Um Laço Diabólico — Um Pecado Terrivel do Qual os Cristãos Precisam se Arrepender

Autor: Jeremy James, Irlanda, 10/11/2022.

Existem muitos versos na Palavra de Deus que, até mesmo isolados, entregam uma mensagem espiritual poderosa. Eles se destacam como pilares na expansão maravilhosa da santa Palavra de Deus. Sem dúvida, nossos leitores estão familiarizados com muitos desses versos e sabem o quão preciosos eles são na velha batalha contra as mentiras e o engodo.

O verso que desejamos examinar hoje é especialmente relevante à luz de tudo o que aconteceu na cena internacional nos três últimos anos:

"Se eu atender à iniquidade no meu coração, o SENHOR não me ouvirá." [Salmos 66:18].

Esta frase simples transmite aquilo que os verdadeiros fiéis cristãos reconhecerão como uma terrível verdade. Ela diz que existem circunstâncias em que Deus não dará ouvidos à nossa oração, em que Ele estará surdo às nossas súplicas, e seremos deixados sozinhos para nos defendermos.

O pensamento que Deus talvez não nos ouça — que nosso Pai Celestial possa estar surdo às nossas petições — é perturbador ao extremo. Isso deveria nos fazer sentir aversão à iniquidade e ao pecado em todas suas formas, e fazer tudo o que podermos para removê-los de nossas vidas, confessando-os a Deus e pedindo Seu perdão:

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." [1 João 1:9].

A Enormidade do Pecado

Há muito tempo que a igreja professa se esqueceu da enormidade do pecado e da grande ofensa que ele representa a um Deus tremendamente santo. Mais de cem anos atrás, os pregadores viam um sermão sobre esse tópico como um dos mais sublimes e desafiadores de suas vocações. Eles compreendiam o quão fundamental era uma verdadeira compreensão do pecado e da sua natureza. Eles sabiam como todo fiel cristão precisa adquirir uma compreensão bem fundamentada desse princípio para caminhar em conformidade com a vontade de Deus. Em seu papel pastoral, eles testemunhavam muitas vezes o desapontamento e a dor dos fiéis cristãos que tinham vivido durante anos sem reconhecer o mal causado pelos seus pecados.

Quando as pessoas eram informadas dessa falha, elas frequentemente protestavam, dizendo: "Mas Deus é fiel para perdoar e, além disso, meus pecados eram pequenos."

Nós nos esquecemos que Deus somente pode perdoar os pecados que confessamos. Aqueles que alimentamos em nosso peito adquirem vida própria, até mesmo aqueles que poderíamos considerar "pequenos". Não há pecado grande demais que não possa ser perdoado, mas não há pecado pequeno demais que, deixado por si mesmo, não possa causar mal. Se existir algum aspecto de nossas vidas que não levamos a Deus em oração, é muito provável por que não queremos que a luz brilhante de Sua justiça perfeita brilhe sobre ele.

O quão sagazes somos em nossa condição caída quando decidimos administrar nossos pecados e fingir que eles não existem.

Os Pecados da Igreja da Época de Laodiceia

A igreja laodiceiana está fazendo isso há mais de um ano. Os líderes dela raramente falam sobre o pecado e seus efeitos destrutivos por que qualquer análise edificante do que o pecado pode fazer somente atrairia atenção à própria indiferença e idolatria deles.

Nós somente vemos o pecado a partir de nossa própria perspectiva humana. Para compreendermos como é o pecado a partir do ponto de vista de Deus, precisamos estudar a Palavra de Deus. Uma das coisas mais importantes que aprendemos com a leitura da Bíblia — o que novamente é algo que não podemos aprender de outra forma — é a natureza corrosiva do pecado. A destrutividade do pecado é imensuravelmente maior do que qualquer coisa que poderíamos imaginar usando somente nossa compreensão limitada. Precisamos da Palavra de Deus para nos mostrar o quão danoso o pecado é na realidade.

