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Os Deuses do Olimpo e C. S. Lewis

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As incontáveis similaridades entre os temas olímpicos e os livros de C. S. Lewis nos fazem lembrar que a natureza humana não muda com o tempo. Apesar das mudanças culturais ao longo das épocas, a humanidade enfrenta a mesma tentação intemporal de trocar os absolutos bíblicos pela atração dos mitos criados pelo homem. O poder de atração dos Jogos Olímpicos — contos emocionantes, idéias espirituais, poder triunfante, sensualidade carnal, e a visão de paz e unidade — combinam com as histórias persuasivas de Lewis.

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"Durante os antigos Jogos Olímpicos, na Grécia, uma chama sagrada queimava no altar de Zeus, em cuja honra os jogos eram realizados. A chama era acesa para sinalizar a abertura dos jogos, e era apagada para sinalizar o encerramento..."

"A chama é acesa durante uma cerimônia no sítio do antigo estádio olímpico em Olímpia... Mulheres vestidas em trajes similares aos usados pelas antigas gregas utilizam um espelho curvo para fazer a tocha acender naturalmente, com os raios do sol. A suma sacerdotisa então apresenta a tocha para o primeiro corredor da corrida em revezamento." [1; Cerimônia de Abertura].



C. S. Lewis teria amado os Jogos Olímpicos. As raízes deles estão profundamente imersas nas antigas mitologias, que cativaram seu coração. Muito depois de decidir acreditar que a Bíblia era verdade (1931), ele continuou a justificar os mitos pagãos como precursores do evangelho. Em sua mente rica de imaginações, ele acreditava que "o cristianismo cumpria o paganismo" [2] porque os dois eram simplesmente um fio contínuo da mesma história em evolução. A descrição de Lewis de sua viagem à Grécia em 1960 é coerente com essa persuasão:

"Tive certa dificuldade para evitar que Joy e eu recaíssemos no paganismo em Ática! Em Dafni, foi difícil deixar de orar a Apolo, o curador. Mas, de algum modo, a pessoa fica com a impressão que não seria uma coisa muito errada — teria sido apenas dirigir-se a Cristo, subespécie Apolônio. Testemunhamos uma bela cerimônia cristã em uma vila em Rodes e quase não vimos discrepância." [2] [tradução nossa; ênfase adicionada].

As incontáveis similaridades entre os temas olímpicos e os livros de C. S. Lewis nos fazem lembrar que a natureza humana não muda com o tempo. Apesar das mudanças culturais ao longo das épocas, a humanidade enfrenta a mesma tentação intemporal de trocar os absolutos bíblicos pela atração dos mitos criados pelo homem. O poder de atração das Olimpíadas — contos emocionantes, idéias espirituais, poder triunfante, sensualidade carnal, e a visão de paz e unidade — combinam com as histórias persuasivas de Lewis. Vamos dar uma olhada em algumas delas:

1. Adoração a Zeus

Os mitos antigos nos dizem que os antigos Jogos Olímpicos foram fundados pelo poderoso Heracles (o Hércules dos romanos), filho de Zeus, o deus que reinava no Olimpo. Esse tema antigo continua a dirigir as Olimpíadas modernas e suas cerimônias de abertura. Uma parte reveladora é o hino olímpico, uma oração a Zeus, a deidade grega que reinava no Olimpo:

Espírito imortal da antigüidade
Pai da verdade, da beleza e do bem

Desça, apareça, derrama tua luz sobre nós...

Na tua luz, as planícies, montanhas e mares
Brilham em um tom róseo e por um vasto templo
Ao qual todas as nações vêm para te adorar
Oh, espírito imortal da antigüidade!
[1]

Muitos justificariam esse ritual pagão como pouco mais do que uma afirmação de um espírito benevolente que vem se adequar às exigências globais de uma espiritualidade universal. Mas Deus nos diz: "Não terás outros deuses diante de mim." [Êxodo 20:3].

