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Criando Comunidade (Parte 2) Por Meio de uma Nova Forma de Pensar

Estão as igrejas do novo paradigma trocando a unidade espiritual que temos em Cristo por uma visão mais inclusiva da unicidade, como a proposta pela UNESCO e pelos modernos gurus da administração?

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

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"THE CUTTING EDGE"

"Seja bem-vindo a outro emocionante capítulo na história da Igreja de Saddleback ao iniciarmos os 40 Dias de Comunidade neste fim de semana! Temos a certeza que as próximas seis semanas serão um... ponto de virada em seu grupo pequeno e na sua vida pessoal." [1] — Rick Warren.

"Mas tudo isso não é sobre nós... É sobre a gloria global de Deus! Pretendemos alavancar a atenção que a Vida com Propósitos obteve para trazer um modo totalmente novo de pensar e agir na igreja sobre nossa responsabilidade no mundo." [2] — Rick Warren.

"Fragmentação, competição, e reação não são problemas a serem resolvidos — são padrões congelados de pensamento a serem dissolvidos. O solvente que propomos é um novo modo de pensar, de sentir e de ser: uma cultura de sistemas. O pensamento fragmentário torna-se sistêmico quando recuperamos a memória do todo, a consciência que o todo tem primazia sobre as partes." [3] Peter Senge e Fred Kofman.

"O desafio para a humanidade é adotar novos modos de pensar, novas formas de atuar, novas formas de se organizar em sociedade, em resumo, novas formas de viver." [4] UNESCO.

"Transformou nossa igreja!" "É impressionante! "A comunhão está tremenda!" "Estamos crescendo!"...



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O coro de louvor para os programas "40 Dias", de Rick Warren soa impressionante, mas não é surpreendente. A dinâmica que está por trás do grupo pequeno facilitado — o coração do processo 40 Dias — é estimulante e transformativa. Mas não é nova nem bíblica. É meramente uma adaptação pós-moderna da antiga Terapia Gestalt, da Análise Transacional, dos encontros de grupo baseados em Esalen e todas as outras expressões do movimento para o Potencial Humano que ajudaram a transformar a cultura no mundo ocidental nos anos 60 e 70.

Essa transformação social foi planejada décadas atrás. [Veja Steps Toward Global Mind Control] Por volta de 1948, quando a Organização Mundial da Saúde (uma agência da ONU) estabeleceu seu anticristão programa de "Saúde Mental", visionários globalistas na Europa e na América do Norte estavam experimentando com a psicologia do comportamento como um modo de erradicar os valores tradicionais e os absolutos bíblicos. Eles esperavam "descongelar" as mentes e liberá-las dos antigos valores, promover uma mentalidade mais aberta para suas idéias revolucionárias, preencher as mentes com valores pluralistas, e depois "recongelar" as nossas visões coletivistas na consciência do público.

E eles conseguiram! Trabalhando por meio do programa educacional da UNESCO, do programa de saúde mental global da OMS, de governos nacionais e locais em todo o mundo, da grande mídia e de incontáveis agências privadas e não-governamentais em todo o mundo, eles alimentaram as forças sociais que moldaram a mente e a cultura pós-moderna de hoje. As igrejas liberais estiveram entre as primeiras a adotar o pensamento pós-moderno, mas logo as igrejas evangélicas começaram a acomodar a crescente resistência cultural à verdade absoluta e os limites morais. Para crescer, eles argumentavam, as igrejas precisavam trocar a Palavra imutável de Deus por adaptações do tipo "sinta-se bem consigo mesmo".

Um sítio na Internet voltado para "Desenvolvimento das Organizações" nos dá uma breve visão da história tenebrosa do controle mental do governo:

"Em 1947, o National Training Laboratories Institute iniciou em Bethel, ME. Eles foram os pioneiros no uso dos grupos-T (Laboratório de Treinamento) em que os aprendizes usam as experiências do aqui e do agora no grupo, retorno (feedback) entre os participantes e teoria sobre comportamento humano para explorar o processo de grupo e obter conhecimentos sobre si mesmos e sobre os outros... O grupo-T foi uma grande inovação em treinamento, que forneceu a base para o que agora conhecemos como construção de equipes. Esse foi um novo método que ajudaria os líderes e gerentes a criarem um sistema mais humanista de servir às pessoas..."