O livro de Jeremias apresenta um exemplo admirável das etapas que seguimos para nos escondermos de nossos pecados. A cidade de Jerusalém tinha acabado de ser destruída pelos babilônios e um grande contingente de refugiados estava se dirigindo até o Egito, acompanhados (à força) por Jeremias e seu assistente Baruque. O profeta tinha dito a eles que o Senhor não queria que eles descessem até o Egito, mas que permanecessem na terra de Israel sob o domínio dos babilônios. Entretanto, a multidão fugida estava aterrorizada demais para colocar confiança nos invasores. O Egito era comercialmente próspero e politicamente estável e parecia oferecer um futuro muito mais promissor.

Jeremias e Baruque devem ter repetido esta mensagem inúmeras vezes, até o ponto em que o líder do grupo, Joanã, filho de Careá, convocou uma assembleia geral para tomar uma decisão definitiva. Joanã estava convencido que o Egito era, de longe, a melhor opção, apesar das certezas dadas por Jeremias que o povo não veria mal algum se permanecesse na terra de Israel.

Eles começaram fazendo seu pedido a Jeremias:

"Então chegaram todos os capitães dos exércitos, e Joanã, filho de Careá, e Jezanias, filho de Hosaías, e todo o povo, desde o menor até ao maior, e disseram a Jeremias, o profeta: Aceita agora a nossa súplica diante de ti, e roga ao SENHOR teu Deus, por nós e por todo este remanescente; porque de muitos restamos uns poucos, como nos vêem os teus olhos; para que o SENHOR teu Deus nos ensine o caminho por onde havemos de andar e aquilo que havemos de fazer." [Jeremias 42:2-3].

Mas, eles estavam mentindo. É difícil acreditar que alguém nessa situação poderia voltar-se para o Senhor e pedir direção, sabendo em seus corações que, se não obtivessem a resposta desejada, eles a ignorariam.

Dez Dias!

Sabemos que o Senhor estava grandemente insatisfeito com o comportamento deles, pois demorou dez dias para responder a Jeremias. Dez dias! Isto somente deveria ter dito a eles que suas verdadeiras intenções eram conhecidas e que eles deveriam se arrepender de sua obstinação e desobediência, ou correr o risco de enfrentar a retribuição divina.

A resposta, quando veio, foi imensamente graciosa. O texto completo pode ser encontrado em Jeremias 42:10-18. Eles foram informados que se permanecessem na terra de Israel, tudo iria bem com eles. Deus iria garantir que o rei de Babilônia não lhes faria mal, e permitira que eles plantassem, colhessem e prosperassem como antes. Mas, se insistissem em descer até o Egito, em uma vã tentativa de evitar conflitos e opressão, então aquilo que temiam — a fome e a espada — os alcançariam e somente alguns poucos no meio deles conseguiriam escapar.

Depois de entregar esta mensagem, Jeremias tentou argumentar com eles. Ele estava se dirigindo, não apenas aos líderes, mas a toda a congregação, desde o menor até ao maior:

"Falou o SENHOR acerca de vós, ó remanescente de Judá! Não entreis no Egito; tende por certo que hoje testifiquei contra vós. Porque vos enganastes a vós mesmos, pois me enviastes ao SENHOR vosso Deus, dizendo: Ora por nós ao SENHOR nosso Deus; e conforme tudo o que disser o SENHOR nosso Deus, declara-no-lo assim, e o faremos. E vo-lo tenho declarado hoje; mas não destes ouvidos à voz do SENHOR vosso Deus, em coisa alguma pela qual ele me enviou a vós. Agora, pois, sabei por certo que morrereis à espada, de fome e de peste no mesmo lugar onde desejais ir, para lá morardes." [Jeremias 42:19-22].

