Odiar os Judeus?

Você deve estar brincando!

Fico realmente transtornado quando ouço ou leio comentários claramente antissemitas, especialmente quando são feitos por cristãos professos. Este tipo de ignorância é indesculpável, porque essas pessoas não podem achar um fragmento de justificação nas Escrituras.

Historicamente, o antissemitismo dentro da igreja primitiva brotou da convicção que todos os judeus eram culpados pela crucificação de Jesus Cristo. Mas embora Deus considere a nação de Israel responsável por rejeitar o seu Messias, individualmente os judeus hoje não são mais nem menos culpados daquele crime do que o resto de nós! Todos os seres humanos nascem espiritualmente rebeldes contra Deus e a possibilidade de salvação para qualquer um de nós — judeu ou gentio — fez o sacrifício vicário de Jesus Cristo necessário. Portanto, tentar colocar a culpa nos judeus é totalmente injustificável e os cristãos que estudam suas Bíblias deveriam conhecer os seguintes versos:

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego." [Romanos 1:16; ênfase adicionada].

"Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego." [Romanos 2:10; ênfase adicionada].

"Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo: Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma? Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal. Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça." [Romanos 11:1-5; ênfase adicionada].

"E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!" [Romanos 11:12; ênfase adicionada].

O livro do Apocalipse diz que o Senhor Jesus Cristo retornará e instituirá Seu reino na terra e reinará durante mil anos. A capital será a cidade de Jerusalém e as doze tribos de Israel formarão o núcleo de todas as pessoas em todo o mundo que estão destinadas a desfrutarem os benefícios maravilhosos de viverem debaixo de uma teocracia — a forma absolutamente perfeita de governo no qual o Filho de Deus regerá o mundo como um amável e benevolente soberano — e no qual aqueles que reinarão com Ele (a igreja, formada por judeus e gentios, mas que naquele momento estará glorificada muito além das distinções humanas) não mostrarão nenhuma tolerância pelos malfeitores. Operando debaixo da direção de Jesus Cristo, eles pastorearão as nações justa e rigorosamente (daí o símbolo da "vara de ferro"):

"E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai." [Apocalipse 2:26,27; ênfase adicionada].

Entretanto, o mundo menospreza a simples menção que os judeus desfrutarão de tal proeminência e o antissemitismo está, provavelmente, mais difundido agora do que no passado — digo isto levando em conta quantos judeus já sofreram perseguição. Mas o que muitos não entendem é que isto começou muito tempo antes da crucificação de Jesus Cristo!

Satanás sabia que o Messias viria da descendência de Abraão, Isaque e Jacó e fez tudo o que estava ao seu alcance para destruí-los. À medida que Israel prosperava, quase todas as nações cananitas vizinhas durante os primeiros anos de sua existência, tentaram destruí-lo. Aproximadamente 500 anos antes do nascimento de Cristo, o livro de Ester registrou que enquanto eles permaneceram dispersos por toda parte do mundo conhecido e sob as leis do Império Persa, escaparam por pouco de um plano cujo objetivo era exterminar todos os judeus. Assim, embora o holocausto que eles sofreram na Alemanha nazista tenha sido terrível, certamente não foi nem a primeira — nem será a última — tentativa de erradicá-los da face da terra!

E falando do termo "holocausto" — frequentemente usado para descrever a "solução final para os judeus" instigada por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial — você saiba o que a palavra significa de fato? A seguinte definição é extraída da enciclopédia on-line Wikipédia:

"O termo holocausto deriva originalmente da palavra grega holókauston, significando "completamente (holos) queimado (kaustos)" oferenda sacrificial para um deus. Sua forma latina (holocaustum) foi usada pela primeira vez como referência para o massacre de judeus pelos cronistas Roger of Howden e Richard of Devizes nos anos 1190s." [tradução nossa].

No Novo Testamento, a palavra grega holokautoma é utilizada como "oferta queimada" em Marcos 12:33 e Hebreus 10:6-8. Mas aplicar esse simbolismo cristão sagrado para o horroroso ato do sofrimento de milhões de judeus nas mãos de homens maus — aparentemente com a intenção de chamar a atenção para o sistema sacrificial que Deus mandou que fosse observado na Lei Mosaica — é totalmente impróprio. Todas as ofertas queimadas, ou "holocaustos", na Bíblia foram claramente planejados por Deus para prefigurar o sacrifício de Seu Filho na cruz. Por mais penalizados que possamos ficar com o assassinato daquelas vítimas inocentes, as mortes delas na realidade não foram um sacrifício a Jeová Deus, como a aplicação do termo "holocausto" parece insinuar. Por outro lado, como David Bay já mostrou em muitos artigos, Adolf Hitler usou a profundamente ocultista Sociedade de Thule na Alemanha para formar o núcleo de seu Partido Nazista. Uma das doutrinas daquela sociedade secreta ocultista "Fraternidade da Morte" é que a morte de vítimas inocentes serve como oferenda sacrificial a Satanás — assim, a partir desse maligno e pervertido ponto de vista, os assassinatos em massa foram "holocaustos" ao "deus deste século" (2 Coríntios 4: 4), no sentido da definição pagã original do termo: "uma oferenda sacrificial a um deus". (Definição da Wikipédia — observe o "d" minúsculo em "deus").