C. S. Lewis levou esse tema pagão adiante. Por exemplo, ele apresenta os deuses romanos Marte e Vênus como deidades angélicas visíveis no planeta Vênus em seu livro Perelandra, o segundo na sua Trilogia Espacial. Ransom, o herói principal, foi transportado para esse planeta por alguns elvilas amigos, mensageiros angelicais visíveis somente pela luz que emanam. Em Vênus, o nu Ransom faz amizade com uma Eva inocente e a protege de um tentador terreal, possesso por demônios. A batalha que ocorre esmaga o vilão, porém fere o calcanhar de Ransom, que continua a sangrar até o fim da história — como se fosse um cumprimento de Gênesis 3:15.

A história do terceiro livro na série, That Hideous Strength, ocorre na Inglaterra. Ransom agora precisa deter uma equipe de conspiradores malignos e totalitários que estão determinados a governar o mundo por meio das estratégias modernas de comportamento e poderes mágicos antigos. Forças mais fortes, porém, ficam ao lado de Ransom. Tenho viajado para Marte e para Vênus, ele tem contato contínuo com os amigáveis elvilas. Trabalhando com Ransom e Merlin (sim, o druida e mago dos antigos contos do Rei Artur que foi despertado de um sono de 1.500 anos), eles invocam os poderosos poderes do panteão planetário. O primeiro deus a aparecer é Mercúrio (chamado de Hermes pelos gregos), o deus "mensageiro" das obscuras magias herméticas. [3] Lewis descreveu a cena de alteração da mente:

"A duplicação, divisão e recombinação dos pensamentos que agora estava acontecendo neles teria sido insuportável para a pessoa a quem aquela arte ainda não tinha sido ensinada no contraponto da mente, o domínio da visão duplicada e triplicada... Todos os fatos estavam partidos, espirrados em cataratas, pegos, virados de dentro para fora, amassados, mortos e renascidos como significado. Porque o próprio Senhor do Significado, o arauto... estava com eles... a quem os homens chamam de Mercúrio (ou Hermes)." [4, pág. 322] [tradução nossa; ênfase adicionada].

Momentos mais tarde, Vênus, a conhecida deusa do amor, chega. Marte vem logo depois. À medida que você lê o próximo excerto, lembre-se que nos jogos na antiga Grécia, os atletas — todos homens — competiam nus. A homossexualidade era considerada boa e normal. O fato que o amigo de longa data de Lewis, Arthur Greeves, era um homossexual [5] pode ajudar a explicar por que Lewis acrescentou esses detalhes antes de apresentar Zeus.

"Os três deuses que já tinham se encontrado... representavam aqueles dois dos Sete Gêneros, que têm certa analogia com os sexos biológicos e podem, portanto, ser em alguma medida compreendidos pelos homens. Isso não seria assim com aqueles que estavam agora se preparando para descer. Esses também, sem dúvida, tinham seus gêneros, mas não temos pista alguma deles. Estas seriam energias mais poderosas: os antigos eldils... " [4, pág. 325].

"Subitamente um espírito maior veio... No andar de cima, seu poderoso feixe de luz tornou o Quarto Azul em uma chama de luzes... Reino, poder, pompa e cortesia festivas eram emitidos como as centelhas que saem de uma bigorna... Porquanto este era o grande Glund-Oyarsa, Reis dos Reis... conhecido entre os homens nos tempos antigos como Jove [também chamado Júpiter, pelo romanos, Zeus pelos gregos]... Então... Merlin recebeu o poder nele." [4, págs. 326-267] [tradução nossa; ênfase adicionada].

2. Uma Ética Global Para o Homem e a Natureza

Trabalhando de mãos dadas com a ONU, o Comitê Olímpico definiu um conjunto de objetivos e "regras universais" para o desenvolvimento humano e o comportamento coletivo. Entre eles estão incluídos:

Como a ONU e os líderes olímpicos, C. S. Lewis via uma necessidade por uma ética global. Treze anos depois de chamar a si mesmo de cristão, ele escreveu A Abolição do Homem, que apresenta o Tao chinês, não a Bíblia, como o padrão ético e moral para toda a humanidade. Simbolizada pelo Yin Yang, esse Tao seria o guia supremo para os valores e para a ação — incluindo a atitude do homem com relação ao meio ambiente. Ele substituiria a Bíblia como a autoridade final e o guia para as nossas vidas — e para o bem comum.

