O Futuro Está Chamando

Parte 4: A Guerra Contra o Terrorismo

G. Edward Griffin — Freedom Force International, em http://www.freedomforceinternational.org
© 2004-2005 G. Edward Griffin
Revisado pelo autor em 7/10/2005

Recursos úteis para sua maior compreensão

Título do Livro 1


Título do Livro 2


Título do Livro 3

A Guerra Contra o Terrorismo

Finalmente, terminamos nossa viagem pelo tempo e estamos agora no presente. Precisamos considerar novamente a pergunta definida no início da nossa jornada. É a Guerra Contra o Terrorismo uma repetição da história? Para responder a essa pergunta, primeiro, vamos considerar os paralelos. Os líderes da Guerra Contra o Terrorismo, como no passado, são membros da Mesa Redonda e do Conselho das Relações Exteriores (CFR). Eles advogam uma união mundial das nações com base no modelo do coletivismo. Como antes, eles buscam modificar a estrutura social e política do mundo livre para acomodar esse objetivo. Cada movimento que fazem nessa guerra resulta no fortalecimento das Nações Unidas. Até mesmo quando há uma aparente desunião na ONU, um exame mais atento revela que, como sempre, não há discordância com relação ao objetivo do governo mundial, é somente uma discussão ruidosa entre socialistas fabianos e leninistas para saber quem dominará. Ambos os lados na disputa continuam a propor mais e mais poder para a ONU.

O Plano de Jogo Leninista

A facção leninista finge publicamente se opor ao terrorismo; mas, secretamente, é a principal patrocinadora do terrorismo, que usa como uma arma contra a facção fabiana. O plano de jogo dos leninistas é tornar exaustos os EUA e seus aliados fabianos na guerra nuclear ou bioquímica contra regimes marionetes para que a Rússia e a China possam emergir ilesas como o poder mundial dominante. Ninguém deve subestimar a capacidade da rede leninista de implementar esse cenário. Seria arriscado descansar com a idéia que o comunismo está morto. Comunismo é somente uma palavra. As pessoas que colocam comunismo no mapa raramente chamam a si mesmas de comunistas. Elas sempre se referem a si mesmas como leninistas. Não se deixe enganar pelo jogo de palavras. O comunismo pode ou não estar morto, mas o leninismo vive e está mais forte do que nunca.

O Plano de Jogo Fabiano

O plano de jogo dos socialistas fabianos é tornar-se a força proeminente no mundo por meio do domínio econômico e militar, particularmente no Oriente Médio, onde as vastas reservas de petróleo da região constituem um prêmio extra. Os planos para a ocupação do Afeganistão e do Iraque foram delineados muito antes dos ataques terroristas de 11/9/2001. Tudo o que eles precisavam era de uma justificativa dramática que seria aceitável para a opinião pública mundial. [1].

A estratégia fabiana tem sido descrita em numerosos livros e relatórios escritos por membros do CFR. Um dos mais explícitos tinha o título inocente de Rebuilding America's Defenses (Reconstruindo as Defesas da América) e foi lançado em setembro de 2000 por um grupo de estudos e debates chamado The Project for The New American Century. Um terço dos participantes era de membros do Conselho das Relações Exteriores. O documento de noventa páginas é longo demais para ser citado aqui, de modo que preparei um resumo. Você não vai gostar dele e poderá pensar que distorci ou exagerei seu significado. Tenha a certeza que tive o cuidado de não fazer isso. O documento realmente diz tudo aquilo que você vai ouvir — incluindo a menção a Pearl Harbor. Para aqueles que querem conferir a exatidão por si mesmos, o texto completo está disponível a partir de um link no sítio da Freedom Force International. [2] Este é o plano de jogo dos socialistas fabianos:

"Os Estados Unidos são o país mais forte do mundo, tendo pouco a temer da oposição. Esta é uma oportunidade maravilhosa para o governo americano dominar o mundo para a melhoria da humanidade. É nosso destino e nossa obrigação introduzir uma Paz Americana, uma Pax Americana similar à Pax Romana do Império Romano. É nosso destino fazer isso, e não devemos nos intimidar diante do desafio. Precisamos estabelecer nossa presença militar em toda a parte do mundo como expressão visível do nosso poder. Essa ação audaz será custosa e poderá requerer o sacrifício de vidas, mas é o preço necessário para a liderança global. Nossas forças armadas precisarão desenvolver novas tecnologias, que, infelizmente, poderão ser lentas para desenvolver devido à resistência do público aos grandes gastos requeridos. Entretanto, essa transformação poderá ser acelerada a nosso favor se um inimigo nos atacar, como aconteceu em Pearl Harbor. No Oriente Médio, a presença de Saddam Hussein é a justificativa para manter uma presença militar na região, mas mesmo se Hussein não existisse, deveríamos estar ali de qualquer jeito para manter a Pax Americana."

Esse mesmo tema foi expresso de forma até mais sucinta por outro teórico fabiano, Fareed Zakaria. Quando escreveu as seguintes palavras, Zakaria era editor-gerente da Foreign Affairs, a revista oficial do CFR. Ele disse:

"Manter uma presença americana de longo prazo no Golfo seria difícil na ausência de uma ameaça regional... Se Saddam Hussein não existisse, teríamos de inventá-lo. Ele é o elemento central na política americana no Oriente Médio. Sem ele, Washington estaria tropeçando nas areias do deserto... Se não fosse por Saddam, a família real saudita, apavorada por ser vista como um protetorado americano (o que em certo sentido ela é), permitiria tropas americanas em seu solo? Abrigaria o Kuwait mais de 30.000 peças de combate, guardadas em prontidão para o caso de surgir uma necessidade? O rei da Jordânia, que serve como biruta da política na região, permitiria que os fuzileiros navais realizassem exercícios dentro de suas fronteiras?... O fim de Saddam Hussein seria o fim da coalizão anti-Saddam. Nada destrói mais uma aliança do que o desaparecimento do inimigo." [3].

Charles Krauthammer, um membro do CFR, escreveu um editorial na edição de 5 de março de 2001 da revista Time, que explicou a nova doutrina da seguinte forma:

"A América não é um mero cidadão internacional. Ela é o poder dominante no mundo, mais dominante do que qualquer outro, desde Roma. Conseqüentemente, a América está em condições de remoldar as normas, alterar as expectativas e criar novas realidades. Como? Fazendo demonstrações de vontade firmes e implacáveis." [4].

Um dos fundadores do grupo que rascunhou a proposta para uma Pax Americana, é Richard Perle, um membro do CFR. Perle foi entrevistado pelo jornalista John Pilger e, quando o tópico se voltou para a guerra contra o terrorismo, ele disse:

"Esta é uma guerra total. Estamos lutando contra diversos inimigos. Existem muitos deles por aí. Toda essa conversa sobre irmos primeiro ao Afeganistão, depois para o Iraque... essa é a forma totalmente errada de agir. Se simplesmente deixarmos nossa visão do mundo avançar, se a adotarmos inteiramente e não tentarmos juntar os pedaços da diplomacia, mas simplesmente travarmos uma guerra total... nossas crianças cantarão lindas canções sobre nós nos anos futuros." [5].

Este, senhoras e senhores, é o plano de jogo dos fabianos. Ele deve fazer vocês tremerem pelo futuro. Não é por causa de Bin Laden ou Saddam Hussein; não é por causa do terrorismo; é uma guerra total e poder global.

Provocar

Com esse pano de fundo em mente, vamos agora considerar a evidência que os fabianos novamente seguiram a estratégia de provocar, facilitar e isolar. Vamos considerar primeiro o ato de provocar:

No conflito histórico entre israelenses e árabes, os fabianos têm consistentemente dirigido o governo dos EUA para tomar partido ao lado de Israel, chegando ao ponto de fornecer equipamento militar a ser usado contra os civis palestinos. Isso ocorre muito antes de 11/9/2001. Não deve ser surpresa que, quando você escolhe ficar de um lado em uma guerra, o outro lado o considerará como um inimigo.

Desde 1991, os EUA, sob o controle dos socialistas fabianos, bombardearam rotineiramente o Iraque e bloquearam a importação de alimentos e suprimentos médicos. Isso levou à morte de meio milhão de crianças por desnutrição e falta de medicamentos.

Em 1996, o repórter da CBS Lesley Stahl, entrevistou a embaixadora norte-americana na ONU, Madeleine Albright (um membro do CFR). No curso da entrevista, Stahl fez a seguinte pergunta: "Ouvimos falar que meio milhão de crianças morreram como resultado dessa política. Vale a pena pagar esse preço?"

Albright respondeu: "— Achamos que o preço vale a pena.".

Essa entrevista foi amplamente transmitida no Oriente Médio. Não foi meramente uma escolha infeliz de palavras; Foi uma afirmação clara e direta da moralidade coletivista: o sacrifício de meio milhão de crianças é aceitável por causa do bem maior de supostamente desestabilizar o regime de Saddam Hussein, o bem maior da paz mundial, o bem maior da Nova Ordem Internacional. Lembre-se que na mentalidade coletivista, qualquer coisa pode ser justificada teorizando um bem maior para um número maior de pessoas, e meio milhão de crianças é um número pequeno quando comparado com a população mundial. De qualquer modo, essas políticas são bem planejadas para provocar populações inteiras a se tornarem inimigas dos EUA, e alguns desses indivíduos estarão dispostos a sacrificar suas vidas em vingança.

No tempo dos ataques de 11/9/2001, o governo dos Estados Unidos, sob o rígido controle dos socialistas fabianos, tinha 250.000 soldados em 141 países. Desde a Segunda Guerra Mundial, eles lançaram ataques militares contra o Panamá, Kosovo, Albânia, Bósnia, Sérvia, Iraque, Kuwait, Sudão, Haiti, Granada, Somália e Afeganistão — supostamente em busca de acabar com as drogas, defender as liberdades, ou resistir ao comunismo. Na maioria dos casos, esses objetivos não foram alcançados. O único e mais consistente resultado tem sido hostilidade em relação aos Estados Unidos.