Existem pouquíssimas passagens como esta na Bíblia! Aqui, temos um profeta de Deus argumentando em uma assembleia geral com indivíduos de todas as camadas sociais, fazendo todo o possível para que eles dessem ouvidos ao conselho do Senhor. A situação estava crítica. As vidas deles estavam em risco e eles sabiam disso. Jeremias até os lembrou que eles tinham enganado a si mesmos quando pediram para ele levar a petição deles ao Senhor. Ele sabia que eles não tinham a intenção de retornar à terra de Israel e estavam esperando, talvez, receber a resposta que queriam.

"Todos os Homens Soberbos"

Os líderes, a quem a Palavra de Deus chama de "todos os homens soberbos", responderam de uma forma arrogante e com desconsideração:

"Então falaram Azarias, filho de Hosaías, e Joanã, filho de Careá, e todos os homens soberbos, dizendo a Jeremias: Tu dizes mentiras; o SENHOR nosso Deus não te enviou a dizer: Não entreis no Egito, para ali habitar; mas Baruque, filho de Nerias, te incita contra nós, para entregar-nos na mão dos caldeus, para nos matarem, ou para nos levarem cativos para Babilônia." [Jeremias 43:2-3].

Enquanto eles caminhavam até o Egito, a tensão dramática move-se para um nível totalmente novo. A maioria das expressões de arrogância e desobediência que encontramos em outras partes da Bíblia saem das bocas dos líderes e pessoas em posições de autoridade. A população geral poderá murmurar de tempos em tempos, mas a resistência principal vem do alto escalão. Mas, isso não é o que acontece quando eles chegam a Tafnes. Em vez disso, vemos os menores do povo dando as mãos, por assim dizer, e opondo-se ao Senhor. Embora raramente mencionada em sermões e mensagens pastorais, esta cena é uma das mais chocantes na Palavra de Deus.

Jeremias anuncia o destino que o Senhor decretou para eles. Quando em Judá, eles tinham persistido em queimar incenso para outros deuses (demônios) e em fazer "esta coisa abominável que eu detesto", apesar de todas as advertências feitas pelos profetas de Deus. Eles agora tinham a intenção de queimar incenso para outros deuses na terra do Egito, desse modo tornando-se, aos olhos de Deus, "uma maldição e um opróbrio entre todas as nações da terra."

Neste ponto eles explodem:

"Então responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a deuses estranhos, e todas as mulheres que estavam presentes em grande multidão, como também todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros, dizendo: Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do SENHOR, não obedeceremos a ti; mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus, e oferecendo-lhe libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão, e andávamos alegres, e não víamos mal algum. Mas desde que cessamos de queimar incenso à rainha dos céus, e de lhe oferecer libações, tivemos falta de tudo, e fomos consumidos pela espada e pela fome. E quando nós queimávamos incenso à rainha dos céus, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos, para a adorar, e oferecemos-lhe libações sem nossos maridos?" [Jeremias 44:15-19].

Eles estavam, na verdade, argumentando com Deus! Eles protestam descaradamente que, quando queimavam incenso à rainha dos céus — uma deusa pagã, provavelmente Astarte/Astarote — tudo ia bem com eles! Eles simplesmente não aceitavam aquilo que o Senhor disse para eles! E isto veio, não dos líderes e capitães, mas do povo comum, maridos e mulheres juntos!

Aquelas pessoas não aceitavam que tinham pecado. Aos seus próprios olhos, suas mãos estavam limpas. Eles rejeitavam profundamente a noção que Deus tinha o direito de julgá-los, ou que eles tinham uma lição a aprender com a grande calamidade que caiu sobre o reino de Judá.

As mesmas pessoas hoje formam a maior parte do número de membros da Igreja de Laodiceia. Elas, também, não têm pecado aos seus próprios olhos, também assumiram como algo certo as bênçãos fartas de Deus, e também tinham deixado de reconhecer e se alegrar no Senhor como o único doador dessas bênçãos.

Isto era evidente muito antes da assim chamada "epidemia da Covid" acontecer, mas este evento singular, com tudo o que ele envolveu, fez brilhar uma luz brilhante sobre a hipocrisia grosseira que aflige a igreja institucional.