"O sucesso nesses objetivos depende, em grande parte, no contrato implícito que cada participante está disposto a expor seus sentimentos... e solicitar retorno (feedback) dos demais." [5].

O que é novo na dinâmica de grupo é principalmente a tecnologia de feedback e de marketing. As empresas de hoje escondem suas estratégias manipuladoras psicossociais atrás de palavras da moda que soam bonito aos ouvidos, enquanto os líderes das igrejas as mascaram com termos bíblicos e eufemismos agradáveis. A suposição orientadora parece ser que o fim justifica os meios. Como Rick Warren indica em Uma Vida com Propósitos, "Nunca é demais enfatizar a importância de ajudar os membros a desenvolverem amizades dentro de sua igreja. Os relacionamentos são a cola que mantém uma igreja unida." [6].

Andy (meu marido) e eu descobrimos o poder sedutor dos encontros de grupo já nos anos 1970, quando fomos convidados a participar de um grupo "Busca por Significado" na residência de um respeitado conhecido nos negócios. Não tínhamos idéia do que esperar e não vimos razão para rejeitar a oferta. Após a primeira reunião do grupo, estávamos fisgados. A amizade do líder/facilitador e a abertura do diálogo nos desarmaram e nos fizeram sentir mais do que bem-vindos. Assim, retornamos a essa "família" virtual semana após semana pelos próximos meses. Ai então, nomes como Teilhard de Chardin tinham sido apresentados e nossos tópicos incluíam algumas noções estranhas sobre evolução espiritual em direção a um mundo utópico de paz e unicidade. Começamos a nos sentir desconfortáveis, mas estávamos relutantes em virar as costas para essa comunhão que nos dava tanta satisfação. Finalmente, após um retiro em um fim de semana destinado a selar os relacionamentos no grupo, fomos solicitados a assinar um pacto e a formalizar nosso comprometimento com uma visão comum. Por aquele tempo, então, nossos olhos foram abertos e saímos.

Uma Igreja em Transformação para um Mundo em Transformação

Pouco tempo depois de nossa partida, tornei-me uma cristã. Deus imediatamente me levou a um hospital de ex-combatentes onde me apresentei como voluntária para o serviço de capelania. Desejando compartilhar o amor de Deus e a esperança com os pacientes solitários e necessitados, comecei meu treinamento dirigido pelo Espírito para falar das verdades de Deus e responder às perguntas desafiadoras.

Um dia os capelães me falaram sobre uma sessão de encontro (uma forma de terapia Gestalt) recentemente iniciada para os pacientes e funcionários. Ela requeria autenticidade, auto-revelação, sensibilidade para as visões diversas e todas as outras habilidades interpessoais tão importantes para a sinergia e transformação dos grupos contemporâneos. Sentados em um círculo, todos expressavam suas emoções e demonstravam empatia pelos outros. Qualquer expressão — não importa quão extrema — era tolerada e respeitada. "Isso realmente me liberou", disse um dos capelães uma manhã quando cheguei. "Sou uma pessoa diferente, mais aberta... Você deveria experimentar.".

Foi o que fiz — sem consultar a Deus ou meu marido. Sentada no círculo, eu ouvia as mesmas baixarias que me bombardeavam diariamente nas alas médicas quando jovens ex-combatentes tentavam me deixar chocada e me desafiar. Mas alguma coisa estava diferente. Eu tinha entrado em uma zona de batalha espiritual sem colocar minha armadura espiritual. Como Deus não tinha me enviado, Ele me permitiu enfrentar as conseqüências de minha tola escolha. Dirigindo de volta para casa, eu continuava ouvindo em minha mente as mesmas palavras vulgares que tinham sido proferidas pelos membros do grupo. Eu me sentia contaminada e horrorizada. Apesar de ter confessado meu pecado e pedido a purificação, Deus me permitiu que aquelas vulgaridades e sugestões me atormentassem diariamente por cerca de três meses. Então, subitamente, Ele fez com que elas desaparecessem, mas eu tinha aprendido minha lição.