Isto me faz lembrar a história de um jovem nos tempos medievais que queria se tornar um cavaleiro. Ele obteve uma audiência com o rei e ofereceu seus serviços, explicando que era um excelente espadachim. O rei lhe disse que o reino estava em paz e não havia necessidade de um cavaleiro. Apesar disso, o rapaz insistiu que lhe fosse dada a oportunidade de servir. Para colocar um fim na discussão, o rei finalmente concordou e o investiu com o título de cavaleiro naquela mesma hora. Vários meses mais tarde, o jovem cavaleiro retornou ao castelo e solicitou outra audiência. Quando entrou no salão do trono, ele se encurvou respeitosamente e então reportou que tinha estado muito ocupado. Ele explicou que tinha matado trinta inimigos do rei no norte e quarenta e cinco no sul. O rei olhou assustado por um momento e disse: "— Mas eu não tenho inimigo algum." Ao que o cavaleiro replicou: "— Sua alteza agora tem.".

Facilitar

A evidência que os terroristas foram facilitados em seus ataques é tão abundante que é difícil saber por onde começar. A maior parte dessas evidências já recebeu grande exposição na imprensa, mas está invisível para a pessoa mediana. Como achamos totalmente inconcebível que alguém no nosso próprio governo deliberadamente facilite o terrorismo, por que não podemos imaginar um motivo que os levaria a fazer isso, olhamos direto na evidência e a vemos apenas como erros bem-intencionados, ineficiências, ou atos tolos. Agora que identificamos um possível motivo, vamos retirar a venda dos olhos e reexaminar os fatos.

Desde o início dos anos 80, o governo dos Estados Unidos, sob o controle dos socialistas fabianos, forneceu ocultamente patrocínio e treinamento para quase todo regime terrorista no mundo. Bin Laden e Saddam Hussein são proeminentes na lista, mas não estão sozinhos. A lista é muito grande. Dizem que essa foi uma política bem-intencionada para criar oposição aos soviéticos, particularmente no Afeganistão, mas que, de alguma forma, saiu pela culatra. Ela é chamada de teoria do blowback. Ela é, lógico, uma cortina de fumaça. Como sabemos disso? Porque a ajuda a regimes terroristas não parou quando os soviéticos se retiraram do Afeganistão. Ela continua até o dia de hoje. Ela não é mais oculta; é aberta. Os socialistas fabianos atualmente estão enviando tecnologia e dinheiro, e promovendo o comércio com a Rússia e a China, países que, agora, todos sabem que são os fornecedores dos mesmos regimes terroristas contra os quais estamos lutando, e isso inclui as armas de destruição maciça. Somente podemos tremer ao imaginar quais serão as conseqüências dessa política no futuro.

O governo chinês, sob o controle dos leninistas, ainda classifica os Estados Unidos como o "Inimigo Público Número Um". Em 1999, o Exército de Libertação Popular da China publicou um documento intitulado Guerra Irrestrita. O tema principal desse estudo era como derrotar os Estados Unidos. Ele dizia que um novo tipo de guerra irrestrita contra a América seria iniciada com a "entrada de hackers na Internet, uma grande explosão no World Trade Center, ou um ataque à bomba por Bin Laden." Isso foi dois anos antes do 11 de setembro. [6].

Logo após essa predição se cumprir e dois mil americanos perderem a vida nos escombros, o jornal Telegraph, de Londres, publicou este relatório:

"A máquina de propaganda estatal chinesa está faturando com os ataques terroristas... produzindo livros, filmes e jogos de computador que exaltam os ataques como um golpe humilde contra um país arrogante." [7].

A Beijing Television (Pequim Televisão) produziu um documentário intitulado O Ataque à América. À medida que o vídeo mostra os aviões se chocando contra as Torres Gêmeas, o narrador diz: "Esta é a América que todo o mundo queria ver." [8].

Os fabianos dentro do governo dos Estados Unidos fingem não saber de nada disso e continuam a enviar tecnologia, dinheiro e a permitir o comércio com a China — e com a Rússia, que não é muito diferente — usando o pretexto que fazer isso os encorajará a mudar seus modos. Pelo menos, essa é a explicação oficial. Mas antes de nos apressarmos a concluir que eles estão simplesmente fazendo outro erro bem-intencionado, precisamos considerar a possibilidade que não estão cometendo erro algum, mas que têm uma agenda oculta. A realidade é que os regimes terroristas não poderiam existir hoje sem o suporte contínuo do governo norte-americano e das empresas multinacionais controladas pelo CFR. Esses regimes são os melhores inimigos que o dinheiro pode comprar.

Nos dias anteriores à invasão do Iraque, em abril de 2003, circulou uma piada que dizia assim: O repórter de um jornal perguntou ao presidente se havia alguma prova que Saddam Hussein tinha armas de destruição maciça. A resposta dele foi: "— É claro. Temos os recibos da venda". Infelizmente, isso é próximo demais da verdade para ser engraçado.

Tapete Vermelho de Boas-Vindas Para os Terroristas

É agora óbvio que o terrorismo foi grandemente facilitado pelas políticas do Serviço de Imigração dos EUA, que são tão frouxas que chegam a ser risíveis. Em seu livro, Invasion, [9] Michelle Malkin documenta como os funcionários da Imigração alargaram as regras para tornar fácil a entrada nos Estados Unidos a partir de países hostis, ao mesmo tempo em que alertas estavam circulando que terroristas tentariam entrar no país. Em vez de tornar a segurança mais rígida, eles a afrouxaram.

Michael Springman foi o ex-chefe do Departamento de Vistos Americanos em Jeddah, no Egito. Em junho de 2001 (três meses antes do ataque ao World Trade Center) ele foi entrevistado pela BBC News. Isto foi o que ele disse:

"Na Arábia Saudita, fui repetidamente instruído por altos funcionários do Departamento de Estado a emitir vistos para candidatos sem qualificação. Essencialmente, eram pessoas que não tinham vínculos ou com a Arábia Saudita ou com seu próprio país. Reclamei amargamente durante o tempo que estive ali. Retornei aos EUA e reclamei junto ao Departamento de Estado, ao Escritório Contábil Geral, ao Birô da Segurança Diplomática, e ao escritório do Inspetor Geral. Só recebi silêncio... O que eu estava protestando era, na realidade, um esforço para trazer recrutas, arregimentados por Osama Bin Laden, para os EUA para treinamento terrorista pela CIA." [10]

A estrutura de tempo para essa ação foi durante a ocupação soviética do Afeganistão, e assim essa política é defendida como tendo sido necessária para se opor aos soviéticos. É a teoria do blowback novamente. Mas, muito depois de os soviéticos deixarem o Afeganistão, e muito após as agências de Inteligência dos EUA saberem que a rede terrorista Al-Qaeda estava planejando um ataque dentro dos Estados Unidos, o padrão não foi alterado.

Quinze dos dezenove seqüestradores obtiveram seus vistos de autoridades americanas na Arábia Saudita. Após o 11 de setembro, as solicitações de vistos deles foram analisadas, e o que foi encontrado é o seguinte: um dos seqüestradores disse que era professor, mas não conseguiu escrever corretamente a palavra. Um disse que estava indo para a escola, mas não sabia onde. Um deles listou como seu destino: "Hotel". Em cada um dos requerimentos, havia uma informação importante preenchida incorretamente ou faltando totalmente. Nem uma das solicitações foi preenchida corretamente, mas mesmo assim, todas foram aprovadas. [11].

Um dos organizadores da célula terrorista que perpetrou o primeiro bombardeio às Torres Gêmeas, em 1993, foi o xeque Omar Abdel-Rahman. Durante os anos 1980, Rahman tinha viajado por todo o Oriente Médio propondo um Jihad, ou "Guerra Santa", contra a América. Por causa disso, ele estava na "lista de observação" do Departamento de Estado de possíveis terroristas que não poderiam receber permissão para entrar nos EUA. Todavia, aqui estava ele, e tinha entrado no país usando seu nome real. Como isso aconteceu? Aconteceu porque, em julho de 1990, um agente da CIA, atuando como um funcionário da embaixada, lhe deu um visto. Em seguida, quando o visto dele foi revogado, quatro meses mais tarde, o Serviço de Imigração o localizou e, em vez de deportá-lo, concedeu-lhe um visto para trabalho! Foi assim que ele pôde planejar e dirigir o primeiro ataque à bomba contra as Torres Gêmeas. [12] Foi o mesmo tipo de proteção que tinha sido dada a Takeo Yoshikawa, em Pearl Harbor, cinqüenta e dois anos antes.

O padrão de facilitar a entrada de terroristas nos Estados Unidos continuou imbatível após o 11 de setembro. Milhares de estrangeiros ilegais entram no país pelas fronteiras desprotegidas todos os anos, e sabe-se que um número substancial deles é de países do Oriente Médio. Todavia, o governo federal não faz nada a respeito disso. Agentes de campo com a Patrulha das Fronteiras reclamam repetidamente de estarem sendo tolhidos em seu trabalho por sua própria agência, mas a resposta de seus superiores é a negação pública de quaisquer problemas e ação disciplinar contra os que soam os alarmes. Em junho de 2004, o jornal de uma cidadezinha no Arizona, o Tombstone Tumbleweed, reportou que os agentes da Patrulha da Fronteira locais tinham encontrado pelo menos setenta e cinco estrangeiros ilegais que eram originários do Oriente Médio. Um agente disse ao jornal: "— Descobrimos que eles falam inglês muito mal e com sotaque do Oriente Médio; depois nós os flagramos falando um com o outro em árabe. É ridículo que não encaremos isto com maior seriedade, e somos instruídos a não dizer nada para a mídia, mas tenho de falar." Andy Adame, o porta-voz da Patrulha da Fronteira, respondeu com uma negação enfática. Ele disse que todos aqueles em questão eram mexicanos. Entretanto, Adame admitiu que, de outubro de 2003 até junho de 2004, os agentes da Patrulha da Fronteira apenas na região de Tucson, no Arizona, tinham apreendido 5.510 ilegais de países outros que não o México, e da América Central e do Sul. Ele teve o cuidado de não revelar que qualquer um deles era do Oriente Médio. [13].