"A Aceitação e Promoção da Narrativa Oficial"

Recebi um duro lembrete disso quando ouvi recentemente uma palestra proferida por um pastor da Irlanda do Norte em uma conferência sobre o tema. "A Aceitação e Promoção da Narrativa Oficial da Covid-19 pela Maior Parte da Igreja Professa: Por Quê?"

Graças a Deus ainda existem pastores como Luke Barker, que podem ver a necessidade urgente de fazer essa pergunta! A apresentação dele pode ser encontrada em Odysse:

https://odysee.com/@HealthandTruth:8/state-of-the-nation-session-1:8 (A conferência ocorreu em Belfast, em 17/9/2022.)

Durante seu discurso, ele se referiu à uma solicitação via Lei de Liberdade de Informação, para obter detalhes de encontros formais entre os representantes do governo e líderes eclesiásticos a respeito da assim chamada pandemia da Covid. Esses encontros, que nunca deveriam ter ocorrido, tiveram o objetivo de garantir que "a narrativa oficial da Covid-19" fosse aceita e endossada por todas as igrejas e instituições religiosas em toda a Irlanda do Norte.

Os líderes envolvidos nunca revelaram para suas congregações que essas reuniões tinham acontecido!

Embora as minutas oficiais estivessem grandemente editadas — por que? — elas mostram que a igreja na Irlanda do Norte estava totalmente cúmplice com esse programa de controle social planejado pelo Estado. O pastor Barker listou as várias denominações e organizações religiosas que participaram dessas reuniões secretas:

As reuniões também tiveram a participação de representantes da Igreja Católica Romana, da Igreja Mórmon, da comunidade judaica, da Fé Bahaí, dos quacres, bem como das comunidades islâmica e hindu na Irlanda do Norte.

Nossos comentários estão relacionados somente com as igrejas cristãs bíblicas, nenhuma das quais deveria ter participado dessas reuniões sigilosas e coercitivas.

César Tomou o Controle

A Irlanda do Norte está infestada com afiliações maçônicas. Infelizmente, poucos pastores ou pregadores censuram publicamente o poder exercido por organizações religiosas como os maçons, a Ordem de Orange ou a Black Preceptory. Isto somente é marca de um abjeto fracasso, mas é um fracasso comum em comunidades em toda a Europa e Américas. Encontros secretos similares muito provavelmente ocorreram em todos os países ocidentais, estabelecendo um forte controle sobre o debate cristão livre e tornando extremamente difícl para os fiéis cristãos interessados receberem respostas corretas e sensatas para questões bíblicas válidas sobre a política do governo.

Quando o programa da Covid começou, César entrou na igreja e os líderes "cristãos" enganosos traíram suas congregações. A Palavra de Deus foi colocada de lado e séculos de prática cristã estabelecida foi tripudiada pelo governo por ordem da Organização Mundial de Saúde e de seus mandarins marxistas.

Até tornou-se "não cristão" questionar o que o governo estava fazendo, ou inquirir a respeito da lógica que está por trás de suas regulações opressivas. A conformidade cega tornou-se uma forma de justiça. Os presbíteros e anciãos das igrejas, que deveriam ter convocado reuniões para discutir as medidas radicais que estavam sendo impostas, tornaram-se um conduíte poderoso para a propaganda do governo. Nem uma dessas pessoas treme diante da Palavra de Deus, porém a maioria delas tremeu diante dos decretos assinados por autoridades ateístas do governo, comentaristas da mídia e impostores médicos.

Em resumo, Satanás tomou o controle da liderança de nossas igrejas. A verdadeira liderança cristã e o discernimento bíblico sóbrio era quase impossível de encontrar. Até mesmo aqueles que tinham frequentado a igreja durante décadas, ou que cresceram em um lar cristão, estavam preparados para ignorar a Palavra de Deus ou considerá-la como irrelevante, porém eles considerariam como verdade qualquer bobagem ou afirmações não comprovadas que o governo anunciasse.