Considere estas afirmações em A Abolição do Homem, que Lewis — um fã de Charles Darwin e da evolução — referencia em Cristianismo Puro e Simples. Observe que, na mensagem de Lewis, esse Tao precede até mesmo o Criador:

"Os chineses também falam de uma grande coisa (a maior de todas as coisas) chamada de Tao. Ela é a realidade que está por trás de todos os predicados, o abismo que existia antes do próprio Criador. É a natureza... É o caminho que o universo segue, o Caminho em que as coisas perpetuamente emergem... no espaço e no tempo. É também o Caminho que todo homem deveria seguir em imitação daquela progressão cósmica e supercósmica, conformando todas as atividades com esse grande exemplo... A essa concepção em todas suas formas, ao mesmo tempo platônica, aristotélica, estóica, cristã, e oriental, daqui para frente, por facilidade, referenciarei simplesmente como 'o Tao'" [7, págs. 30, 32] [tradução nossa; ênfase adicionada].

"Não olhamos para as árvores como Dríadas ou como belos objetos quando as cortamos em feixes para lenha: o primeiro homem que fez isso deve ter sentido o preço agudamente... As estrelas perderam sua divindade à medida que a astronomia se desenvolveu, e o Deus Moribundo não tem lugar na agricultura química." [6, pág. 78] [referindo-se aos mitos antigos em que o deus-sol morria durante o solstício de inverno] Desse ponto de vista, a conquista da natureza aparece em uma nova luz. Reduzimos as coisas à mera natureza de modo a que possamos 'conquistá-las'." [7, pág. 79].

"Somente o Tao prova a lei humana comum de ação que pode estar por cima ao mesmo tempo dos governantes e dos governados... No próprio Tao, desde que permanecemos nele, encontramos a realidade concreta em que participar é ser verdadeiramente humano: a real vontade comum e a razão comum para a humanidade... Enquanto falamos de dentro do Tao, podemos falar do Homem ter poder sobre si mesmo em um sentido verdadeiramente análogo ao autocontrole individual. Mas no momento em que pisamos para fora e consideramos o Tao como um mero produto subjetivo, essa possibilidade desaparece." [7, págs. 81, 82].

Mas Deus diz: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos." [Isaías 55:8-9].

3. Artes e Entretenimento

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turim teve uma apresentação dramatizada do famoso quadro de Botticelli, "O Nascimento de Vênus". No quadro real, Vênus está nua. No palco olímpico, a modelo estava coberta modestamente por um tecido branco.

Botticelli pintou esse quadro para a poderosa família Médici (que teve dois papas). "Como eles, o artista aderia ao neoplatonismo: uma teoria esotérica, filosófica e literária que misturava o paganismo no cristianismo e professava uma união espiritual com Deus." [8].

C. S. Lewis, que não era um fã das galerias de arte, gostava de Botticelli. "Tomei a decisão desesperada de ir à Galeria Nacional, onde finalmente cheguei à conclusão que não tenho gosto pela pintura... A única coisa (além dos quadros) com a qual me preocupei muito foi o quadro de Botticelli, 'Marte e Vênus com os sátiros'..." [9] Botticelli retratou a Divina Comédia, de Dante, um longo e alegórico poema que descreve a jornada espiritual de Dante pelo Inferno, pelo Purgatório e pelo Paraíso antes de retornar à Terra. Cinco séculos mais tarde, Lewis apresentou um ensaio sobre esse poema diante da Sociedade Dante, em Oxford.

4. Paixão

Se você assistiu a cerimônia de abertura, viu um grupo de atores no palco se moverem na forma de um coração pulsante. Eles estavam retratando a paixão — a paixão dos corredores que levam a tocha olímpica, dos treinos, da competição, da busca pela unidade global...