Apesar das negativas do governo, estava se tornando cada vez mais do conhecimento da população que havia um grande problema de segurança ao longo das fronteiras, incluindo a fronteira canadense e as vastas praias desprotegidas do Pacífico Noroeste. Em dezembro de 2004, o Congresso aprovou a Lei da Reforma da Inteligência Nacional, que expandiu enormemente o poder do governo de controlar as vidas dos cidadãos americanos — tudo em nome de erradicar o terrorismo. Parte do verniz que fez isso parecer genuíno foi uma promessa de acrescentar 10.000 agentes de patrulha da fronteira ao Serviço de Imigração. Aqui estava a prova que nossos líderes estavam finalmente prestando atenção ao problema. Entretanto, quando a lei passou pelo filtro do orçamento anual do Presidente, o número de novos agentes foi cortado de 10.000 para apenas 210. A explicação foi que o governo não tinha a verba necessária para contratar e treinar essas forças. [14].

Bojinka

A posição oficial do governo Bush sobre o 11 de setembro é que era impossível predizer que os terroristas usariam aviões como armas de ataque e, por essa razão, o governo não pôde impedi-lo. Em 9 de maio de 2002, a assessora de Segurança Nacional do presidente Bush, Condoleezza Rice — um membro do CFR — encarou os repórteres e disse: "Ninguém poderia ter predito que aquelas pessoas seqüestrariam um avião e o lançariam contra o World Trade Center... que eles tentariam usar um avião como um míssil." [15] Isto foi o que ela disse. Lembre-se dessa afirmação à medida que examinarmos agora os registros.

Em 1995, uma célula terrorista foi descoberta nas Filipinas. Os membros eram parte da rede de Bin Laden. Um incêndio acidental na fábrica deles de bombas despertou a curiosidade das autoridades locais e, quando elas chegaram para investigar, Abdul Hakim Murad foi preso ao tentar fugir. Murad revelou que seu grupo estava planejando assassinar o papa durante sua próxima visita a Manila. Mas isso não era tudo. Ele disse que tinha treinado em New Bern, na Carolina do Norte, para pilotar aviões comerciais. Por quê? Porque isso era parte de um plano chamado Projeto Bojinka, que é um termo iugoslavo para Big Bang. O Plano Bojinka consistia em explodir onze aeronaves no mesmo dia, voar com outras até alvos importantes, como a sede da CIA, o Pentágono, o edifício TransAmerica em San Francisco, a Torre Sears, em Chicago, e o World Trade Center, em Nova York. Todas essas informações foram passadas para as agências de Inteligência dos EUA, e também para o serviço de segurança do Vaticano. [16] Isso foi seis anos antes do 11 de setembro de 2001.

Em 1996, Khalid Shaikh Mohammed foi indiciado nos Estados Unidos por um plano de explodir aeronaves e lançar uma delas contra a sede da CIA. Era o Plano Bojinka. O FBI o colocou em sua lista de terroristas mais procurados; de modo que alguém obviamente encarou o plano com seriedade, o que significa que o governo estava perfeitamente ciente do plano de usar aviões de passageiros como bombas voadoras pelo menos cinco anos antes do 11 de setembro. [17].

Durante as oitivas diante do Comitê Conjunto da Inteligência Câmara-Senado para investigar os ataques de 11 de setembro, Eleanor Hill, que era Diretora de Pessoal do comitê, testificou que, em agosto de 1998, as agências da Inteligência ficaram sabendo que um grupo de árabes planejava lançar um avião carregado de explosivos contra o World Trade Center. Alguns meses mais tarde, ela disse, ficaram sabendo que grupos conectados com Bin Laden visavam New York e Washington e buscavam um evento que fosse "espetacular e traumático." Isso foi três anos antes do 11 de setembro de 2001. [18].

Em setembro de 1999, o Conselho Nacional da Inteligência, que está vinculado à CIA, emitiu um relatório intitulado "Sociologia e Psicologia do Terrorismo". Ele advertia sobre a possibilidade de seqüestro suicida de aviões pelos terroristas da Al-Qaeda. O relatório foi enviado à Casa Branca e compartilhado com as agências federais. Ele também foi colocado na Biblioteca do Congresso. Isso foi dois anos antes do 11 de setembro de 2001. [19].

Em fevereiro de 2005, um relatório da Comissão do 11 de setembro revelou que nos meses anteriores ao ataque, autoridades da aviação federal tinham recebido 52 relatórios da Inteligência advertindo sobre a possibilidade de Osama Bin Laden e a Al-Qaeda lançarem ataques terroristas contra os EUA, e alguns desses relatórios advertiram especificamente do seqüestros de aeronaves e operações suicidas. De acordo com o jornal The New York Times: "O governo Bush tinha bloqueado a liberação pública da versão completa, classificada, do relatório por mais de cinco meses, disseram as autoridades, para muita frustração de ex-membros da comissão." [20].

A Data do Ataque É Conhecida

Na terceira semana de junho de 2001, Richard Clarke, que era o Coordenador Nacional para Contraterrorismo na Casa Branca, reuniu as principais agências de segurança interna e disse-lhes que um ataque no estilo Bojinka estava iminente. O seguinte relatório na revista New Yorker, de 14 de janeiro de 2002 diz tudo:

"A Inteligência estava preocupada com um provável ataque da Al-Qaeda. 'Tudo veio junto na terceira semana de junho', Clark disse. A visão da CIA era que um grande ataque terrorista estava para acontecer nas semanas seguintes.' Em 5 de julho, Clarke convocou todas as agências de segurança interna — a Administração Federal da Aviação (FAA), a Guarda Costeira, a Alfândega, o Serviço de Imigração e Naturalização, e o FBI, e disse-lhes para aumentar sua segurança em vista de um ataque que estava para acontecer." [21].

Isso foi dez semanas antes do 11 de setembro de 2001.

Algumas semanas mais tarde, a CIA recebeu um relatório de fontes independentes no Afeganistão. O relatório dizia: "Todos estão falando sobre um ataque iminente nos Estados Unidos." [22] Isso foi oito semanas antes de 11 de setembro de 2001.

Em 6 de janeiro de 2002, o jornal Orlando Sentinel (de Orlando, Flórida) reportou que um prisioneiro na cadeia do condado tinha indicado ao FBI, um mês antes do 11 de setembro, que tinha informações sobre um vindouro ataque terrorista na cidade de Nova York e em outros alvos. Walid Arkeh era um cidadão jordaniano que tinha passado um tempo na prisão na Inglaterra, onde fez amizade com três presos muçulmanos que estiveram envolvidos nos ataques à bomba de 1998 às embaixadas americanas em Nairóbi, no Quênia, e também na Tanzânia.

Arkeh contou ao FBI que os terroristas disseram que algo grande estava para acontecer em Nova York. Ele pensou que o FBI estaria muito interessado em ter essa informação, mas esse não foi o caso. O Orlando Sentinel reportou que os agentes do FBI aparentemente não ficaram impressionados, e um deles ficou com suas mãos nos bolsos perguntando impacientemente,: "Isto é tudo que você sabe? Isto não é novidade." Após 11 de setembro, os agentes retornaram à cela de Arkeh e ameaçaram que ele poderia ser acusado como co-conspirador se dissesse a alguém que tinha conhecimento prévio dos ataques. O impacto que isso teve nele é evidente na reportagem do Sentinel.

Quando pressionado pelo Sentinel se tinha conhecimento prévio sobre o seqüestro em 11 de setembro e os alvos, Arkeh, um homem compacto e musculoso, fez uma longa pausa e olhou para o chão. Ele então levantou sua cabeça, sorriu e disse: "— Não. Se eu soubesse, isso faria de mim um co-conspirador." [23].

Arkeh deu essa informação ao FBI quatro semanas antes do 11 de setembro.

A propósito, logo após isso, ele foi transferido para um local não revelado. Seu nome, sua foto e todos os vestígios de sua presença no sistema desapareceram do sítio do Departamento de Correições. Para o mundo exterior, ele deixou de existir. [24].

Entre 6 e 10 de setembro, Wall Street foi atingida com uma gigantesca onda de venda rápida de ações da United Airlines e American Airlines. Venda rápida é uma aposta que o valor de uma ação vai cair. Quando o valor dessas ações afundaram após o ataque, aqueles que tinham feito isso obtiveram um ganho de 800%. [25] Era óbvio que alguém de dentro tinha conhecimento. A CIA monitora rotineiramente os movimentos do mercado acionário e, por volta de 8 de setembro, a agência estava ciente que algo muito ruim estava planejado para as empresas aéreas. Isso foi três dias antes do 11 de setembro.

Por muitas semanas antes dos ataques em setembro, a NSA (Agência da Segurança Nacional) tinha monitorado as conversas transcontinentais entre Bin Laden e os membros da Al-Qaeda. Em 10 de setembro, eles interceptaram comentários como estes: "Coisas boas estão vindo." "Fiquem atentos ao noticiário", e "Amanhã será um grande dia para nós." Isso foi um dia antes do 11 de setembro. Sim, eles sabiam a data exata. [26].

