Como Esmagar Lentamente um País Pequeno

Autor: Jeremy James, Irlanda, 4/5/2022.

Quando discutimos com pessoas céticas, porém receptivas, sobre o modo como a Nova Ordem Mundial está sendo implementada, precisamos levar em conta a principal barreira para a compreensão. A maioria delas simplesmente não consegue acreditar que nossos líderes políticos poderiam ser tão enganosos. Se aquilo que estamos dizendo for verdade, então a sociedade é realmente controlada por uma cabala de homens muito ricos e muito perversos, que literalmente são os donos dos governos do mundo.

"E que evidência concreta você tem para provar isto?"

Bem, poderíamos apontar para muitos fatores, apoiados por amplas evidências, que mostram que este é o caso. Infelizmente, isso requer tempo e também uma audiência que esteja disposta a ouvir as evidências e fazer um esforço para montar o quadro completo em suas mentes. Poucos estão dispostos a fazer esse esforço. Menos ainda estão preparados para fazer alguma pesquisa por sua própria conta e conferir os fatos eles mesmos.

Nossa tarefa seria muito mais fácil se pudéssemos apontar para um exemplo documentado, preferencialmente recente, que mostra além de qualquer dúvida que pelo um país importante na cena internacional — como EUA, Reino Unido, Alemanha ou França — é secretamente controlado por um consórcio criminoso que é capaz de assassinar seus próprios cidadãos.

Gosport

Embora um exemplo dessa qualidade esteja disponível para o escrutínio público há quase quatro anos, virtualmente ninguém no movimento da busca da verdade parece estar ciente a respeito dele. O Relatório do Painel Independente Sobre Gosport (Gosport Independent Panel Report) foi publicado em 20/6/2018. Ele apresenta em grandes detalhes o pano de fundo para a "matança ilícita" — homicídio — de no mínimo 650 pacientes [*] no Hospital Memorial da Guerra de Gosport, no Reino Unido, entre os anos de 1989 e 2000.

Comentando sobre o relatório no tempo de sua publicação, um importante especialista na área médica no Reino Unido declarou em choque e perplexidade:

"Onde mesmo começamos? Como meras palavras resumem de forma concisa o horror total do relatório... e suas profundas implicações para a Enfermagem?... A substância desse relatório a respeito dos campos de extermínio do Hospital Memorial da Guerra de Gosport é tão amedrontador quanto condenável." [Professor Philip Darbyshire].

Em nosso ensaio "Gosport, Mass Killing, and the Culture of Death in the New World Order" (número 167, publicado em 29/7/2018, não traduzido, disponível no site do autor), dissemos:

"O relatório fornece evidências verificáveis, apoiadas por ampla documentação, que um crime de proporções monumentais foi sistematicamente acobertado pelo Estamento Britânico por cerca de 20 anos. Igualmente importante, ele mostra que o crime somente pôde ter sido perpetrado com a cumplicidade e conhecimento de muitos profissionais de altos cargos dentro do estamento médico britânico, Polícia e alguns outros órgãos públicos. Ao longo do texto, ele revela uma arrogância extraordinária nos níveis mais altos, um desprezo pela justiça e pela democracia que a pessoa mediana simplesmente não acreditaria se isso não estivesse cuidadosa e amplamente documentado no Relatório."

Deve ser compreendido que o Relatório não tenta em parte alguma isentar a equipe médica que perpetrou essas mortes. Entretanto, ele apresenta os fatos de um modo tão confuso, tortuoso, e excessivamente detalhado que a maioria dos leitores — incluindo aqueles com um interesse pessoal em seu conteúdo — ficariam grandemente desencorajados. Eles também sentem asco diante dos sentimentos morais opacos, da deliberada pomposidade e do fraco conteúdo analítico do Relatório.

O relatório é tão difícil de destrinchar que tivemos de estudá-lo cuidadosamente por mais de 25 horas, fazendo inúmeras anotações, antes de conseguirmos entender o que os autores acreditam que aconteceu em Gosport e determinar a sequência real de eventos dali para frente.

