participar de uma festividade tão pagã e antibíblica.

Caro leitor, o mundo odiaria o Natal se este fosse realmente de Deus! Mas, os mesmos pecadores que odeiam a Cristo amam o Natal. Os maiores ladrões, mentirosos, beberrões, adúlteros e hipócritas amam o Natal. Eles amam as festas, os coros e os banquetes, mas odeiam tudo o que é verdadeiramente espiritual. Isto deveria nos mostrar o erro que há nesta comunhão. Qualquer coisa que o mundo ama, Deus, certamente abomina!

"Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus." [Tiago 4:4].

É uma tragédia que a igreja cristã tenha mantido esta profana aliança com o mundo celebrando o Natal. As mesmas árvores proibidas são colocadas nos lares (Jeremias 10:1-5), adornadas com bolas (símbolos do sol – lembrando a Saturnália), luzes e enfeites são colocados na entrada da casa (símbolos pagãos do fogo e da fertilidade), a mentira do Papai Noel é contada para as crianças (leia Apocalipse 21:8 e veja qual será o destino dos mentirosos), e todos os outros aspectos desse festival pagão renomeado são adotados, exatamente como o mundo o celebra! Ridiculamente, os pastores ensinam suas congregações a "se lembrarem do verdadeiro sentido do Natal"! Jesus Cristo nunca esteve e jamais estará ligado ao Natal; Ele nunca foi parte desta festa carnal.

Não pense que a simples mudança de nome tenha santificado o feriado pagão. Ele não é menos abominável hoje do que foi centenas de anos atrás. A Bíblia pergunta: "Pode o leopardo mudar as suas manchas?" [Jeremias 13:23b]. Claro que não! Você pode deixar de chamá-lo de leopardo, e passar a chamá-lo de cachorrinho ou gatinho, ou poderia pintá-lo de branco e chamá-lo de coelho, mas isto não mudaria em nada sua natureza. Ele ainda é um leopardo, ainda é um animal feroz e perigoso. Assim é o Natal. Por baixo da capa cristã ainda existe a Saturnália romana! Mudaram o nome, porém não a natureza. Jesus disse: "Toda árvore boa produz bons frutos e toda a árvore má produz frutos maus." [Mateus 7:17-18]. Dê uma olhada honesta e veja os frutos que esta festa produz. Certamente não são frutos de arrependimento. A libertinagem, as bebedeiras, o materialismo, a gula, a fornicação... estes são os frutos desta festa supostamente celebrada em honra ao santo Filho de Deus. Deve ser grande a tristeza de Deus ao ver a contaminação de Seu santo nome com toda essa abominável sujeira.

Alguns cristãos entendem as origens pagãs do Natal, porém tomam parte nas comemorações, alegando todo tipo de justificativas para a contemporização com o mundo. Alguns pensam que a festa é uma boa oportunidade de testemunhar aos pecadores sobre Cristo... Embora nunca seja errado testemunhar, sempre será errado pecar! Além disso, não precisamos contemporizar com o mundo para podermos testemunhar para o mundo. De fato, para que o nosso testemunho seja eficaz, o oposto é verdade. Precisamos ser uma luz colocada no alto de uma colina, um povo santo e separado (conforme Mateus 5:13-16 e 1 Pedro 2:9). Deus diz para a igreja da nossa geração sair da Babilônia espiritual e abandonar tudo o que é falso com relação a Deus.

"Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados." [Apocalipse 18:4].

Como diz 2 Coríntios 6:17-18, devemos "sair do meio deles e nos apartar e não tocar em nada imundo"! Não pode haver comunhão entre o templo de Deus e os ídolos, nem amizade entre a verdade e a mentira, nem mistura de paganismo com Cristianismo. "Porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial?" [2 Coríntios 6:14-15].

Seguiremos o mundo e nos uniremos com aqueles que blasfemam de nosso Senhor na bebedeira e na folia da celebração do nascimento do Senhor Jesus? Nunca! A Escritura diz "Não seguirás a multidão para fazeres o mal..." [Êxodo 23:2].