As Escolas de Aviação

O FBI tinha coletado evidências que os terroristas estavam ansiosos para aprender a pilotar grandes aviões de passageiros pelo menos desde 1995. [27] A princípio, os relatórios foram vagos, mas por volta de 2001, as informações eram muito específicas. Elas envolviam nomes, datas e lugares. Por exemplo, dois meses antes do fatídico ataque contra as Torres Gêmeas e ao Pentágono, Kenneth Williams, que era um agente de contraterrorismo no escritório em Phoenix do FBI, requisitou permissão de seus superiores para investigar as escolas de aviação nos EUA para ver se qualquer de seus alunos se encaixava no perfil de um potencial terrorista. Williams incluiu uma lista de oito árabes que estavam recebendo treinamento na Universidade Aeronáutica de Embry-Riddle, em Prescott, no Arizona. Ele reportou que um deles tinha uma foto de Bin Laden em sua parede, enquanto outro estivera em contato telefônico com um conhecido apoiador da Al-Qaeda. Em vista da quantidade de informações sobre os planos dos terroristas de usarem aviões como bombas, Williams achou que essa era uma precaução sensata. A solicitação dele foi rejeitada. [28].

Em 13 de agosto de 2001 — apenas quatro semanas antes dos ataques em 11 de setembro, a Academia Internacional de Aviação da Pan Am, localizada em Eagan, em Minnesota, chamou o FBI para reportar que um de seus alunos estava agindo de forma suspeita. Eles disseram que Zacarias Moussaoui afirmava ser da França, mas quando alguém se dirigia a ele em francês, ele se recusava a falar o idioma. Ele tinha solicitado treinamento no simulador de vôo do Boeing 747, mas somente queria saber como pilotar o avião, não decolar ou aterrissar. [29] Foi rapidamente determinado que Moussaoui estava ilegalmente no país, de modo que no dia seguinte ele foi preso e colocado em espera para a deportação. [30] Até aqui, tudo bem, mas foi aqui que a questão parou. Quando agentes do FBI da equipe local de contraterrorismo solicitaram permissão para investigar as atividades de Moussaoui e de seus colegas, a solicitação foi rejeitada por Washington. Os agentes também não receberam permissão de examinar o computador ou o apartamento dele. [31].

De acordo com a edição de 27 de janeiro do Washington Post, quando Moussaoui foi preso, o FBI já tinha um grosso dossiê de oito centímetros de espessura sobre ele. [32] Grande parte disso provavelmente veio do governo francês, mas isso significa que eles já sabiam tudo sobre ele, quais eram suas intenções, e quais eram suas amizades. Em outras palavras, eles já tinham as informações que precisavam para deportá-lo, mas ignoraram até que foram forçados a tomar uma ação pelo fato de a escola de aviação ter reportado seu bizarro comportamento.

Moussaoui não era o único terrorista naquela escola de aviação. Outro era Hani Hanjour, que tornou-se um dos seqüestradores em 11 de setembro. Autoridades na escola tinham levantado questões acerca da incapacidade de Hanjour de falar inglês, o idioma internacional na aviação. Quando eles compartilharam essa preocupação com a FAA, a Agência Federal da Aviação, em vez de desqualificar Hanjour do treinamento, a FAA enviou um representante para ficar na classe e observá-lo, e depois solicitou que as autoridades na escola encontrassem um tradutor para ajudá-lo com o idioma inglês. [33].

O FBI É Paralisado Por Seus Próprios Líderes

Após todo esse esforço por parte de agentes locais do FBI para terem a permissão de investigar o que certamente parecia como potenciais terroristas nas escolas de aviação, e após continuamente terem negadas as permissões para fazer isso pela sede, o diretor do FBI, Robert Muller, encarou a imprensa em 15 de setembro de 2002 e, com uma cara bem limpa, disse: "O fato que havia diversos indivíduos que receberam treinamento nas escolas de aviação aqui é notícia bem óbvia. Se tivéssemos compreendido que esse era o caso, talvez pudéssemos ter evitado isso." [34].

A verdade, é claro, é bem diferente. O FBI tinha seus gabinetes de arquivo cheios de informações sobre prováveis terroristas que estavam recebendo treinamento de vôo. A recusa da sede de permitir que os agentes de contraterrorismo fizessem seu trabalho a princípio os frustrou e, mais tarde, os levou ao desespero. Um desses foi a agente especial Coleen Rowley, do escritório em Minneapolis. Ela se tornou tão aborrecida após o 11 de setembro, que arriscou sua carreira enviando uma carta com críticas severas ao Sr. Muller. Ela disse que seu pedido de um mandado para examinar o computador de Moussaoui tinha sido deliberadamente alterado por seu superior em Washington, de modo que ele não passou pela necessária análise jurídica. Em seguida ela disse:

"O pessoal da sede, cujo trabalho é ajudar e manter a coordenação entre os agentes da divisão de campo... continuaram quase inexplicavelmente a colocar obstáculos e a solapar os agora já desesperados esforços do escritório de Minneapolis de obter um mandado de investigação FISA [35]... O pessoal da sede levantou questões praticamente ridículas em seus aparentes esforços de solapar a solicitação... Por que agentes do FBI deliberadamente sabotariam um caso? Sei que não deveria ser leviana ou desrespeitosa com relação a isso, mas estavam sendo feitas piadas que pessoas em posições importantes na sede do FBI deviam ser espiões ou toupeiras, como Robert Hansen, e que na verdade trabalhavam para Osama Bin Laden." [36].

O homem que pessoalmente bloqueou os mandados de busca para esses seqüestradores foi Michael Maltbie. Pode-se pensar que ele tenha sido demitido imediatamente, ou ao menos rebaixado de posto. Mas isso não aconteceu. Após o 11 de setembro, ele foi promovido para um posto de ainda maior responsabilidade. [37].

Maltbie era parte de uma unidade de segurança nacional chefiada por "Spike" Bowman, e é certo que Bowman aprovou, se não dirigiu, tudo o que Maltbie fez. Em 4 de dezembro de 2002, em uma cerimônia em Des Moines, no Iowa, Bowman recebeu um certificado emoldurado por distinção no serviço, assinado pelo presidente Bush, e um bônus em dinheiro equivalente a um terço de seu salário. As pessoas não são recompensadas por falhas. Maltbie e Bowman foram recompensados, não por terem falhado em sua missão, mas por terem sido bem-sucedidos. [38].

Procedimento Operacional Padrão

De todas as evidências, talvez a mais forte de todas que os ataques em 11 de setembro foram facilitados vem da análise da quebra dos procedimentos operacionais padrão para resposta às emergências em aviões. A FAA requer que todos os pilotos preencham um plano de vôo antes da decolagem, incluindo o destino e pontos fixos ao longo do caminho. Se o radar mostrar que o avião se desviou mais de alguns quilômetros, ou graus, do plano de vôo, a primeira resposta é um controlador da FAA tentar o contato via rádio com o piloto. Se isso falhar, a próxima etapa é enviar um avião militar interceptador para fazer uma avaliação visual. Normalmente, isso resulta em levar o avião que está fora do curso de volta ao seu plano de vôo, ou a uma aterrissagem de emergência. O piloto do avião interceptador tem uma rotina padrão a seguir. Primeiro, ele balança as asas, ou voa de um lado a outro na frente do avião para chamar a atenção do piloto. Se isso não der resultado, ele dispara um foguete sinalizador perpendicularmente ao trajeto do avião. Se isso não der resultado, ele pede instruções ao seu comandante na base aérea. Se o avião for identificado como um avião inimigo ou se for um avião civil que ameaça outros aviões, ou que está em uma rota de colisão contra uma área povoada, os comandantes militares de alta patente têm a autoridade de ordenar que o avião seja abatido. Isto tudo é um procedimento definido que está em vigor muito tempo antes do 11 de setembro. [39].

Os militares dos EUA têm seu próprio sistema de radar chamado NORAD (The North American Aerospace Defense Command). Ele integra os dados de vôos civis da FAA, mas seu principal papel é observar aviões e mísseis inimigos. O NORAD faz uma avaliação independente da situação que envolve a segurança nacional. Ele não precisa aguardar instruções da FAA.

Existem inúmeras bases da Força Aérea em todo o território norte-americano onde os militares estão em alerta 24 horas por dia. Os aviões estão abastecidos e armados. Os pilotos estão de prontidão em alojamentos apenas alguns metros de distância, prontos para decolar minutos após serem acionados. Em condições normais, os aviões são colocados no ar em menos de cinco minutos após a solicitação. Em condições de alerta de combate, eles são colocados no ar em menos de três minutos. [40] Observe que essa é uma resposta automática. Pode ser necessária a autorização de um comandante para abater um avião, mas não para colocar os interceptadores no ar.

Em dezembro de 1999, a edição da revista Airman deu uma visão geral da rotina nessas bases aéreas:

Dia ou noite, 24 horas por dia e 7 dias por semana, dois pilotos e dois chefes de tripulação estão a postos em um complexo seguro na Base Aérea de Homestead (perto de Miami, na Flórida), a base que o furacão Andrew quase arrasou em agosto de 1992. Em minutos, os chefes da tripulação podem colocar os pilotos no ar e enviá-los para interceptar "cavaleiros desconhecidos", sejam eles MIGs cubanos, traficantes de drogas, contrabandistas, seqüestradores, pilotos novatos que preencheram incorretamente seus planos de vôo, ou até mesmo uma aeronave avariada, por exemplo, voando só com uma asa.

"Se necessário, poderíamos estar matando em cinco minutos, ou menos", disse o capitão 'Pickle' Herring, um piloto de alerta em tempo integral..."

"Já fui acionado em todos os momentos inoportunos imagináveis — jantando, dormindo às três horas da madrugada, mas o pior é durante o banho. Saio do chuveiro, removo a espuma do pescoço, visto o uniforme por cima do corpo molhado e vou', disse Herring, um graduado de 33 anos de idade da Academia da Força Aérea. "Saímos às pressas quando aquela sirene soa, e as pessoas sabem que não devem ficar na nossa frente, pois encaramos o alarme com muita seriedade."