A apresentação mais apaixonada naquela noite deve ter sido a ária da ópera Turandot, de Puccini, interpretada por Luciano Pavarotti. Porém, a música magnífica da Puccini não teria movido o coração de C. S. Lewis de forma tão dramática quanto faziam as óperas de Richard Wagner, especialmente O Anel dos Nibelungos. Ele ficava extasiado com os temas místicos e com a música dessa ópera. [10] Em seu livro Surprised by Joy, ele descreveu sua paixão:

"Durante este tempo, eu ainda não tinha ouvido uma nota sequer da música de Wagner, embora a forma das letras impressas do nome dele tinham se tornado um símbolo mágico para mim... Ouvi primeiro uma gravação de A Cavalgada das Valquírias... Para um menino já amalucado pelos mitos nórdicos e germânicos que estão subjacentes na obra de Wagner, a Cavalgada veio como um relâmpago e um trovão... Foi um novo tipo de prazer, se realmente 'prazer' é a palavra correta, em vez de transtorno, êxtase, assombro, 'um conflito de sensações sem nome." [pág. 75] [tradução nossa].

"Aprendemos no Livro de Orações a 'dar graças a Deus por Sua grande glória'... Cheguei muito mais perto de sentir isso pelos deuses nórdicos em quem eu não cria, do que eu já tinha alguma vez sentido pelo verdadeiro Deus enquanto eu cria. Algumas vezes, quase chego a pensar que fui enviado de volta aos falsos deuses ali para adquirir alguma capacidade para a adoração..." [pág. 77] [tradução nossa].

Mas Deus nos adverte: "Tu amas mais o mal do que o bem, e a mentira mais do que o falar a retidão." [Salmos 52:3] "Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos nos seus corações, e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?" [Ezequiel 14:3].

5. Imaginação

Todos no Estádio Olímpico aplaudiram quando Yoko Ono subiu ao pódio para fazer a apresentação de Imagine — a famosa canção de John Lennon sobre uma nova ordem mundial idealizada. Amada pelos aderentes da Nova Era, a canção zomba da promessa de Deus de um céu e nega a realidade do inferno. Em seguida, ela continua com algumas outras sugestões:

... Imagine que não existam países, não é difícil fazer isso.
Nada pelo que matar ou morrer, também não há mais religião...

Não há necessidade de cobiça ou fome, uma irmandade dos homens
Imagine todas as pessoas compartilhando o mundo inteiro...

A canção termina com a esperança que todos abraçarão essa visão, "para que o mundo viva como se fosse um".

Esses sonhos podem parecer nobres para aqueles que estão cegos para a realidade. Mas eles trazem as trevas, não a luz. Os mitos, as visões e sonhos do homem levam ao engano e ao controle, não à verdade e à liberdade. A unidade global proposta por Lennon somente pode ser estabelecida por meio de medidas totalitárias que incluem a modificação universal do comportamento, aprendizado continuado por toda a vida nos novos valores globais, contínua avaliação da obediência e a total perda da liberdade individual.

Na verdade, C. S. Lewis pôde prever essa horrenda mudança. Ele estava perto o suficiente da elite do sistema em Oxford para ouvir esses planos futuristas. Ele estava familiarizado com as estratégias de lavagem cerebral que estavam sendo desenvolvidas em laboratórios "científicos" do comportamento, como o Instituto Tavistock, em Londres. [11] Como um idealista, ele acreditava que uma busca universal pelo Tao evitaria essa tirania. Mas o sonho taoísta dele é tão enganoso quanto a canção Imagine, de John Lennon.

Tanto C. S. Lewis quanto John Lennon alimentaram a mudança para longe de um fundamento firme do fato e da verdade. Ambos solaparam a resistência ao objetivo do Comitê Olímpico por uma ética global — e ao objetivo da ONU de um mundo sem fronteiras com uma espiritualidade unificada. É fácil para os cristãos reconhecerem as falsas visões na canção de John Lennon, mas é difícil discernir a enganação nos livros famosos de Lewis — em parte porque aprendemos a esperar somente a verdade desse reverenciado escritor.

À medida que a transformação da igreja se acelera, precisamos estar alertas. Nossas mentes precisam estar em sintonia com Deus e com Sua Palavra, não com o mundo e suas visões tentadoras. Somente Deus pode nos dar a paz duradoura e a verdadeira unidade!

"Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade." [Colossenses 2:6-9].