Sei que o processo funciona! Os diálogos facilitados, baseados em uma estratégia definida de regras básicas bem testadas, sentir-se bem com os membros do grupo que se comprometem ao processo. Independente se essas estratégias psicossociais são oferecidas com rótulos empresariais, em foros de Nova Era, ou com terminologia cristã, elas transformam as idéias e os valores dos participantes cooperativos. Cristãs ou não, as pessoas sentem que estão se tornando "melhores" porque decidiram colocar de lado seus antigos pressupostos e suas crenças divisivas de modo a desenvolver empatia pelas visões contrárias. Elas aprendem a tolerar, aceitar, respeitar e apreciar os comportamentos e expressões que anteriormente pareciam erradas ou injustificáveis. Elas não julgam nada [exceto aqueles que parecem ser divisivos ou que não cooperam] e se identificam com tudo. Elas louvam cada pessoa que ultrapassa as antigas barreiras, e celebram cada novo passo em direção à conformidade não condicional e à unidade sem base bíblica.

Os pastores e líderes de igrejas parecem tão dispostos a implementar as novas estratégias de gestão quanto as escolas, grupos comunitários, grandes empresas, governos e as Nações Unidas. De um lado a outro, os líderes e seguidores estão aprendendo os mesmos modos de pensar, de agir, de falar e de servir. O "Relatório da ONU da Comissão de Governança Global", intitulado Nossa Vizinhança Global, ilustra a marcha global em direção a um sistema global de gestão baseado nessas práticas psicossociais:

"Por liderança não queremos dizer somente pessoas nos níveis nacional e internacional mais altos. Queremos dizer esclarecimento em todos os níveis — nos grupos locais e nacionais, nos parlamentos e nas profissões... em grupos de pequenas comunidades e em grandes ONGs nacionais, nos organismos internacionais de todos os tipos, na comunidade religiosa e entre os professores... no setor privado e entre as grandes empresas transnacionais, e particularmente na mídia..."

"A nova geração... tem um senso mais profundo de solidariedade como pessoas do planeta que qualquer geração anterior... Nisso está nossa esperança para nossa vizinhança global." [7].

Os pastores e gurus da administração como Rick Warren, John Maxwell, Bob Buford e Peter Drucker estão promovendo esse novo modelo organizacional em todo o mundo. Uma das Ministry Toolbox Issues de Rick Warren recomenda um influente livro escrito pelo Dr. Peter Senge (fundador secular/holístico da Sociedade para o Aprendizado Organizacional, do MIT) intitulado A Quinta Disciplina. O sítio de Rick Warren na Internet o chama de "um dos melhores livros nos últimos dez anos sobre o assunto da transição organizacional." [6] Ele não tem nada a ver com o cristianismo, mas tem tudo a ver com a transformação social e o novo modo de pensar.

Pensamento Sistêmico

"É interessante que as palavras 'inteiro' e 'saúde' vêm da mesma raiz (o inglês antigo 'hal'...)", escreveu o Dr. Senge em A Quinta Disciplina. "Assim, não deve ser surpresa que a falta de saúde do nosso mundo hoje está em proporção direta à nossa incapacidade de vê-lo como um todo." Com essa introdução reveladora, ele avança para definir o pensamento sistêmico:

"Pensamento sistêmico é uma disciplina para ver o todo. É uma estrutura para ver os inter-relacionamentos em vez de as coisas, para ver os padrões de mudança em vez de 'instantâneos' estáticos. É um conjunto de princípios gerais... É também um conjunto de ferramentas e técnicas específicas... Essas ferramentas têm sido aplicadas a uma ampla variedade de sistemas corporativos, urbanos, regionais, econômicos, políticos, ecológicos e até psicológicos..."

"Chamo pensamento sistêmico de a quinta disciplina porque é a pedra angular conceitual subjacente a todas as cinco disciplinas de aprendizado deste livro. Todas estão preocupadas com uma mudança da mente de ver as partes para ver o todo..." [9].

O Dr. Senge também foi co-autor do relatório "Communities of Commitment: The Heart of Learning Organizations", que resume as partes fundamentais de seu aclamadíssimo livro. Esse relatório enfoca a "fragmentação" que nos impede de trocar nossa antiga visão bíblica da realidade por uma perspectiva mais sistêmica, ou holística:

"Fragmentação, competição, e reação não são problemas a serem resolvidos — são padrões congelados de pensamento a serem dissolvidos. O solvente que propomos é um novo modo de pensar, de sentir e de ser: uma cultura de sistemas. O pensamento fragmentário torna-se sistêmico quando recuperamos 'a memória do todo'... A competição torna-se cooperação quando descobrimos a 'natureza comunitária do eu'..."