Os pilotos e chefes de tripulação formam um vínculo muito forte por causa da proximidade. Eles vivem juntos em um alojamento de dois andares com cozinha, sala de jantar, sala de reuniões, quartos individuais e uma sala de estar comunitária com uma televisão de tela grande e quatro poltronas reclináveis. Outro edifício oferece um salão para ginástica e uma biblioteca. Alguns homens vêem similaridades entre seu trabalho e o de um bombeiro.

"Somos como molas comprimidas, aguardando o alarme para partir", disse o segundo sargento Jerry Leach, um chefe de tripulação em Cutler Ridge, na Flórida. "Gostaria apenas que tivéssemos um daqueles mastros que existem nos quartéis dos bombeiros para descer deslizando..."

A Guarda Nacional Aérea realiza exclusivamente a missão de soberania aérea nos EUA continental, e essas unidades estão sob o controle da Primeira Força Aérea baseada em Tyndall, na Flórida. A Guarda mantém sete locais de alerta com 14 caças e seus pilotos permanentemente a postos. Além de Homestead, "pássaros de alerta" também ficam armados e a postos em Tydall, na Base da Força Aérea em Langley, na Virgínia; a Base da Guarda Nacional Aérea de Otis, em Massachusetts; no Aeroporto Internacional de Portland, no Oregon; na Base Aérea de March, na Califórnia; e no Campo Ellington, no Texas. [41].

O Procedimento É Suspenso em 11 de Setembro

Agora, vamos comparar essa resposta padrão com o que aconteceu em 11 de setembro. Naquela manhã, todos os quatro aviões comerciais envolvidos no ataque decolaram dentro de um período de tempo de 43 minutos, entre 07h59min a 08h42min:

O tempo total transcorrido para o Projeto Bojinka foi de uma hora de quarenta e seis minutos. A Força Aérea pode acionar seus jatos interceptadores em menos de três minutos. Porém, em 11 de setembro, não houve acionamento até depois que o Pentágono foi atingido, o que significa que após o NORAD ter sido notificado, o tempo de resposta foi mais de uma hora e dois minutos.

O governo agora nega isto; de modo que vamos dar uma olhada nos fatos. Na manhã de 11 de setembro, o general Richard Myers, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas estava no Capitólio, para uma reunião com o senador Max Cleland. [42] Foi assim que o Serviço de Imprensa das Forças Armadas reportou a descrição do general sobre o que tinha acontecido naquele dia:

Ele disse que enquanto estava em um gabinete externo, viu uma reportagem na televisão que um avião tinha atingido o World Trade Center. "Eles pensaram que era um pequeno avião ou algo assim", Myers disse. Assim, os dois homens continuaram com o compromisso no gabinete. Enquanto isso, a segunda Torre foi atingida por outro jato. "Ninguém nos informou sobre isso", Myers disse. "Mas quando saímos, isso era óbvio. Então, naquele momento, alguém disse que o Pentágono tinha sido atingido.".

Alguém colocou um telefone celular nas mãos de Myers. O brigadeiro Ralph Eberhart, chefe do Comando Espacial dos EUA e do NORAD, estava do outro lado da linha "falando sobre o que estava acontecendo e as ações que ele iria tomar." [43].

Vamos ver se entendemos corretamente: o oficial de mais alta patente no país não soube do primeiro ataque até que viu pela televisão, o que significa que as redes de televisão estavam melhor informadas do que ele; e ninguém o informou do segundo ataque. Ele não ficou sabendo até que saiu da reunião com o senador. Então, após o Pentágono ter sido atingido, alguém colocou um telefone celular em suas mãos, e o brigadeiro Eberhart lhe contou "as ações que iria tomar". Isso significa que, quando o Pentágono foi atingido, as ações ainda não tinham sido tomadas.

Isso foi consistente com o testemunho do general dois dias após o 11 de setembro diante do Comitê de Serviços Armados do Senado. Perguntaram-lhe quando a ordem de acionar os pilotos dos jatos interceptadores foi dada, e sua resposta foi: "— Essa ordem, tanto quanto eu saiba, foi dada após o Pentágono ter sido atingido." [44].

Naquele mesmo dia, o Boston Globe reproduziu uma entrevista com o porta-voz do NORAD, que confirmou esse fato. A matéria dizia: "O comando não acionou imediatamente os pilotos dos jatos interceptadores... O major Mike Snyder, porta-voz do NORAD, disse que os caças permaneceram no solo, até o Pentágono ter sido atingido. [45].

A História É Revisada

Quando o significado dessas afirmações tornou-se óbvio, não houve modo de explicar por que foi necessário uma hora e dois minutos para acionar os pilotos dos jatos interceptadores. Assim, em vez de explicar, eles simplesmente modificaram a história. Na semana seguinte, todos concordavam que tinham acionado imediatamente os pilotos dos jatos interceptadores após serem notificados pelo NORAD. Parece que o brigadeiro e o major simplesmente estavam ruins de memória.

Mas isso não é o fim. O tempo de resposta não é o único fator. A proximidade em que você está quando responde também é importante. Os interceptadores mais próximos estavam localizados na Base da Força Aérea de McGuire, a aproximadamente 115 km de Nova York. Eles poderiam estar na cena em questão de minutos. Mas não acionaram os pilotos que estavam de plantão na Base de McGuire. Em vez disso, escolheram a Base Aérea da Guarda Nacional em Cape Cod, em Massachusetts, que está a 300 km de distância. [46].

Se essa história revisada é verdadeira, ela forneceria uma desculpa plausível por estarem tão atrasados para o primeiro impacto, mas ainda haveria um tempo bem grande para interceptar os outros aviões, especialmente o que atingiu o Pentágono, que só foi atingido mais de uma hora após o horário revisado em que os jatos interceptadores foram acionados. Os F-16s podem voar a uma velocidade duas vezes e meia maior que a velocidade do som, ou aproximadamente a 50 km por minuto. Isso significa que eles tiveram seis minutos para acionar os pilotos, um minuto para os jatos alcançar altitude, onze minutos para irem de Cape Cod até Washington, e teriam chegado em aproximadamente 17 minutos após receber a ordem de interceptação. E eles deixaram uma hora inteira passar até o Pentágono ser atingido! É óbvio que não estão nos dizendo a verdade. [47].

O Presidente Assume o Controle da Situação

O que o presidente estava fazendo durante esse tempo? Na manhã do 11 de setembro, o presidente Bush tinha como compromisso agendado o comparecimento publicitário na Escola Primária Emma E. Brooker, em Sarasota, na Flórida. Sua missão ali era ser fotografado ouvindo uma aula de leitura das crianças. Quando ele deixou o hotel naquela manhã, o primeiro avião já tinha atingido a primeira Torre Gêmea. Um repórter perguntou se ele sabia o que estava acontecendo em Nova York. Bush respondeu afirmativamente, mas disse que um pronunciamento seria feito mais tarde. [48].

Vamos congelar a imagem. O presidente sabia que o país estava sob ataque dos terroristas, mas não permitiu que isso interferisse com os negócios, que prosseguiram da forma normal. Os americanos poderiam esperar que seu presidente e comandante em chefe se tornasse um dínamo humano, retornasse imediatamente para seu avião Air Force One e assumisse o comando. Poderíamos esperar que ele se preocupasse com sua própria segurança, com a de seu séqüito e, especialmente, a segurança das crianças na escola, que poderiam se tornar vítimas colaterais de um possível ataque contra o presidente, mas nada disso aconteceu. Sua principal prioridade naquele momento crítico era ser fotografado ouvindo as crianças lerem.

Por agora, quase todos já viram as fotos e o vídeo do momento em que o presidente Bush foi informado do impacto do segundo avião. Seu secretário Andrew Card sussurrou a notícia em seu ouvido, um aspecto sóbrio tomou sua face, mas não houve absolutamente sinal algum de choque ou de surpresa.

Agora que o segundo avião tinha atingido, o presidente então se levantou de sua cadeira, contatou os comandantes militares, e iniciou contramedidas? Não. Ele simplesmente continuou sentado ali, ouvindo as crianças lerem a respeito de um bode de estimação. Em seguida, ele fez um rápido pronunciamento e não saiu da escola até que mais meia hora tivesse transcorrido. [49].

Essa reação ou, mais precisamente, essa falta de reação, revela muito e leva a três conclusões:

O presidente não apareceu surpreso porque ele não foi surpreendido. Por que ele deveria estar? O governo estava esperando o Bojinka havia já seis anos, e até sabia a data exata em que ele seria executado.

Bush não estava preocupado com sua segurança porque conhecia os alvos prováveis. Observe que ele não estava na Casa Branca naquele dia. Podemos também observar que o general Myers não estava no Pentágono. Da mesma forma, seu ex-superior, o general Shelton, estava sobrevoando o Atlântico, a caminho da Europa. [50].

Ele não saltou em ação para dirigir as contramedidas, porque havia uma decisão anterior de permitir que os ataques fossem bem-sucedidos. Em outras palavras, era uma decisão de facilitar.

Em termos militares, isso equivale a refrear deliberadamente a defesa como um lance estratégico para implementar algum objetivo maior. Por exemplo, os comandantes militares podem deliberadamente permitir que forças inimigas avancem para uma área onde, posteriormente, elas poderão ser cercadas e facilmente derrotadas. Permitir que os ataques terroristas sejam bem-sucedidos é uma estratégia clássica para implementar um objetivo que tem uma prioridade mais alta do que meramente proteger as vidas de alguns milhares de cidadãos. Esse objetivo, como vimos, é criar a justificativa para estabelecer uma Pax Americana no caminho para o governo mundial com base no modelo do coletivismo.

Isolar

Chegamos agora à terceira parte da estratégia. Há alguma evidência de um esforço para isolar as vítimas do 11 de setembro, do conhecimento que poderia ter permitido a eles escapar de seu destino? A resposta é: a evidência está em toda a parte.

