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"As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" — Análise do Filme — Parte 1

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Para aonde esse filme leva a mente das nossas crianças? Que tipos de atrações fornece para a natureza humana delas e seus apetites emocionais? Quais sugestões deixarão impressões duradouras em suas memórias? Essas são as perguntas que os pais cristãos precisam fazer. E a resposta para todas as três é: O mundo do ocultismo.

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Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

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"THE CUTTING EDGE"



"As crianças descobrem uma charmosa e pacífica terra habitada por animais que falam, anões, faunos, centauros e gigantes que se tornou amaldiçoada a ter um inverno perpétuo por Jadis, a perversa feiticeira branca. Sob a direção de um governante nobre e místico, o leão Aslam, as crianças lutam para vencer o poderoso controle da feiticeira branca sobre Nárnia em uma batalha espetacular que libertará para sempre Nárnia do encantamento gelado de Jadis." [1].

"C. S. Lewis é um autor que pinta um quadro e permite que você imagine o resto. Para mim é criar um filme que seja de acordo com minhas memórias do livro em vez de especificamente o próprio livro. E ele precisa atender as expectativas na mente de todos e esse é meu desafio — torná-lo acessível e real... Quero que ele dê a impressão de ser real..." [2] O diretor Andrew Adamson.

"Há uma profecia que dois filhos de Adão e filhas de Eva aparecerão para derrotar a feiticeira branca e terminar com este inverno de cem anos." [3] O castor falante.



O filme começa com uma rápida cena do mundo cruel e violento da realidade. Sirenes de alarme de ataque aéreo soam à noite durante o sobrevôo dos aviões bombardeiros nazistas, que lançam suas bombas mortais. A família Povensie dirige-se para o abrigo, ciente dos perigos que ameaçam a cidade de Londres, já bastante destruída pela guerra. Logo depois, as quatro crianças embarcam em um trem e dirigem-se para o interior do país, para viverem na segurança de uma mansão que pertence a um velho e misterioso professor. Elas estão prestes a descobrir o emocionante mundo da fantasia.

Como a maioria de nós leu muitos anos atrás em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, de C. S. Lewis, as quatro crianças exploram seu novo lar e, por meio de um guarda-roupa mágico, encontram o caminho para o mundo frio e invernal de Nárnia. Aqui — como nos antigos mitos que tinham cativado o coração de Lewis — os animais falam, as bruxas lançam encantamentos, as maldições tornam a carne em pedra, e o véu entre a realidade física e as fantasias espirituais se desvanecem. O mito e a verdade se fundem em ilusões mais impositivas, enquanto o bem e o mal são redefinidos para se adequarem à nova história.

"O livro é sobre a imaginação", diz Roger Ford, o Projetista de Produção da versão de Disney de Nárnia. "Assim as imagens são fornecidas pela imaginação da criança e do leitor." Mas, ao contrário dos livros, os filmes implantam imagens feitas e prontas. 'O desafio de um diretor é atender e exceder a imaginação das pessoas", continua Ford, "e realmente transportá-las para outro tempo e lugar." [4].

A magia digital da atualidade cumpre essa função muitíssimo bem. Mas para aonde esse filme leva a mente das nossas crianças? Que tipos de atrações fornece para a natureza humana delas e seus apetites emocionais? Quais sugestões deixarão impressões duradouras em suas memórias? Essas são as perguntas que os pais cristãos precisam fazer. E a resposta para todas as três é: O mundo do ocultismo.

Os atraentes mundos pagãos inventados por C. S. Lewis e seus amigos criadores de mitos não foram inspirados pela Palavra ou pelo Espírito de Deus. As histórias deles nasceram da uma imersão muito prolongada nas crenças, valores, rituais, linguagem e estilos de vida das antigas culturas pagãs.

A feiticeira branca, Jadis — a autodeclarada rainha de Nárnia — emergiu dessa cosmovisão pagã, não de uma estrutura ou referência bíblica. O sacrifício ritual que ela faz de Aslam tem mais em comum com os antigos sacrifícios de sangue para os deuses das civilizações pagãs (por exemplo, hindu, maia, inca ou babilônia) do que com a crucificação de nosso Senhor. Não é de se admirar que o diretor do filme escolheu um cenário sacrificial para Aslam que se parece estranhamente com as pedras rituais antigas e os pilares em Stonehenge, agora um local de encontro para as redes de neopagãos, que crescem rapidamente em todo o mundo.

"Ainda jovem, Lewis visitou as ruínas de Stonehenge, um misterioso círculo de pedras gigantes pré-históricas no sul da Inglaterra. Em seu livro Journey Into Narnia, Kathryn Lindskoog observa: 'A pedra mais baixa em Stonehenge é chamada de pedra do sacrifício por que as pessoas suspeitam que seres humanos eram amarrados e imolados ali em cerimônias malignas milhares de anos atrás... É quase certo que Stonehenge deu a Lewis a idéia da Mesa de Pedra." [5].