"Na nova cosmovisão de sistemas, movemos do primado das partes para o primado do todo, das verdades absolutas para as interpretações coerentes, do eu para a comunidade..."

"Assim, a natureza do comprometimento requerido para construir as organizações que aprendem vai além do típico 'comprometimento das pessoas com suas organizações'. Ela engloba o comprometimento com as mudanças necessárias no mundo maior e para ver nossas organizações como veículos para trazer essas mudanças." [10].

Hoje, o movimento da igreja orientada por propósitos encaixa-se bem na transformação em escala global planejada pelos líderes seculares, indo dos facilitadores da comunidade aos níveis mais altos de gestão nacional e internacional. Dois de nossos artigos anteriores, "Igreja Dirigida Pelo Espírito ou Orientada por Propósitos? Parte 2: Unidade e Comunidade" e a Parte 3: Os Grupos Pequenos e o Processo Dialético", mostram como o modelo Propósitos corresponde a essa visão de mudança social e unicidade facilitada. Pedimos que você leia agora esses artigos, pois não iremos repetir as mesmas informações aqui.

Em seguida, considere os seguintes chavões e afirmações encontradas na campanha 40 Dias de Comunidade, da Igreja de Saddleback. Essas afirmações de coletivismo podem parecer verdadeiras, mas — como você verá em instantes — implicam em absolutos não-bíblicos que se chocam com a verdade real. À medida que você ler as citações a seguir, lembre-se que (1) o pronome "nós" refere-se a duas ou mais pessoas, não a você e seu Senhor; e que (2) "cristão solitário" nesse contexto incluiria os discípulos fiéis de Deus que foram rejeitados ou excluídos de uma igreja que contemporizou (Leia o artigo Como Lidar com os Resistentes"):

"'Nós' é mais poderoso que 'eu'" [11, pág. 44, 46].

"Há poder na parceria... O evangelismo é sempre um esforço de equipe." [11, pág. 44].

"Não existe o cristão solitário... Somos melhores juntos e pertencemos juntos." [12 — CD 1].

"A Bíblia diz que somos melhores juntos. Fomos criados para a comunidade." [12 — CD 3].

"Por que estamos tão relutantes em admitir nossa necessidade uns dos outros? Existem duas razões poderosas: Primeiro, nossa cultura exalta o individualismo... Segundo, temos orgulho... Mas não há absolutamente vergonha alguma em precisar dos outros. Deus nos criou assim" Ele quer que seus filhos dependam uns dos outros."

"Fomos criados para os relacionamentos. Formos formados para comunhão na família de Deus e criados para a comunidade." [11, pág. 68].

"Deus odeia a solidão... Você não é apenas um crente, você pertence..."

"... quando Deus chama a igreja de 'Corpo de Cristo', tem um corpo humano em mente, em que cada parte está interconectada e interdependente... 'Cada um de nós encontra seu significado e funciona como uma parte de seu corpo' (Romanos 12:5a, de acordo com a paráfrase The Message). E, como as partes de qualquer corpo vivo, é impossível para os crentes progredirem sem terem um ao outro."

"Você precisa estar conectado a uma comunidade de igreja para sobreviver espiritualmente. Mais do que isso, precisa estar em um grupo pequeno de pessoas onde possa amar e ser amado, servir e ser servido, compartilhar o que está aprendendo e aprender com os outros." [11, pág. 69].

"Precisamos lembrar continuamente que pertencemos uns aos outros e precisamos uns dos outros. [11, pág. 70].

"O amor requer comunidade. Não podemos obedecer à ordem de Cristo estando isolados. Temos de estar conectados uns aos outros para 'amarmos uns aos outros." [11, pág. 17].

[Nota: Lembre-se dos testemunhos dos santos perseguidos nas catacumbas romanas e nas prisões comunistas. Aqueles fiéis provaram a graça suficiente de Deus em meio ao confinamento solitário e às pressões inimagináveis para se conformarem ao pensamento socialista e aos valores comunitários.].