Embora aqueles nos altos escalões do governo estivessem sendo inundados com memorandos, relatórios e resumos, nenhuma dessas informações foi alguma vez passada às vítimas visadas. As agências do governo foram instruídas a aumentar a segurança para seu próprio pessoal de alto nível, mas não os inquilinos dos edifícios visados para ataque, e isso inclui o próprio Pentágono.

As companhias aéreas não receberam informação alguma que era específica o suficiente para sugerir crescentes medidas de segurança nos aeroportos ou dentro das cabines. Mesmo após a data de 11 de setembro ser conhecida com um alto grau de certeza, elas ainda não foram advertidas a aumentar a segurança. Mas não houve tal ineficiência no que se referiu a advertir os membros de alto escalão do governo. Por exemplo, sete semanas antes do ataque de 11 de setembro, o procurador-geral John Ashcroft parou de usar aviões comerciais e começou a utilizar jatos particulares fretados pelo Departamento de Justiça — à custa dos contribuintes, a propósito, a US$ 1.600 por hora. Quando questionado pelos repórteres por que ele tinha mudado sua rotina, ele respondeu que era devido a uma "avaliação de ameaça" recebida do FBI. [51] O prefeito de San Francisco, Willie Brown, disse aos repórteres que, oito horas antes dos ataques em 11 de setembro, ele tinha sido advertido por sua equipe de segurança nos aeroportos que seu vôo agendado para Nova York naquele dia não era aconselhável. [52], e a revista Newsweek informou que, no dia anterior ao ataque:

"... um grupo de altos funcionários do Pentágono subitamente cancelou os planos de viagem para a manhã seguinte por causa de preocupações com a segurança. [53] ... Por que essa mesma informação não foi disponibilizada aos 266 cidadãos que morreram a bordo dos quatro aviões comerciais seqüestrados pode se tornar um assunto para discussões no Congresso." [54].

Infelizmente, isso nunca se tornou um assunto quente no Congresso, porque um inquérito certamente teria exposto o fato que as vítimas tinham sido cuidadosamente isoladas de qualquer conhecimento do ataque que iria acontecer — o que significa que alguns cidadãos americanos tinham sacrificado a vida por outros para aquilo que eles pensam é o bem maior do número maior de pessoas.

Antigamente e Agora

A evidência final que gostaria de oferecer é talvez a mais forte de todas. Basta simplesmente olhar para o que aconteceu com nosso modo de vida. Esqueça todas as teorias e as explicações plausíveis e as belas desculpas. Simplesmente olhe para onde estávamos — e onde estamos agora. Estou falando agora principalmente aos cidadãos americanos. Antes do governo do presidente Wilson, a América era invejada em todo o mundo. Embora não fosse nem de longe perfeita, era abundante com liberdade e oportunidades, e essas são as razões por que milhares de imigrantes vieram para cá.

Isso começou a mudar quando a América foi levada à Primeira Guerra Mundial pelo coronel House e seus colegas socialistas fabianos. A ética do coletivismo foi implantada, não apenas na vida política, mas também na vida acadêmica, onde ela estava destinada a crescer e a se propagar para as mentes das futuras gerações. Leis que eram contrárias à Constituição começaram a aparecer e foram finalmente aceitas como virtuosas. Foi criado um cartel bancário chamado Federal Reserve. O imposto de renda foi aprovado e tornou-se lei; além disso, as fundações isentas de impostos foram criadas com a missão de controlar a educação, sob o disfarce da filantropia. As agências do governo começaram a proliferar. Projetos e programas governamentais apareceram por toda a parte: obras públicas, Previdência Social, políticas de bem-estar social, subsídios para a agricultura; o New Deal (NT: Novo Acordo, política econômica e de bem-estar social estabelecida por Roosevelt após os anos da Grande Depressão) foi um imenso sucesso político, pois os eleitores trocaram preciosos aspectos de sua liberdade por benefícios econômicos. As comportas tinham sido abertas.

Ao tempo da Segunda Guerra Mundial, o coletivismo já estava se tornando a nova religião. Estávamos tão enfocados nos horrores da guerra nas obras malignas dos nossos inimigos que deixamos de observar que estávamos nos tornando como eles. Milhares de medidas de emergência adotadas durante a guerra foram calmamente aceitas como um preço razoável e necessário a pagar para a vitória em tempo de guerra, e quando a maioria dessas medidas continuaram depois que a paz foi alcançada, nós as aceitamos sem reclamar.

Agora estamos envolvidos em uma guerra contra o terrorismo, e o processo foi acelerado. O Congresso aprova sem criticar quase toda medida para restringir as liberdades individuais desde que, em alguma parte do texto, seja dito que aquilo é necessário para combater o terrorismo. As assim-chamadas Leis Patriotas, que criaram a Agência da Segurança Interna, e a Lei da Reforma da Inteligência de 2004, são exemplos notáveis. Os dispositivos nessas medidas foram rascunhados muito antes do 11 de setembro. A origem deles é uma série de relatórios publicados por um grupo criado em 1998, chamado Comissão da Segurança Nacional / Século 21 — freqüentemente referida como Comissão Hart-Rudman porque seus dois presidentes eram os ex-senadores Gary Hart e Warren Rudman. [55].

Para o observador casual, isso parecia ser um grupo de estudos do governo, mas, na verdade, era uma fachada para o Conselho das Relações Exteriores. A Comissão foi patrocinada pelo congressista Newt Gingrich, um membro do CFR. Hart e Rudman eram membros do CFR. A Comissão baseou suas descobertas no trabalho do autor futurista Alvin Toffler, um membro do CFR. O diretor-executivo Charles Boyd e o diretor do grupo de estudos, Lynn Davis, eram membros do CFR. Os membros da comissão Lee Hamilton e James Schlesinger eram membros do CFR. Um dos membros mais conhecidos da comissão era Leslie Gelb, que foi presidente do CFR. [56].

Como resultado das novas leis baseadas nas recomendações desse grupo, as unidades estaduais da Guarda Nacional foram consolidadas em uma força policial nacional; a imposição local das leis está sob o controle do governo federal; as leis estaduais foram "harmonizadas", como eles dizem, em adequação às leis federais; buscas podem ser feitas em propriedade particular e a mesma pode ser confiscada sem mandado judicial; os cidadãos podem ser presos sem um mandado e mantidos na prisão sem julgamento; câmeras públicas de vigilância estão sendo instaladas por toda a parte; o governo implementou uma identificação nacional e um sistema biométrico de reconhecimento; e o FBI instala grampos telefônicos sem autorização judicial. Em dezembro de 2001, o FBI revelou uma operação chamada "Lanterna Mágica" que lhe permite usar a Internet para secretamente plantar um programa no computador de qualquer pessoa para que cada tecla digitada no teclado seja informada. Isso significa que o governo pode agora capturar um registro de tudo que você cria em seu computador, incluindo senhas, arquivos criptografados, e até arquivos apagados. [57].

Mais Segredo no Governo

Enquanto o governo quer insistentemente impedir os cidadãos de terem qualquer segredo, ele se move na direção oposta para si mesmo. Em novembro de 2001, o presidente Bush assinou uma ordem executiva que proíbe o acesso público aos documentos presidenciais, mesmo aqueles que pertencem aos governos passados. Os únicos pesquisadores que agora têm acesso a essas fontes importantes de dados históricos são aqueles considerados como tendo "a necessidade de saber" — o que significa que somente aqueles que apóiam o ponto de vista do CFR nas questões relevantes. [58].

Durante uma conferência para a imprensa na Casa Branca em 13 de março de 2002, o presidente Bush foi perguntado por que o recém-nomeado diretor da Segurança Interna, Tom Ridge, tinha se recusado a testificar diante de um grupo bipartidário do Congresso. A resposta do presidente revelou a nova face do governo americano. Ele não tem mais três poderes, cada um fazendo peso e contrapeso ao poder dos outros. Ele é um retorno ao conceito do Velho Mundo do poder supremo nas mãos de um único homem. O propósito do Congresso agora é meramente dar conselhos ao presidente e aprovar o financiamento de seus programas. Isto é o que o presidente disse:

"Ele não tem de testificar. Ele é parte da minha equipe. E isso é parte da prerrogativa do poder executivo do governo, e damos muito valor a isso... Consultamos o Congresso o tempo todo. Tenho tomado café da manhã com os líderes no Congresso e no Senado. Parto o pão com Republicanos e Democratas bem aqui no Salão Oval e temos boas e honestas discussões a respeito dos planos, objetivos, sobre o que está acontecendo, sobre o que não está acontecendo... Compreendemos o papel do Congresso. Precisamos justificar os orçamentos ao Congresso... Mas não vou permitir que o Congresso eroda o poder do executivo." [59].

O Triunfo do Coletivismo

Percorremos um longo caminho desde 1912, quando o coronel House escreveu Phillip Dru: Administrator. A visão dele se tornou realidade, não apenas na América, mas em toda a parte. O assim-chamado mundo livre não existe mais. As poucas liberdades que restaram estão agora sujeitas à restrições ou a supressão a qualquer momento que o governo disser que é necessário para lutar contra a criminalidade, as drogas, o terrorismo, a pornografia, a discriminação, ou qualquer outro bicho-papão que supostamente se coloque no caminho do bem maior para o número maior de pessoas. O coletivismo triunfou em todo o mundo. Não existe mais barreira alguma que impeça os Estados Unidos de se fundirem confortavelmente com a União Soviética — ou qualquer um de seus clones, incluindo a Rússia e a China modernas. O sonho de Cecil Rhodes está agora nos estágios finais de se tornar realidade.