Ao contrário de Jesus, nosso Senhor, Aslam negocia os termos da "magia antiga" com a bruxa branca. E, ao contrário de Deus, Aslam atribui a vitória final aos humanos, não ao seu próprio plano e poder.

"O futuro de Nárnia dependerá da sua coragem", o leão disse a Pedro antes de sua triste despedida. Logo em seguida, esse cavaleiro comissionado, vestindo uma armadura brilhosa cavalgaria até a feroz batalha montado em um unicórnio branco, e portando uma espada reluzente.

Essa figura o faz lembrar a Armadura de Deus (Efésios 6:10-17) ou a Espada do Espírito? Em caso afirmativo, é uma comparação enganosa. Essa Espada vitoriosa é a eterna e imutável Palavra de Deus. Ela não tem lugar algum no mito de Nárnia.

Para ilustrar essa discrepância entre a verdade bíblica e a fantasia de Nárnia, usaremos a armadura de Deus em uma estrutura de tópicos. Ela desaprova a suposição moderna que Nárnia é uma alegoria cristã — uma noção que o próprio Lewis negava. De acordo com a revista Christianity Today, "não somente Lewis hesitava em chamar seus livros de alegoria cristã, mas as histórias emprestam tanto da mitologia pagã quanto da Bíblia." [6].

Na verdade, aqueles que querem ver Aslam como Jesus Cristo têm de fazer certa ginástica mental. Os dois opostos simplesmente não combinam, a não ser que a verdade de Deus seja conformada com a imaginação humana. É triste dizer, mas essa contemporização espiritual está acontecendo todos os dias. E, quanto melhor a falsificação, mais enganoso é seu poder.

A Armadura de Deus — Um resumo do verdadeiro evangelho — é formada por seis partes:

  1. O cinturão da verdade — A verdade vital sobre Deus e Seu plano para a redenção.

  2. A couraça da justiça — A verdade sobre nossa necessidade da cruz e da justiça de Deus.

  3. As sandálias da paz — O dom gracioso do Príncipe da Paz para aqueles que caminham em Sua verdade e justiça.

  4. O escudo da — Colocando toda nossa confiança no poder soberano e no amor do nosso Rei e em Sua Palavra.

  5. O capacete da salvação — Mantendo nossos olhos fixos na esperança de Sua vitória hoje e sempre.

  6. A espada do Espírito — Sua Palavra, escondida em nosso coração, e usada contra qualquer inimigo da paz que possa vir contra nós.

Essas partes se tornam todas mais significativas à luz do fato que Jesus, em várias ocasiões, identificou-se para Seus discípulos como a verdade, a justiça, o Príncipe da Paz, nossa salvação e a Palavra viva. [7] Quando você coloca a armadura de Deus, "reveste-se do Senhor Jesus Cristo" [Romanos 13:12-14] Ele se torna nosso lugar de refúgio e abrigo na tempestade. Escondido Nele, você pode contar com Sua vitória, pois Ele não somente o protege como um escudo, mas também o preenche com Sua vida.

1. A Verdade de Deus

"O cinema... é uma grande ferramenta para a igreja ajudar as pessoas a compreenderem a verdade do evangelho de Jesus Cristo", escreveu Ted Baehr, fundador de MovieGuide. "Pouquíssimas pessoas verão as pequenas divergências do filme em relação ao livro." [8].

A última frase pode ser verdadeira. Presas na emocionante fantasia de alta tecnologia, poucos provavelmente observarão as mudanças no roteiro. Mas a primeira frase deve gerar preocupações. Como esse filme ajudará as pessoas a compreender a verdade do evangelho? O que é realmente verdade nessa assim-chamada "alegoria cristã"?

O Dr. Baehr dá uma resposta parcial no seguinte resumo. Quais grosseiras distorções da suposta 'verdade' você vê aqui?

"Uma profecia diz que quatro filhos e filhas de Adão e Eva virão a Nárnia e ajudarão Aslam... a libertar Nárnia da feiticeira branca. Para tentar impedir o cumprimento da profecia, a feiticeira branca disse a todos que, se eles virem um filho ou filha de Adão e Eva, devem seqüestrá-los e trazê-los até ela..."

"... a brincadeira da ressurreição com Aslam, Lúcia e Susana também foi eliminada, e o filme enfoca mais sobre as crianças como sendo a solução para o mal em Nárnia quando, na verdade, a vitória é de Aslam... [As crianças] são herdeiras da vitória que Aslam obteve na mesa de pedra, e Jesus Cristo obteve na cruz...

"Na verdade, o filme é uma alusão cristológica muito clara, ou imaginativa, da história de Jesus Cristo. As pequenas mudanças não se afastam desse significado no livro..."

