O Testemunho de Steward Bedillion

Testemunho de um pastor sobre a Maçonaria em sua congregação

A permissão para tradução e disponibilização desta série de artigos foi gentilmente cedida por Ephesians5-11.org.

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." [Efésios 5:11]

Recursos úteis para sua maior compreensão

Título do Livro 1


Título do Livro 2


Título do Livro 3

Quando eu estava pastoreando uma igreja no estado do Arkansas, fui convidado a assumir uma igreja que estava em declínio espiritual e numérico. Aceitei o chamado e, em novembro de 1990, tornei-me o pastor da Primeira Igreja Batista de Columbia, em Louisiana. Durante os primeiros meses, o presidente do Comitê do Púlpito vinha regularmente ao meu gabinete para me dizer o que eu poderia ou não fazer. Ele se opunha especialmente ao evangelismo de casa em casa. Logo fiquei sabendo que um grupo de homens na igreja compartilhava suas opiniões. Eles criticavam a maioria dos ex-pastores e até explicavam em detalhes como tinham "despachado" rapidamente um ex-pastor da mocidade. A remoção dele fora tão rápida e fácil, diziam eles, que ninguém na congregação soube o que estava acontecendo. O recado deles era claro: "Faça o que queremos, ou faremos o mesmo com você."

Eles me mantinham tão ocupado realizando seus planos, projetos e programas, que eu tinha pouco tempo para ouvir a voz de Deus. Quando eu queria me mover na direção que sentia que era a vontade de Deus, um deles aparecia com todos os tipos de planos e projetos. Eu estava sendo continuamente descarrilado da direção de Deus.

Havia um pequeno crescimento numérico com essas atividades, mas a igreja estava espiritualmente morta. A adoração era opressiva, como se uma nuvem negra pairasse sobre a igreja durante os serviços. Durante todo esse tempo, o presidente do Comitê de Púlpito repetidamente me dava um aperto de mão esquisito. Eu não tinha a menor idéia do que estava acontecendo.

Finalmente, Deus começou a me fazer entender que eu precisava dar ouvidos à sua direção, não à direção daqueles homens. As palavras eram claras: "Concentre-se na adoração, reavivamento, evangelismo e em fazer discípulos."

Assim que comecei a enfatizar a adoração, senti resistência do Ministro de Música, que orgulhosamente usava um anel e um prendedor de gravata com emblemas maçônicos. Entretanto, vários meses mais tarde, ele passou por uma crise espiritual e orou para receber a Cristo. Duas semanas depois, deu seu testemunho na igreja.

Após o testemunho dele, levantei-me para convidar outras pessoas a virem à frente e receberem a Cristo. Fiquei chocado com o que vi. Embora houvesse alegria em algumas faces, a maioria era hostil — tão hostis que senti um frio na espinha. Quando olhei para as faces hostis, identifiquei os maçons e suas mulheres, que pertenciam à Estrela do Oriente. "Isso é demoníaco", pensei.

Quando iniciei dois grupos de discipulado, houve uma tremenda resistência dentro do corpo diaconal. Um diácono, que era maçom, tentou prejudicar todas as sessões. Quando eu enfatizava um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, ele tornava-se combativo e hostil. Ele argumentava tanto durante o estudo bíblico nas noites de quarta-feira que tive de mudar para pregação direta.

Desejando maior comunhão, comecei a orar por vários meses pedindo um parceiro no evangelismo. Deus respondeu a essas orações quando o Ministro de Música expressou um desejo de sair para testemunhar. Fomos de casa em casa compartilhando Jesus, e caladamente e sem fanfarra, seu anel e seu prendedor de gravata com emblemas maçônicos desapareceram. Ele me disse que Deus o convencera a renunciar a Maçonaria por meio de uma carta de desligamento, que ele enviou à loja.

Gradualmente, um grupo na igreja começou a adquirir a visão de ter uma caminhada pessoal com Jesus Cristo, aprendendo sobre discipulado e evangelismo. Os serviços da igreja começaram a mudar. Eu podia sentir a presença de Deus em todos os serviços. Os maçons, entretanto, não estavam contentes. Aquele que freqüentemente me dava os apertos de mão maçônicos, ligou para minha casa e me ameaçou que, se não "acalmasse" o Ministro de Música, os diáconos "dariam um jeito nele".

À medida que um grupo na igreja aproximou-se mais de Jesus, outro grupo tornou-se ainda mais resistente em relação ao que Deus estava fazendo e hostil a mim como pastor. Sete casais começaram a formar um muro de resistência. Dos sete casais, dois indivíduos não eram maçons, nem membros da Estrela do Oriente. Um era Adventista do Sétimo Dia e o pai de outro era um maçom de Grau 32.

Durante esse mesmo período, uma igreja-irmã estava experimentando o toque de Deus, com a mesma resistência dos maçons. Vários casais que não estavam dispostos a participar na batalha deixaram aquela igreja e vieram para a nossa. Eles abertamente reconheceram que tinham se aborrecido porque os maçons estavam inibindo a ação de Deus naquela igreja. O grupo maçônico na nossa igreja começou imediatamente um ataque verbal contra os recém-chegados.

Um maçom me chamou até sua residência e me advertiu que os recém-chegados poderiam causar problemas em nossa igreja por causa dos ataques à Maçonaria. Ele me revelou que era maçom e que não haveria uma discussão sobre Maçonaria na Primeira Igreja Batista. Ele me advertiu que um pastor anterior tentara lidar com a questão maçônica na igreja e o resultado foi a criação de problemas.

