A Agenda 2030: Uma Receita para o Socialismo Mundial Sob a Supervisão da ONU

Autor: Alex Newman.

Nota: Esta é uma análise da Agenda 2030 da ONU, publicada em The New American, a revista da John Birch Society. Ela estrutura a Agenda 2030 em termos do Socialismo histórico, em vez de na Tecnocracia e sugere que a solução será alcançada somente por meio de representantes eleitos. Embora existam muitas similaridades entre o Socialismo e a Tecnocracia, era repulsivo para os primeiros tecnocratas serem chamados de socialistas ou comunistas, pois eles não se consideravam como tais. Em segundo lugar, a Tecnocracia marginaliza os políticos eleitos, ao mesmo tempo que se isola dos controle político ou da prestação de contas à população.

A Organização das Nações Unidas e a maioria de seus regimes-membros autocráticos têm grandes planos para sua vida, seus filhos, seu país e seu mundo. Esses planos não estão limitados aos coercitivos "Acordos do Clima", concluídos recentemente em Paris.

Enquanto a mídia de massa falava sobre o Estado Islâmico, o futebol e o aquecimento global", praticamente todas as ditaduras e governos nacionais que existem no mundo se reuniram para a septuagésima Assembleia-Geral anual, na sede da ONU, em Nova York, para adotarem um draconiano plano-mestre para os próximos quinze anos em todo o mundo. Globalistas de alto escalão, como o chefe da OTAN (NATO), Javier Solana, um socialista, estão comemorando o plano, que o encontro de cúpula "aprovou" por unanimidade, como o próximo "Grande Salto para Frente" — sim, isto mesmo, a mesma antiga divisa de campanha usada pelo Partido Comunista Chinês.

O plano-mestre é formado por dezessete "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Pós-2015", com 169 "alvos" específicos a serem empurrados goela abaixo de toda a humanidade — literalmente toda, como o próprio plano declara de forma explícita: "Ao embarcarnos nesta jornada coletiva, comprometemos-nos a não deixar ninguém para trás", diz o manifesto da ONU, intitulado "Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável". Mas, se você ama a liberdade, o autogoverno, o livre mercado, ou a Constituição dos EUA, quase com toda a certeza desejará que a ONU o deixe para trás.

O plano da ONU, chamado oficialmente de "Agenda 2030", como seu título completo sugere, tem o objetivo de "transformar" o mundo. O programa é uma continuação do plano anterior, o defunto "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio". Ele também se encaixa perfeitamente com a controversa Agenda 21, chegando até a incluir grande parte da mesma retórica e programas. Mas, os objetivos combinados da Agenda 2030 para alcançar aquilo que é eufemisticamente chamado de "desenvolvimento sustentável" representam os planos anteriores da ONU com anabolizantes — eles são mais profundos, mais radicais, mais draconianos e mais caros.

"Esta Agenda é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade", diz o preâmbulo. "Todos os países e todos os grupos interessados, atuando em parceria colaborativa, implementarão este plano." Ironicamente, o preâmbulo até afirma que os objetivos da ONU irão "libertar a humanidade da tirania da pobreza, sanar e proteger o planeta" — ou, como o planeta também é referido no documento, a "Mãe Terra'. Tentando de forma não tão sutil usurpar o papel de Deus, a ONU até afirma que o "futuro da humanidade e do nosso planeta está em nossas mãos."

Falando em 25 de setembro na cerimônia de abertura da assembléia que adotou a Agenda 2030, o secretário-geral Ban Ki-moon indicou o quanto o plano realmente é de longo alcance: "A nova agenda é uma promessa feita pelos líderes para todos os povos em toda a parte", ele explicou, presumivelmente misturando "líderes" com gângsteres e assassinos em massa, como Kim Jong-un, Raul Castro, Robert Mugabe e outros déspotas que detêm grande poder na maioria dos regimes que compõem as Nações Unidas. "Esta é uma visão universal, integrada e transformadora para um mundo melhor". "Precisamos da ação de todos, em toda a parte", Ban disse, apontando para o "guia" oferecido pelos dezessete Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. "Eles são uma lista de coisas a fazer pelas pessoas e pelo planeta e um modelo para o sucesso." "Precisamos usar os objetivos para transformar o mundo", Ban continuou. "As instituições terão de se tornar adequadas para um grande e novo propósito."

O acordo da Agenda 2030 também torna a audácia do esquema mais clara. "Esta é uma agenda de alcance e significância sem precedentes", diz orgulhosamente o documento. "Nunca antes os líderes mundiais comprometeram-se a ação comum e a um esforço por meio de uma agenda política tão ampla e universal", o acordo continua. "O que estamos anunciando hoje — uma Agenda para ação global para os próximos quinze anos — é uma carta para as pessoas e o planeta no século 21."