Os autores até se referem a esses vis homicídios em diversas ocasiões como eventos que "encurtaram as vidas" das vítimas. Na prática, essas mortes não se qualificam como homicídio no sentido aceito, mas eram para serem vistas, ao contrário, como uma anomalia rara e causadora de perplexidade no vale-tudo da vida diária.

A Resposta Oficial por Parte do Governo Britânico

A resposta oficial do governo ao Relatório, que não foi emitida até 21/11/2018, tinha somente 28 páginas de extensão, com um curtíssimo prefácio de apenas dois parágrafos, escrito pelo Secretário de Estado da Saúde e Assistência Social. Aqui está o que esse homem teve a dizer sobre o homicídio sistemático de 650 pessoas pelo seu próprio serviço médico:

"O Painel Independente Sobre Gosport nos fez vez com grande clareza um episódio terrível e vergonhoso de nossa história. Ler o relatório do Painel é compreender como os médicos, enfermeiros e líderes na assistência à saúde — aqueles em quem mais queremos e precisamos confiar — podem se desviar dos padrões aceitáveis de prática, com terríveis consequências para os pacientes. O relatório também descreve com silenciosa ira as muitas lutas e frustrações das famílias daqueles que morreram em Gosport. Para as famílias, o relatório do Painel representa um marco importante, em vez de um ponto final e, embora o Governo não possa expressar uma opinião sobre qualquer processo subsequente que poderá ocorrer, queremos que esta resposta seja, em parte, um tributo às famílias de Gosport e aqueles que as apoiaram, por sua resiliência, perseverança e coragem diante dos muitos obstáculos e atrasos."

"O relatório do Painel nos fez pensar e refletir seriamente sobre o governo, o Sistema Nacional de Saúde e outras agências. Este documento de resposta descreve nossas ações e as áreas iniciais em que planejamos realizar trabalho adicional. Entretanto, tenho certeza que esta não será a última palavra sobre as questões levantadas pelo relatório do Painel. Sempre que encontrarmos oportunidades, agora ou em anos futuros, de agir de modo a melhorar a segurança do atendimento e honrar aqueles que foram tão seriamente desapontados em Gosport, tomaremos essas oportunidades e agiremos com base nelas."

Os pacientes em Gosport não foram "seriamente desapontados" — eles foram assassinados. A equipe médica em questão não "se desviou dos padrões aceitáveis de prática" — eles sistematicamente mataram centenas de pacientes que estavam sob seus cuidados. O Secretário de Estado disse que o governo britânico "fará uma profunda reflexão" a respeito do Relatório e observará as "oportunidades" no futuro para "melhorar a segurança do atendimento" — que bobagem inacreditável.

Esta seria uma resposta insatisfatória para um relatório a respeito da morte injustificável de um número equivalente de animais em uma fazenda. Ela é arrogante, desdenhosa e demonstra uma superioridade arrogante em um nível que faz cair o queixo. Quem acreditaria que um governo poderia reagir assim a um relatório abrangente sobre o assassinato de 650 pacientes em atendimento em um hospital público?

[* Se uma avaliação correta for feita das muitas mortes inexplicáveis que foram excluídas do número oficial devido às omissões ilícitas nos registros dos pacientes, o número verdadeiro estaria próximo de 850.].

O Fator Midazolam

Na grande maioria dos pacientes, o opióide usado foi Diamorfina, aplicada por meio de uma bomba de infusão hospitalar, frequentemente em conjunção com outras drogas, particularmente Midazolam (um sedativo) e Hioscina (um antiespasmódico), ao longo dos últimos dias de vida. Esse padrão foi confirmado pelas famílias das vítimas.

Dentre aqueles que receberam Diamorfina contínua somente, sem indicação clínica apropriada, 59% estavam mortos no prazo de dois dias. Quando a Diamorfina foi combinada com Midazolam e Hioscina, 71% estavam mortos no prazo de dois dias. Na verdade, metade morria no mesmo dia, ou no dia seguinte.

