Autor: Jeremy James, Irlanda, 26/10/2024.
Normalmente, as pessoas deixam as questões de importância histórica para os eruditos envolvidos na área relevante de especialização. Muito do mesmo pode ser dito a respeito da história antiga, onde artefatos arqueológicos e evidências dispersas ou incompletas precisam ser juntadas, pedaço por pedaço, por uma equipe experiente para estabelecer uma narrativa coerente. Ao fazerem isto, os especialistas precisam necessariamente fazer suposições que afetam suas conclusões. Se as descobertas deles encontrarem aceitação geral, elas se solidificam ao longo do tempo para se tornarem a narrativa oficial.
Os historiadores detestam serem contraditados e mostram sinais de desconforto quando suas suposições são desafiadas. Entretanto, os eventos nos últimos 100 anos, ou perto disto, mostram que esses historiadores são frequentemente colocados em cargos influentes por que a versão deles dos eventos passados, e a interpretação do modo como esses eventos se desdobraram são mais politicamente aceitáveis ou convenientes. Como a história é escrita pelos vencedores, eles precisam contratar o tipo certo de historiador. Isto é particularmente verdade quando fatos impalatáveis sobre o Estamento de poder precisam ser suprimidos. O público ficaria angustiado se descobrisse o quão sagazes e enganosos seus líderes realmente são.
Falamos sobre este nível de enganação em muitos de nossos ensaios anteriores e mostramos como isto continua a piorar. Isto não irá mudar até que Jesus de Nazaré retorne a este mundo e estabeleça o longamente aguardado reinado de justiça do Cristo ungido.
Enquanto isto, cabe a cada um de nós expor as grandes mentiras que mantêm as massas na escuridão e blasfemam das verdades que os profetas do Velho Testamento os profetas de Israel revelaram para a humanidade.
A Religião de Mistérios da Babilônia
Em muitos de nosssos ensaios, tentamos mostrar que a religião da antiga Babilônia é praticada de forma ativa hoje, especialmente pela rica e poderosa liderança da maquinação que controla os assuntos deste mundo. O Maligno disfarça esse ensino antigo em uma variedade de formas e consegue atrair os incautos para sua rede, privando-os de ouvir a verdade do Evangelho.
Como mostramos, o sistema dele inclui a instalação de monumentos idólatras, tanto para honrar a si mesmo e para blasfemar de Deus. Em um estudo anterior (número 56) fizemos uma análise em profundidade do modo como isto foi usado pelas sociedades secretas para transformar a cidade de Londres, no Reino Unido, em uma moderna "Cidade do Sol", similar a Heliópolis no antigo Egito, onde o sol era adorado como um substituto de Lúcifer, o assim chamado anjo de luz. Veja o ensaio "Babylonian London, Nimrod,and the Secret War Against God") (não traduzido).
O mesmo sistema presta homenagem a esse ser sobrenatural "projetando" seus supostos raios de luz por meio do cuidadoso alinhamento de monumentos erigidos em sua honra. Como este é um aspecto central do paganismo, isto é conhecido somente por aqueles que foram "iniciados" nos assim chamados mistérios.
A pessoa mediana não sabe coisa alguma a respeito disto, exceto, talvez, por meio da prática chinesa do Feng-shui, em que objetos no interior de uma casa, ou em um bairro, são dispostos de um determinado modo a maximizar o fluxo do "Qi" (ou "Chi"). Conhecido como Geomancia, o posicionamento correto dos "objetos sagrados", isto é, objetos dedicados de algum modo a Lúcifer aumenta, os praticantes acreditam, o fluxo de energia benéfica, ou Prana, em um local.
Obeliscos e Pedras Erguidas
O objeto idólatra associado mais de perto com Lúcifer é o obelisco. Uma pedra erguida serve ao mesmo propósito. Eles são definidos como Asherim na Bíblia e condenados em termos incisivos. O Senhor Deus abomina esses objetos e exorta os homens a fugirem de qualquer atividade que os utilizem. O homem se prejudicou grandemente ao longo dos séculos ao se voltar para os Asherim em busca de conforto espiritual. A advertência de Deus tem o propósito de nos proteger. Ele quer que compreendamos os perigos que enfrentaremos se nos voltarmos para o sobrenatural em busca de benefícios materiais. Somente Deus é soberano e somente Deus atende e satisfaz nossas necessidades. Precisamos dirigir todas nossas petições a Ele e somente a Ele!
A religião de Babilônia tenta levar a humanidade para outra direção. Pedras erguidas consagradas são reverenciadas desde os tempos antigos como um portal para uma dimensão oculta. Elas eram frequentemente colocadas em um círculo, ou em um bosque de árvores dispostas em um círculo, para significar a combinação dos princípios masculino e feminino. Essa combinação de opostos e mistura de gêneros é característica de muitas práticas ocultistas.