Logo após a Segunda Guerra Mundial, fundações gigantescas isentas de impostos, como a Fundação Ford, o Fundo Carnegie Para a Paz Internacional e a Fundação Guggenheim, começaram a alterar o fulcro social e político da América para adotar o governo mundial baseado no modelo do coletivismo. Eles diziam que o modo mais confiável de conseguir isso era por meio da guerra. Quando as pessoas temem por sua segurança pessoal e pela segurança nacional, humildemente aceitam a adoção de medidas totalitárias de seu próprio governo e não oferecem resistência à entrega da soberania nacional.

Essa estratégia continua a ser aplicada hoje. O grupo ambientalista conhecido como Amigos da Terra, que promove o ímpeto do CFR por mais governo e o abandono do princípio da soberania nacional, expressou isso da seguinte forma: "Que preço a maioria das pessoas estaria disposta a pagar por um tipo de organização humana mais durável — mais impostos, abrir mão das bandeiras nacionais, talvez o sacrifício de algumas das liberdades arduamente conquistadas?" [60].

"O sacrifício de algumas de nossas liberdades arduamente conquistadas" é um modo delicado de descrever tudo. Uma explicação mais explícita foi fornecida pelo general Tommy Franks, o comandante em chefe na primeira Guerra do Golfo Pérsico e, mais tarde, no Afeganistão e no Iraque. Ele disse:

"O mundo ocidental, o mundo livre, perde aquilo que mais amava, isto é, a liberdade... O que isto significa? Significa o potencial de uma arma de destruição maciça e um evento terrorista produzirem um grande número de mortos e feridos, em algum lugar no mundo ocidental — pode ser nos Estados Unidos da América — que faça nossa população questionar nossa própria Constituição e começar a militarizar o país de modo a evitar a repetição de outro evento com um número gigantesco de vítimas. Isto, de fato, começará então a potencialmente desmanchar o fulcro da nossa Constituição." [61].

Talvez a descrição mais explícita desse processo tenha sido fornecida por ninguém menos que Hermann Goering, o segundo homem na hierarquia na Alemanha nazista e o sucessor designado de Adolf Hitler. Falando em sua cela na prisão durante o Tribunal de Nuremberg, Goering disse:

"Obviamente, o povo comum não quer a guerra, nem na Rússia, nem na Inglaterra, nem nos Estados Unidos, e muito menos na Alemanha. Isso é compreensível. Mas, afinal, são os líderes do país que determinam a política, e é sempre uma simples questão de arrastar o povo, seja em uma democracia, em uma ditadura fascista, em um sistema parlamentarista, ou em uma ditadura comunista... O povo sempre pode ser levado a fazer a vontade dos líderes. É muito fácil. Tudo o que você tem a fazer é dizer que o país está sendo atacado e denunciar os pacifistas por falta de patriotismo e por exporem o país ao perigo. Funciona da mesma forma em qualquer país." [62].

Eis a Grande Enganação

No início desta apresentação, eu disse a vocês o que eu iria lhes dizer. Agora que terminei de dizer a vocês, é hora de dizer o que eu lhes disse. Eis a grande enganação: o que está se desdobrando hoje é, não uma guerra contra o terrorismo para defender as liberdades. É uma guerra contra as liberdades que requer a defesa do terrorismo; é o ímpeto final contra o que restou do mundo livre para o governo global baseado no modelo do coletivismo. O propósito dessa guerra é nos aterrorizar para que abandonemos nossas liberdades e tradições em troca da proteção contra um inimigo odioso e perigoso. Esse plano já foi usado duas vezes antes. Cada vez ele nos moveu mais para perto do objetivo final, mas não o suficiente para que ele fosse alcançado em sua totalidade. Desta vez, espera-se que será o golpe final.

Permitimos que isso acontecesse porque foi-nos negado o conhecimento da nossa própria história e, assim, estamos condenados a repeti-la. Mas tudo isso pode ser modificado. Na zona crepuscular e sombria de onde viemos, diz-se que conhecimento é poder. Mas na zona da realidade, sabemos que isso é um mito. Homens com grande conhecimento são facilmente escravizados se não fizerem nada para defender suas liberdades. O conhecimento por si só não é poder, mas contém o potencial para o poder, se tivermos a coragem de usá-lo como tal, e aqui está nossa esperança para o futuro. Se agirmos com base nesse conhecimento, há uma oportunidade, não apenas para conhecer a história, mas na verdade para modificar o curso da história. A grande questão que deixo com vocês é "Como"? Há algo que possamos fazer especialmente nesta hora avançada em que estamos para modificar o curso da história? Minha resposta é um sonoro "SIM". Alguém está interessado em saber?

Este será o tópico de minha próxima apresentação. Nas palavras de Victor Hugo, é uma idéia para a qual o tempo chegou.

Notas Finais

1. "US planned attack on Al-Qaeda; White House given strategy two days before Sept. 11", MSNBC, 16 de maio de 2002, MSNBC (artigo em arquivo na Internet).

2. O link é http://www.newamericancentury.org/RebuildingAmericasDefenses.pdf.

3. "Thank Goodness for a Villain", Fareed Zakaria, Newsweek, 16 de setembro de 1996, pág. 43. (artigo em arquivo na Internet).

4. "The Bush Doctrine", Charles Krauthammer, Time, 5 de março de 2001 (artigo em arquivo na Internet).

5. "A New Pearl Harbor", John Pilger, 12 de dezembro de 2002, http://pilger.carlton.com/print/124759.

6. Liang, Qiao e Xiangsui, Unrestricted Warfare (Panama City, Panamá: Pan American Publishing Co., 2002), pág. 122.

7. "Beijing produces videos glorifying terrorist attacks on 'arrogant' US" (Pequim produz vídeos para glorificar os ataques terroristas contra os "arrogantes" EUA), Damien McElroy, London Telegraph, 11 de abril de 2002 (artigo em arquivo na Internet).

8. Ibidem.

9. Michell Malkin, Invasion (Washington DC, Regnery Publishing, 2002).

10. "Has someone been sitting on the FBI?", uma entrevista de Greg Palast, BBC News, 11 de junho de 2001, (artigo em arquivo na Internet).

11. "Sneaking into America", Martha Raddarz, ABC News, 23 de outubro, http://abcnews.go.com/sections/wnt/DailyNews/hijack_visas021023.html. Veja também "Series of red flags missed before Sept. 11, panel says", Mimi Hall, USA Today, 27 de janeiro de 2004, pág. 2A.

12. Bin Laden's Logistical Mastermind", New York Newsday, 21 de setembro de 2001, http://www.nynewsday.com. Também "Behind the Terror Network", William Grigg, The New American, 5 de novembro de 2001, págs. 5, 6. Também "Powell defends departament, admits visa errors occurred", Cássio Furtado, The Miami Herald, 12 de julho de 2002, publicado em http://usbc.org/info/everything2002/0702powelldefends.htm.

13. "Terrorist Crossing: Cover-up on the US-Mexico Border", The New American, 29 de novembro de 2004, pág. 8, http://www.freerepublic.com/focus/f-news/1288222/posts.

14. "Bush budget scraps 9790 border patrol agents", San Francisco Chronicle, 9 de fevereiro de 2005, http://www.sfgate.com.

15. "Report Warned of Suicide Hijaak", John Solomon, Associated Press, Yahoo News, 17 de maio de 2002.

16. "Could We Have Prevented The Attacks", William Grigg, The New American, 5 de novembro de 2001, págs. 29, 30. Grigg também cita a edição de 23 de setembro do Washington Post. Veja também "Terror Trail", de William Jasper, The New American, 1 de julho de 2002, pág. 20.

17. "Arrest of 9/11 suspects yelds 'lots of names, information', Kevin Johnson, USA Today, 3 de março de 2003, págs. 1, 2 A (artigo em arquivo na Internet).

18. "What Went Wrong", Online News PBS, 18 de setembro de 2002, http://www.pbs.org/newshour/bb/terrorism/july-dec02/bkgdfailures_9-18.html. Também "Burying the Truth", Norman Grigg, The New American, 30 de dezembro de 2002, pág. 18, http://www.thenewamerican.com.

19. "1999 Report Warned of Suicide Hijaack", John Solomon, Associated Press, 17 de maio de 2002, http://starbulletin.com/2002/05/18/news/story1.html.

20. "9/11 Report Cites Many Warnings About Hijaackings", Eric Lichtblau, The New York Times, 10 de fevereiro de 2005, http://www.nytimes.com/2005/02/10/politics/10terror.html?th&oref=login.

21. "The Counter Terrorist", Lawrence Wright, The New Yorker, 14 de janeiro de 2002, http://www.newyorker.com/fact/content/?020114fa_FACT1.

22. "Warnings not passed down, 9/11 inquiry says", Kathy Kiely, USA Today, 18 de setembro de 2002, http://www.usatoday.com/news/washington/2002-09-18-congress_x.htm. Também "Burying the Truth", William Grigg, The New American, 30 de dezembro de 2002, pág. 18, http://www.thenewamerican.com.

23. "Inmate says he told FBI about danger to New York", Doris Bloodsworth, Orlando Sentinel, 6 de janeiro de 2002, http://www.orlandosentinel.com. Tenho uma cópia impressa desse relatório como ele apareceu originalmente na Internet; quando o FBI protestou contra esse artigo, ele foi removido do sítio do jornal na Internet. Vou escaneá-lo e deixá-lo disponível no sítio da Reality Zone. Enquanto isso, uma cópia está disponível na Internet no seguinte endereço: http://www.unansweredquestions.org.

24. George Orwell, em seu livro 1984, descreve esses indivíduos como tornando-se "despessoados".

25. Suspiciously time bets against airlines expire today", Greg Farrell, USA Today, 19 de outubro de 2001, pág. 1B. Também "Burying the Truth", Grigg, op. cit.

26. "US had agents inside Al Qaeda", John Diamond, USA Today, 4 de junho de 2002, pág. 1A.

