Desculpas Esfarrapadas

Você está cometendo o erro de apresentá-las?


No capítulo 14 do Evangelho Segundo Lucas, lemos que o Senhor Jesus Cristo foi convidado para fazer uma refeição na casa de um fariseu importante. Logicamente, Ele sabia que o convite não era por uma razão social comum, mas tinha o objetivo de fornecer aos legalistas religiosos, outra oportunidade de tentar encontrar alguma falha Nele.

Portanto, quando entrou na casa, o Senhor foi imediatamente confrontado por um homem que sofria de hidropisia, uma doença também conhecida como "edema" — um inchaço na pele e/ou dos órgãos internos causado pela retenção anormal de fluídos. A narrativa não nos diz se o homem era um convidado ou não, mas a partir do que ocorreu, parece que ele era a "isca" para uma armadilha preparada pelos fariseus. O plano era mais ou menos assim: "Aqui está uma pessoa que está claramente doente — você vai curá-la mesmo sabendo que ensinamos que fazer isso seria uma violação à Lei do Sábado?" Mas, em vez de brincar com aquele joguinho tolo, Ele virou a mesa fazendo-lhes algumas perguntas.

A primeira pergunta foi a seguinte:

"E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado?" [Lucas 14:3].

Bingo! A Lei Mosaica não proibia a cura miraculosa no sábado. Como muitas outras coisas em que eles insistiam, o ensino deles baseava-se naquilo que consideravam apropriado e não na Lei de Deus. Embaraçados e com as mãos atadas, nenhuma resposta crível era possível — de modo que eles adotaram a única opção disponível:

"Eles, porém, calaram-se. E, tomando-o, o curou e despediu." [Lucas 14:4].

Como o Senhor curou o homem e o despediu, isso sugere que o nível social daquele indivíduo não era compatível com o dos presentes na casa. Despedir um hóspede convidado naquela circunstância teria sido uma indelicadeza social e o Senhor sempre demonstrou boas maneiras.

Em seguida, Ele os questionou novamente:

"E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?" [verso 5].

Novamente, eles não tinham o que responder.

"E nada lhe podiam replicar sobre isto." [verso 6].

Portanto, uma vez que no plano original deles o tiro tinha saído pela culatra, o Senhor graciosamente ofereceu a eles (e ao resto de nós) algumas lições objetivas. Começando no verso 7, encontramos a seguinte instrução:

"E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes: Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu; e, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar. Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa. Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos, e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos. E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus." [versos 7-15].

O Filho de Deus sabia exatamente o que havia nos corações daqueles orgulhosos e pomposos líderes religiosos, de modo que Seus comentários tiveram o objetivo de envergonhá-los. Quando Ele concluiu dizendo que aqueles que exibissem humildade no serviço aos outros receberiam uma recompensa celestial, um sabichão (sempre há alguém assim em um ajuntamento de pessoas) disse algo que ele mesmo achava ser muito espiritual! Fazendo uma paráfrase: "Seus comentários não se aplicam porque seremos bem-aventurados quando nos assentarmos para o banquete que Deus vai preparar para nós."

A resposta do Senhor para a afirmação daquele homem foi uma parábola que é tão relevante para as massas humanas hoje quanto foi para os líderes religiosos daquele tempo:

"Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado." [versos 16-17].

A Ceia das Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:9) será sem dúvida o maior banquete já servido e o contexto da parábola parece se referir a ela. Há também outro paralelo no fato que existem muitos que ouvem a mensagem do evangelho e que, portanto, tomam conhecimento do convite. Mas, como nos três exemplos citados na parábola, a maioria desdenha o convite gracioso de Deus apresentando sempre alguma desculpa ridícula!

"E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado." [verso 18].

Em condições normais, quem compraria um terreno sem primeiro avaliá-lo? Os especuladores algumas vezes estão dispostos a correr esse risco, mas para a vasta maioria de nós, seria uma grande tolice. E a tolice da desculpa é intencionalmente enfatizada.

"E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado." [verso 19].

Novamente, por que alguém pagaria por alguma coisa que ainda não examinou direito? Qualquer pessoa examina antes de comprar, de modo que esse é outro exemplo de tolice.

"E outro disse: Casei, e portanto não posso ir." [verso 20].

Como poderia um casamento permitir esse tipo de desculpa ridícula? Mas o fato inegável é que terras, animais e amor estão entre as desculpas que os homens usam para evitar aceitar o convite para o banquete celestial que Deus preparou!

"E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar. E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha." [versos 21-23; ênfase adicionada].

É minha compreensão que naquele tempo era costumeiro esperar uma confirmação ao convite feito — RSVP — por assim dizer, para que a quantidade apropriada de comida e bebida fosse providenciada. Portanto, o dono da festa ficou indignado por que as pessoas apresentaram desculpas ridículas após terem prometido comparecer.

Então, para concluir a parábola, o Senhor disse que aqueles que desdenharam o convite foram banidos definitivamente da mesa do dono da festa.

"Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia." [verso 24].

Logicamente, os paralelos com o convite gracioso de Deus para salvar aqueles que verdadeiramente respondem à mensagem do evangelho são óbvios.

Portanto, fique informado que você foi convidado! No coração de todo homem há um desejo por vida após a morte, de modo que o intento de "comparecer ao banquete" foi estabelecido. Mas quando chega a hora de realmente fazer isso, a vasta maioria usa todas as desculpas ridículas para evitar comparecer.

Deus não poupou gastos para "preparar a mesa" — chegando ao ponto de enviar Seu Filho Unigênito — Jesus Cristo, para morrer em lugar de todos aqueles para quem o convite foi graciosamente oferecido! Portanto, embora todo ser humano na Terra seja culpado de violar Seus mandamentos (a Bíblia chama essas ofensas de "pecado" e a penalidade por cometer um único pecado é a morte eterna), a justificação — uma total isenção das culpas — é oferecida para todos aqueles que receberem pela fé! A morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz pagou o preço que a justiça de Deus exigia pelo pecado.

"Porque o salário do pecado é a morte..." [Romanos 6:23a].

Devido ao fato maravilhoso que o Senhor morreu para pagar a pena pelo pecado, a seguinte oferta tornou-se possível para aqueles que honram o convite de Deus para cear:

"... mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23b].

Você está faminto o bastante para aceitar a oferta feita por Deus? Em caso afirmativo, apenas incline sua cabeça e ore pedindo que Ele o perdoe e ofereça um lugar para você à Sua mesa. Se você verdadeiramente for sincero em pedir e em invocá-lo de todo o coração, há uma mensagem na Palavra de Deus que foi colocada ali especialmente para você:

"Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação." [Romanos 10:8-10; ênfase adicionada].

Além disso, observe o próximo verso:

"Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido." [Romanos 10:11].

O Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16) fez a você um convite para se assentar com Ele nos céus e participar do maior banquete que este mundo já viu! Você irá comparecer ou apresentará alguma desculpa ridícula?

Imediatamente antes de ascender ao trono da Inglaterra, a rainha Elizabeth II enviou convites especiais para certos súditos comparecerem à cerimônia de coroação. Entre os convidados estavam pares do reino, membros do parlamento e do povo comum. Todos os segmentos sociais estavam representados e, em cada caso, o convite trazia as seguintes palavras: "Extinguem-se todas as desculpas." Quando a realeza convoca, aquilo é uma ordem e não uma simples sugestão. Apresentar desculpas é nada menos que rebelião.


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Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Data da publicação: 5/7/2008
Revisão: V. D. M. — Campo Grande /MS e http://www.TextoExato.com
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