Contactei o ex-pastor e fiquei sabendo que ele mantivera uma livraria que oferecia vários livros que expunham a Maçonaria. Uma noite alguém arrombou a loja e furtou todos os livros sobre Maçonaria.

Foi nessa época que começamos a experimentar manifestações demoníacas durante os serviços. Normalmente, os demônios se manifestavam quando eu pregava sobre nossa vitória sobre Satanás por meio do sangue de Cristo. Qualquer aspecto de vitórias na vida cristã ou mensagens sobre a salvação atiçavam os demônios. Durante uma série de mensagens sobre reavivamento e plenitude do Espírito Santo, houve uma agitação considerável. Todas as pessoas que tinham essas manifestações eram maçons ou suas mulheres que faziam parte da Estrela do Oriente.

A hostilidade contra mim começou a aumentar, tudo dirigido pelos maçons. As reuniões dos diáconos tornaram-se nada mais que oportunidades para atacar o pastor. Novamente, tudo dirigido pelos maçons.

Finalmente, o homem que me dava os apertos de mão maçônicos veio ao meu gabinete para me atacar violentamente pela atmosfera espiritual que estava se desenvolvendo dentro da igreja. Enquanto ele me atacava verbalmente, subitamente uma espécie de força saiu dele e me atingiu. Fiquei cercado pela malignidade e podia sentir a opressão. Depois de dois dias, a opressão transformou-se em depressão profunda.

Durante toda aquela semana li livros sobre guerra espiritual para me educar sobre aquilo que estava acontecendo. Quando o domingo chegou, uma nuvem negra de opressão espiritual estava pairando sobre toda a igreja. Não contei a ninguém sobre meu encontro com o maçom, porém várias pessoas expressaram a opinião que as coisas estavam diferentes na igreja.

Essa opressão continuou por oito meses, enquanto a vida para mim e para minha família era um inferno. Era como se tubarões estivessem sentindo o cheiro de sangue e estivessem atiçados. Ataques maldosos dos maçons foram desferidos contra mim, contra minha família, e contra todos que me apoiavam.

Fiquei tão enfermo fisicamente que precisei ser hospitalizado por duas semanas. A igreja decidiu me conceder uma licença sabática de três meses, que a princípio pareceu amorosa. Logo ficou evidente que essa ação generosa era um disfarce para ganhar tempo, para que os maçons pudessem me remover da igreja.

Quando retornei da licença, os diáconos me informaram que eu não era mais o pastor — que a igreja teria de votar o meu retorno. Esse foi um dos casos em que alguns diáconos decidiam seus próprios programas privadamente. Ninguém mais sabia o que estava acontecendo. Esse é o modo como Satanás trabalha — sempre no escuro, em segredo, atrás das portas fechadas. Satanás perdeu temporariamente. A votação não foi realizada e pude voltar a pregar.

Dois meses mais tarde, em uma assembléia administrativa mensal, o grupo maçônico conseguiu votar meu afastamento como pastor. Os membros que votaram contra mim incluíam pessoas que raramente iam à igreja, e alguns que eu nem conhecia! Não me deram a oportunidade de falar, e a assembléia era tão hostil que pensei que seria surrado! Aqueles que gritavam e estavam exaltados, eram todos maçons e suas mulheres que pertenciam à Estrela do Oriente.

Logo após deixar o pastorado da Primeira Igreja Batista, tive uma sessão de aconselhamento com o Dr. Mark Bubek, que é bem conhecido nacional e internacionalmente por sua experiência em guerra espiritual. Após descrever para ele o homem que me assediava regularmente no meu gabinete, sua primeira pergunta foi, "Ele é maçom?" Ele então confirmou que estive sob um pesado ataque demoníaco.

Nunca preguei contra a Maçonaria, de modo que o ataque não foi um contra-ataque. É simplesmente que o espírito que está por trás da Maçonaria opõe-se a tudo que seja enviado por Deus, tudo que exalta a Cristo, tudo que seja capacitado pelo Espírito Santo e que traga reavivamento à igreja. Sim, os maçons reagiram negativamente às minhas mensagens sobre a graça. Ficaram enfurecidos quando sugeri que o homem não pode conquistar seu lugar nos céus. Eles não se opunham a convidar as pessoas a virem à igreja. Opunham-se ao evangelismo que era realizado na igreja, quando os visitantes chegavam. Além disso, ficaram grandemente ofendidos pelo fato de os membros da igreja irem de casa em casa na comunidade, perguntando às pessoas se elas tinham a certeza da vida eterna. A mensagem maçônica repudia uma vida cristã que tenha Jesus Cristo como centro.

Os maçons em Columbia consideram a Primeira Igreja Batista uma extensão da sua loja. Bem, eles preservaram essa extensão, porque hoje a Primeira Igreja Batista desintegrou-se em um grupo pequeno de homens e mulheres, principalmente o grupo maçônico e da Estrela do Oriente. O preço do sucesso deles foi a destruição de uma casa de Deus, e a perseguição de seu pastor e de muitas pessoas tementes a Deus. Tal é o espírito e o propósito da Maçonaria.

Pr. Steward Bedillion

O que os pastores devem fazer?

Primeiro, tome uma posição sobre a Maçonaria. Em segundo lugar, declare sua posição em uma carta e encaminhe-a à sede nacional da denominação.



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Data da publicação: 15/9/2001
Patrocinado por: S. F. F. C. — Vargem Grande Paulista / SP
Revisão: A. F. e http://www.TextoExato.com
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