No ensaio "Beware of a Little-known Mass Killing Device" [número 278 no site do autor, não traduzido], mostramos como o Midazolam foi autorizado pelo governo britânico para uso nos lares de atendimento na Grã-Bretanha ao "tratar" os assim chamados pacientes de Covid. A quantidade do estoque nacional de Midazolam que foi usado durante 2020 foi muito maior do que a quantidade em anos anteriores. Como nosso ensaio mostrou, esse poderoso sedativo permitia a rápida "eutanasiação" — a morte involuntária — de milhares de pacientes. O medo que isso provocou entre a população geral foi então usado pelo governo para coagir dezenas de milhões de cidadãos britânicos a tomarem a "vacina" contra a Covid.

O uso do Midazolam para facilitar o assassinato em massa em Gosport (em conjunção com duas outras drogas) pode ter sido um teste de execução (ou um de vários testes de execução), antes que isso fosse usado em uma escala maior para eliminar milhares de assim chamados pacientes de Covid, nos centros de atendimento para idosos em 2020. Um fator comum, além do próprio Midazolam, foi o uso de um dispositivo conhecido como bomba de infusão, para aplicar a droga de hora em hora até que a vítima morresse.

Nem uma única pessoa foi julgada por alguma das mortes que ocorreram no Hospital de Gosport. Entretanto, podemos nos consolar, sabendo que o governo britânico "fará uma profunda reflexão" a respeito do Relatório e que o homicídio a sangue frio de 850 pessoas inocentes poderá resultar em padrões ligeiramente mais elevados de atendimento no Sistema Nacional de Saúde. Que lindo!

Um Buraco Evidente no Relatório a Respeito do Hospital de Gosport

Havia um buraco evidente no Relatório de Gosport, um buraco tão grande que chega a ser difícil de acreditar. Os autores deixaram de advertir a respeito da existência de uma rede em todo o Reino Unido que conecta todas as organizações mencionadas no Relatório. Essa rede, é claro, é a Maçonaria — uma poderosa organização religiosa anticristã e antidemocrática. Ela é o principal braço operacional da Nova Ordem Mundial, não somente no Reino Unido, mas também em outros países em todo o mundo. Tanto as autoridades da Polícia britânica e do sistema judicial britânico estão infestadas com ela.

A não ser que a pessoa compreenda o quadro grande — a vindoura Nova Ordem Mundial, a pressão intensa para legalizar a eutanásia e o papel central da Maçonaria em regular e moldar a sociedade britânica — os de outro modo inexplicáveis eventos em Gosport e a supressão de todas as tentativas de expô-los, continuarão a deixar a pessoa mediana perplexa.

A saga de Gosport e seu horroroso rastro de homicídios, ocultações oficiais, mentiras, conluios e subterfúgios, envolvendo múltiplas camadas do Estamento Britânico, bem como a mídia nacional, é uma história de horror dos dias modernos. Ela chega até o topo, até a camada mais alta do sistema político britânico. E, isto prova além de qualquer dúvida que pelo menos um dos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU — o Reino Unido — é controlado por uma cabala criminosa insensível, que está totalmente preparada para assassinar grandes números de seus próprios cidadãos, de modo a fazer avançar a agenda da Nova Ordem Mundial.

Como Esmagar um País Pequeno

Dado que mentiras e engodo do tipo mais extremo são parte do modus operandi do governo britânico, é razoável assumir que os mesmos tentáculos ocultos que estão estrangulando o Reino Unido também estão estrangulando os outros países. A única diferença entre seus respectivos governos é a mistura das "armas" ou ardis políticos que eles estão usando para oprimir e subjugar seus próprios cidadãos.

A Irlanda é um país pequeno, com uma população de apenas 5 milhões de habitantes. Uma parte considerável da ilha da Irlanda é parte do Reino Unido. Cem anos atrás, a entidade conhecida como "Irlanda" era constituída por 32 condados, mas hoje tem apenas 26. É impressionante pensar que uma democracia moderna possa reter uma parte do território de um país vizinho dessa forma.