27. Isto foi quando Abdul Hakim Murad, preso nas Filipinas, revelou o plano Bojinka.

28. Williams apresentou seu testemunho ao Comitê Judiciário do Senado em 21 de maio de 2002. Veja "FBI Memo's Details Raise New Questions", Dan Eggen e Bill Miller, Washington Post, 19 de maio de 2002. pág. A01. Também "FBI Pigonholed Agent's Request", Dan Eggen, Washington Post, 22 de maio de 2002, pág. A01, http://www.washingtonpost.com/ac2/wp-dyn/A53054-2002May21?language=printer.

29. "Eagan flight trainer wouldn't let unease about Moussaoui rest", Greg Gordon, Minneapolis Star Tribune, 21 de dezembro de 2001, http://www.startribune.com. Também "Did We Know What Is Coming?, William Grigg, The New American, 11 de março de 2002, http://www.thenewamerican.com/tna/2002/03-11-2002/vo18no05_didweknow_print.htm.

30. "France opened Moussaoui file in 94", Jim Boulden, CNN, 11 de dezembro de 2001, http://www.cnn.com.

31. "Justice had denied Minneapolis FBI request on suspected terrorist", Greg Gordon, Minneapolis Star Tribune, 2 de outubro de 2001, http://www.startribune.com. Também "Unheeded Warnings", Newsweek, 20 de maio de 2002, http://www.msnbc.com. (Esta página não está mais operante. Vou verificar se gravei uma cópia no disco. Caso contrário, uma cópia está disponível em http://www.bulatlat.com/news/2-16/2-16-readerNEWSWEEK.html.

32. "America's Chaotic Road to War", Dan Balz e Bob Woodward, Washington Post, 27 de janeiro de 2002, pág. A01, http://www.washingtonpost.com.

33. "Eagan flight trainer", Greg Gordon, Star Tribune, op. cit. Também Grigg, The New American, 11 de março de 2002, op. cit.

34. "Agent Claims FBI Supervisor Thwarted Probe", Dan Eggen, Washington Post, 27 de maio de 2002, pág. A01, http://www.washingtonpost.com/ac2/wp-dyn/A53054-2002May21?language=printer.

35. Foreign Intelligence Surveillance Act.

36. "Coleen Rowley's Memo to FBI Director Robert Mueller", revista Time, 21 de maio de 2002, http://www.time.com/time/covers/1101020603/memo.html.

37. "Has FBI promoted 9-11 ball-dropper?", Paul Sperry, WorldNetDaily, 7 de junho de 2002, http://www.worldnetdaily.com.

38. "Bogus bonus reward FBI failure", Gene Collier, Pittsburgh Post Gazette, http://www.post-gazette.com. Também "9-11: FBI Futility and Failure", William Grigg, The New American, 27 de janeiro de 2003. (Tenho a versão impressa da revista com este artigo, mas ele não está disponível on-line. Verei se consigo obtê-la da TNA; caso contrário, irei escaneá-lo.).

39. Os procedimentos pertinentes da FAA e dos militares estão publicados em http://www.standdown.net/FAAstandardinterceptprocedures.htm.

40. "Newspaper Article Contains Inaccuracies", NORAD News Release #00-16, 1 de novembro de 2000, http://www.norad.mil.

41. "FANGs Bared, Flórida's Eagle stand sentry over southern skies", Master Sgt. Pat McKenna, Airman, dezembro de 1999, http://www.af.mil.

42. A patente de Myers era vice-chefe, mas, como o chefe, o general Hugh Shelton, estava fora do país naquele dia, Myers era o presidente em exercício. O propósito de sua visita ao senador Cleland era discutir sua indicação pendente para substituir o general Shelton, o que aconteceu pouco tempo depois.

43. "We Hadn't Thought About This", Katheleen Rhem, American Forces Information Services, 23 de outubro de 2001, http://www.defenselink.mil/news/Oct2001/n10232001_200110236.html. Também Ahmed, pág. 164, 165.

44. General Richard B. Myers, Senate Confirmation Hearing, Senate Armed Services Committee, 13 de setembro de 2001. Uma cópia do relatório original está publicada em http://billstclair.com/911timeline/2001/myersconfirmation091301.html.

45. "Otis Fighter Jets Scrambled Too Late to Halt The Attacks", Glen Johnson, The Boston Globe, 15 de setembro de 2001. Uma cópia deste artigo foi comprada em http://nl.newsbank.com.

46. "Fighter jets were sent to intercept airliner", The Province Journal, 18 de setembro de 2002, http://cfapps.bouldernews.com/printpage/index.cfm. (Esta é a página original, mas não está mais disponível.) Uma cópia ainda está disponível em http://web.dailycamera.com/news/terror/sept01/18anor.html.

47. Existe evidência, embora longe de conclusiva ao tempo em que isto está sendo escrito, que o quarto avião, o Vôo 93 da United que se chocou contra um campo na Pensilvânia, foi abatido. Especula-se que quando a rota do vôo se dirigiu para a Casa Branca, foi tomada uma ação decisiva. Se isso for verdade, será duplamente doloroso, tendo em vista o lendário heroísmo demonstrado pelos passageiros. Logicamente, mesmo que o avião tenha sido abatido, isso não reduz a importância do heroísmo dos passageiros, nem significa que quem deu tal ordem agiu de forma inadequada. Seria meramente outro exemplo nojento de como fatos importantes são freqüentemente escondidos do conhecimento do público pelos coletivistas, que acreditam que o homem comum somente precisa saber das coisas que criam confiança em seus líderes.

À primeira vista, pode parecer que autorizar a destruição do Vôo 93 seria inconsistente com os princípios do individualismo, que afirma que os indivíduos não podem ser sacrificados pelo assim chamado bem maior do número maior de pessoas. Entretanto, essa ação é coerente com o individualismo quando vista no contexto da proteção da vida. Como afirmamos na Parte 1 (O Abismo Entre Individualismo e Coletivismo), estamos justificados em tirar a vida de outra pessoa para proteger nossa própria vida, mas essa justificativa não surge porque a decisão de tirar a vida dos passageiros inocentes de um avião foi tomada por pessoas cujas vidas não estavam ameaçadas naquele momento. Isso leva à questão relacionada de se estamos justificados em usar força mortal para proteger as vidas de outros bem com a nossa própria vida. A resposta não é tão clara como com a autodefesa, mas a maioria das pessoas diria que sim. De fato, eles diriam que não é apenas justificável, mas é obrigatório. Entretanto, algumas vezes enfrentamos um conflito mortal que pode realmente fazer uma diferença — ou talvez algum outro critério possa entrar em jogo, como a seriedade da ameaça e o mérito percebido daqueles a serem salvos. Entretanto, embora seja verdadeiro que a decisão possa estar baseada na superioridade numérica ou alguma outra lógica, a justificativa não está. A justificativa vem de nossa obrigação individual de defender a vida dos outros. Portanto, se Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt realmente acreditassem que o sacrifício de dois mil cidadãos americanos era necessário para proteger as vidas e as liberdades de todo o povo, suas ações teriam sido coerentes com os princípios do individualismo. Mas se eles meramente fingiram essa preocupação como uma desculpa para outras agendas, como a expansão do poder econômico e político, ou a construção da Nova Ordem Internacional mais "de acordo com os desejos do coração", então eles agiram segundo a ética do coletivismo. Eram essas agendas a motivação principal deles? O registro histórico sugere fortemente que sim, mas cada um de nós terá de fazer seu próprio julgamento.

48. Relatório especial, "Planes Crash into World Trade Center", ABC News, 11 de setembro de 2001. Uma cópia do relatório está arquivada em http://www.unansweredquestions.net"

49. O segundo impacto ocorreu às 09h03min. O presidente iniciou seu discurso às 09h30min e saiu logo em seguida. Veja "Remarks by President Bush after two planes crash into World Trade Center", White House Press Release, http://www.azcentral.com.

50. "We Hadn't Thought About This", Kathleen Rhem, op. cit.

51. "Ashcroft Flying High", CBS News, 26 de julho de 2001, http://www.cbsnews.com/stories/2001/07/26/national/main303601.shtml

52. "Willie Brown got low-key early warning about air travel", Phillip Matier e Andrew Ross, San Francisco Chronicle, 12 de setembro de 2001, http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/chronicle/archive/2001/09/12/MN229389.DTL.

53. "Bush: We Are At War", Wvan Thomas e Mark Hoseball, Newsweek, 24 de setembro de 2001, http://www.msnbc.com/.

54. "We've Hit the Targets", Michael Hirsh, Newsweek, 13 de setembro de 2001, http://propagandamatrix.com/weve_hit_the_targets.html.

55. Estes relatórios podem ser encontrados no sítio da organização na Internet: http://www.nssg.gov.

56. "Building Big Brother", Steve Bonta, The New American, 5 de novembro de 2001, pág. 37, http://.www.thenewamerican.com. Também "Rise of the Garrison State", de William Jaspe, The New American, 15 de julho de 2002, http://www.jbs.org.

57. "FBI confirms 'Magic Lanter' exists", MSNBC, 12 de dezembro de 2001, http://www.msnbc.com.

58. "Bush Clamping Down on Presidential Papers", George Lardner Jr., Washington Post, 1 de novembro de 2001, http://www.washingtonpost.com.

59. Transcrição da conferência de Bush à imprensa, 13 de março de 2002, http://www.cnn.com.

60. Garret de Bell, The Environmental Handbook (New York, Ballentine / Friend of Earth, 1970), pág. 138.

61. "General Tommy Franks", Cigar Afficionado, dezembro de 2003, pág. 90.

62. Nuremberg Diary (New York, Farrar, Strauss and Co., 1947), pág. 278-79.


Autor: G. Edward Griffin
Freedom Force International, em http://www.freedomforceinternational.org
Data da publicação: 8/11/2005
Revisão: V. D. M. — Campo Grande / MS e http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/futuro-4.asp