A Agenda

Talvez o aspecto mais chocante da Agenda 2030 seja o praticamente não disfarçado mapa da estrada para o socialismo global e o corporatismo/fascismo, como inúmeros analistas já salientaram. Apenas para iniciar, considere o Objetivo 10 da Agenda, que propõe que a ONU, os governos nacionais e toda pessoa sobre a face da terra "reduzam a desigualdade dentro dos países e entre eles." Fazer isto, o acordo continua, "somente será possível se a riqueza for compartilhada e a desigualdade de renda for combatida."

Como o documento da ONU também deixa claro, o socialismo nacional "para combater a desigualdade" não é suficiente — o socialismo internacional é necessário para combater a desigualdade até mesmo entre os países: "Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais a recursos econômicos", o documento exige. Em termos mais simples, os pagadores de impostos no Ocidente devem se preparar para serem tosquiados para que sua riqueza possa ser redistribuída internacionalmente, à medida que suas próprias economias sejam reduzidas em tamanho pelo Grande Governo. Logicamente, como tem sido o caso há várias gerações, a maior parte da riqueza extraída dos setores produtivos será redistribuída para a ONU e para regimes de países no Terceiro Mundo — não para as vítimas desse regimes, em grande parte empobrecidas por causa das políticas internas socialistas e/ou totalitárias impostas pelos mesmos regimes corrupos que serão fortalecidos com a maior ajuda ocidental dentro da Agenda 2030.

Entretanto, somente a redistribuição da riqueza não será suficiente. Os governos precisam também tomar o controle dos meios de produção — diretamente ou por mandatos no estilo fascista. "Comprometemos-nos a fazer mudanças fundamentais na maneira como nossas sociedads produzem e consomem bens e serviços", diz o documento. Ele também diz que "governos, organizações internacionais, setor empresarial, outros atores não estatais e indivíduos devem contribuir para a mudança de padrões de consumo e produção não sustentáveis... a fim de avançar rumo a padrões mais sustentáveis de consumo e produção."

Em português claro, o documento da Agenda 2030 está afirmando que os padrões atuais de "consumo e de produção" não são sustentáveis, de modo que precisaremos viver com menos. O quanto menos? Seria difícil encontrar uma avaliação mais clara e concisa do que a oferecida pelo falecido Maurice Strong, o bilionário canadense e guru ambientalista da ONU, que liderou o Encontro de Cúpula da Terra de 1992, realizado no Rio de Janeiro, em um documento anterior ao evento: "É claro que os estilos de vida e os padrões de consumo atuais da classe média afluente.... envolvendo alto consumo de carne, consumo de alimentos congelados e de 'conveniência', posse de veículos motorizados, diversos equipamentos e eletrodomésticos elétricos, ar condicionado em casa e no local de trabalho... moradias de alto custo... não são sustentáveis."

Na verdade, esses "estilos de vida e padrões de consumo" são sustentáveis, desde que a liberdade, que torna a prosperidade possível, não seja destruída em nome de alcançar a "sustentabilidade". O lóbi ambientalista e da ONU afirma que precisamos viver com menos, porque existem agora pessoas demais no mundo, que estão consumido recursos demais. Mas, a lógica para aceitar a escassez imposta pela ONU é patentemente falsa.

É claro que os promotores da Agenda 2030 afirmam que em vez de nos empobrecer, o regime global que eles têm em mente cuidará bem de nós — por meio da cobertura universal à assistência médica, por exemplo. Um dos alvos para o Objetivo 3, garantir "vidas saudáveis" e "bem-estar" é: "Atingir a cobertura universal de saúde", incluindo "vacinas para todos". O acesso universal à "saúde mental", juntamente com "serviços de saúde sexual e reprodutiva" — palavras-código para aborto e contracepção — também estão incluídos. O acordo determina que todos os governos precisarão integrar esses serviços em suas "estratégias e programas nacionais".

Vale a pena observar aqui que o ditador soviético Vladimir Lenin, um assassino em massa, tornou claro que a assistência à saúde controlada é uma pedra-de-toque do socialismo. A ONU, obviamente, concorda. Embora possa não chamar de "socialismo", o presidente americano Barack Obama sem dúvida também vê o controle do governo sobre a assistência à saúde como fundamental. De fato, a aprovação do programa ObamaCare pode ser visto como um "grande salto para frente" dos EUA, rumo à implementação de um componente fundamental da Agenda 2030, antes de a agenda ser "aprovada".