Vamos imaginar por um momento que esses 26 condados "pertencem" aos seus 5 milhões de habitantes. Se a vasta maioria desses são cidadãos irlandeses, então a Irlanda é uma entidade política independente e soberana, com um direito legal imutável para decidir seu próprio destino. Entretanto, à medida que a proporção dos cidadãos irlandeses nos 26 condados for reduzida, a soberania e independência deles é prejudicada. Além disso, o grau de prejuízo se acelera à medida que a proporção diminui. Uma redução de 10% afeta a integridade do país em certa medida, mas uma redução de 20% terá um impacto muito mais danoso e duradouro. A velocidade da transformação é perigosamente exponencial.

O caráter perverso e enganoso do governo irlandês tornou-se manifesto mais uma vez quando ele anunciou recentemente sua intenção de receber 100.000 "refugiados" da Ucrânia. Esse número foi depois aumentado para 200.000. Incrivelmente, um ministro do governo disse depois que um limite máximo não seria aplicado ao número de refugiados ucranianos que o país iria aceitar.

A Irlanda perdeu seis condados um século atrás. O governo pretende agora trazer para dentro dos 26 condados restantes um fluxo gigantesco de imigrantes, equivalente à população atual de quatro condados, como mostrado no mapa abaixo:

Isto assume, é claro, que o país restringirá a entrada a 200.000 refugiados. Talvez um número ainda maior de imigrantes ucranianos seja recebido. Um adicional de 57.000 corresponderia à população de um quinto condado — Carlow.

Traição nos Níveis Mais Elevados

Um governo que impõe uma política irracional e extremista como esta está deliberadamente solapando a independência e soberania do país. Isto é parte da agenda marxista — destruir a moral e a identidade nacional de uma sociedade social e etnicamente homogênea e expô-la às tensões internas insuportáveis, que eventualmente a façam se despedaçar.

Em resumo, esta é uma estratégia planejada para esmagar lentamente um país pequeno. E ela é muito eficaz. A história mostra repetidamente que a transferência da população de um país para outro, a migração desenfreada e a fragmentação das estruturas tradicionais podem causar um declínio irreversível em uma sociedade. Mesmo sem precedentes históricos, nosso senso comum deveria nos dizer isto. A Irlanda sofreu uma perturbação incalculável do sistema de grandes fazendas de produção (plantação) da Irlanda do Norte — a colonização sistemática dos "seis condados" pela Coroa no início do século 17. O Exército britânico eventualmente se retirou, mas deixou atrás uma população considerável, que consistentemente se recusa a reconhecer a soberania irlandesa [sobre aquele território].

Quanta colonização pode este país suportar hoje? Isso depende em grande parte de quanta migração de entrada ele já teve de absorver, bem como sua composição. Até 1990 aproximadamente, a população da Irlanda consistia principalmente de cidadãos irlandeses. Os estrangeiros, que consituíam uma porcentagem relativamente pequena da população total, eram principalmente britânicos, americanos, ou europeus ocidentais.

A população dos 26 condados naquele tempo era de 3,52 milhões. Hoje, é mais de 5 milhões, representando um aumento de 40% em apenas três décadas! Nem uma outra economia moderna passou por uma transformação radical assim. Os números do Censo (de 2016) mostram que uma porção substancial desse aumento foi devido a um nível alto de migração que veio de países que não eram até então parte da paisagem étnica da Irlanda.

A tabela na página seguinte coloca esse número em 284.000. Entretanto, com a possível exceção da Polônia, sabe-se que o Censo minimizou significativamente a taxa verdadeira de migração que vem desses países.

Por exemplo, o Censo de 2016 diz que existem 9.000 chineses vivendo na Irlanda, mas a evidência observável sugere que o número verdadeiro é substancialmente maior do que esse. O mesmo pode ser dito do número para a Nigéria, que o Censo coloca em apenas 6.000. É duvidoso também, no caso de migrantes "assentados", se o Censo capta a extensão total da entrada de membros de família e parentes procedentes de certos países.