O pastor Warren escreveu o prefácio para o livro An Unstoppable Force: Daring to Become the Church God Had in Mind, de Erwin McManus, que rapidamente alcançou grande sucesso de vendas. "Para obter o máximo deste livro, preste muita atenção às metáforas e às histórias... Se você mudar as metáforas, pode transformar o mundo! Jesus fez isso... Este livro modela o que uma igreja pós-moderna, orientada por propósitos pode ser... Amo este livro porque Erwin ama a igreja.".

Com esse caloroso endosso, o pastor McManus chamou a atenção dos líderes da igreja em todo o mundo. Considere a visão dele a respeito da unidade:

"Quando Deus cria, cria com integridade relacional. Tudo está conectado e uma coisa se encaixa com outra. Isso não é verdade apenas no terreno físico, mas ainda mais no espiritual. A Bíblia nos diz que toda a criação geme porque o homem pecou.".

"Aqueles que estudam a ciência nos dizem que o bater das asas de uma borboleta na América do Sul pode, em certo sentido, ser a causa principal de uma avalanche na Antártida. Esse nível de complexidade nos causa admiração como algo novo, porém as Escrituras advogam esse tipo de interconexão há milhares de anos..."

"De acordo com as Escrituras, tudo está conectado, e toda ação tem pelo menos algum efeito no todo. Do mesmo modo a igreja é parte do todo..." [3].

Essas supostas verdades absolutas ensinadas pelos pastores Warren e McManus soam bonitas, não é mesmo? Mas existem pelo menos quatro razões bíblicas por que as afirmações acima distorcem nossa compreensão de Deus e apresentam uma importante parte da vida cristã como sendo somente uma opção e verdade absoluta.

(1) Nosso sábio e maravilhoso Senhor quer que dependamos Dele, não das pessoas. Algumas vezes Ele nos separa das pessoas para que nossa confiança esteja somente Nele. Ele é nossa força e nossa suficiência — agora e para sempre! — Veja Salmos 18, 23, 45, 73 e 75.

Foi assim que Deus treinou Davi, o menino pastor que se tornou rei de Israel. Em sua juventude ele pastoreava as ovelhas de sua família sozinho nos pastos. Ali, naqueles lugares solitários, ele aprendeu a conhecer e a confiar no Senhor como sua rocha e seu refúgio, seu pastor e seu rei. Davi ainda era um pastor solitário quando encarou o poderoso Golias e o temeroso exército de Israel. Ensinado pelo próprio Deus, o jovem pastor teve a sabedoria de rejeitar o conselho daqueles que duvidavam que um menino com uma funda pudesse matar um gigante com uma espada. Confiante que Deus estaria com ele mesmo que os outros virassem as costas, ele pronunciou as memoráveis palavras registradas em 1 Samuel 17:37: "O SENHOR me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu.".

(2) Embora Deus nunca irá falhar conosco, as pessoas irão. É por isso que "Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem." [João 2:24-25] Somente Ele conhece nossos corações e todas as nossas necessidades espirituais; portanto, Ele nos diz para confiarmos Nele, em vez de na força e na sabedoria dos homens. Embora Ele possa trabalhar por meio dos nosso amigos e conselheiros humanos, nossa confiança final estará Nele e em mais ninguém.

(3) Pertencemos a Deus, não aos homens, mesmo quando nos comprometemos a servir, trabalhar, amar e viver uns com os outros. Aquele que nos criou também tem nosso futuro em Suas mãos.

"Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" [1 Coríntios 6:19].

"Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si." [Romanos 14:7].

(4) Não pode haver unidade bíblica entre pecado e pureza, entre mitos pagãos e a verdade de Deus, entre nosso santo Senhor e as forças opositoras das trevas. [Leia também 2 Coríntios 6:12-18 e "Loving evil more than good".].

Unidade na Diversidade?

Por outro lado, as afirmações do pastor Warren de unidade seriam verdadeiras no geral se os grupos pequenos fossem formados de cristãos regenerados e compromissados que realmente fossem um em Cristo por meio da graça salvadora de Deus — e que amassem e seguissem Sua Palavra (incluindo as passagens menos aceitáveis sobre pecado, culpa e negar a si mesmo).

Mas esses grupos focados na Bíblia seriam incompatíveis com os grupos dialéticos de hoje, pois os grupos orientados por propósitos precisam ser diversos e de mente aberta (livre dos absolutos inegociáveis) de modo a cumprir seus propósitos ocultos. A sinergia que supostamente energiza os membros do grupo é abastecida pelo processo dialético de reconciliar as visões e valores opostos.