Mas não privaremos nossas crianças se não celebrarmos o Natal? Privaremos de quê? Da verdade? Se você quiser realmente privá-las, continue celebrando os feriados do mundo, continue celebrando a Saturnália romana; adorne a árvore da idolatria, continue mentindo para os seus filhos sobre o Papai Noel, e você vai privá-los da verdade, da luz e, talvez, de muito mais do que isto (se você já leu Apocalipse 21:8, sabe qual será o destino dos mentirosos; leia também Gálatas 5:20-21 e 1 Coríntios 6:9-10 e veja para onde os idólatras irão). Irmãos, somos responsáveis por educar nossos filhos "na doutrina e admoestação do Senhor" (Efésios 6:4), não nos caminhos do mundo. Somos responsáveis por ensinar a verdade para eles, e por andarmos nós mesmos na verdade! Deus está procurando aqueles que desejam abandonar os falsos caminhos e as tradições dos homens, que desejam adorar o Senhor na beleza da Sua santidade, não contemporizando a verdade!

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim." [João 14:6].

"Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir." [João 16:13].

"Santifica-os na tua verdade, a tua Palavra é a verdade. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade." [João 17:17, 19].

"Ele julgará o mundo com justiça, e os povos com a sua verdade." [Salmo 96:13].

Deus ama a verdade; Ele se preocupa com aqueles que desejam acreditar na verdade, e adorá-Lo em verdade. Mas, caro amigo, não há qualquer parte de verdade no Natal. Tudo nesse feriado é falso, corrompido, idólatra e pagão. Ele é uma grande mentira.

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR." [Josué 24:15].

"Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes, condenai-as." [Efésios 5:8-11].

Que Deus nos ajude a sermos um povo santo e separado!

Notas

  1. Christina Hole, Christmas and Its Customs.
  2. Alexander Hislop, The Two Babylons, pág. 91.
  3. Ralph Woodrow, Babylon Mystery Religion, pág. 160.
  4. Idem, pág. 162.
  5. The New Catholic Encyclopedia, 1965 Ed., Vol. 2, pág. 656.
  6. Wycliffe Bible Encyclopedia Vol. 1, pág. 259.
  7. Bíblia, Romanos 3:24-25; 5:1,9; Colossenses. 1:22; Hebreus. 9:14-15,26,28; 10:10,19-20.
  8. George W. Curtis, Christmas, pág. 9.
  9. Charles Haff, The Message of the Christian Jew, boletim, Nov./Dec. 1977.
  10. Ralph Woodrow, Babylon Mystery Religion, pág. 163.
  11. Encyclopedia Americana, Vol. 6. pág. 623.
  12. Encyclopedia Britannica, 1968 Ed,. Vol. 5. págs. 704, 705.
  13. George W. Curtis, Christmas, pág. 5.
  14. O. M. Spencer, Christmas Throughout Christendom, pág. 19.
  15. L. R. Shelton, Christmas, A Demon Holiday, págs. 3-4.
  16. Christina Hole, Christmas and Its Customs, págs. 21,22.
  17. Albert James Dager, "The Origins of Christmas Tradition", Media Spotlight, pág. 2.
  18. R. F. Becker, The Truth About Christmas, págs. 19-20.
  19. Bíblia, Deuteronômio 12:2. 1 Reis 14:23; 2 Reis 16:4; 17:10; Ezequiel 6:13.
  20. Ralph Woodrow, Babylon Mystery Religion, pág. 165, 166.
  21. William Sansom, A Book of Christmas, págs. 45-46.
  22. Lasley F. Gober, The Christmas Lover's Handbook, pág. 64.
  23. Ralph Woodrow, Babylon Mystery Religion, pág. 164.
  24. Christina Hole, Christmas and Its Customs, pág. 35.
  25. Idem, pág. 36.
  26. Idem, pág. 13.
  27. Idem, págs. 42, 43.
  28. Idem, pág. 50.
  29. Alexander Hislop, The Two Babylons, pág. 93.
  30. "Lagniappe", The Times Picayune, 19/12/1982.
  31. Idem.
  32. Encyclopedia Britannica, Vol. 5, pág. 705.

Leia também:

Os Feriados de Origem Pagã e Como Foram Adotados no Mundo Ocidental

O Mito do Papai Noel Versus A Realidade de Jesus Cristo


Autor: Dr. Russell K. Tardo, artigo em http://wwww.faithfulword.com
Data da publicação: 6/12/2015
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/natal.asp