"Andrew Adamson... compreende o elemento do sacrifício e redenção, mas sua preocupação foi com a capacitação das crianças... o amor dele pela fonte original acaba mantendo o filme no alvo." [8].

Como a foco de Adamson estava em "capacitar... as crianças", faz sentido dar a elas (em vez de a Aslam) crédito pela vitória final. Isso também ajuda a explicar a mensagem distorcida de Aslam:

"O futuro de Nárnia depende da sua coragem." [3].

Embora essa afirmação deva perturbar aqueles que amam o evangelho, ela combina com a antiga profecia de Nárnia muito bem. Para nós, a palavra "profecia" implica a revelação onisciente de Deus (o conhecimento prévio dos eventos futuros) daquilo que está para acontecer. Como conhecemos a Deus e confiamos em Sua palavra, encaramos com seriedade as preciosas profecias do Antigo Testamento com relação ao vindouro Messias. Tudo o que Deus nos disse irá ou já se tornou realidade! Jesus veio e deu Sua vida por nós! Ele voltará outra vez para Seu povo! Mas a profecia de Nárnia não promete tal Salvador. Em claro contraste, ela promete que quatro seres humanos virão e salvarão a terra. Que vergonha chamar essa história enganosa de um retrato da verdade!

Se essa pavorosa mentira distorcer nossa compreensão do evangelho, veremos a nós mesmos como co-redentores. Daremos tapinhas em nossas próprias costas, em vez de humilde e alegremente louvar nosso Deus por Sua graça admirável em nossa fraqueza! Traduzida para a linguagem do evangelho, essa visão implica que a morte e ressurreição de Jesus não foram suficientes para salvar Seu povo. Em vez disso, Deus depende de nós para realizar Sua salvação. Essa inverdade já se tornou um plano de marketing vital no atual Movimento de Crescimento de Igrejas, que está centrado no homem.

O seguinte comentário de Joseph Pearce (biógrafo de Tolkien e autor de um novo livro sobre C. S. Lewis) ilustra a capacidade de persuasão desses mitos. Ele se aplica tanto a Lewis quanto a Tolkien:

"... o poder de Tolkien está no modo como ele consegue, por meio do mito, em fazer a mão invisível da providência ser sentida pelo leitor."

"Em suas criações místicas, ou subcriações, como nós as chamaríamos, ele mostra como a mão invisível de Deus é sentida de forma muito mais forte no mito do que é na ficção. Paradoxalmente, a ficção funciona com fatos, ainda que fatos inventados, enquanto que o mito funciona com a verdade, ainda que seja uma verdade vestida em belos disfarces." [9].

Você vê o raciocínio estranho? Se o reino mítico da magia "faz a mão invisível da providência ser sentida pelo leitor", que mensagem ela realmente ensina? Quais novas "verdades, emoções e percepções as pessoas levarão para casa quando saírem do cinema?

Nosso Deus sábio tem uma visão muito diferente da imaginação humana do que Tolkien ou Lewis, e está bem ciente do poder dela para inflar mentiras e distorcer a verdade. Portanto, Ele nos adverte repetidamente que "a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice." [Gênesis 8:21].

Para compreender melhor o evangelho distorcido que está sendo ensinado por meio dessa série mítica, a Parte 2 examinará o estranho relato da criação narrado em O Sobrinho do Mágico, o livro que precede O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa nos cinco volumes de As Crônicas de Nárnia.

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." [2 Timóteo 2:15].

Notas Finais

1. "The Chronicles of Narnia: The Lion, The Witch and The Wardrobe", (2005) Video Clips & Multimedia, http://dvddungeon.com/movies/video.php?id=2410&nv=1&nn=1

2. O diretor Andrew Adamson fala, em http://dvddungeon.com/news/news.php?id=4207

3. Trailer em http://cinema.terra.com.br/videos/interna/0,,OI60663-EI1176,00.html

4. http://disney.go.com/disneypictures/narnia/behind_the_magic.html?movie=chapter4&size=WMlarge&clip_title=Chapter%204,%20The%20Story

5. http://www.roarofnarnia.com/ask_the_professor.aspx (o link tornou-se inoperante).

6. Josh Hurst, "Into the Wardrobe and Straight to Hollywood," Christianity Today (7/11/05), www.christianitytoday.com/movies/special/narnia-news.html

7. "A Wardrobe from the King — Chapter 2", em http://www.crossroad.to/Bible_studies/Wardrobe/chapter2.html

8. "Absolutely Thrilling! Disney's Chronicles of Narnia", em http://www.assistnews.net/Stories/s05110091.htm

9. "The Letters of J. R. R Tolkien", Humphrey Carpenter, editor (Boston: Houghton Mifflin Company, 1981, pág. 201.).



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Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

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Que Deus o abençoe.

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 9/12/2005
Revisão: http://www.TextoExato.com
Patrocinado por: S. F. F. C. — Vargem Grande Paulista / SP
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db059.asp