Uma Inacreditável Ladainha de Pecados

Uma descrição minuciosa da pecaminosidade de tudo o que a igreja professa fez, ou deixou de fazer, durante este período está além da abrangência deste ensaio. Somente podemos delinear em termos gerais os tipos de desobediências e de ignorância intencional que vieram a tipificar a atitude e comportamento dos líderes e membros das igrejas neste tempo.

Não tentaremos classificar o que aconteceu em uma escala de iniquidade, mas meramente delinearemos alguns dos muitos modos como a Palavra de Deus foi colocada de lado. Será por conta do leitor decidir se essas observações são válidas ou não, e a extensão em que as várias partes envolvidas entristeceram o Espírito Santo.

Ao considerar as evidências, tenha em mente que este exercício não tem o propósito de envergonhar ninguém, mas incentivar uma reflexão profunda a respeito da magnitude daquilo que ocorreu nos três últimos anos. Se grandes pecados foram cometidos — e eles foram, como mostraremos em breve — então todos que foram participantes dessas horríveis violações da Palavra de Deus precisarão vir em verdadeiro arrependimento e confessar suas transgressões diante do Todo-poderoso.

1. Servindo a Satanás, o governo disse: Não adorem a Deus!

Fechem as portas, não se reúnam, permaneçam em casa e olhem para a tela de seus computadores. Esta é a nova forma de adoração! Comportem-se como se vocês estivessem obedecendo à Palavra de Deus e finjam que, olhando fixamente para a tela de um computador, vocês estão dando honra a Deus. Coloquem de lado dois mil anos de obediência cristã e substituam isso com ciber-louvores sintéticos! Esqueçam os milhares de mártires que derramaram seu sangue para que as gerações seguintes pudessem se reunir e adorar sem temor de perseguição por parte do Estado e do preconceito religioso. Ajoelhem-se diante dos decretos dos marxistas e maçons que daqui para frente dirão como e quando vocês podem adorar.

Mas o que poderíamos ter feito, eles perguntam? Que tal uma reunião em um local público, como em um parque ou uma quadra esportiva, ou realizando um serviço cristão tradicional? Ah, não, o que as pessoas iriam dizer? Quem esses cristãos pensam que são, ficando a uma distância segura um do outro em um campo e cantando louvores a Deus? Eles estão colocando uma cidade inteira em risco e permitindo que uma grande praga se propague por todo o país!

Que grande bobagem!

2. Servindo a Satanás, o governo disse: Não comemorem o Calvário!

Mais mentiras imundas são apresentadas pelos enganadores marxistas. Mesmo se uma praga mortal estivesse ocorrendo, ainda temos o direito de comer e de beber. Ainda temos o direito de ficar perto de pelo menos uma outra pessoa. E, se esse for o caso, então AINDA podemos comemorar aquilo que Jesus alcançou a nosso favor no Calvário.

Deixemos os marxistas e maçons cuspirem seu fel — mas nem por um momento iremos acreditar em suas mentiras. Essas pessoas odeiam a Cristo e desprezam a verdadeira adoração cristã. Eles refestelam-se com o mal que estão causando à comunidade cristã.

3. Servindo a Satanás, o governo disse: Não evangelizem!

Novamente, precisamos nos lembrar os incontáveis milhares de mártires que morreram pelo Evangelho de Cristo. Durante dois mil anos tivemos o direito — e o dever! — de compartilhar as boas novas da salvação. Quando governantes totalitários e seus servidores sadistas se colocaram no caminho, os líderes cristãos se opuseram a eles. Sim, opuseram-se a eles! Imagine isso. Imagine um tempo em que os líderes cristãos realmente estimavam tanto o Evangelho que o pregavam por toda a parte, custasse o que custasse.