O paganismo estava bem estabelecido na Irlanda antes da chegada de São Patrício no ano 432. Existem evidências que muitos dos fortes circulares que são encontrados hoje em grande número em toda a ilha foram construídos antes do Cristianismo chegar. Muitos mais foram construídos depois, o que mostra que o paganismo ainda florescia na Irlanda muito após o quinto século.
Os arqueólogos argumentam tradicionalmente que os fortes circulares foram construídos principalmente para fins defensivos e não tinham função cerimonial. Esta visão tornou-se mais maleável em anos recentes e os historiadores agora admitem que o papel cerimonial dessas estruturas pode ter sido subestimado. Entretanto, devido à ausência de registros escritos, isto permanece uma questão de conjetura.
Por Que os Fortes Circulares Têm um Propósito Religioso?
A Wikipedia descreve os fortes circulares da seguinte forma:
"Os fortes circulares são pequenos assentamentos fortificados de forma circular, construídos durante a Idade do Bronze, Idade do Ferro e início da Idade Média, até perto do ano 1000. Eles são encontrados na Europa Setentrional, especialmente na Irlanda. Existem fortes circulares de muitos tamanhos diferentes e eles podem ser de pedra ou de tijolos. Os fortes circulares de tijolos eram caracterizados por uma fortificação circular, um fosso frequentemente com uma paliçada de madeira maciça ou um muro. Tanto os fortes circulares de pedras e de tijolos geralmente tinham pelo menos uma construção em seu interior."
Não é nosso propósito neste ensaio refutar a visão tradicional, mas mostrar que ela não leva em conta adequadamente o significado religioso de outras estruturas similares nos tempos antigos, notavelmente os bosques Asherim que a Bíblia confirma que eram comuns no Oriente Médio. Deve ser lembrado que os primeiros habitantes da antiga Irlanda vieram do Oriente Médio e teriam, naturalmente, trazido suas práticas cerimoniais com eles. Na verdade, é claramente uma negligência dos arqueólogos desconsiderarem o aspecto religioso dessas estruturas e focar principalmente nas explicações agrícolas e defensivas. Eles insistem em fazer isso mesmo quando muitos especialistas admitem que a alegada contribuição dos fortes circulares para a agricultura e propósitos defensivos é em grande parte especulativa. Por exemplo, nem uma das duas explicações pode esclarecer a concentração de fortes circulares em algumas áreas e a ausência em outras regiões igualmente férteis do mesmo condado.
Iremos agora oferecer evidências tangíveis e verificáveis que os fortes circulares na antiga Irlanda tinham um propósito religioso ou místico e, com toda a probabilidade, que esta foi a principal razão para a construção deles. Embora muitos desses fortes possam ter sido colocados para outros usos pelas gerações posteriores, o propósito original deles era religioso.
Nas três páginas seguintes, apresentamos as coordenadas de 15 "linhas" formadas pelos conjuntos de Asherim (fortes circulares) no condado Clare, no oeste da Irlanda. Todos eles se originam no mesmo ponto (o forte circular) localizado em Caherblonick) e se estendem como raios pelo condado.
Quinze "Linhas" no Forte Circular do Arranjo de Caherblonick, no Condado Clare
Cada conjunto de fortes circulares na Tabela abaixo inclui o forte circular de Caberblonick na posição do topo e dois outros fortes circulares em perfeito alinhamento com ele (daí o termo "linhas"), O código oficial de referência OSI para cada forte circular é mostrado, junto com suas coordenadas geográficas. Todos os fortes circulares são visíveis no Google Earth (usando as corredenadas) e o alinhamento deles pode ser estabelecido usando a régua do Google Earth. O alinhamento exato de cada conjunto também pode ser testado inserindo as coordenadas para cada conjunto dos três no ChatGPT (um recurso que utiliza Inteligência Artificial) e solicitando confirmação. Todos os alinhamentos e medições foram tirados do centro de cada forte circular.
Um padrão como este requer cuidadoso planejamento e medições precisas. Isto não poderia ter surgido por acaso, embora os céticos provavelmente afirmarão o contrário. Permitiremos que nossos leitores decidam por si mesmos.
Alguns perguntarão, justificadamente, como os alinhamentos foram obtidos usando a tecnologia primitiva e limitada disponível mais de mil anos atrás. Afinal, teríamos dificuldade hoje em obter três pontos para se alinhar perfeitamente em uma distância média de 38 quilômetros sem o uso de um sistema de GPS. Somente podemos especular como isto foi alcançado. Uma técnica física parece altamente improvável. À luz disto, e tendo consideração ao princípio geomântico em que o padrão está baseado, estamos justificados em perguntar se a casta sacerdotal dos druidas consultou, presumivelmente, seus espíritos-guias e construiu somente nos locais que eles indicaram? Se este foi o caso, então a dimensão "religiosa" torna-se ainda mais pronunciada. Os sacerdotes pagãos estavam instalando uma rede idólatra em todo o interior do país, que os próprios espíritos-guias tinham planejado.