Como essas estratégias dos grupos pequenos são destinadas a (1) atender às necessidades sentidas dos descrentes e (2) a construir um terreno comum, não podem atender às necessidades espirituais do cristão. A liberdade individual para compartilhar e se alegrar nas Escrituras precisa ser limitada, pois a própria natureza da Palavra de Deus é divisiva. As Escrituras que possam ofender outros membros do grupo não podem ser citadas. Como o crescimento da igreja é um dos propósitos propulsores (embora não esteja entre os cinco oficiais), você não pode seguir os passos de Jesus e se arriscar a expor "a ofensa da cruz".

Sim, Deus realmente nos chama para compartilharmos Seu amor e verdade com aqueles que não são cristãos. Ele também nos diz para nos encorajarmos uns aos outros por meio da comunhão com aqueles que amam Sua Palavra e desejam servi-Lo. Mas essas são duas funções separadas.

Quando a evangelização dos perdidos e a comunhão com os crentes se mescla em uma única prática (a experiência dialética do grupo misto), a comunhão bíblica naturalmente cede lugar para o diálogo politicamente correto e que cruza as barreiras culturais. A demanda por um "lugar seguro" onde os incrédulos possam sentir afirmação incondicional descarta todas aquelas preciosas verdades que possam trazer a convicção do pecado ou parecerem inflexíveis demais.

Todavia, Rick Warren nos diz que esses grupos pequenos que atraem milhares de descrentes às igrejas daqueles que procuram são também planejados para atender as necessidades de comunhão bíblica. Mas ele não pode ter as duas coisas. Isto é, a não ser que o verdadeiro propósito esteja mais alinhado com os propósitos do mundo do que com os propósitos de Deus. Talvez nossos "olhos" espirituais estejam tão cegos que não mais observamos a direção em que o mundo à nossa volta está caminhando. Se esse for o caso, talvez seja bom considerar que a UNESCO escreveu em Nossa Criativa Diversidade, o relatório de sua Comissão Sobre Cultura e Desenvolvimento Humano:

"O desafio para a humanidade é adotar novos modos de pensar, novos modos de agir, novos modos de se organizar em sociedade, em resumo, novas formas de viver... Ainda não aprendemos a respeitar plenamente uns aos outros, como compartilhar e trabalhar juntos... Isto significa uma mente aberta, um coração aberto, e uma prontidão para buscar novas definições, reconciliar os antigos opostos..."

"As visões dogmáticas extremas olham para um passado imaginado, visto como mais simples e mais estável, assim preparando o terreno... para a intimidação dos indivíduos e realmente de comunidades inteiras..."

"'A educação em toda a parte', diz David Hamburg, presidente da Carnegie Corpation, 'precisa transmitir um conceito exato de uma única e altamente interdependente espécie mundial — uma vasta família estendida que compartilha similaridades humanas fundamentais... O dar-e-receber patrocinado dentro dos grupos pode ser estendido muito além da infância para as relações entre adultos e para unidades de organização maiores...'" [14].

Em meados dos anos 80, poucos observaram que David Hamburg, presidente da globalista Carnegie Corp., estava usando sua autoridade para negociar o Acordo de Intercâmbio Educacional entre os EUA e a União Soviética. Assinado por Mikhail Gorbachev e pelo presidente Reagan em 1985, os termos do acordo requeriam que os EUA trocassem sua tecnologia de educação pelas estratégias de lavagem cerebral (especialmente a dinâmica do grupo dialético) usadas para doutrinar as crianças soviéticas, mudar o modo de pensar, modificar o comportamento e monitorar as massas para garantir a obediência à ideologia soviética. [15].

Graças a Peter Senge, Peter Drucker, John Maxwell e Rick Warren, os líderes mundiais de hoje sabem que sua busca por solidariedade — que requer liberdade das antigas restrições bíblicas — podem ser atendidas por meio dos grupos pequenos facilitados que juntam cristãos, muçulmanos, céticos, pagãos, ateístas, e todo o resto que são simplesmente pegos no entusiasmo da aceitação incondicional e um senso de pertencer. Considere estas afirmações de Scott Peck, autor de The Road Less Traveled, que afirma ter se tornado um cristão:

"Incorporar as trevas com a luz, o sagrado com o profano, a tristeza com a alegria, a glória com a lama, suas conclusões são bem arredondadas... Esteja plenamente ciente da variedade humana e você reconhecerá a interdependência da humanidade."