Subitamente, tornou-se ilegal ficar parado na rua com folhetos nas mãos e manter uma conversa com uma pessoa interessada em ouvir! Algum de nossos presbíteros e anciãos se atreveram a questionar essa loucura? Os cristãos professos de toda a parte realmente acreditam que falando de Cristo eles colocariam em risco a vida de outra pessoa? Uma alma perdida é estimada em tão pouco valor que aquela pessoa poderia ser solicitada a esperar por um tempo mais apropriado para ouvir o Evangelho!

Isto é doentio.

4. Servindo a Satanás, o governo disse: Não cantem hinos sem usar máscaras!

Quando os cristãos finalmente receberam a aprovação de seus líderes maçônicos para se reunir novamente em um edifício de igreja, eles foram informados que deveriam usar máscaras, esfregar álcool-gel nas mãos e manter-se afastados a um metro e meio uns dos outros. E, como cachorrinhos Poodle amestrados, eles fizeram conforme foram instruídos!

Isto deveria ser inacreditável, mas aconteceu quase em toda a parte. Jesus disse que, quando colocamos nossa mão no arado, não devemos olhar para trás. Qualquer um que faz isso não é digno do reino dos céus (Lucas 9:62). Podemos perguntar quantos desses imitadores escravizados da rotina do circo de Satanás são dignos do reino dos céus?

5. Servindo a Satanás, o governo disse: Não consolem os moribundos!

Como é possível que esse desprezo pervertido pelo próximo seja considerado aceitável? Uma pessoa idosa, já atemorizada pela conduta do estamento médico, é privada da companhia de seus familiares queridos em seus dias finais de vida. Somente uma corja de psicopatas poderia criar uma lei assim, porém uma indiferença fria e não cristã em toda a sociedade é necessária para colocar isso em prática. Infelizmente, a igreja não viu nada de errado nisso. Ela não disse nada e fez conforme os psicopatas decretaram.

Abandonar os pais dessa maneira é realmente um grande pecado aos olhos de Deus! O fedor chega até o céus! Como alguém que professa ser um fiel cristão pode dar aprovação tácita a essa lei, ou permanecer calado enquanto ela entra em vigor, é algo impossível de compreender.

Assim é o coração duro e frio da igreja de Laodiceia.

6. Servindo a Satanás, o governo disse: Não trabalhem, não viajem, não participem de encontros ou de reuniões!

Os cristãos procurarão em vão uma única passagem na Palavra de Deus que apoie, mesmo que vagamente, essa regulação draconiana. Pessoas saudáveis não podem ser colocadas em quarentena como se fossem um risco para a saúde! A ideia é totalmente absurda. Todavia, os líderes cristãos desconsideriaram a ausência de qualquer suporte bíblico para esse decreto totalitário. Eles também desconsideraram as incontáveis passagens que mostram que a vida normal pode continuar em tempos de pressão social.

Sabemos, por meio da solicitação via Lei de Liberdade de Informações à qual o pastor Barker se refere, que os líderes cristãos JÁ tinham feito um compromisso com o governo. Eles JÁ tinham traído suas congregações e virado suas costas para a Palavra de Deus. O que a Escritura diz era irrelevante.

Considere Miquéias 6:8, que resume nossa caminhada cristã em termos muito simples: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?"

Tiago 1:27 é igualmente claro: "A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo."

Os líderes da igreja permitiram que o governo redefinisse o significado de "misericórdia"! Eles ignoraram o que a Bíblia diz sobre misericórdia e dançaram de acordo com a música tocada pelos marxistas.

Misericórdia significa, no mínimo, visitar aqueles que estão aflitos e aliviar o sofrimento deles. Isso também significa NÃO permitir que aqueles que estão perto da morte passem seus últimos dias sozinhos.

Quando a igreja aceita a definição de misericórdia do livro-texto marxista, é por que já abandonou a Palavra de Deus.