Notas Finais

1. Protocolo da Cerimônia de Abertura em http://history1900s.about.com/library/weekly/aa081000a.htm

2. Roger Lancelyn Green, C. S. Lewis: A Biography, Revised Edition (Orlando, FL: Harcourt Inc., 1974), págs. 30, 274. (A primeira referência aponta para a página 62 em Surprised by Joy (http://www.crossroad.to/Excerpts/books/lewis/surprised.htm). Lewis expande esta visão na pág. 235: "Onde a religião alcançou sua verdadeira maturidade? Onde, se é que existe esse lugar, as indicações de todo o paganismo foram cumpridas?... O paganismo tinha sido somente a infância da religião. Onde foi que a coisa realmente cresceu? Existiam realmente somente duas respostas possíveis: ou no hinduísmo ou no cristianismo..." Então, ele descarta o hinduísmo e aponta para o cristianismo.).

3. Mais sobre a magia hermética no artigo DB022, "RPG e Ocultismo Popular", e em http://www.crossroad.to/Excerpts/books/lewis/inklings-williams.htm

4. C. S. Lewis, That Hideous Strength, http://www.crossroad.to/Excerpts/books/lewis/hideous-strength.htm (MacMillan Publishing Company, 1946).

5. Alan Jacobs, The Narnian: The Life and Imagination of C. S. Lewis (HarperCollins, 2005), pág. 52: "Ao longo dos anos, a amizade aumentou, diminuiu e aumentou novamente. Os dois podiam estar em desacordo durante anos, mas então se aproximavam novamente em mútua e profunda afeição. Eles não foram sempre bons um para com o outro; mesmo antes de se tornar um cristão, Jack veio a achar que ele e Arthur eram francos demais um para com o outro acerca de suas preferências e fantasias sexuais. (Arthur confessou sua homossexualidade a Jack — o que parece que não teve efeito algum na amizade entre eles — e Jack, em correspondências e conversas com Arthur, falava sobre fantasias sadomasoquistas: freqüentemente aparecem nas cartas referências às mulheres que ele gostaria de espancar e, durante certo tempo, ele assinou suas cartas 'Philomastix' — aquele que ama o chicote.) Mas somente seu irmão Warnie significava mais para Lewis, e foi parte por mais tempo de sua vida do que Arthur. Em 1963... o último ano da vida de Lewis — ele planejou uma viagem de férias na Irlanda com Arthur, mas sofreu um forte ataque cardíaco..."

6. http://www.torino2006.org/ENG/OlympicGames/bin/page/C_3_page_eng_58_paragraphs_paragrafo_2_attachments_allegato_0_object.pdf

7. C. S. Lewis, A Abolição do Homem, http://www.crossroad.to/Excerpts/books/lewis-abolition.htm, Rockefeller Center, NY: Touchstone, 1996 (publicado originalmente em 1944). Publicado em português pela Editora Martins Fontes, em http://www.martinsfontes.com.br.

8. Alessandro Botticelli, Italiamia, em http://www.italiamia.com/art_botticelli.html

9. Kathryn Lindskoog, Spring in Purgatory: Dante, Botticelli, C. S. Lewis, and a Lost Masterpiece, em http://www.lindentree.org/prima.html

10. Para mais informações, veja http://larryavisbrown.homestead.com/files/Ring/Ring0_intro.htm e http://larryavisbrown.homestead.com/files/Ring/Ring2_Valkyrie.htm: "Na saga islandesa de Volsunga, Sigismundo [filho do deus Odin] obtém sua espada da árvore, copula com sua irmã 'Signy' mas sem saber (pois ela estava usando um disfarce), e mata seu cruel marido, mas no fim ela morre com em um incêndio. Com outra mulher, Sigismundo tem 'Sigurd.' Sigismundo morre na batalha quando Odin esmaga sua espada..."

11. C. S. Lewis adverte freqüentemente contra esse processo totalitário em A Abolição do Homem; leia um excerto em http://www.crossroad.to/Excerpts/books/lewis-abolition.htm.



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Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

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Que Deus o abençoe.

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 28/2/2006
Revisão: V. D. M. — Campo Grande / MS e http://www.TextoExato.com
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