"Comunidade é um espírito — não somente no modo que a frase familiar 'espírito de comunidade' normalmente é compreendida... Os membros de um grupo que alcançaram genuína comunidade têm prazer e alegria em si mesmos como um coletivo."

"O espírito de comunidade é uma manifestação do Espírito Santo. Isso não significa que a comunidade é unicamente um fenômeno cristão. Tenho visto comunidade se desenvolver entre cristãos e judeus, entre cristãos e ateístas, entre judeus e muçulmanos, entre muçulmanos e hindus."

"A comunidade é integradora. Ela inclui pessoas de diferentes sexos, idades, religiões, culturas, pontos de vista, estilos de vida, e estágios de desenvolvimento integrando-os em um todo que é maior — melhor — que a soma de suas partes... A comunidade não resolve o problema do pluralismo obliterando a diversidade. Em vez disso, ela busca a diversidade, dá as boas-vindas a outros pontos de vista, abraça os opostos... Ela é holística e integra os seres humanos em um corpo místico funcional." [16].

Esse corpo místico que integra os opostos morais e espirituais não é a igreja de Deus, o corpo de Cristo. Como povo de Deus, não podemos negociar a unidade espiritual que temos em Cristo com o pensamento sistêmico de hoje e uma visão extrabíblica de uma "família" humana e uma interconectividade humanista. Deus torna bem claro em Sua Palavra:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso." [2 Coríntios 6:14-18; ênfase adicionada].

"Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe... aparta-te dos tais." [1 Timóteo 6:3,5; ênfase adicionada].

O crescimento espiritual ocorre quando nos alimentamos da palavra de Deus, a escondemos em nosso coração e caminhamos na luz de suas imutáveis verdades pela força de Seu Espírito. Deus pode nos levar a muitos caminhos solitários como fez com Paulo, José e Davi, bem como com o próprio Jesus.

"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 8:35-39].

Notas Finais

  1. Rick Warren, "40 Dias de Comunidade", livreto.

  2. Rick Warren, http://www.saddleback.com/home/todaystory.asp?id=6213

  3. Kofman, Fred Senge, Peter M., "Communities of Commitment: The Heart of Learning Organizations". (Edição especial sobre a Organização Que Aprende) Organizational Dynamics p5 (19), em http://deming.eng.clemson.edu/pub/tqmbbs/prin-pract/comcom.txt

  4. Nossa Diversidade Criativa, UNESCO, 1995, pág. 11.

  5. Organization Development: T-Groups em http://www.orgdct.com/more_on_t-groups.htm

  6. Rick Warren, Uma Igreja com Propósitos, Editora Vida, www.editoravida.com.br.

  7. Nossa Vizinhança Global, "UN Report of The Commission on Global Governance" (New York: Oxford University Press, 1995); págs. 355, 356, 357

  8. Ministry Toolbox Issues, (Issue #175, 10-6-2004) em http://www.pastors.com/RWMT/?ID=134.

  9. Peter M. Senge, A Quinta Disciplina (Editora Best Seller), pág. 68-69 no original.

  10. Peter Senge e Fred Kofman, "Communities of Commitment: The Heart of Learning Organizations"

  11. Rick Warren, Better Together (Lake Forest, CA: Purpose Driven Publishing, 2004).

  12. Rick Warren, 40 Days of Community, CD.

  13. Erwin McManus, An Unstoppable Force (Group Publishing, 2001), pág. 15

  14. Nossa Diversidade Criativa, UNESCO, 1995, págs. 11-12, 67, 168.

  15. Tenho uma cópia desse acordo, fornecida a mim por Charlotte Iserbyt. Leia mais sobre esse intercâmbio educacional em US-USSR Education Exchange Agreement

  16. The Different Drum: Community-Making and Peace (New York: Simon & Schuster, 1987) Para informações de pano de fundo, veja: Reinventing the World Part 2: The Mind-Changing Process



Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca depositou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 21/8/2005
Patrocinado por: A. A. S. — Rio de Janeiro / RJ
Revisão: V. D. M. — Campo Grande / MS e http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/db048.asp