7. Servindo a Satanás, o governo disse: Tomem as vacinas experimentais!

De acordo com o Código de Nuremberg, se um médico aplicar uma vacina experimental em uma mulher grávida, ele é culpado de um crime sério e precisa ter seu diploma cassado. Os presbíteros e anciãos em todas nossas igrejas sabiam que a assim chamada "vacina" era experimental e que não tinham sido testadas em animais. Todavia, eles aprovaram o uso amplo entre os fiéis cristãos e, em muitos casos, endossaram a alegada segurança e sua alegada eficácia. Ao fazerem isso, eles ignoraram as muitas passagens na Escritura que nos orientam a sermos prudentes ao decidirmos seguir um caminho que não podemos reverter, ou cujos efeitos não podem ser desfeitos. Por exemplo:

"O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos." [Provérbios 14:15].

"O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando." [Provérbios 22:3].

Hoje, eles estão até ficando inertes e permitindo que o governo injete essas vacinas sinistras nas criancinhas. Eles não têm ideia de quais efeitos esses estranhos novos produtos farmacêuticos poderão ter na biologia humana, porém continuam a ignorar as crescentes evidências — tanto oficiais quanto anedotárias — que indicam claramente que esses produtos tem um sério efeito adverso em muitas pessoas que recebem a dose. Eles também ignoram os muitos apelos de cientistas respeitáveis e profissionais da área médica que pedem a urgente supensão da aplicação dessas supostas vacinas, até que a segurança delas possa ser responsavelmente determinada por investigadores independentes. Até agora, todos os dados científicos e clínicos relacionados com a segurança e eficácia dessas vacinas foram fornecidas unicamente pelas companhias farmacêuticas que fabricam esses produtos e auferem lucros exorbitantes com a ampla distribuição deles.

Uma igreja que permanece calada enquanto um escândalo como este continua a se desdobrar é uma instituição imersa na desobediência e no pecado.

Conclusão

Francamente, poderíamos continuar mais e mais. Os pecados cometidos pela igreja institucional nos três últimos anos, aproximadamente, todos relacionados com a assim chamada pandemia da Covid, são legião. É atemorizador considerar o quanto ela fracassou e — nosso propósito fundamental ao escrever este ensaio — quão pouca de sua própria desobediência e iniquidade ela está preparada para admitir.

Todos nós pecamos, mas oramos diariamente para termos uma compreensão do nosso pecado e, tendo feito isso, pedimos perdão ao Senhor. O arrependimento está no centro da vida cristã:

"Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." [Provérbios 24:16].

Infelizmente, escorregamos para dentro de um laço espiritual mortal quando nos recusamos a reconhecer nossos pecados e a confessá-los diante de Deus. Os líderes da igreja de Laodiceia, junto com a maior parte de suas congregações, estão mantidos firmemente nesse laço. Existem provavelmente muitas razões por que Satanás lançou a armadilha da Covid, mas a principal delas, não temos dúvida, é o mal que isso causa à oração cristã. Como disse o salmista:

"Se eu atender à iniquidade no meu coração, o SENHOR não me ouvirá." [Salmos 66:18].

Quando a agitação social na terra aumentar e os cristãos nominais em toda a parte voltarem-se para Deus em oração fervorosa e de todo o coração, implorando para Ele blindá-los e protegê-los, muitos descobrirão — para seu horror e espanto — que suas orações não são ouvidas.

A igreja hoje é exatamente como o remanescente dos israelitas em Tafnes, em pé e de mãos dadas, em desafio contra Deus. Eles proclamaram que sabiam o que precisava ser feito, sem referência alguma à Palavra de Deus, ou ao apelo do profeta Jeremias. Eles iriam para o Egito e isto era o que eles achavam que deveriam fazer.

Bem, é assim que a igreja institucional está caminhando hoje, cada vez mais para dentro das trevas profundas do domínio do Faraó.

A não ser que esses pecados terríveis sejam confessados e a igreja como uma instituição venha diante de Deus em um espírito de verdadeiro arrependimento, ela se tornará um alvo fácil para Satanás.

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Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 24/11/2022
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/Apocalipse/arrependimento.asp