Visar a assistência à saúde é importante para os planejadores dos esquemas globalistas, porém qualquer plano para construir o socialismo internacional estaria incompleto sem também visar a próxima geração com a propaganda global-socialista. Portanto, um objetivo inteiro da Agenda 2030 é dedicado a garantir que todas as crianças, de toda a parte, sejam transformadas naquilo que a ONU chama de "agentes de mudança", prontos para levar adiante o plano para a nova ordem global. "As crianças e as jovens mulheres e homens são agentes fundamentais de mudança e encontrarão nos novos Objetivos uma plataforma para canalizar suas infinitas capacidades para o ativismo na criação de um mundo melhor", o documento explica.

O tipo de ativistas em que a ONU deseja transformar seus filhos é também explicitamente definido no acordo: "Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não-violência, cidadania global, e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável", o plano global para 2030 declara. Considerando que a ONU quer dizer por "desenvolvimento sustentável" — controle populacional, planejamento central, governança global, e mais — a agenda para as crianças assume um tom ainda mais sinistro.

Crianças "sustentáveis" para a cidadania global na nova ordem serão alcançadas via aquilo que a ONU enganosamente se refere como "educação". No documento, a palavra "educação" sozinha é mencionada mais de vinte vezes. Em todo o acordo, a ONU abertamente advoga o uso das escolas para doutrinar toda a humanidade em um novo conjunto de valores, atitudes e crenças, em preparação para a nova ordem "verde" e "sustentável". A agenda educacional da ONU também coloca a educação sexual em primeiro plano: "Até 2030, garantir o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva [aborto e contracepção], incluindo planejamento familiar, informação e educação", o documento explica.

Quanto custará a Agenda 2030? Várias cifras já foram apresentadas pelos burocratas da ONU com relação aos custos monetários do plano, geralmente variando entre 3 e 5 trilhões de dólares por ano.

Sim, trilhões. No relatório "From Billions to Trillions" (De Bilhões para Trilhões), publicado pelo Banco Mundial em 2015, o órgão globalista, um ator fundamental na Agenda 2030, reconhece: "Para atender as necessidades de investimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a comunidade global precisa mover a discussão de "bilhões", na Assistência Oficial ao Desenvolvimento, para "trilhões", em investimentos de todos os tipos: públicos e privados, nacionais e globais, tanto em capital quanto em capacidade.

Mas, o dinheiro necessário para implementar a Agenda 2030 e outros esquemas da ONU é somente parte do custo. Outras partes incluem as perdas da nossa independência nacional e das liberdades, o que a ascensão da governança global e o socialismo global seguramente implicarão. É revelador que o fortalecimento dos ditadores para ajudarem na governança global seja abertamente proposto pela Agenda 2030. O documento diz: "Comprometemo-nos novamente a ampliar e fortalecer a voz e a participação dos países em desenvolvimento — em particular, países africanos, países de menor desenvolvimento relativo, países em desenvolvimento sem litoral, pequenos Estados insulares em desenvolvimento e países de renda média — no processo decisório econômico internacional, na definição de normas internacionais e na governança econômica global, respeitando-se os mandatos das respectivas organizações."

Promotores Poderosos

Quando a Agenda 2030 foi adotada na septuagésima Assembleia-Geral anual da ONU, em Nova York, em 25 de setembro de 2015, o plano da ONU de redesenhar a civilização foi apresentado e "ovacionado sonoramente em pé", o Departamento de Informações Públicas da ONU reportou. Cada um dos 193 estados-membros — desde ditaduras comunistas assassinas e ditaduras islâmicas até aqueles que governam o que restou do "mundo livre" — se comprometeu a ajudar a impor os controversos objetivos da ONU sobre suas populações.

Tudo parecia tão maravilhoso para alguns dos mais brutais ditadores do mundo que eles mal conseguiam conter sua satisfação. "Esta agenda promete um admirável mundo novo, um mundo novo que temos de conscientemente construir, um mundo novo que propõe a criação de um novo cidadão global", disse efusivamente Robert Mugabe, o ditador marxista e genocida que escraviza o Zimbábue e que também ocupa o cargo de presidente da União Africana. "Quero acreditar que estamos à altura para esta tarefa com a qual voluntária e coletivamente nos comprometemos. Nosso sucesso e, em particular, a promessa de um mundo novo que está à nossa espera, depende desse nosso comprometimento." Ele também prometeu impor vigorosamente a Agenda 2030 da ONU sobre as famintas e empobrecidas vítimas de seu regime, com políticas no estilo da Agenda 2030. O regime comunista dos irmãos Castro também se comprometeu a trabalhar com o homem-forte venezuelano Nicolas Maduro e com outros tiranos para impor os objetivos da ONU sobre suas vítimas — usando financiamento recebido dos pagadores de impostos do mundo ocidental.