Este pode ter sido um dos métodos que Satanás usou, tanto nos tempos pré-cristãos e também depois, para reivindicar a utoridade ou soberania sobre a terra. Ao fazer isto, ele estava também colocando a população local sob seu encantamento. A rede pode ser uma parte constituinte do "véu" que Satanás estendeu sobre todas as nações, um véu que Jesus Cristo irá destruir totalmente quando retornar como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores:
"E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem." [Isaías 25:7].
A Pedra Levantada e o Pilar de Madeira
De modo a se conformar plenamente com o paradigma babilônio, os fortes circulares, ou áreas fechadas circulares, precisavam ter um pilar levantado, como uma pedra erguida em seu centro. Não estamos cientes de qualquer evidência arqueológica que apoie essa hipótese, mas isto certamente merece ser investigado pelos especialistas. É possível que um poste-totem, ou um pilar de madeira, fosse usado, porém não restaram ruínas arqueológicas. A Palavra de Deus refere-se ao antigo costume de selecionar e derrubar uma árvore adequada, enfeitar o tronco dela com prata e ouro e depois instalar esse tronco em um local escolhido para adoração pública:
"Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem." [Jeremias 10:2-5].
Como adverte a Palavra de Deus, não devemos aprender "o caminho dos gentios", o que significa que não devemos nos deixar persuadir por esta filosofia pagã. O sistema real de idolatria que eles usavam é descrito nesta passagem, o que é incomum na Palavra de Deus. Isto provavelmente foi feito para que os justos não tenham absolutamente desculpa alguma. O sistema pagão era antigo e univeral e, provavelmente, iria persistir por muito tempo no futuro, de modo que uma advertência em alta voz foi feita.
O Senhor Deus também pede que não tenhamos medo desses postes-ídolos, ou Asherim. Eles não podem fazer bem nem mal. O homem comum foi ensiando a respeitar esses ídolos pagãos e a imaginar que eles possuem algum tipo de poder sobrenatural. Por um lado, isto os tornava mais atraentes e, por outro, menos prováveis de serem danificados ou vandalizados. Uma razão por que os fortes circulares da Irlanda permaneceram intactos por tanto tempo é a crença comum que qualquer um que mexesse com eles incorreria na ira das fadas. Isto explica por que eles são mais geralmente conhecidos como "fortes das fadas", ou "moradas das fadas". Claramente, muitas pessoas do interior compreendiam a conexão entre essas estruturas e os poderes das trevas.
Conclusão
O mundo está agora em pé na beira de um precipício. Os adoradores de Baal estabelecram um domínio sobre a humanidade e estão no ponto de iniciar uma conflagração, a partir da qual eles planejam criar uma Nova Ordem Mundial. Ao fazerem isto, eles pretendem atrair o maior número possível de pessoas para dentro de seu sistema anticristão de crenças. Exatamente como a idolatria foi usada para enganar e aprisionar as mentes dos homens por tempo imemorial, ela será usada novamente com desejo de vingança no fim dos tempos para enlaçar um grande segmento da humanidade e amarrá-lo a Satanás.
"Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus." [Levítico 26:1].
Quando Gideão derrubou o altar no bosque de Baal, que pertencia ao seu pai, ele colocou seu pai em liberdade e os olhos dele foram abertos. Quando os moradores locais enfurecidos vieram até ele, exigindo o samgue de seu filho, ele riu e disse, efetivamente, que se Baal era um ser tão poderoso, que ele mesmo lidasse com Gideão!
A idolatria é uma ameaça tão grande hoje quanto era dois mil anos atrás. Os ´idolos podem ter mudado, mas a capacidade deles de nos amarrar espiritualmente não mudou! Para muitos, o Cosmos é agora seu deus, o reino multidimensional e transcendental dos místicos e astrofísicos. Os ídolos são mil falsas ideias e imagens implantadas, que alimentam esta visão "cósmica" e levam os homens a acreditar que eles não necessitam de Deus.
Parece que Jesus Cristo estava se referindo a esta forma moderna de idolatria quando, em suas palavras à Igreja de Laodiceia, no livro do Apocalipse, disse: "Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu." [Apocalipse 3:17].
O apóstolo João finalizou sua maravilhosa Primeira Epístola com uma palavra de advertência similar:
"Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém." [João 5:21].
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Autor: Jeremy James, artigo 403 em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 24/12/2024
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/Apocalipse/irlanda-8.htm