O Impacto da Migração em Massa da Ucrânia

O plano do governo de admitir 200.000 refugiados ucranianos (se não mais) terá um impacto explosivo na composição étnica da Irlanda. Isso imporá tanta mudança em 1-2 anos quanto ocorreram ao longo dos últimos 25 anos. Além disso, como veremos, isso será feito de um modo que se afasta radicalmente da base tradicional, para permitir um alto nível de migração que entra no país.

Para iniciar, o grupo ucraniano não pode ser comparado com o maior grupo étnico estrangeiro na Irlanda. Os imigrantes da Polônia vieram como trabalhadores para um país que podia oferecer emprego. Eles não foram um peso para a economia ou para o contribuinte irlandês; ao revés, em geral eles deram uma contribuição positiva. Eles não vieram para cá esperando receber benefícios sociais, como moradia gratuita, ou auxílio financeiro do governo.

Os ucranianos, por outro lado, esperam receber moradia gratuita, auxílio financeiro, educação gratuita, assistênca médica gratuita e treinamento gratuito para a escolha de uma profissão. Tudo isto será pago pelo contribuinte irlandês! Ninguém leva em conta a aritimética distorcida do governo e as muitas necessidades econômicas prementes que já existem na sociedade irlandesa, como por exemplo o aumento crescente nos aluguéis residenciais, o grande aumento no preço da gasolina e do gás, os problemas associados com nossa população envelhecida, ou o padrão deteriorado dos serviços médicos. O governo também decidiu ignorar aquela que é, talvez, a maior objeção de todas, isto é, o nível insustentável da dívida pública nacional, que hoje está em US$ 50.000 por pessoa (homem, mulher ou criança) nos 26 condados.

Em resumo, um país já sobrecarregado por uma montanha paralisante de dívida está se oferecendo para apoiar, à sua própria custa, uma cota de imigrantes equivalente a 4% de sua população total. É inacreditável.

Estão os outros países da Europa fazendo uma oferta similar? É claro que não! Tendo a praga de uma mídia que suprime implacavelmente todas as discussões dos problemas associados com imigração, etnicidade e viabilidade econômica, os irlandeses caíram nas mentiras contadas pelo seu governo. Na ausência de debate público baseado em dados factuais, a maior parte da população está muito confusa. As pessoas não têm a capacidade de pensar sobre esses assuntos por sua própria conta e os poucos que têm são vilificados pela mídia.

Ninguém se preocupa em perguntar por que um país tão grande como a Ucrânia — quase nove vezes maior do que o tamanho da Irlanda — não consegue abrigar sua própria população desalojada. Eles perguntam se os "refugiados" estão genuinamente fugindo de uma região afetada pela guerra, ou estão simplesmente buscando um melhor padrão de vida em outro país? O conflito propriamente afeta menos de 5% da Ucrânia. Eles também não perguntam como uma guerra que está confinada quase que exclusivamente às forças militares opostas pode, em apenas algumas semanas, produzir 5 milhões de "refugiados"?

A mídia exagera grandemente o conflito, da mesma forma como exagerou a ameaça que a Covid representou para a saúde pública.

As Serpentes Retornaram para a Irlanda

O governo está explorando a crise na Ucrânia para fazer avançar sua própria agenda marxista. Eles a estão usando, não somente para efetivar uma diluição séria maior de identidade irlandesa e uma piora da condição econômica, mas para forçar uma mudança constitucional que diminuirá grandemente os direitos à propriedade privada. Se eles forem bem sucedidos, o Estado terá o poder de desapropriar a propriedade de qualquer pessoa quando, em sua opinião, essa propriedade poderia ser colocada em melhor uso "no interesse nacional" — como por exemplo, para abrigar os imigrantes ucranianos. Se conseguir o que quer, o governo será capaz de tomar as segundas residências, ou forçar os proprietários a alocar os quartos vagos na residência da família para abrigar os refugiados. Por exemplo, uma mulher viúva que vive sozinha em uma casa grande, poderá ser forçada a se mudar para um apartamento pequeno.