Além disso, precisamos entender que há uma característica dos judeus que grandemente contribui para o antissemitismo. Por razões conhecidas apenas por Deus, Ele continua dando para muitos deles uma habilidade engenhosa para ganhar dinheiro e prosperar — independente da nação ou parte do mundo para aonde eles foram forçados a fugir por causa da perseguição. Com o passar do tempo, eles se tornaram alguns dos indivíduos mais poderosos e ricos entre os banqueiros e financistas do mundo. Mas essa tremenda riqueza está sendo mal-empregada por alguns indivíduos extremamente malignos entre eles — em alguns casos envolvendo famílias inteiras e por gerações — à medida que eles administram impérios financeiros que não têm fidelidade a nenhum país e não reconhecem fronteiras. O desejo insaciável deles pelo poder teve um papel importante na maioria (senão em todas) das guerras que ocorreram nos últimos duzentos anos, pois eles fornecem dinheiro para ambos os lados dos conflitos e depois colhem lucros obscenos quando as infraestruturas nacionais danificadas precisam ser reconstruídas. O sofrimento humano é incalculável, mas o resultado totalmente injusto é que por causa das más ações de alguns poucos, todos os judeus tendem ser responsabilizados pelo resto do mundo.

Outro aspecto do problema é que hoje, aproximadamente um quinto da população do mundo é muçulmano e, embora eles frequentemente lutem entre si, há uma coisa que os eletriza em uma frente unida e temporariamente os faz colocar de lado as diferenças filosóficas — o radicalismo ideológico insano que insiste que Israel deva ser "jogado no mar" e deixar de existir como nação. A fonte do ódio cego que eles têm por Israel (e pelos Estados Unidos como seu aliado) é claramente sobrenatural e maligno. Assim, sempre que eles vão direto ao ponto de pensar que os judeus podem ser derrotados (depois de terem tentado várias vezes e serem envergonhados em colossais fracassos) eles atacam novamente. Mas a Bíblia diz que eles estão destinados a serem completamente destruídos, porque Deus ainda tem grandes planos para Israel!

Depois dessa conflagração (que muitos comentaristas acreditam que será a Terceira Guerra Mundial) alguns entre os judeus acreditarão que entraram finalmente na era messiânica dourada, porque o Cristo da Nova Era — o bíblico Anticristo — aparecerá em cena executando milagres e procurando enganá-los para que pensem ser ele o seu Messias e, sem dúvida, levando o crédito pela vitória deles.

Esse aparecimento dramático será a "revelação do homem do pecado" descrita em 2 Tessalonicenses 2:3, o que, junto com a apostasia também mencionada lá, são os dois pré-requisitos que terão de acontecer antes que o "Dia do Senhor" possa começar. Mas o seu cumprimento necessariamente significa que o Período da Tribulação começará imediatamente depois que esses dois pré-requisitos forem cumpridos? Caso contrário, existe a possibilidade de vários anos decorrerem antes de o Anticristo confirmar o tratado de sete anos com Israel (Daniel 9:26-27), ponto no qual o "relógio" profético de Deus definitivamente começará a fazer seu tique-taque novamente para a contagem regressiva da "Septuagésima Semana de Daniel" e todos os horrores que ela reserva para os judeus.

Neste ínterim, os financiadores judeus iluministas certamente executarão um papel fundamental no reinado do Anticristo. Minha compreensão é que eles estão agora no topo da pirâmide inacabada do poder, descaradamente mostrada no verso da nota de um dólar, e nada os fará parar até que assegurem a instalação do "cristo" como o "olho que tudo vê" no ápice. Então, uma vez que ele se estabelecer firmemente como soberano sobre o mundo inteiro, eles ganharão o controle irrestrito sobre todos os bens e serviços — algo que buscam há muito tempo. Sendo completamente secularizados, o único deus que eles reconhecem é o dinheiro e o poder que ele lhes oferece. Mas qual é a razão que você supõe está por trás da obsessão deles em "ter tudo"? Eles já têm mais dinheiro do que poderiam gastar em muitas vidas, então por que continuam tentando acumular mais riquezas? Em minha opinião, é porque séculos de perseguição os encheram do desejo de possuir a mão dominante e cominar uma retribuição aos goyim, os gentios, que eles consideram responsáveis pelos seus sofrimentos.