Enquanto isso, os tiranos brutais que governam a China Comunista também têm sido entusiásticos animadores de torcida para os objetivos da ONU — objetivos que o regime disse que exerceriam um "papel crucial" no desenvolvimento. A autocracia chinesa, infame pelas políticas de abortos compulsórios, censura, perseguição política e religiosa, a "política do filho único", poluição terrível, tribunais que proferem julgamentos sumários e sem oferecer amplo direito de defesa aos réus e, é claro, por assassinar mais seres humanos do que qualquer outra entidade em toda a história humana, usou sua vasta máquina de propaganda para celebrar a Agenda 2030.

"A China tem feito importantes contribuições para os esforços globais para alcançar uma agenda de desenvolvimento justa, inclusiva e sustentável pós-2015", disse Wang Min, o vice-representante permanente do regime junto à ONU, citado em uma reportagem do serviço de notícias e espionagem Xinhua, da China Comunista. "A China também está muito ativa em apresentar propostas... O acordo inclui importantes propostas feitas pela China e muitos outros países em desenvolvimento em diversos aspectos."

Entre outros "comprometimentos", a China prometeu gastar 2 bilhões de dólares em países estrangeiros para atender os objetivos da ONU em "educação" e "saúde", com seu financiamente aumentando para 12 bilhões até 2030. Embora esteja contribuindo com uma pequena fatia do bolo, o fato que o governo de Pequim esteja tão entusiasmado com a agenda é bastante revelador. Ecoando a retórica do presidente Mao Tsé-Tung, o globalista Javier Solana, da União Europeia e da OTAN (NATO), disse: "Com um compromentimento sustentável de todos os países, tanto desenvolvidos quanto em desenvolvimento, o mundo pode garantir que celebrará outro grande salto para frente em 2030." (Ênfase adicionada.) O último "Grande Salto para Frente", sob a liderança de Mao, entre 1958 e 1963, resultou na morte de cerca de 45 milhões de chineses, que foram submetidos a trabalhos forçados, fome e espancamentos.

A administração Obama, que aparentemente não planeja apresentar o esquema da ONU para ser ratificado pelo Senado dos EUA, conforme requerido pela Constituição do país, também ofereceu uma vigorosa defesa da Agenda da ONU. Falando à Assembleia-Geral, em 27 de setembro de 2015, após declarar que irá comprometer os EUA com o plano global, Obama afirmou que o modelo da ONU "é um dos investimentos mais inteligentes que podemos fazer para nosso próprio futuro."

Até mesmo a principal figura religiosa do mundo, o papa Francisco, se dirigiu aos governos-membros da ONU com um apelo para que apoiassem os objetivos da ONU. "A adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável... é um sinal de esperança importante", ele declarou, antes de pedir também um regime do "clima" da ONU.

Além dos governos e das figuras religiosas, grande parte do setor privado também apoiou entusiasticamente os novos objetivos. Entre as grandes empresas que apoiam o esquema estão os três principais motores de busca na Internet: Google, Bing (da Microsoft) e Yahoo. Não ficou imediatamente claro se o suporte dessas empresas para a agenda da ONU afetará a suposta imparcialidade dos resultados das pesquisas, porém mesmo assim, os críticos do plano da ONU expressaram alarme.

Por enquanto, pelo menos, o mundo e a Casa Branca estão todos fingindo que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são vinculantes sobre o povo estadunidense. Todavia, o Senado dos EUA não foi consultado, como a Constituição requer para todos os tratados. Além disso, mesmo se o Senado ratificasse o acordo, o governo federal não poderia conceder a si mesmo novos poderes inconstitucionais meramente por meio da aprovação de um tratado. Portanto, o acordo não tem força dentro dos EUA. Mas, como a Agenda 21 da ONU mostrou claramente, isso não significa que o governo Obama e, possivelmente, as futuras administrações, não tentarão levá-lo adiante mesmo assim. Destarte, a população precisa exigir, por meio de seus representantes eleitos, que a tomada de poder pela ONU seja interrompida.

O texto completo da Agenda 2030 pode ser lido em http://www.pnud.org.br/Docs/Agenda2030completo_PtBR.pdf

Leia também: "O Papa Francisco e a Agenda 2030 da ONU" e "As Raízes Revolucionárias da ONU".


Fonte: The August Forecast, em https://www.technocracy.news/index.php/2016/01/08/un-agenda-2030-a-recipe-for-global-socialism/
Data da publicação: 29/7/2016
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/agenda2030onu.asp