Estamos testemunhando, na prática, a abolição gradual da propriedade privada, o que é um dos objetivos principais do Marxismo.

Seguindo seu rumo atual, o governo irlandês está procurando lançar para fora do barco, ou subverter, dois princípios espirituais importantes que estão estabelecidos na Bíblia: (1) que as nações devem ser constituídas e governadas pelo seu próprio grupo ou grupos étnicos, e (2) que o direito de possuir e reter propriedade não pode ser derrubado, nem mesmo pelos reis.

O sistema político satânico conhecido como "Marxismo" detesta essas duas leis estabelecidas por Deus.

A Bíblia Defende a Identidade Nacional e o Direito à Propriedade Privada

As nações foram estabelecidas com base na língua e na etnia por vontade de Deus:

"Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações." [Gênesis 10:5].

Ninguém teve o direito dali para frente de interferir com essas nações, nem mesmo os filhos de Israel:

"E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós; porém guardai-vos bem." [Deuteronômio 2:4-5].

"Então o SENHOR me disse: Não molestes aos de Moabe, e não contendas com eles em peleja, porque não te darei herança da sua terra; porquanto tenho dado a Ar por herança aos filhos de Ló." [Deuteronômio 2:9].

Os israelitas conseguiram herdar a terra de Canaã por que as nações que habitavam ali tinham sido marcadas por Deus para a destruição. De outro modo, os israelitas não teriam o direito de invadir aquela terra.

A propriedade de terra era protegida dentro da lei de Deus e qualquer um que tentasse alargar sua propriedade, ou aproveitar-se de modo desonesto, removendo os marcos, era culpado de uma grande ofensa:

"Não removas os antigos limites que teus pais fizeram." [Provérbios 22:28].

"Maldito aquele que remover os marcos do seu próximo. E todo o povo dirá: Amém." [Deuteronômio 27:17].

"Não mudes o limite do teu próximo, que estabeleceram os antigos na tua herança, que receberás na terra que te dá o SENHOR teu Deus para a possuíres." [Deuteronômio 19:14].

Satanás É um Ladrão

O roubo de terra é um objetivo primordial de Satanás e de seus servos. Satanistas ricos como George Soros, Klaus Schwab e seus colegas no Foro Econômico Mundial querem possuir toda a Terra, e estão planejando tomá-la pedaço por pedaço. A Bíblia advertiu sobre isso no primeiro livro dos Reis. Acabe, rei de Israel, cobiçou uma propriedade muito bem cuidada, situada ao lado da sua. O vinhedo pertencia a Nabote, que não estava disposto a vendê-lo, nem por um alto preço. Jezabel, a mulher do rei, decidiu obter a propriedade para o rei por meios "legais". Ela subornou algumas autoridades locais para fazerem acusações falsas contra Nabote, acusações que acarretariam a pena de morte. Falsas testemunhas foram usadas para dar maior força à ação judicial. Nabote não teve chance de defesa. Tampouco os filhos dele, que mais tarde ficamos sabendo que também foram executados. Isto garantiu que ninguém poderia reivindicar os direitos à propriedade e Acabe, sendo rei, pôde exercer sua prerrogativa real e tomá-la para si mesmo.

A Palavra de Deus expressa uma forte aversão ao roubo de terras pelas mesmas pessoas, príncipes e governantes, cujo dever é exatamente evitar esse tipo de abuso:

"Os príncipes de Judá são como os que mudam os limites; derramarei, pois, o meu furor sobre eles como água." [Oséias 5:10].

A ONU está usando a Agenda 21 e a Agenda 2030, que promulgam as fraudes vis de "sustentabilidade" e "aquecimento global" para desapropriar vastas áreas de terra em todos os países. Exatamente como Jezebel, a Elite está usando mentiras, falsas testemunhas e políticos corruptos para roubar aquilo que por direito pertence ao povo comum.