E isso nos traz ao assunto das suas atividades até o meio do Período da Tribulação.

Um dos aspectos mais interessantes e amplamente discutido do livro do Apocalipse — até mesmo entre autores seculares — encontra-se no capítulo 13, onde o "número da besta" (666) é mencionado. Não é interessante que a mesma passagem (versos 16-18) que contém o número misterioso diga que ninguém poderá "comprar ou vender" a não ser que possua a "marca da besta"? É claro que comprar e vender fala de comércio e os judeus apóstatas financiadores literalmente terão o "domínio do mercado". Todo indivíduo e empresa no mundo terá de negociar com eles ou deixará de existir. O desejo deles de ter um monopólio definitivo terá sido alcançado e as massas serão forçadas a rastejar aos seus pés!

Então, durante aquele tempo, acho que será altamente provável que o monopólio econômico e a prosperidade desfrutada pelos interesses Iluministas dentro de Israel serão o catalisador que trará aqueles da diáspora — os judeus agora dispersos entre as nações — de volta para sua pátria ancestral. Como o plano-mestre de Satanás é matar a todos eles, não faz sentido que esse seria o único modo dos judeus relativamente ricos poderem ser persuadidos a voltar para sua terra, para um local centralizado, onde esforços para exterminá-los seriam imensamente mais eficientes? Hoje, as perspectivas de empregos com altos salários dentro de Israel são obviamente limitadas e a ideia de ingressar em um kibutz — uma fazenda coletiva — certamente não está atraindo mais muitos judeus. Além disso, há o problema sempre presente com os palestinos e o terrorismo. Assim, é lógico que apenas "paz e segurança" (1 Tessalonicenses 5:3), junto com visões de grande riqueza poderão atraí-los de volta.

"Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." [1 Tessalonisences 5:1-3; ênfase adicionada].

Logicamente, a Bíblia nos diz que Deus vai poupar alguns de Seus escolhidos entre eles, e estes escaparão dos esquadrões da morte do Anticristo. Eles sobreviverão para povoarem o Reino Milenar, quando o verdadeiro Messias — Jesus Cristo — retornar para dominar e reinar. Tudo isto ainda está para ser cumprido, mas precisamos entender que em todo momento determinado Deus tem Seu "remanescente" — Seus eleitos — entre as pessoas deste mundo e isto definitivamente inclui os judeus. Portanto, é errado um cristão abrigar ódio em seu coração contra os judeus (ou contra qualquer outra etnia), pois até mesmo o pior entre nós — judeu ou pagão — é um recipiente potencial da graça de Deus e só Ele sabe a identidade daqueles que serão salvos.

Se você tiver prestado atenção às notícias recentes, deve se lembrar de manchetes envolvendo judeus como Bernard Madoff, o homem que "fez sumir" bilhões de dólares (de judeus da mesma categoria que ele, bem como de inúmeras outras pessoas que foram ludibriadas a investirem em um esquema fraudulento de aplicações financeiras), Ben Bernanke, o presidente da Federal Reserve, atualmente está injetando trilhões de dólares para "recuperar" bancos fundados por judeus e outros que estão conectados com as instituições financeiras internacionais. As nações estão zonzas com o choque e somas absurdas de dinheiro simplesmente desapareceram! Para aonde todo esse dinheiro foi? Meu amigo, você pode apostar que a cabala de conspiradores chamada Illuminati está de posse desses fundos e o estágio final do seu plano de vários séculos está agora perto da conclusão!

Entretanto, embora nós — cristãos e não cristãos — deploremos esses atos desprezíveis, não devemos "pintar todos os judeus com o mesmo pincel". A maioria deles é formada por cidadãos decentes, cumpridores da lei e não está de maneira nenhuma envolvida nessas atividades. Também é crescente entre eles o número de indivíduos que se transformaram em "judeus completos" e que agora conhecem e proclamam Jesus Cristo como seu Messias.

Portanto, não importa o quanto mal tenha sido feito por algumas maçãs ruins entre eles, precisamos estar de guarda para não permitir que o deus deste século nos contamine com o vírus diabólico do antissemitismo.


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Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Tradução: M. M. de Miranda
Revisão: http://www.TextoExato.com
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