"E cobiçam campos, e roubam-nos, cobiçam casas, e arrebatam-nas; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança." [Miquéias 2:2].

Conclusão

O governo irlandês está seguindo a agenda marxista internacional. Os principais partidos políticos do país, como Fianna Fail, Fine Gael, Trabalhista, Sinn Fein, etc. — estão totalmente comprometidos com a destruição da soberania nacional e estão usando vários ardis políticos, como a expansão excessiva do endividamento e níveis insanos de migração para dentro do país para arruinar o tecido social e econômico da nação. Esses traidores continuarão neste rumo até que sejam impedidos, mas isso somente acontecerá se o público — em números substanciais — começar a ver esses mentirosos por aquilo que eles realmente são.

Eles estão esmagando lentamente este pequeno país por estes e por outros modos. Os isolamentos sociais da Covid foram uma fraude, sem qualquer justificativa médica. Um mal imenso foi causado a milhares de empresas como resultado, para não mencionar o dano psicológico infligido sobre nossas crianças e outros membros vulneráveis da sociedade. As "vacinas" contra a Covid não têm comprovação científica, são experimentais e potencialmente perigosas, porém o governo enganou o público idiotizado com mentiras descaradas a respeito da segurança e eficácia delas. Os mesmos líderes endossam o homicídio de crianças, ao mesmo tempo que se comprometem a financiar o tratamento de fertilidade para jovens casais. Um ano depois que o aborto foi legalizado, o governo se vangloriou de um número de mortes de 6.666. Eles usaram o número icônico de Satanás para lembrar o público que eles agora têm o poder e influência suficientes para matar as crianças.

No início de março, o governo anunciou que pretende realizar um referendo no início de 2023 para incluir um aditamento na Constituição e inserir o direito à moradia. O governo também poderá querer um aditamento com relação às circunstâncias sob as quais o governo pode declarar um estado de emergência nacional. Eles usarão o poder da mídia para travar uma guerra de informações ensurdecedora contra o povo irlandês, repetindo a mesma mensagem dúplice ad nauseum, até que o povo capitule.

"Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro. Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados. Todavia ninguém contenda, ninguém repreenda, porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote. Por isso tropeçarás de dia, e o profeta contigo tropeçará de noite; e destruirei a tua mãe. O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos." [Oséias 4:1-6].

Quando uma nação rejeita a Deus, ela perde a capacidade de distinguir entre a mão direita e a esquerda. Todos terminam fazendo aquilo que parece ser o correto aos seus próprios olhos. Um governo que controla o que uma nação vê — ou recebe a permissão de ver — pode distorcer sua bússola moral de qualquer modo que quiser. Os homossexuais recebem a permissão de se casar, mulheres grávidas podem matar suas crianças nascituras, o gênero torna-se uma questão de escolha de estilo de vida, os estrangeiros podem entrar no país em massa e viver à custa do dinheiro do contribuinte, o Estado pode se apropriar de nossas propriedades para o bem maior da sociedade, a expressão de uma opinião sensata pode ser classificada como discurso de ódio, o governo pode fechar nossas igrejas e nossas empresas, ou tornar as vacinas obrigatórias, forçar a população a usar as máscaras ridículas, e assim por diante. A lista continua a se expandir.

Um vão gigantesco está se abrindo entre a minúscula porcentagem daqueles que vivem segundo a única autoridade da Palavra de Deus e a maioria cada vez mais barulhenta que acredita que o homem é uma lei em si mesmo. Não irá demorar muito tempo até que esta última decida, por instigação do governo e da mídia, que partes da Bíblia precisam ser reescritas. Qualquer pastor temente a Deus e que pregue a Palavra de Deus poderá terminar na prisão, exatamente como acontecia nos regimes comunistas da Europa Oriental. Por que nosso nascente regime comunista seria diferente?

"Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu." [Salmos 119:89].

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Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 20/5/2022
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/esmagar.asp